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Consideradas pragas pelos seres humanos, as baratas são os insetos que mais causam rejeição à população. Essa repulsa é proveniente de hábitos que algumas espécies possuem de viver em ambientes como esgotos, bueiros, lixeiras e fossas sanitárias. O professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabrício Escarlate, cita curiosidades sobre as baratas. Adotar práticas de higiene, gerenciar resíduos e desinsetizações periódicas são medidas eficazes para reduzir a presença de baratas e mitigar seus impactos na saúde.

Sinantrópicas por excelência

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- A maioria das baratas é verdadeiramente sinantrópica, aproveita-se das alterações ambientais provocadas pelos humanos para prosperar. Essa adaptação única permite que elas se beneficiem dos ambientes urbanos e rurais criados pelas atividades humanas. Quando convertemos um ambiente natural em um ambiente urbano, proporcionamos condições que melhoram a sobrevivência desses animais.

Navegações que cruzaram continentes

- Durante as grandes navegações, várias espécies de baratas foram transportadas de um continente para outro, escondidas nos porões dos navios. Os ambientes portuários, ricos em matéria orgânica e esconderijos, favoreceram a proliferação desses insetos em diferentes regiões do mundo.

Existem cerca de 20 espécies de baratas que se tornaram domésticas. A espécie Periplaneta americana, por exemplo, está em todos os lugares. Ainda hoje, as baratas são transportadas pelo mundo inteiro via rotas comerciais.

Engenharia urbana e adaptação

- Apesar das tentativas de vedar espaços, as baratas, devido ao seu tamanho reduzido, conseguem penetrar por frestas. Elas prosperam em meio a tubulações e esgotos, encontrando condições ideais para sobreviver.

Resíduos descartados em lixeiras, caixas de gordura ou de esgoto criam locais interessantes para esses animais: ambientes escuros, ricos em matéria orgânica e alimentos.

Proliferação acelerada

- A capacidade de reprodução rápida das baratas resulta em proles numerosas em curtos intervalos. Mesmo diante de predadores e da mortalidade juvenil, a grande quantidade de descendentes aumenta as chances de sobrevivência, especialmente em ambientes urbanos ricos em recursos alimentares e abrigo.

Vetores de doenças

- As baratas desempenham um papel significativo como vetores de diversas doenças, muitas das quais estão associadas a bactérias. Ao entrar em contato com matéria orgânica em decomposição, esses insetos entram em contato com uma variedade de microrganismos, tornando-se portadores dessas bactérias.

Quando entram em contato com o corpo humano, as baratas têm o potencial de transmitir doenças sérias, como furúnculos, tuberculose, hanseníase, poliomielite, febre e diarreia, representando assim uma ameaça significativa à saúde humana.

Adaptação genética à pressão

- A rápida reprodução das baratas, aliada à sua elevada variabilidade genética, favorece o surgimento de indivíduos resistentes a inseticidas. Esse processo de adaptação genética é uma resposta natural à pressão exercida por agentes externos, tornando o controle desses insetos mais desafiador ao longo do tempo.

Controle e prevenção

- A realização periódica de desinsetizações com produtos seguros é fundamental para mitigar a proliferação de baratas. Com o tempo, a resistência a um determinado inseticida tende a aumentar, tornando cada vez mais desafiador combatê-las. Esse processo ilustra a dinâmica da seleção natural em populações com alta taxa de reprodução e variabilidade genética.

Preservação ambiental

- Ao adotar práticas de controle de pragas de maneira responsável, é possível reduzir a presença de baratas sem causar desequilíbrios ambientais, garantindo o uso de produtos seguros para o ecossistema.

Adotar práticas de higiene, gerenciamento adequado de resíduos e desinsetizações periódicas com produtos seguros são medidas importantes para diminuir a presença de baratas e mitigar seus impactos.

Pratos sujos e empilhados, acumulados até não sobrar mais espaço por falta de recolhimento. Essa foi a situação de um vídeo gravado por estudantes no Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizado na Várzea, Zona Oeste do Recife.

Nas redes sociais, um estudante divulgou fotos e vídeos que mostram pratos com restos de comida acumulados, inclusive alguns quebrados no chão do refeitório por conta da falta de espaço. Na publicação, outros estudantes reclamaram da situação.

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“A situação estava tensa mesmo!”, afirmou um dos internautas nos comentários. “Ontem, enquanto eu comia, eu contei 7 pratos quebrados do povo derrubando pq já tava virando empilhadeira”, disse outro.

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Em nota, a UFPE afirmou que o local dispõe de área reservada para o depósito dos pratos, e situações desse tipo acontecem quando os objetos não são colocados no local correto. “O recolhimento dos pratos é feito a partir de um procedimento que os usuários do restaurante os deixam num ponto específico. Quando as pessoas não seguem o procedimento, eventualmente, pode acontecer uma retenção e/ou acidente”, disse a instituição, em nota.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) condenou a Coca-Cola Indústrias Ltda ao pagamento de R$ 5 mil, a título de indenização por danos morais, à advogada Ana Raquel Skaf do Lago, após esta encontrar restos de barata dentro de uma garrafa de refrigerante.

Segundo a autora, ela encontrou um corpo estranho no fundo da garrafa, sendo identificada logo depois com o corpo e restos de uma barata, inseto que pode transmitir doenças ao homem. Ela, então, acionou a justiça contra a empresa, que recorreu e perdeu, sendo obrigada ao pagamento da indenização.

