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Uma mulher reagiu à tentativa de estupro que sofreu enquanto trabalhava em uma loja, na região de Interlagos, zona sul de São Paulo, na tarde do último sábado (18). Imagens da câmera de vigilância do estabelecimento registraram o momento em que um homem entra na loja enquanto ela está distraída no celular. Ele a agarra por trás e tenta arrastá-la para a parte dos fundos, onde tenta cometer o crime. 

A vítima reage e começa a se debater para se desvencilhar do agressor. A ação durou cerca de 30 segundos, quando ele aparenta desistir e foge correndo do local. 

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Imagens da câmera de segurança da loja começaram a circular na internet durante a semana. Ainda não há informação se o suspeito foi localizado e preso. 

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Max Verstappen reinou no Autódromo de Interlagos no fim de semana e coroou sua atuação no GP de São Paulo com a vitória na corrida principal. No circuito paulistano, o tricampeão mundial de Fórmula 1 liderou a corrida deste domingo de ponta a ponta, se manteve longe da confusão e faturou sua 17ª prova na temporada, ampliando seu recorde.

Foi a segunda vitória de Verstappen em Interlagos na carreira. O piloto da Red Bull foi acompanhado no pódio pelo britânico Lando Norris, da McLaren, e Fernando Alonso, da Aston Martin. O espanhol manteve até a reta de chegada uma disputa emocionante com Sergio Pérez, que terminou em quarto. Os carros da Mercedes foram a grande decepção da corrida, com Lewis Hamilton finalizando a prova em oitavo lugar, enquanto George Russell abandonou.

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A prova, antes mesmo de começar, ganhou ares de emoção. Na volta de apresentação, Charles Leclerc escapou da pista na subida do "Laranjinha" após uma falha do sistema hidráulico, bateu e sequer participou da corrida. "Por que sou tão azarado?", questionou o monegasco em contato por rádio com a Ferrari.

Quando foi dada a largada, houve uma batida envolvendo três carros: Hülkenberg tocou em Albon, que acertou Magnussen, provocando uma bandeira vermelha e paralisação da prova. O tailandês e o dinamarquês tiveram de abandonar. O carro de Ricciardo também sofreu avarias por causa do acidente, e o australiano foi obrigado a relargar dos boxes, assim como o compatriota Piastri.

A relargada, com os carros parados, foi limpa, sem toques. Verstappen manteve a liderança, seguido de perto por Lando Norris. Alonso se empenhou na batalha com Hamilton pela terceira colocação e deixou o heptacampeão mundial para trás.

Diferentemente de outras etapas, em Interlagos, Verstappen foi atacado por Norris. O público, que em maioria não simpatiza com o holandês, demonstrou seu apoio ao piloto da McLaren com gritos de "Landinho". A cada vez que Verstappen aparecia no telão ao longo do fim de semana, vaias escoaram pelo autódromo. Em contrapartida, Hamilton, Leclerc e Norris foram os mais aplaudidos.

Apesar das investidas iniciais, Norris não conseguiu sustentar o ritmo, permitindo que Verstappen abrisse vantagem na ponta. Mais atrás, Pérez precisava se recuperar da má colocação no grid e ficar à frente de Hamilton, com quem compete pelo vice-campeonato. Depois de passar Russell, o mexicano se aproximou do britânico da Mercedes. Na 18ª volta, veio a ultrapassagem do piloto da Red Bull.

Em resposta, Hamilton foi para os boxes para trocar pneus na volta seguinte. Com compostos novos, ele pôde ser mais rápido, enquanto Pérez continuou na pista com pneus já desgastados. Quando o mexicano fez seu pit stop, o britânico ficou à frente novamente. Essa estratégia é conhecida como "undercut". A alegria do heptacampeão, porém, durou pouco e o piloto da Red Bull ganhou novamente a posição no fim da reta oposta.

Instáveis e sem ritmo de corrida, os carros da Mercedes apresentaram grande desgaste com o pneus e foram presas fáceis para o primeiro pelotão. Sainz e Gasly se aproveitaram da fragilidade da escuderia alemã e tomaram os lugares de Russell e Hamilton. Na 59ª volta, Russell recolheu o carro para os boxes e abandonou a corrida diante de problemas de temperatura do óleo.

Na ponta, Verstappen não teve mais sustos e deixou de ver Norris em seu retrovisor. A briga pela terceira posição se intensificou entre Alonso e Pérez. O mexicano ficou perto de ultrapassar o espanhol, encurtou a distância, mas a experiência do bicampeão impedia que o piloto da Red Bull encontrasse qualquer atalho. Paciente, Pérez persistiu na caça ao piloto da Aston Martin. Na penúltima volta, o mexicano ultrapassou o espanhol, mas Alonso deu o troco e conseguiu segurar o lugar no pódio, cruzando a linha chegada praticamente lado a lado com o rival.

Confira a classificação final do GP de São Paulo:

1º - Max Verstappen (HOL/RED Bull), em 1h26min07s136

2º - Lando Norris (ING/McLaren), a 8s277

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 34s155

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 34s208

5º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 40s845

6º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 50s188

7º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 56s093

8º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 62s859

9º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 69s880

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta

11º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1 volta

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

13º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), a 1 volta

14º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Alexander Albon (TAI/Williams)

George Russell (ING/Mercedes)

Em um imbróglio judicial com a Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Felipe Massa ainda não decidiu se vai comparecer ao GP de São Paulo, neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos. O piloto brasileiro é "embaixador" da F-1, mas foi vetado do GP da Itália, no início de setembro.

Massa costuma frequentar o paddock de Interlagos, assim como outros ex-pilotos brasileiros da F-1, como Rubens Barrichello. Nos últimos anos, no posto de "embaixador" da categoria, algo equivalente a garoto-propaganda do campeonato, o brasileiro executava funções de destaque, como conduzir as entrevistas pós-treino ou pós-corrida nos boxes.

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Nesta temporada, porém, a situação é diferente. O clima entre o brasileiro e a F-1 mudou em razão da sua intenção de acionar a Justiça para tentar reconhecer o título do Mundial de 2008, quando foi vice-campeão. Ele contratou advogados de peso no universo do direito esportivo para enfrentar a F-1 e a FIA nos tribunais (leia mais abaixo).

A decisão fez a categoria desconvidar o brasileiro dias antes do GP da Itália. Por ter forte ligação com a torcida italiana, após oito temporadas na Ferrari, Massa costumava comparecer à corrida europeia. Além disso, os organizadores do GP italiano removeram uma faixa da torcida que afirmava que Massa era o verdadeiro campeão de 2008.

