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Durante o período eleitoral a cidade ganha cara nova. Estão espalhadas pelas ruas da cidade bandeiras e cavaletes dos candidatos que almejam um cargo político. Mas esse excesso de material de campanha acaba incomodando a população. A estudante de fisioterapia, Renata Batista é um exemplo. Ela acredita que a utilização de tais materiais, nas vias públicas, além de causar certos transtornos pode interferir na escolha adequada do candidato. “A classe trabalhadora é a que mais sofre com a exposição de bandeiras e cavaletes nas ruas da cidade, pois interferem na circulação do povo. As pessoas acabam tendo que desviar para não receber uma ‘bandeirada’. A população tem dificuldade, muitas vezes, até na hora do voto, pois são induzidas a escolher determinado candidato porque seu subconsciente armazenou não a proposta de campanha, mas a imagem do individuo”, afirmou Renata.    

Muita gente acaba utilizando as redes sociais para expor sua indignação quanto à exposição do material nas vias públicas. O estudante de administração e coordenador de marketing Ednilson Nascimento compartilhou um post no Facebook onde ele se mostra chateado com a utilização desses materiais. Para o estudante, a distribuição inadequada dos cavaletes também pode ocasionar acidentes. “Vejo o tempo todo o inconveniente pelas ruas do meu bairro, bem como do centro da cidade.  Hoje já temos bastante poluição visual nos grandes centros. Considero que há uma  falta de bom senso por parte dos candidatos que acabam colocando uma enorme quantidade de cavaletes em vias públicas, como calçadas, rotatórias e canteiros. Além de dificultar o trânsito dos pedestres, eles acabam, muitas vezes, também obstruindo a visão dos motoristas nos retornos e desvios, podendo causar acidentes”, relatou o coordenador. 

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De acordo com a comerciária Maria José Miranda, que trabalha na Rua da Imperatriz, área central do Recife, os atos políticos deixam seu ‘rastro’ por onde passam, pois a distribuição dos impressos resulta na poluição da cidade. “Eu lamento profundamente quando os candidatos passam, porque a cidade já é suja naturalmente e eles ainda fazem questão de piorar a situação. Recentemente, um candidato passou fazendo campanha por aqui, e além de distribuir os santinhos e adesivos, fizeram uma chuva de papel picado. Isso é um verdadeiro absurdo, como políticos eles deveriam proibir esse tipo de atitude. Sabemos que a política é suja, mas emporcalhar a cidade já é demais”, desabafou Maria José.  

Segundo o juiz titular da Comissão de Propaganda do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), Alexandre Freire Pimentel, a utilização de propaganda nas vias públicas é permitida, mas devem seguir algumas exigências. “Se uma via não tem espaço suficiente peço que não ponham bandeiras, cavaletes e mesas. Havendo espaço não vamos proibir o que a Lei permite”, informou o magistrado.  De acordo com a Comissão, a colocação de equipamentos de propaganda na Avenida Agamenon Magalhães dificulta a passagem dos pedestres, por isso a utilização está vetada. 

O que muita gente desconhece é que se pode denunciar o excesso de propaganda eleitoral. O uso indevido de bandeiras, cavaletes, mesas ou veiculação de jingles em carros de sons estão sujeitos à punição. A Comissão de Propaganda do TRE está recebendo as queixas através do email propaganda@tre-jus.br

 

Dando continuidade às inspeções em estabelecimentos alimentícios da Região Metropolitana do Recife, a Vigilância Sanitária interditou, nesta segunda-feira (7), uma panificadora no bairro da Linha do Tiro, na Zona Norte da capital pernambucana. A padaria Deus é Fiel teve as atividades suspensas por conta, principalmente, das condições precárias de higiene.

Segundo a gerente da Vigilância Sanitária do Distrito Sanitário 2, Iara Marinho, esta é a segunda vez que a padaria passou por uma fiscalização. “Fomos lá, constatamos as irregularidades e estipulamos um prazo de 24 horas para que eles corrigissem os erros. Porém, quando voltamos, nada havia mudado”, explicou Marinho. 

