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O “clima de primeiro dia” e incertezas que pairava entre participantes na abertura do Startup Weekend Uni, iniciado na UNINASSAU Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na sexta-feira (14) deu lugar à integração e imersão de grupos desde a manhã deste sábado (15). Após apresentação de 31 ideias diferentes, dez foram selecionadas para se “transformarem” em uma startup em 54 horas. 

Para o público, com 75% feito por estudantes, este é um dos dias mais intensos de STW, já que precisarão iniciar o processo de retirada de ideias do papel. “Agora eles estão no processo de validação do problema, já sugeriram o problema que foi escolhido e precisam fazer pesquisas, comprovar com o público se o que aquilo que apontaram como problema para ser resolvido realmente é um problema”, explica Manuela Arruda, uma das organizadoras do evento, que por duas vezes já esteve no lugar dos estudantes.

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Este sábado também marcou o dia no qual os estudantes conheceram mentores, voluntários de destaque no mundo da tecnologia que escutam dúvidas e auxiliam no direcionamento de ideias do público. “Algumas ideias são comuns, mas há muitas interessantes, diferentes, voltadas para públicos bem específicos”, conta Andrea Santos, mentora e gerente de projeto do CESAR Schools. 

No domingo, os alunos terão oportunidade de apresentar a concretização dos seus projetos e serão julgados por uma equipe. Os primeiros lugares serão premiados com uma surpresa ainda não anunciada ao público. 

Recife é uma das 24 cidades no mundo a receber um fim de semana voltado para a tecnologia com o Startup Weekend Uni, iniciado nesta sexta-feira (14) na UNINASSAU Boa Viagem, Zona Sul da capital. No evento, universitários pernambucanos deram o start em 54 horas de inovação, trocas de ideia e mão na massa. A edição estudantil do evento internacional, que aportou na capital pernambucana em 2011, contou com mais de 70 inscrições. 

Seguindo um formato criado pela aceleradora norte-americana TechStars, o Startup Weekend Uni funciona como um “intensivo” para estudantes apresentarem e colocarem em prática ideias que possam unir inovação à tecnologia. No primeiro dia de evento, eles tiveram oportunidade de demonstrar os “pitchs”, ideias tecnológicas que considerem importantes para solucionar problemas.

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Ao longo do sábado e domingo, os alunos inscritos terão oportunidade de receber dicas e orientações de especialistas na área de tecnologia. Entre os mentores estão Rodrigo Cunha, sócio da Neurotech, e Andrea Santos, gestora de projetos educacionais do CESAR School. Um dos apoiadores do evento, o Overdrives deve premiar os primeiros colocados com oportunidades para aprender em um ecossistema de startups. “O Startup Weekend é um movimento de transformação pelo empreendedorismo digital. Para a gente que tem proposta fomentar o empreendedorismo, fomentar a inovação por vias digitais, não é uma surpresa estar apoiando o STW, é uma obrigação. É um movimento que tem que ser difundido cada vez mais”, diz Luiz Gomes, Head do Overdrives. 

Entre os participantes, o clima foi de um misto de expectativa e incertezas. “Fiquei sabendo pelo Instagram de última hora e decidi vir com uma amiga. Procuro empreender no futuro, então achei legal entender como funciona a criação de startups”, explica Mariana Silva, designer e estudante de análise de desenvolvimento em sistemas. O cientista da computação Rodrigo Mousinho, por sua vez, “Já participei de outros eventos com essa troca de ideias, mas eram mais voltados para programação. Estou procurando algo mais voltado para projetos”, conta.

Mesmo experientes no STW Uni, os que estão “do outro lado”  também alimentam expectativa, principalmente, quando estão pela primeira vez na cidade. “Estou esperando ver uma comunidade extremamente vibrante, pois todos falam muito bem e dão boas referências do Recife. Espero ver a mesma energia dos recifenses que conheço aqui”, explica Danilo Picucci, facilitador do evento e representante do Google Space São Paulo. 

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Pioneirismo

Recife foi a primeira cidade do Nordeste a receber o Startup Weekend, ficando atrás apenas de São Paulo no país. Todas as edições da capital pernambucana foram realizadas dentro do Centro de Informática da UFPE. “Provocamos os idealizadores para sair do centro de informática e o lugar que surgiu como oportunidade foi a UNINASSAU, em Boa Viagem. Levar essas ideias para lá foi uma tentativa bem sucedida de ‘hackear’ o sistema”, brinca Luiz. 

Universitários poderão aproveitar o fim de semana para unir tecnologia e vontade de inovar no Startup Weekend Uni. O evento, que chega ao Recife pelo quinto ano consecutivo, será sediado pela primeira vez na unidade Boa Viagem da UNINASSAU, entre os dias 14 e 16 de setembro. 

A essência do evento está em funcionar como um laboratório para estudantes executarem ideias que beneficiem a comunidade ao seu redor, compartilhando o que idealizam e trocando experiências com outros alunos. “A proposta é provar que é possível tirar ideias do papel. Dar um primeiro passo, validar aquilo com o público real. É como uma maratona para você se provar empreendedor, que mostra para você mesmo que é capaz de criar algo inovador com base digital para resolver um problema real”, explica Luiz Gomes, head do Overdrives, um dos patrocinadores do evento no Recife. 

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No primeiro dia, os participantes assistem a uma palestra e apresentam ideias. As melhores são selecionadas e executadas ao longo de todo o sábado, com resultados sendo apresentados no domingo. Os ingressos variam entre R$ 90 e R$ 120 e são vendidos pela internet

Pioneirismo

Recife foi a primeira cidade do Nordeste a receber o Startup Weekend, ainda em 2011, ficando atrás apenas de São Paulo no país. Todas as edições da capital pernambucana foram realizadas dentro do Centro de Informática da UFPE. “Provocamos os idealizadores para sair do centro de informática e o lugar que surgiu como oportunidade foi a UNINASSAU, em Boa Viagem. Levar essas ideias para lá foi uma tentativa bem sucedida de ‘hackear’ o sistema”, brinca Luiz. 

Padrão internacional

O facilitador desta edição, que colabora de forma voluntária ao longo dos três dias, é Danilo Picucci, funcionário do Google Space São Paulo. Para que o evento não perca o padrão criado pela empresa norte-americana Techstars, dona do conceito e da marca Startup Weekend, todos os colaboradores passam por um treinamento minucioso. “Os facilitadores gerenciam todo o evento. Estão lá durante as 54 horas para garantir que todas as ações aconteçam conforme o planejado. Para garantir que ele seja igual em qualquer lugar do mundo a Techstars treina algumas pessoas, então o mesmo evento que acontece no Recife acontece no Japão.Só muda o idioma”, conta Luiz. 

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