Questionado pela reportagem nesta semana, Massa disse, através de sua assessoria, que não sabe se estará em Interlagos no sábado ou no domingo. O Estadão apurou que a F-1 não vai se opor à presença do brasileiro no paddock do GP, neste fim de semana.

ENTENDA O CASO

A disputa entre Massa e F-1 e FIA remete ao GP de Cingapura de 2008, um dos mais polêmicos da história da F-1. Na ocasião, o brasileiro e Lewis Hamilton brigavam ponto a ponto pelo título. Antes daquela corrida, o inglês liderava o campeonato por apenas um ponto.

No auge de sua trajetória na F-1, Massa conquistara a pole position. Na corrida, liderava até a 14ª de 61 voltas. Foi quando Nelsinho Piquet bateu intencionalmente seu carro, por ordem do polêmico Flavio Briatore, para beneficiar Fernando Alonso, seu companheiro na Renault. O espanhol havia feito pit stop duas voltas antes e estava com o tanque cheio - na época, havia reabastecimento dos carros durante as corridas.

A batida provocou a entrada do safety car na pista, o que mudou totalmente a história da corrida. Alonso, que largara em 15º, herdou e manteve a primeira posição até a bandeirada final. Foi o maior beneficiado pela batida. Massa foi o maior prejudicado porque ainda viu a Ferrari cometer alguns erros nos boxes.

Após cair para o último lugar da prova, o brasileiro terminou a prova em 13º, sem somar pontos. Hamilton foi o terceiro e viu sua vantagem subir de um para sete pontos na tabela. O título, três etapas depois, foi definido por apenas um ponto de diferença.

No ano seguinte, Nelsinho Piquet admitiu publicamente que bateu de propósito em Cingapura para beneficiar Alonso. O Conselho Mundial de Automobilismo acolheu a denúncia, julgou o caso e distribuiu punições. Desclassificou a Renault no campeonato e suspendeu os dirigentes envolvidos na polêmica decisão: Briatore, chefe da equipe, e Pat Symonds, diretor de engenharia. Alonso e Nelsinho foram poupados.

Apenas um ano depois, tanto Briatore quanto Symonds fizeram acordos com a FIA para serem liberados para atuar na F-1. O primeiro vem sendo figura constante nos GPs da atual temporada, até mesmo tirando fotos com a cúpula atual da categoria, enquanto Symonds é o principal responsável pela área técnica da própria F-1.

O caso voltou aos jornais em março deste ano. Bernie Ecclestone, chefão da F-1 por quase 40 anos, fez revelações bombásticas sobre o caso em entrevista ao site F1-Insider. Questionado sobre os títulos de Hamilton, o inglês afirmara que considerava Michael Schumacher o único heptacampeão da história da F-1 porque Hamilton não seria o campeão moral de 2008, na sua avaliação.

Ecclestone disse que considerava Massa o campeão daquele ano em razão do que acontecera em Cingapura. O inglês revelou que ficou sabendo sobre a batida intencional de Nelsinho ainda durante 2008.

Essa informação é o grande fundamento das ações judiciais de Massa. O motivo é que, pelas regras da FIA, um campeonato não pode ter seus resultados alterados após finalizado. Assim, a confissão de Nelsinho, feita somente em 2009, não seria o suficiente para mudar o resultado daquela corrida.

Neste contexto, as declarações de Ecclestone promoviam uma grande reviravolta na discussão. "Max Mosley (então presidente da FIA) e eu fomos informados durante a temporada sobre o que havia acontecido na corrida de Cingapura. Nelsinho Piquet havia confessado ao pai, Nelson, sobre a ordem da equipe de acionar o safety car para ajudar Alonso a vencer. Implorei ao Nelson para manter a história em segredo", afirmou Ecclestone, que é próximo do pai de Nelsinho.

"Decidimos não fazer nada na época. Quisemos proteger a Fórmula 1 e salvá-la de um grande escândalo", declarou Ecclestone. "Tínhamos informação suficiente na época para investigar o caso. De acordo com o regulamento, teríamos que cancelar a corrida de Cingapura naquelas circunstâncias. Isso significa que aquela etapa não estaria contando para o campeonato. E aí Felipe Massa seria o campeão mundial, e não Lewis Hamilton."

A tempestade que atingiu o Autódromo de Interlagos no primeiro dia de treinos do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, nesta sexta-feira, causou avarias na estrutura das arquibancadas e causou transtorno aos fãs de automobilismo. O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local. Não há informações sobre feridos.

Imagens das estruturas avariadas foram compartilhadas nas redes sociais. Um vídeo que circula na rede social X (antigo Twitter) mostra o momento em que o vento arranca uma lona que protegia torcedores da chuva. Em outro, espectadores correm para deixar as arquibancadas enquanto tentam se proteger da chuva e do vento forte. A pista de Interlagos ficou repleta de sujeira após o temporal.

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A arquibancada que perdeu parte de sua lona de proteção fica localizada na "Curva do Lago", ao fim da "Reta Oposta". Em outro setor, na "Junção", pouco antes da "Reta dos Boxes", o estrago foi maior, danificando uma das colunas de sustentação da própria arquibancada.

Presente no local na hora em que o vento estava mais forte, o fotógrafo Andy Hone flagrou o momento que a estrutura envergou e disse ter corrido risco de morte. "Que dez minutos assustadores na pista! O teto de uma arquibancada colapsou na última curva e eu quase fui decapitado por detritos que caíram de lá", declarou o especialista em fotos de F-1.

O vento era tão forte que a chuva superou as brechas do teto do paddock e invadiu a área de convivência de pilotos, jornalistas e convidados. Integrantes das equipes da F-1 precisaram correr para escapar da chuva.

O mau tempo interrompeu a prova classificatória faltando quatro minutos para o fim. O tricampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, cravou a pole position, seguido de Charles Leclerc, da Ferrari, e Lance Stroll, da Aston Martin. Neste sábado, os pilotos voltam à pista às 11h, quando acontece o treino classificatório que define o grid da corrida sprint, marcada para 15h30.

Lewis Hamilton ama o Brasil e não cansa de mostrar isso! Dessa vez, o piloto da Mercedes irá mostrar todo o seu amor ao nosso país com o capacete que vai usar neste final de semana, no GP de São Paulo.

Nas redes sociais, a Mercedes postou um vídeo mostrando o capacete de Hamilton. Além das cores do Brasil, o objeto terá detalhes do Cristo Redentor sob a frase Still we rise, ou Nós nos levantaremos.

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Já em suas redes sociais, Hamilton postou duas fotos do momento em que chegou a Interlagos. Para loucura dos fãs, o piloto usou e abusou de um look homenageando Ayrton Senna.

- Senna sempre.