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Paredes mofadas, fiação elétrica exposta, entulhos, equipamentos enferrujados e muita sujeira foram apontados pela gerente como as irregularidades que motivaram a interdição. Os inspetores ainda apreenderam 20 quilos de manteiga impróprios para o consumo. A panificadora ficará fechada até solucionar a situação e pagará uma multa que pode chegar a R$ 400 mil. 

De acordo com a Vigilância Sanitária, fiscais se reuniram, na última quinta-feira (2), com o Sindicato da Indústria da Panificação (Sindipão). No encontro, uma lista com orientações sobre as normas sanitárias foi entregue aos representantes sindicais. 

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Não jogar lixo nos rios, para que seres aquáticos tenham vida prolongada na água. Este é o objetivo da primeira edição do evento “Capibaribe, um Rio de Vida”, realizado neste sábado (24), na Praça do Marco Zero, Recife Antigo. A comemoração integra o Dia Mundial da Migração dos Peixes, celebrado hoje em 200 cidades de 70 países. Na capital pernambucana, a iniciativa é promovida pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). 

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Mostrar como os peixes têm dificuldade de migrar de um rio para outro, por conta da poluição, é um tema que sempre fez parte da vida do organizador do evento, André Suceno Afonso. “Precisamos alertar a população da importância de manter e limpeza do rio. Algumas espécies de peixes estão impedidas de sair de um determinado espaço por conta de interferências humanas. O que precisamos, de fato, é mudar o pensamento das pessoas. Sozinho, eu não consigo mudar o mundo, preciso da ajuda de todos”, esclarece Afonso. 

Fundadora da ONG Recapibaribe e apaixonada pelo rio que traz o nome da entidade, Socorro Cantanhede demonstra muita preocupação com a atual situação do Capibaribe. “As pessoas não aproveitam o rio como deveriam, não contemplam a paz que ele proporciona. Pelo contrário, só fazem sujar e, com isso, aumentar a poluição. Onde o rio vai parar deste jeito?”, questiona Cantanhede, que é filha de pescadores, cuja família sempre tirou o sustento diário da pesca no rio. 

O evento celebrado hoje oferece aos visitantes passeio de barco, no qual será mostrado como os peixes vêm apresentando dificuldade para se locomover por conta da contaminação na água, palestras sobre a data especial e oficinas para crianças e adolescentes, capazes de mostrar como o material plástico pode ser reaproveitado de uma forma inteligente, sem precisar ir para um rio. Confira mais detalhes no vídeo a seguir:

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Com apenas 12 anos de idade, a estudante Maria Medeiros reconhece a importância do Rio Capibaribe para a cidade. “É fundamental a preservação do rio, pois ele dá mais vida ao planeta”, comenta a jovem, que fez um peixe de garrafa pet durante a oficina. 

A programação ainda conta com oficinas oferecidas na Caixa Cultural, no Recife Antigo, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada no bairro do Derby, e no museu Murillo La Greca, que fica no Parnamirim. Além destes três lugares, o Restaurante Capibar, em Casa Forte, onde se encerra o passeio de barco, também está com uma programação especial alusivo ao Dia Mundial da Migração do Peixe. As atividades acontecem até às 16h deste sábado (24).

A Arena Castelão, no Ceará, é um dos estádios da Copa do Mundo e foi um dos primeiros a ficar pronto. Mas continua apresentando falhas. E quem mais sofre são os torcedores das equipes visitantes. Próximo à entrada da torcida do Sport não havia lixeiras e a sujeira tomou conta dos arredores do estádio.

“É um absurdo isso aqui. Chegamos cedo, então, tivemos que comer e beber para passar o tempo. Não vi nenhuma lixeira. Procuramos algumas pessoas que trabalham no Castelão e eles disseram que não poderiam fazer nada. É esse o estádio que receberá o jogo do Brasil na Copa”, relatou o rubro-negro Leonardo Paiva.