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A Fórmula 1 e a Prefeitura de São Paulo chegaram a um acordo para estender o contrato para a realização do GP brasileiro no Autódromo de Interlagos até 2030. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, na presença do chefão da F-1, Stefano Domenicali, do prefeito Ricardo Nunes e do CEO do GP, Alan Adler.

"Quando tivemos conhecimento de que outras cidades estavam se candidatando para receber a Fórmula 1, tivemos um diálogo e estendemos o nosso contrato até 2030. Algo de suma importância para nossa cidade e nosso País", afirmou o prefeito.

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Originalmente, o contrato com São Paulo para a realização do Grande Prêmio tinha validade até 2025. Ele havia sido assinado pelo então prefeito Bruno Covas, que morreu em 2021, vítima de câncer. Com o novo vínculo, Interlagos garante mais sete etapas no mais tradicional autódromo brasileiro.

"Estou muito feliz com este anúncio. Temos de lembrar do Bruno Covas, que assinou aquele contrato. Agora estamos passando para a segunda fase, junto com o Nunes e a prefeitura que fizeram um grande investimento pensando no futuro", ressaltou Domenicali.

O valor do "fee", taxa paga pela cidade à F-1 para receber o Grande Prêmio, é estimado em US$ 125 milhões (cerca de R$ 612 milhões, na cotação atual) pelo cinco primeiros anos. De acordo com Nunes, um valor equivalente será replicado pelo restante do vínculo com a Fórmula 1. A prefeitura também pagou R$ 100 milhões para o fundo de investimento Mubadala para promover a organização do GP pelos cinco anos iniciais.

"Em 2019, a cidade de São Paulo estava longe de assinar com a F-1. Quero agradecer ao Domenicali por este voto de confiança. Serão mais sete anos gerando renda e empregos. Temos uma preocupação em deixar um legado de inclusão e diversidade, melhorando a experiência dos fãs a cada ano", disse Adler.

A Prefeitura afirma que o GP de São Paulo gera 20 mil empregos diretos e uma estimada movimentação de R$ 1,3 bilhão por ano. Há uma previsão de que nos próximos cinco anos haja um investimento de R$ 210 milhões na infraestrutura do autódromo para que ele esteja apto a receber concomitantemente a Fórmula 1 e outros eventos voltados para o entretenimento.

HISTÓRICO

O novo acordo confirma a confiança da cúpula da F-1 na capital paulista anos após uma dura batalha entre a cidade e o Rio de Janeiro para receber a etapa. A capital fluminense tinha projeto de construir um novo autódromo no bairro de Deodoro para fazer um contrato de longo prazo com a F-1.

O grande entrave de toda a negociação envolvendo as duas cidades foi o pagamento da taxa de promoção, cobrada pela Fórmula 1 para cada um dos promotores que realizam provas. Nas edições de 2017, 2018 e 2019, por exemplo, o GP do Brasil era o único ao lado de Mônaco a não pagar a taxa devido a um acordo feito com o então chefe da F-1, Bernie Ecclestone. Depois que o grupo Liberty Media assumiu o controle da categoria, a empresa procurou fazer da etapa brasileira um evento mais lucrativo e vantajoso.

Até 2019 a F-1 pendia para o lado carioca desta disputa nacional. O próprio Alan Adler admitiu nesta sexta que a categoria estava mais distante de São Paulo. O que mudou a história desta disputa foi a mudança na cúpula da F-1. Saiu o empresário americano Chase Carey, especialista em mídia e entretenimento, e entrou Domenicali, ex-chefe da Ferrari, com longa história no campeonato. E, desde sua chegada ao topo da F-1, o italiano demonstrou preferência por São Paulo e por Interlagos, um dos autódromos mais tradicionais da categoria.

Internautas brasileiros criticaram a Ferrari nas redes sociais por conta de um pôster para o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 que exibe um carro da escuderia italiana em uma paisagem que remete à Amazônia. Com a repercussão, a arte foi apagada.

Imagem: Reprodução

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"Olhares voltados para São Paulo", escreveu a equipe de Maranello no X (antigo Twitter), em mensagem que acompanha uma arte feita por Michele Pasta.

A imagem, que não tem nenhuma referência à capital paulista a não ser o nome, foi criticada por usuários da rede social. "No século XVIII ainda era assim, hoje só tem prédio", ironizou um internauta.

"O Brasil não é apenas uma selva", criticou outro, enquanto uma seguidora disse: "Gosto da maneira como você vê São Paulo, quando era tudo mato e rios, provavelmente na época dos dinossauros".

Um usuário ainda afirmou que o pôster vai "além do ridículo", e várias pessoas postaram fotos aéreas de São Paulo para mostrar a diferença em relação à paisagem amazônica retratada na arte divulgada pela Ferrari.

Da Ansa

Aos 50 anos, Rubens Barrichello tornou ainda mais bela a sua carreira no automobilismo. O piloto foi bicampeão da Stock Car neste domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Depois da corrida que o consagrou campeão, ele não precisou analisar a sua vida em profundidade para ser categórico: "É o dia mais feliz da minha vida".

A comemoração depois da corrida iniciou em família. Rubinho foi abraçado pelos filhos e por integrantes da equipe Fulltime. Na sequência, vieram os abraços para o pai, a irmã e a mãe, que o acompanhou enquanto ele falava pela primeira vez como bicampeão da Stock Car. "O coração deve estar a 197 km/h, estou muito feliz", comemorou.

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Barrichello nunca escondeu a emoção. Quando faltavam 16 minutos para terminar a corrida, ele já era acompanhado por lágrimas no carro. Mesmo com a celebração, o campeão lamentou a forma que a corrida terminou, sem os adversários pelo título. Daniel Serra abandonou após batida e Gabriel Casagrande foi desclassificado.

"Eu não queria que acabasse assim, porque, no final de contas, a gente estava tão bonito na pista. Nas primeiras voltas, mandei tudo que eu podia. Estava firme", disse. "Me coloquei por fora e desci, esperei que ele (Casagrande) fechasse, mas não tanto. Então acho que a decisão foi em cima disso", comentou sobre o incidente no começo da prova final. O outro finalista, Matías Rossi, já havia abandonado a disputa na primeira corrida do dia.

Nesta temporada, os triunfos vieram em Goiânia, duas vezes, e Santa Cruz do Sul. Em Interlagos, a vitória não veio, mas garantir o título foi suficiente para que Rubinho "fizesse as pazes" com o circuito. "A gente quebra um tabu em Interlagos", afirmou antes de demonstrar a gratidão aos fãs e apoiadores: "Só tenho a agradecer a todos que torcem por mim. É muita gente. Eu não sabia quanta gente. Muito obrigado".