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O contraponto é visto do outro lado do estádio. No acesso à torcida do Ceará, o espaço estava limpo e com várias lixeiras espalhadas.  

 

 

O quinto dia da greve dos trabalhadores da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) do Rio de Janeiro transformou a Cidade Maravilhosa em um lixão, no momento em que a mesma recebe milhares de turistas que vieram para o Carnaval.

Parados desde o sábado passado, os garis exigem aumento salarial, pagamento de horas extras e reajuste do auxílio refeição, entre outras reivindicações. A Comlurb informou à AFP que as ruas estarão limpas até a sexta-feira, com a ajuda de lixeiros contratados em janeiro passado, mas que ainda não começaram a trabalhar.

Em meio à crise, toneladas de lixo se acumulam nas ruas e calçadas da cidade, da zona sul à zona norte, unindo Ipanema, Centro e Cidade de Deus, em uma situação agravada pela passagem dos blocos carnavalescos.

Em meio a situação caótica na limpeza urbana, o Rio recebe quase 1 milhão de turistas, que observam incrédulos a situação da cidade. O carnaval oficial terminou nesta quarta-feira, mas os blocos continuam arrastando milhares de pessoas e mais lixo para as ruas do Rio, que no sábado terá o desfile das campeãs, no Sambódromo.

A Justiça declarou a greve ilegal e impôs uma multa de 50 mil reais por dia de paralisação, mas o movimento não tem o apoio do sindicato da categoria. A prefeitura propôs reajustar os salários dos cerca de 15 mil garis do Rio em 9%, mas a maioria dos lixeiros rejeitou a proposta, informou a Comlurb.

Segundo o movimento, cerca de 70% dos garis aderiram à paralisação. A Comlurb começou a despedir os grevistas e cerca de 300 funcionários da empresa já receberam o aviso de demissão.

Pelo quarto dia consecutivo, as ruas do Centro do Rio de Janeiro amanheceram nesta terça-feira de carnaval cobertas de lixo, devido à greve deflagrada na madrugada do último sábado por um grupo de garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). A paralisação continua apesar do acordo anunciado nesta segunda-feira entre a estatal e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio, para pôr fim ao movimento. Nesta manhã, a Comlurb anunciou que vai demitir os cerca de 300 garis que não compareceram ao trabalho para o turno das 19h desta segunda-feira.

A demissão está prevista na cláusula 65 do acordo firmado entre a Comlurb e o sindicato da categoria. Quem retornou ao trabalho terá os dias parados abonados, segundo a companhia, que possui cerca de 15 mil garis.

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Até as 11h desta terça, não havia sinal de garis realizando a limpeza das principais vias do centro da cidade, como as avenidas Rio Branco, Presidente Vargas, Chile, Almirante Barroso, além do Largo da Carioca, do bairro boêmio da Lapa, e das Praças 15 e Tiradentes. Estes locais concentram grande parte do carnaval de rua da região. Os banheiros químicos instalados nesses locais para atender os foliões também estavam sem manutenção.

Pelo acordo coletivo anunciado ontem, os garis terão 9% de aumento salarial (o piso passará para R$ 874,79), mais 40% de adicional de insalubridade. Segundo a Comlurb, com isso, o vencimento inicial passará a ser de R$ 1.224,70. Além do aumento salarial, o acordo garantiu mais 1,68% dentro do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, com progressão horizontal. "É importante lembrar que, nos últimos cinco anos, os garis tiveram 50% de ganho real em seus salários. Em termos absolutos, o ganho foi de 85%, o dobro dos 43% do salário mínimo nacional nesse mesmo período", informa o comunicado da empresa de limpeza divulgado nesta manhã.