A comemoração veio aos risos quando Rubinho disse que vai tomar todo o champanhe que deixou de tomar nos últimos 40 dias. "Hoje é o dia, hoje é muito o dia", repetiu sobre ser o auge da felicidade na vida. É a segunda vez que o piloto da Fulltime conquista o titulo da Stock Car. Ele já havia vencido o título em 2014.

Rubens Barrichello fez história neste domingo. O ex-piloto de Fórmula 1 chegou ao segundo título da Stock Car, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e se o mais velho a ser campeão da categoria, aos 50 anos, seis meses e 18 dias de idade.

É a segunda vez que o piloto da equipe Fulltime conquista o titulo da Stock Car. Ele já havia vencido o título em 2014. Em 2022, Rubinho venceu três etapas, sendo duas em Goiânia e uma em Santa Cruz do Sul. Em Interlagos, o piloto encerrou a corrida em lágrimas.

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A etapa final da Stock foi decidida em duas corridas disputadas neste domingo, com quatro pilotos brigando pelo título. Um deles, Matías Rossi, deixou a disputa ainda na primeira prova, sem condições de chegar ao título. Daniel Serra, Gabriel Casagrande e Rubinho seguiram na luta pelo troféu da temporada.

O bicampeonato acabou caindo no colo do experiente piloto, com longa carreira na Fórmula 1, porque Serra abandonou a prova no início e Casagrande foi desclassificado. Rubinho, portanto, só precisou fazer a sua parte, completar a prova e festejar.

Neste domingo de sol em Interlagos, o título foi decidido logo no início da segunda corrida do dia. Uma batida tirou Serra da disputa e fez Rubinho rodar. Na relargada, Barrichello era 12º e Casagrande seguia entre as primeiras posições. A disputa logo foi resolvida após investigação apontar que foi Casagrande quem desencadeou o incidente. O campeão de 2021 foi punido.

A vitória na segunda corrida do dia ficou com Ricardo Maurício. Ele foi acompanhado no pódio por Nelsinho Piquet e César Ramos.

Um dos nomes mais conhecidos do automobilismo brasileiro vive um ano de 2022 um pouco diferente. Aos 50 anos, Rubens Barrichello chega para a última etapa da temporada da Stock Car, no Autódromo de Interlagos, no fim de semana, como líder do campeonato. Contudo, o experiente piloto não esconde que o ano foi um pouco diferente do habitual.

Em 2022, não foram poucas as vezes que Rubinho teve a companhia dos filhos Eduardo e Fernando nas corridas que fez pelo Brasil e o mesmo aconteceu quando o pai podia acompanhar os filhos, que também pilotam carros em outras categorias.

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"As pessoas podem ter a ideia de que pelo pai correr os filhos vão correr e não é assim. Sempre deixei claro o quanto eu me dedico profissionalmente. Eles gostam demais de corrida e a única coisa que eu peço é essa dedicação. Os dois tem isso e tem sido um grande barato. O Fernando competindo comigo no mesmo fim de semana é mais estressante, mas gostoso da mesma forma. O Eduardo compete mais fora e sempre que eu consigo eu vou. Ter os meninos por perto, me ajudando, me dando dicas, me ensinando algumas coisas. Eu sou extremamente grato por isso, fico maravilhado", disse Rubinho.

Com Fernando Barrichello correndo na Fórmula 4 Brasil e Eduardo Barrichello na Freca, na Europa, os encontros entre os três não costumam acontecer com tanta facilidade. Apesar disso, Rubinho vê o ano de 2022 de uma forma diferente por conta da presença dos dois na rotina e no dia a dia das corridas.

"Eu tenho dado muitos sorrisos para a vida e ela vem retribuindo. Eu sempre tive uma relação próxima com meus filhos. Eles torcem muito, eu torço demais por eles. O Fernando, correndo de Fórmula 4 no mesmo dia que eu, me faz não ter tanta pressão para correr na Stock Car. É uma dádiva ter eles perto durante esse ano de 2022."

A BUSCA PELO BICAMPEONATO

A temporada 2022 da Stock Car, segundo Barrichello, é marcada pelos altos e baixos de todas as equipes e carros. Por conta disso, os pilotos que conseguiram uma maior regularidade chegam para a última etapa, que acontece em Interlagos, com chances de ficar com o título.

Com três vitórias na temporada, sendo duas em Goiânia e uma em Santa Cruz do Sul, Rubinho chega para a última etapa da temporada dependendo apenas de si para ser campeão. Apesar disso, o piloto não esconde o que pensa da prova marcada para Interlagos.

"A etapa é em São Paulo. Interlagos é o amor da minha vida. O fato da prova ser lá me deu alguns pensamentos extras, mas depois que o meu filho Fernando venceu uma prova lá eu deixei tudo de ruim que possa imaginar para trás. Espero chegar na prova com o carro competitivo e consiga levar esse campeonato que a gente está tão perto", finalizou Rubinho.

Os motores já estão ligados e 2022 vai começar. Depois de dois dias de treinos livres e classificatória, a temporada da Stock Car terá início neste domingo (13) em Interlagos com a Corrida das Duplas, que volta ao calendário da categoria depois de quatro anos. Gabriel Casagrande, campeão no último ano, larga na pole position. A corrida não terá a presença de público, por conta da Covid-19.

Além de abrir a temporada da Stock Car, a corrida deste domingo chama a atenção pelos nomes envolvidos. Além dos nomes já conhecidos como Cacá Bueno, Rubens Barrichello, Felipe Massa e Tony Kanaan, a Corrida das Duplas trouxe para o grid deste domingo em Interlagos Timo Glock, Felipe Fraga, Gabriel Robe, Pietro Fittipaldi e Pedro Piquet.

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Como já aconteceu em 2021, cada etapa da Stock Car terá duas corridas. Neste domingo, o piloto titular correrá a primeira e o convidado estará no carro na segunda. A largada da Corrida de Duplas está marcada para 13h55, com duração de 30 minutos + 1 volta. Depois da chegada da primeira disputa, a programação prevê um período de 5 minutos para troca dos pilotos antes dos preparativos para a largada da segunda prova, a partir de 14h50, também com duração de 30 minutos +1 volta.

O vencedor da primeira corrida do dia ganhará 30 pontos, o segundo colocado conquista 26, o terceiro 22, o quarto 19, o quinto 17, o sexto 15, o sétimo 14, o oitavo 13 e assim vai até o 20º colocado. No caso da segunda corrida, que será disputada pelos pilotos convidados, a pontuação é decrescente do 1º, que faz 12, ao 12º, que leva um, e ela é passada para a soma da temporada do titular.

O GP São Paulo será uma das três etapas do calendário da Fórmula 1 em 2021 a contar com a chamada "sprint race", novo formato do treino classificatório da corrida. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo governador João Doria, que revelou também a possibilidade de adiamento em uma semana da prova, marcada para 7 de novembro, e ironizou a mudança cogitada nos últimos anos para o Rio de Janeiro. Ele convidou o presidente Jair Bolsonaro a comparecer ao evento esportivo marcado para o Autódromo de Interlagos.

"O GP vai contar com a sprint race, uma corrida extra no sábado. Será absolutamente emocionante. Pela primeira vez na história da F-1 teremos este formato aqui no Brasil. Na prática, serão duas corridas no Brasil", afirmou o governador de São Paulo.

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A sprint race é a principal novidade da F-1 para este ano. Trata-se de novo formato para o treino classificatório, que define o grid de largada, em período de testes. Se aprovado pela direção da F-1, poderá estar em todas as etapas do próximo ano na categoria. Em 2021, o formato já esteve no GP da Inglaterra, onde foi sua estreia, e estará na Itália e também no Brasil.

Na prática, a sprint race é uma mini-corrida disputada no sábado, com um terço da duração da prova de domingo e que vale pontos para o campeonato. É uma tentativa da direção da F-1 de gerar mais emoção ao público nas arquibancadas e na TV para as demais atividades do fim de semana, sem depender apenas da corrida. Assim, o pole position é definido por uma disputa direta, e não apenas pelos tempos registrados pelos pilotos a cada volta no treino classificatório tradicional.

Doria também confirmou que a organização da prova brasileira – agora chamada de GP São Paulo, em vez do anterior GP do Brasil – tenta adiar em uma semana a corrida deste ano. Ela está marcada para o fim de semana dos dias 5, 6 e 7 de novembro. Mas a proposta é mudar para os dias 12, 13 e 14 por causa do feriado do dia 15, segunda-feira. "Será um feriado prolongado, com ocupação hoteleira muito maior e mais serviços usados na cidade. Vai aumentar a receita, com maior número de visitantes na cidade, maior potencial de venda no comércio varejista, setor de bebidas e transporte", justificou Doria.

De acordo com Alan Adler, novo promotor do GP, a solicitação já chegou à direção da F-1 e as chances de o pedido ser aceito é de 50%. A organização espera confirmar a data da corrida até o dia 26 deste mês. Isso porque a venda de novo lote de ingressos vai começar no dia 27. A comercialização das entradas já havia sido encerrada, mas, devido à queda no número de casos e de óbitos por covid-19 no Estado, haverá a permissão de vender mais 20 mil ingressos.

"Com o avanço da vacinação, um novo lote de ingressos será liberado. Para quem vier, será obrigatório o uso de máscara e todos terão a temperatura medida, com uso de álcool em gel gratuito para todas as áreas do autódromo. E, se necessário, poderá haver alguma medida adicional", disse Doria, que não descartou uma mudança nesta situação, caso a pandemia volte a se agravar na cidade. "O governo do estado e a prefeitura vão monitorar a evolução da vacinação na capital e no Estado e o controle da pandemia. Poderemos ter mudanças."

SÃO PAULO X RIO DE JANEIRO – Doria não deixou de lembrar a polêmica envolvendo as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro nos últimos anos, pela disputa pela etapa da Fórmula 1 em solo brasileiro. A capital fluminense negociou com a direção da categoria, sem sucesso, e chegou a afirmar que estava muito perto de confirmar o contrato. Políticos, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, entraram na disputa esportiva.

Nesta segunda, o governador de São Paulo ironizou o anúncio feito por Bolsonaro em 2019 de que o Rio iria receber a corrida. "Não posso deixar de ter um pouquinho de bom humor na lembrança daquela cena do nosso presidente da República, quando disse que o GP Brasil de F-1 iria sair de São Paulo, iria para o Rio de Janeiro, com 99,9% já acertado", recordou Doria. "Bem humoradamente, eu digo: presidente, venha assistir ao GP São Paulo. O senhor é nosso convidado. Pode até vir de motocicleta. Desde que use máscara, passe álcool em gel na mão e tire sua temperatura, o senhor será bem-vindo. E esteja vacinado também."

Doria e o prefeito Ricardo Nunes, também presente na coletiva desta segunda, exaltaram os números estimados para o GP, com foco no impacto econômico. Segundo dados da FGV, a previsão é de R$ 670 milhões, sendo R$ 111 milhões de tributos, com geração de 8 mil empregos temporários por conta da prova de F-1. "Mas essa é uma projeção conservadora, com base em 2019. O impacto pode ser até 30% maior", enfatizou Doria.

No início desta semana, o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou que o Lollapalooza Brasil 2022 está confirmado e vai acontecer nos dias 25, 26 e 27 de março do próximo ano. Em virtude da pandemia de Covid-19, o evento havia sido adiado temporariamente, mas agora retornará às atividades com uma condição: será necessário ter 70% da população paulista completamente imunizada.

A permissão para realização do evento torna-se uma meta alcançável, uma vez que o atual calendário de vacinação prevê que até agosto todos os adultos estejam imunizados com a primeira dose da vacina. Caso a aplicação do imunizante continue sendo a Oxford/AstraZeneca desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tudo indica que os adultos estejam completamente vacinados até o fim do ano.

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Aqueles que já haviam adquirido os ingressos podem guardá-los, pois estarão válidos para usá-los nas novas datas que foram divulgadas. Entretanto, aqueles que não puderem comparecer no evento em março, têm a possibilidade de solicitar a devolução dos ingressos em forma de conversão em créditos, para utilizá-los em qualquer outro evento organizado pela Time For Fun (T4F), ainda em 2022.

Esta será a 9ª edição do Lollapalooza Brasil e acontece no Autódromo de Interlagos (SP). O evento vai permitir a entrada de pessoas a partir de 15 anos e caso alguém interessado em comparecer ao festival não tenha a idade mínima, será necessário o acompanhamento com os pais e/ou responsáveis.

 

 

Esgotados os ingressos correspondentes ao primeiro e segundo lotes para o GP do Brasil de Fórmula 1, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, entre os dias 5 e 7 de novembro, a venda geral para o público das entradas ainda disponíveis abrirá nesta sexta-feira, a partir das 19 horas. Os dois primeiros lotes terminaram em menos de três horas. Este ano, a organização trabalha com um número limitado de lugares por conta dos protocolos de segurança contra a pandemia da covid-19.

A compra dos ingressos será realizada pelo site da Eventim (www.eventim.com.br/f1saopaulo), tiqueteira oficial do evento. Outras informações estão disponíveis no site oficial do evento: www.f1saopaulo.com.br.

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O primeiro lote foi reservado para os frequentadores habituais do GP, enquanto que o segundo incluiu os novos interessados que tinham feito cadastro para lista de espera no site do evento. A terceira fase de venda de ingressos será aberta ao público em geral.