Os grevistas, no entanto, reivindicam piso salarial de R$ 1.200, além do adicional de 40%. "Nosso trabalho é extremamente prejudicial para a saúde. Quando a gente se aposentar, os 40% de adicional não serão incorporados. Esse reajuste de 9% é o mesmo que a categoria havia rejeitado antes, mas dessa vez o sindicato aceitou", disse o gari Ivair Oliveira de Souza, um dos líderes do movimento grevista. "A prefeitura quer nos pagar o piso salarial do Estado do Rio. Não estamos mais numa ditadura. Numa democracia, o que deve prevalecer é a negociação", completou.

Souza afirmou ainda que até o momento desconhece qualquer caso de demissão. Segundo ele, o movimento de paralisação conta com cerca de 2 mil garis, e não apenas 300 como informou a Comlurb.

Em meio à negociação de melhorias salariais na semana passada com a Comlurb, o sindicato chegou a anunciar a greve para o primeiro minuto de sábado, mas voltou atrás. No entanto, um grupo de garis resolveu manter a paralisação. O sindicato, então, divulgou nota dizendo que os grevistas "não têm representatividade". No domingo, a pedido da companhia de limpeza, o plantão da Justiça do Trabalho declarou a paralisação ilegal e concedeu liminar determinando o imediato retorno dos garis ao trabalho.

Já virou rotina. Em todos os dias de vestibular, o lixo toma conta das ruas próximas aos prédios onde são realizados os processos seletivos. Durante as últimas provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 2) da Universidade de Pernambuco (UPE), na tarde desta segunda-feira (16), o problema se repetiu em frente a Escola Politécnica (Poli), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife.

No chão, dentro de bueiros ou nos canteiros, copos de água, resto de comida, panfletos publicitários, entre outros objetos, estão por várias vias. Segundo populares que aguardam o término das provas, as escolas privadas são as principais responsáveis pelos lixos, uma vez que elas distribuem panfletos e entregam lanches para os estudantes, e as embalagens são jogadas no chão. Depois, os estandes dos estabelecimentos são desmontados e os colaboradores dos estabelecimentos vão embora sem recolher a sujeira.

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De acordo com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), a UPE não enviou ofício solicitando limpeza nos locais de provas. Porém, a empresa garantiu que vai monitorar os pontos para retirar o lixo.

Para a 109ª edição da festividade do Morro da Conceição, a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (SECON) reduziu o número de comerciantes autorizados a trabalhar durante a festa. Aliada à diminuição, a orientação geral aos profissionais informais era deixar o trânsito das ladeiras e ruas o mais livre possível, para auxiliar a mobilidade dos fiéis que subiram ao local.

O funcionário público Pedro Paiva de Santana, de 51 anos, nasceu na casa onde sempre morou, próxima à paróquia de Nossa Senhora da Conceição, e sempre põe um comércio nos dias da festa. Neste ano, comercializou bebidas e, após o investimento de R$ 850, obteve um lucro de R$ 2600. Apesar do resultado, criticou as ações da prefeitura. “Comparado aos anos anteriores, este poderia ser muito melhor se não fosse essa restrição toda, essa rigidez. Fiscais da Dircon estiveram aqui e disseram que eu só poderia utilizar o espaço do terraço. Melhora a movimentação do pessoal, mas piorou a nossa situação”, relata o comerciante.

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Para o motorista Adriano Amorim, morador do Morro há 39 anos e também frequente comerciante informal durante o período festivo, aos poucos a prefeitura está acabando com a festa. “Vi comportamentos desrespeitosos por parte dos fiscais da prefeitura. Numa barraca aqui ao lado, o cara exigiu que a menina recuasse o equipamento de forma agressiva. Quando questionado, disse que podia agir assim porque tinha estudado pra isso”, denunciou o morador.

Outra queixa recorrente dos moradores foi a falta de higienização das vias que levavam à igreja, no alto do Morro. De acordo com Adriano, não houve controle adequado sobre os banheiros públicos, ocasionando em vazamentos e, consequentemente, em um odor desagradável em vários pontos da localidade.