Os setores das arquibancadas são os mesmos dos anos anteriores. Há apenas uma novidade. A área VIP terá a estreia do setor chamado Grand Prix Club. Mas o autódromo receberá menos torcedores neste ano, devido à pandemia. A organização ainda não definiu quantos serão permitidos em cada dia do fim de semana do GP.

O número de parcelas cairá ao longo dos meses. A capacidade do autódromo será reduzida neste primeiro momento, visando a realização de um evento seguro para todos, mas poderá aumentar se a situação da pandemia do novo coronavírus no Estado de São Paulo permitir. Todos os protocolos determinados pelas autoridades sanitárias na ocasião do evento serão cumpridos rigorosamente.

O GP brasileiro avisa também que, caso haja cancelamento da prova deste ano, o ingresso será válido para a corrida de 2022. No ano passado, a prova da F-1 em solo nacional não foi realizada em razão da pandemia. Não houve corridas nas Américas, devido ao alto número casos de covid-19 nos países.

A ausência no calendário de 2020 coincidiu com a disputa entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para receber a corrida. A capital fluminense apostava no projeto do novo autódromo planejado para ser erguido no bairro de Deodoro. Mas a cúpula da Fórmula 1 decidiu renovar seu contrato com São Paulo por cinco anos, em acordo anunciado em dezembro.

A Fórmula 1 oficializou nesta quarta-feira o contrato de renovação com a Prefeitura de São Paulo para realizar por mais cinco anos no Autódromo de Interlagos uma etapa do campeonato. O acordo anterior era válido somente até este ano. A partir de agora, a prova deixará de se chamar GP do Brasil e será conhecida como GP de São Paulo. A próxima edição será em 14 de novembro de 2021. A corrida será a antepenúltima do calendário.

O acordo entre São Paulo e a Fórmula 1 havia sido anunciado em 12 de novembro pelo governador João Doria. Na ocasião, ele afirmou que a cidade tinha fechado um compromisso por cinco anos, renováveis por outros cinco. Por parte da Fórmula 1 ainda restava a confirmação, já que no calendário prévio da temporada do ano que vem, divulgado no último mês, a etapa brasileira apresentava a observação de que dependia de acerto contratual para ser oficializada.

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São Paulo venceu a concorrência com uma candidatura do Rio de Janeiro para manter o GP do Brasil. O projeto liderado pelo consórcio Rio Motorsports pretende construir um autódromo em Deodoro. O empreendimento avaliado em R$ 700 milhões acabou descartado pela categoria por ainda não ter conseguido as licenças ambientais prévias para iniciar a construção. Por isso, a opção por continuar em Interlagos ganhou força junto com a Fórmula 1.

"O Brasil é um mercado muito importante para a Fórmula 1, com fãs dedicados e uma longa história no esporte. A corrida no Brasil sempre foi um destaque para nossos fãs, pilotos e nossos parceiros e estamos ansiosos para proporcionar aos fãs da Fórmula 1 uma corrida emocionante em Interlagos em 2021 e nos próximos cinco anos", disse o chefe da Fórmula 1, Chase Carey. "É uma grande alegria poder anunciar que Interlagos continuará a receber um dos eventos mais importantes do automobilismo mundial. Fizemos um grande esforço para manter a corrida em nossa cidade", afirmou o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

A categoria realizou pela primeira vez uma prova oficial em Interlagos em 1973. Nos anos 1980, algumas edições do GP do Brasil foram disputadas no Rio, em Jacarepaguá. Desde 1990 a capital paulista voltou a ser a sede da etapa brasileira. A única exceção foi neste ano, quando a pandemia do novo coronavírus alterou radicalmente o calendário de provas e causou a exclusão de todas as etapas disputadas nas Américas.

A partir de agora, a promoção do evento será realizada pela empresa Brasil Motorsport, companhia de entidades de investimento controladas pela Mubadala, fundo de investimentos com sede em Abu Dabi. O responsável pelo evento será o ex-velejador olímpico Alan Adler. "Estamos muito animados por poder trabalhar com a Fórmula 1. Interlagos é um dos circuitos mais respeitados do calendário. Os brasileiros são entusiastas do automobilismo e da velocidade, e o Brasil tem uma longa tradição de produzir grandes pilotos, o que por sua vez criou uma grande legião de fãs de F1 em nosso país", comentou.

A Fórmula 1 vai divulgar o calendário da próxima temporada com a presença do GP do Brasil e a previsão de realização da prova no autódromo de Interlagos, em São Paulo, mas com uma ressalva. O Estadão apurou que a categoria vai divulgar a lista de provas da temporada 2021 nesta terça-feira com a informação de que a etapa brasileira dependerá da formalização de contrato com o promotor para ser realizada. Neste ano, o GP do Brasil não foi realizado por causa da pandemia.

O comunicado oficial da categoria vai trazer o GP do Brasil com um asterisco. A observação terá como complemento de que a prova necessita da finalização do acordo para poder ser realizada em 2021. Esse expediente é comum por parte da Fórmula 1 e já foi utilizado em outras ocasiões. Para 2017, por exemplo, a prova em Interlagos foi divulgada inicialmente com a ressalva de "sujeita à confirmação" e, meses depois, isso foi assegurado.

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Durante os últimos meses, São Paulo disputou com o Rio de Janeiro o título de cidade-sede do GP do Brasil a partir de 2021, ano que sucede a finalização do atual contrato para promoção da prova. O Estadão apurou que, em outubro, uma outra versão do calendário prévio da próxima temporada foi apresentado para dirigentes e chefes de equipes com informação diferente sobre a etapa brasileira. O calendário indicava o Rio de Janeiro como provável sede da corrida, porém trazia também a mesma ressalva com um asterisco: dependia da formalização do contrato com o promotor.

Em contato com a reportagem, a organização do GP do Brasil em São Paulo disse que está mais perto de receber a prova do que o Rio. "Aparentemente a FOM abandonou a ideia de tentar levar o evento para o Rio, mas mantém a conversa com São Paulo. Entretanto, até o momento nada foi concluído", disse, via assessoria de imprensa.

Como revelou o Estadão em junho, o consórcio Rio Motorsports havia encaminhado com a Fórmula 1 a finalização do acordo para receber o GP do Brasil em um autódromo a ser construído em Deodoro. O projeto de R$ 700 milhões ainda aguarda o processo de liberação ambiental para ter início e era o favorito do grupo dono da F-1, o Liberty Media, para sediar o GP do Brasil. Em setembro, o atual chefe da Fórmula 1, Chasey Carey, enviou carta ao governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, em que confirmou o término das negociações para mudar o GP do Brasil de sede. Também ressaltava a necessidade de liberação das licenças ambientais para prosseguir com o projeto.

"Estou escrevendo para atualizá-lo de que nós agora finalizamos os acordos para uma corrida com o Rio Motorsports LLC, que vai sediar, organizar e promover eventos da Fórmula 1 no Rio de Janeiro. Esses acordos estão prontos para execução e anúncio por parte da Fórmula 1 assim que todas as licenças necessárias forem expedidas pelas autoridades relevantes", escreveu Carey.

Porém, depois de uma reviravolta nas negociações, São Paulo é quem desponta nesse momento como o mais provável destino do GP do Brasil. A tendência é a prova ter um outro promotor responsável pela organização. Responsável pelo evento há mais de 30 anos, Tamas Rohonyi deve ser substituído. O favorito a ocupar o posto é Alan Adler, do grupo IMM, que pertence ao fundo soberano Mubadala, de Abu Dabi.

Procurada pela reportagem, a Rio Motorsports explicou que não comenta negociações em curso com a F-1. O projeto carioca despontou como o favorito para a entidade por ter apresentado garantias financeiras melhores que São Paulo, como o pagamento anual de cerca de R$ 325 milhões entre taxa de promoção e receita com ingressos VIP. Até o momento, no entanto, o autódromo não saiu do papel. O terreno existe, mas não há nenhum indício de que obras no local estejam para começar. A F-1 não tem opção de autódromo no Brasil a não ser Interlagos.

Não se sabe ainda, no entanto, se a categoria pretende fazer contrato com a cidade de São Paulo por dez anos, como queria o prefeito Bruno Covas, ou se por apenas mais uma temporada a fim de compensar o cancelamento deste ano. A etapa seria realizada neste mês de novembro, mas acabou cancelada por causa da pandemia do novo coronavírus. Vale lembrar que as eleições municipais vão apontar os novos prefeitos das cidades a partir do ano que vem. E toda essa negociação terá de ser feita com o vencedor do pleito em São Paulo.

O goiano Matheus Barbosa, piloto de motociclismo de 23 anos, faleceu neste domingo após um acidente na quinta etapa do SuperBike Brasil, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. A morte foi confirmada pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

Barbosa estava em uma disputa acirrada por posição quando acabou perdendo o controle da sua moto na subida da curva da Junção e passou reto, sofrendo uma forte colisão e parando apenas em uma estrutura de metal posicionada atrás das barreiras de segurança. A corrida foi imediatamente interrompida após o acidente e não houve pódio.

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"O acidente ocorreu na curva da Junção, um trecho com áreas de escape e sem nenhum histórico de acidentes graves. Matheus foi atendido pela equipe médica mais próxima em menos de 60 segundos. Ainda assim, apesar de todos os esforços, infelizmente ele não resistiu aos ferimentos. As causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo apuradas pelas autoridades competentes", informou a CBM em uma nota oficial.

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Barbosa era natural de Anápolis (GO), defendia a equipe PCM/PRT na categoria Pro, a principal do campeonato, e havia largado na terceira colocação. Ele estava em quarto lugar na temporada de 2020 da classe em que competia. Antes, o goiano foi campeão em 2019 na SuperSport 600 e tinha ainda conquistas na Yamalube R3 Cup Pro, no Paulista Yamalube e na Copa Kawasaki Ninja 300.

A segurança da SuperBike Brasil havia sido muito questionada nos últimos anos. Desde 2015, foram seis acidentes após na categoria, contando o de Barbosa. Em 2019, morreram os pilotos Mauricio Paludete e Danilo Berti. A categoria foi então paralisada e novas medidas de segurança anunciadas, focando na preparação dos competidores e nas proteções utilizadas em cada uma das pistas.

"Cumprindo a legislação, a organização comunicou a Polícia e todas as medidas relativas a perícia e demais providencias estão sendo tomadas. A prova decorria dentro de todas as condições de segurança estabelecidas pelas autoridades competentes. Nesse momento a Organização tem como prioridade dedicar total atenção e suporte a família do Matheus", completou a CBM.

O hexacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, se manifestou contrário à construção de um autódromo na cidade do Rio de Janeiro durante a coletiva de imprensa dos pilotos nesta quinta-feira (8).

"Eu esperava não ter que responder sobre isso porque, ultimamente, minha opinião pessoal é de que o mundo não precisa de um novo circuito. Eu acho que há muitos circuitos no mundo que são ótimos. Eu amo Interlagos e eu estive no Rio e é um lugar muito, muito bonito", disse ao ser questionado.

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Ao falar especificamente do projeto carioca, o piloto da Mercedes - conhecido por sua luta de preservação ambiental - reforçou que não concorda com a derrubada de árvores para construção.

"Derrubar - e não conheço todos os detalhes disso... apenas ouvi que seria uma corrida sustentável, mas o mais sustentável que pode ser feito é não derrubar nenhuma árvore. Especialmente, em um momento que estamos lutando contra uma pandemia e uma crise no mundo. Com o desmatamento e tudo mais, eu não acho, pessoalmente, que seja uma decisão inteligente. De novo, eu não tenho todos os detalhes, mas não é algo que eu apoio pessoalmente", disse aos jornalistas.

O britânico também ressaltou que ama o Brasil, um lugar "em que tenho uma grande parte dos meus fãs" e que "tenho um apoio imenso ao longo dos anos".

A construção do autódromo de Deodoro está sendo alvo de uma briga judicial há meses, mas conta com o apoio das autoridades cariocas e do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o projeto, milhares de árvores da Floresta de Camboatá serão derrubadas para a obra. Como compensação, elas seriam replantadas em outro lugar.

O Instituto Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro está analisando o estudo de impacto ambiental da construção , mas o projeto já teve pareceres negativos do Ministério Público - tanto na esfera estadual como federal.

A F1, desde a década de 1970, disputa provas no Brasil na pista de Interlagos, em São Paulo. No entanto, o contrato venceu em 2020 e ainda não foi renovado.

Da Ansa

A direção da Fórmula 1 confirmou nesta sexta-feira que o GP do Brasil não será disputado neste ano. A decisão se deve ao temor dos casos de covid-19 no País, que registra um dos maiores números de infectados e de mortos no mundo. Será a primeira vez em quase 50 anos que não haverá prova no Brasil, que está presente de forma ininterrupta no calendário desde 1973.

De acordo com a cúpula da categoria, a decisão "se deveu à natureza fluida da pandemia de covid-19, às restrições locais e à importância de manter as comunidades e nossos colegas em segurança". A F-1 disse também que manteve longas discussões com todos os envolvidos de cada país. Também foram cancelados os GPs dos EUA, do Canadá e do México.