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Não é só de “feras” que as ruas ficam cheias em dia de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além dos candidatos que foram fazer as provas no final da manhã deste sábado (26), lixo, panfletos de publicidade, garrafas de água, resto de comida, entre outros objetos, ficaram espalhados nas vias, como por exemplo, nas proximidades da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

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O entulho era tanto que as lixeiras estavam lotadas. Quem quisesse jogar algo fora tinha que segurar o objeto até encontrar uma lixeira disponível ou usar da má educação atirando o lixo no chão.

Após o início das provas, funcionários da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), da Prefeitura do Recife, começaram a recolher o lixo. De acordo com o gari Epomuceno Ferreira, várias equipes estão escaladas para recolher os entulhos. “Em vários locais onde acontecem o Enem, tem gente trabalhando. A ordem é deixar tudo limpo”, disse o trabalhador.

Um projeto da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) que intitulado de Vale Luz dá desconto ao cliente que em troca levar material reciclável. A campanha que ocorre desde 2011 conta com um caminhão de apoio que recolhe os resíduos e entrega a cooperadoras. Em Pernambuco, 716 clientes já foram inscritos na ação e 68 toneladas de material que podem ser reciclados já foram recolhidos.

Na manhã dessa terça-feira (30), o projeto foi até o bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, no entanto, a entrega de resíduos foi considerada franca pelos terceirizados na Celpe. Até às 10h30, apenas dois clientes haviam procurado o local para fazer a entrega. Já as ruas que levavam a Praça da Josélia, ponto de parada do caminhão da companhia estava repleta de lixo. Muitos deles que poderiam ser usados para abater na conta de luz.

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Em nota, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), a limpeza na área é realizada todos os dias. A empresa afirma que a população é orientada sobre o descarte correto do lixo:

A Emlurb informa que a coleta de lixo domiciliar no bairro de Nova Descoberta é realizada diariamente, no período diurno, mas alguns moradores não respeitam o horário da coleta e descartam os resíduos após a passagem dos garis. A Emlurb esclarece ainda que o braço do Rio Morno que corta o bairro passou por uma ação de limpeza recentemente, mas será vistoriado novamente para que seja averiguada a necessidade de outra ação no local. A Emlurb também informa que há um trabalho de conscientização da população, principalmente dos moradores do entorno dos canais da cidade, com o objetivo de sensibilizá-los e evitar o descarte irregular de resíduos dentro dos canais.”

O mau cheiro ao redor dos banheiros químicos colocados pela organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Copacabana, onde o papa Francisco reza missa na manhã deste domingo, incomoda os peregrinos. Quem está na fila para usá-los tampa o nariz com blusas ou outros apetrechos. A Avenida Atlântica e o calçadão da praia de Copacabana amanheceram sujos de folhetos religiosos. Garis já chegaram ao bairro e varriam, na manhã deste domingo, a sujeira.

Há muitas caixas de papelões dos chamados "kits vigília" espalhadas, assim como embalagens vazias de alimentos e bebidas. A maioria dos fiéis acompanhava de pé o inicio da missa, mas muitos ainda descansavam sobre as lonas montadas por eles para passar a noite.

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Entre os peregrinos, a dona de casa Iraí Rodrigues, de 71 anos, acompanhou os jovens da comitiva de Porto Velho (RO) na qual ela veio ao Rio e passou a noite dormindo na calçada em Copacabana, durante a vigília da JMJ. Ela disse ter dormido mal, mas garantiu que valeu a pena. "O pior é o chão duro, porque o colchonete não resolve o problema. Mas eu faria de novo, só para poder ver o papa outra vez."

A partir desta segunda-feira (8), a Prefeitura do Recife coloca em prática um mutirão para recolher entulhos de mais de 90 bairros da cidade. Intitulada de Operação Cata-tralha, a ação beneficia inicialmente, as ruas Zeferino Agra e Antonio Luiz da Silva, no bairro do Arruda.