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Em comunicado, o CEO da F-1, Chase Carey, disse estar ansioso para ver estas corridas no calendário de 2021. "Queremos reconhecer o esforço dos nossos incríveis parceiros das Américas e estamos ansiosos para estar de volta nestes países na próxima temporada, quando eles poderão novamente gerar emoção para milhões de fãs pelo mundo", declarou o principal dirigente da categoria.

O Brasil, contudo, ainda não tem contrato para receber uma etapa da temporada no próximo ano. O contrato da cidade de São Paulo se encerra neste ano. E, para o futuro, a capital paulista tem a concorrência do Rio de Janeiro, que alega estar perto de um acordo com os dirigentes da competição.

Portanto, há a possibilidade de São Paulo e o Autódromo de Interlagos não voltarem a receber uma corrida da F-1 tão cedo. O Rio diz negociar contrato de 10 anos com a categoria.

Semanas atrás, o governador paulista, João Doria, havia garantido que a prova seria realizada. "Para este ano, está confirmada a Fórmula 1 (no Brasil) e o autódromo está preparado para receber a Fórmula 1, evidentemente dentro dos protocolos de saúde. Os organizadores sabem que em qualquer parte do mundo devem obedecer os protocolos de saúde da cidade", disse. Semana passada, o governador abriu eventos em Interlagos.

NOVIDADES NO CALENDÁRIO - Ao mesmo tempo em que anunciou o cancelamento de todas as provas nas Américas, a F-1 divulgou novidades no tumultuado calendário deste ano. Mais três corridas foram adicionadas à temporada: os GPs de Portugal (Portimão), da Alemanha (Nurburgring) e de Ímola. As provas estão marcadas para os dias 11 e 25 de outubro e 1º de novembro, respectivamente.

Será a primeira vez que o Circuito Internacional de Algarve receberá uma corrida da F-1 - Portugal não recebia uma disputa desde 1996. Em Ímola, a prova será realizada no Autódromo Enzo e Dino Ferrari.

Com estes anúncios, o calendário deste ano tem confirmadas 13 corridas. A direção da F-1 espera contar com 15 a 18 provas neste ano. Inicialmente, a temporada teria o recorde de 22 etapas, o que foi impedido pela pandemia do novo coronavírus.

Prestes a completar 80 anos na terça-feira, o Autódromo de Interlagos poderá ter uma boa notícia neste mês. A organização do GP do Brasil de Fórmula 1 acredita que assinará um novo contrato com a direção da categoria até o fim de maio e conseguirá, assim, manter a corrida na cidade de São Paulo por mais dez anos. O Rio de Janeiro também pretende sediar a prova em um autódromo a ser construído no bairro de Deodoro.

"As negociações para renovar o contrato de F-1 estão avançando bem e acreditamos concluir o processo também até o final de maio", disse o promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi, ao Estado. Ele não revelou detalhes sobre as conversas com a cúpula da Fórmula 1, que já admitiu negociar também com o Rio.

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No fim do ano passado o Estado revelou que São Paulo pretende pagar como taxa anual de promoção à categoria cerca de US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 115 milhões na cotação atual). Os recursos viriam de parceiros comerciais. A organização da F-1 cobra um valor variável para todos os países que sediam suas corridas, porém desde 2017 o Brasil não paga a taxa.

O GP do Brasil deste ano está marcado para 15 de novembro, mas está sob risco. A pandemia do novo coronavírus bagunçou o calendário deste ano de tal forma que o campeonato ainda nem começou e colocou em dúvida diversas etapas da temporada. Inicialmente, a previsão era de um recorde de 22 corridas em 2020. Agora a F-1 trabalha com um planejamento de 15 a 18. Dez etapas já foram adiadas ou canceladas, caso dos GPs da Austrália, França e Mônaco, completamente descartados.

Em contato com o Estado, a cúpula da categoria não confirmou se a prova brasileira estará no calendário deste ano. A F-1 explica que pretende abrir o campeonato com o GP da Áustria, em 5 de julho, e nos meses seguintes deseja realizar provas nos outros continentes, inclusive nas Américas. A competição vai terminar em dezembro com as etapas do Bahrein e de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Em um cenário mais pessimista, o octogenário autódromo paulistano pode não receber mais etapas da F-1, se o GP brasileiro não for realizado neste ano e caso São Paulo não consiga renovar o contrato com a Formula One Management (FOM), empresa que gere os direitos da categoria.

Nada disso abala a organização do GP do Brasil. "Os promotores do GP Brasil de F-1 acompanham o trabalho da FOM para estabelecer um calendário do campeonato deste ano dentro das limitações conhecidas. Fomos informados que o novo calendário será publicado até o final de maio, quando os ingressos para o GP Brasil serão colocados à venda. Pelas previsões das autoridades sanitárias não deve existir restrição para a realização da prova em novembro conforme previsto", disse Rohonyi.

ÍCONE DO AUTOMOBILISMO NACIONAL - Se o cenário for mais otimista, com a eventual renovação do contrato, o Autódromo de Interlagos reforçará ainda mais a sua relevância nacional e internacional, apesar da futura concorrência com o circuito planejado para ser erguido no bairro de Deodoro, no Rio.

Caso seja confirmado no calendário deste ano, Interlagos sediará uma prova oficial da F-1 pela 38ª vez, sendo a 31ª consecutiva. Neste período, o autódromo recebeu vitórias de alguns dos maiores pilotos nacionais da história, como Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna, Felipe Massa e José Carlos Pace.

A importância de Interlagos para a cidade também é econômica. Segundo estimativas da própria prefeitura, no ano passado a prova gerou um impacto de R$ 361 milhões. Hotéis com lotação quase máxima, movimentação de restaurantes e a presença de turistas de vários países da América do Sul fazem o GP do Brasil ser um dos maiores eventos de São Paulo. O público presente na prova do ano passado foi de 158 mil pessoas.

O autódromo também é um dos espaços públicos da cidade mais buscados para quem quer organizar eventos. De acordo com dados do site da Prefeitura, em 2018 o local foi reservado para 412 compromissos. De corridas de variadas categorias até festivais musicais e gravações de comerciais, a agenda lotada rendeu ao município R$ 9,8 milhões entre taxas de aluguel e ressarcimentos.

Somente a entrada desses recursos garante o superávit das contas relativas ao autódromo. Também em 2018, a prefeitura gastou R$ 7,7 milhões com manutenção, contas de água e luz e pagamento de seguranças. Para realizar a Fórmula 1, a capital paulista investe pesado todos os anos, porém tem um bom retorno. Em 2019, a Secretaria de Turismo destinou R$ 38,9 milhões para a realização do GP.

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