Os 12 doze bairros da Região Político-Administrativa 2 (RPA) serão os primeiros atendidos com a ação, que se estende até o final do mês de agosto, em média três dias por bairro. O objetivo é coletar milhares de toneladas de entulho exposto em todos os espaços públicos, bem como o lixo e materiais sem uso das residências, a exemplo de aparelhos de TVs, geladeiras, sofás e outros utensílios domésticos já sem uso.

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Para a execução do serviço, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) vai contar com 24 garis e dois fiscais que utilizarão 12 caminhões-caçamba e uma pá carregadeira, além de dois veículos leves para a fiscalização. A operação também contemplará ações educativas de agentes socioambientais da Emlurb, com apoio de agentes ambientais da Secretaria de Saúde. A operação será realizada nas seis RPAs seguindo o mesmo formato e deverá ser concluída até o final do ano.

Com informações da assessoria

Para saborear um Big Mac com poucas bactérias, é melhor comer no banheiro do McDonalds do que sentar em uma mesa, de acordo com a televisão norueguesa.

O canal TV2 visitou cinco estabelecimentos da cadeia de fast food em Oslo e chegou à conclusão de que as mesas tinham quantidades de micro-organismos muito superiores ao nível recomendado e... maiores do que o medido nos banheiros.

A presença de bactérias ocorre devido a procedimentos de limpeza inadequados, segundo Lena Furuberg, especialista em questões de higiene do Instituto Norueguês de Tecnologia, que participou no programa de defesa do consumidor "TV2 graus helper" (TV2 ajuda), transmitido na quinta-feira.

"Parece que eles usam um único pano, e o que fazem de fato é espalhar as bactérias de uma mesa para outra", explicou Furuberg à AFP.

Os testes, realizados por bioluminescência, no entanto, não revelam nada sobre a natureza das bactérias ou a sua periculosidade potencial. Além disso, só foram analisados restaurantes da rede McDonald, sem comparação com outros restaurantes.

"Os microrganismos estão em toda parte, mas, neste caso, as quantidades encontradas são muito superiores do que o aceitável em um lugar como este", acrescentou Furuberg.

A porta-voz da cadeia de fast food na Noruega, Margaret Brusletto, expressou "surpresa" ao ser informada dos resultados da investigação. "Nós não estamos satisfeitos, isto absolutamente não é bom", declarou à AFP.

Após essas revelações, o McDonald anunciou a aceleração da implementação de um programa de limpeza em seus estabelecimentos.

No primeiro dia de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado nesse sábado (3), a reportagem do Portal LeiaJá flagrou, em ruas próximas à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, no Recife, muito lixo espalhado por todo canto. Por causa do grande fluxo de estudantes e curiosos, as vias ficaram cheia de panfletos de propagandas, garrafas plásticas, comida, entre outros objetos.

Durante quase todo o andamento das provas, quase não havia nenhum gari para recolher a sujeira. Além disso, as poucas lixeiras que há em torno da Unicap estavam todas cheias.

Em nota, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) informou a nossa reportagem que neste domingo (4), segundo dia do Enem, que iria fiscalizar ações de panfletagem. “Equipes de fiscalização estão nas ruas para identificar os pontos críticos de acúmulo de lixo e programar a retirada dos resíduos. A Emlurb informa ainda que grande parte do lixo acumulado deve-se ao descarte irregular e proveniente de panfletagem ilegal no entorno dos locais que estão recebendo as provas do Enem. Neste domingo (4), a fiscalização contra este tipo de infração será reforçada e as empresas poderão vir a ser multadas pela irregularidade”, informou o órgão por meio da nota.

Todavia, mesmo que em menor quantidade, ainda hoje (4) foi possível encontrar lixo no local no final da tarde. Enquanto “feras”saíam da Unicap, familiares e amigos os esperavam em meio ao lixo. Em alguns bueiros, era possível encontrar sujeira, o que pode acarretar em entupimentos em dias de chuva. Pelo menos até o final da tarde, a reportagem do Portal LeiaJá não encontrou garis recolhendo a sujeira.

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