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“O processo já transitou em julgado e a Coca-Cola ainda não fez o pagamento dos danos morais. Foi necessário, inclusive, a penhora de conta bancária da empresa. Ganhei no primeiro grau, eles recorreram, a turma julgou e também manteve a sentença. Eles ainda tentaram opor embargos, bem protelatórios mesmo. E agora está sendo uma dificuldade para realizarem o pagamento”, disse Ana Raquel à JuriNews.

De acordo com a decisão, assinada pela juíza Roberta Nasser Leone, conforme dispõe o art. 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC): “O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos”.

A magistrada escreveu ainda que a disponibilização de produto impróprio para consumo, em razão da presença de corpo estranho no seu interior, “afeta a segurança que rege a relação de consumo, mesmo sem a sua ingestão, haja vista que expõe o consumidor a risco de lesão a sua saúde e segurança, sendo, portanto, passível de compensação por danos morais”.

Da Redação do Juri News

Embora ilegal, uma das tradições das eleições municipais é a poluição que toma conta da cidade. No domingo do pleito, o entorno dos locais de votação geralmente acumula os famosos santinhos, que muitas vezes resultam em acidentes. De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), cerca de 50 toneladas de lixo foram retiradas das ruas do Recife só no domingo do último pleito.

“A eficácia deles para a eleição eu não sei, mas para a limpeza urbana é péssima. Suja muito a cidade e quando começamos a fiscalizar os pontos de votação, a gente já encontra uma grande quantidade de santinhos jogados. Às 6h da manhã, já encontramos tudo muito sujo”, afirma o gerente geral de Fiscalização e Limpeza, Avelino Pontes, que criticou o derramamento dos materiais de campanha tipificado como crime eleitoral no art. 39 da Lei 9.504/97.

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Na maioria dos casos, os eleitores não são responsáveis pelo lixo, que na verdade é despejado por cabos eleitorais durante a madrugada do próprio domingo. Avelino aponta que os envolvidos na campanha aproveitam o horário de baixa fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Se der uma chuva, boa parte desse lixo vai entupir as galerias, canais e uma parte pode chegar até às praias”, aponta.

O acirramento da disputa à Prefeitura do Recife, que conta com 11 concorrentes, e o material de campanha dos 896 candidatos à Câmara Municipal, preocupam a Emlurb, que espera uma queda significativa de lixo no segundo turno. Entretanto, o gerente lembra que, embora em proporção bem menor que os panfletos, o lixo dos comércios nos arredores das zonas eleitorais e as máscaras usadas como barreiras para a Covid-19 também podem agravar a sujeira.

Com a disponibilidade de 542 profissionais no domingo (15), o gerente da Emlurb informa que a quantidade de varredores é a mesma que em um domingo comum, o que muda é a distribuição pelo município. “Eu vou deixar de limpar outros locais da cidade para limpar os locais de votação”, explica Avenilo sobre a necessidade de remanejamento.

Uma mistura de neblina com uma fumaça densa e acinzentada alertou a população de Nova Déhli, capital da Índia, em relação ao índice de poluição, que atingiu um nível “grave” e “emergencial”, na manhã desta quinta-feira (3). As autoridades deram poucos indícios de ter encontrado alguma solução para o descaso ambiental.

A Comissão Central de Controle da Poluição apontou que a concentração de partículas tóxicas, conhecidas como PM 2,5, progrediu de 430 nessa quarta-feira (2) para 440, aproximadamente 12 vezes o nível recomendado pelo governo americano, que é de 35.

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Em algumas áreas do norte indiano e da própria capital, lar de mais de 20 milhões de pessoas, o nível de poluição chegou a 500, dificultando a visibilidade dos populares. No ano passado, o pico atingiu 450 no dia 23 de dezembro. "As condições climáticas contribuíram para a crise, mas temos que admitir que a maioria das medidas anunciadas em 2018 fracassou terrivelmente", disse a ativista do Greenpeace Sunil Dahiya.

A situação foi agravada por uma série de fatores como a queda brusca da temperatura e na velocidade dos ventos, aliada às emissões industriais e de veículos, ao pó de canteiros de obras e à fumaça advinda da queima de lixo. Nem o governo federal do primeiro-ministro, Narendra Modi, nem o governo municipal de Arvind Kejriwal quiseram se pronunciar, e ainda não anunciaram medidas para combater a poluição neste ano.

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A Prefeitura de Salvador irá acionar o Partido dos Trabalhadores (PT) junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que a sigla pague pelos danos provocados à cidade com propaganda irregular.

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Pontos de asfalto do Comércio, Piedade, Avenida Garibaldo e Acupe de Brotas amanheceram nesta quinta (4) pintados com a marca e o número do PT, em um ato de vandalismo proibido pela legislação eleitoral. 

"Estamos tomando todas as providências necessárias para que o contribuinte soteropolitano não pague essa conta, pois a Prefeitura terá que limpar essa sujeira. Essa conta tem que ser enviada ao partido. Essa não é a forma correta de fazer política, vandalizando a cidade, sujando Salvador. E o pior é que existem lideranças desse partido divulgando esse ato criminoso nas redes sociais como se fosse um prêmio", lamentou o chefe de Gabinete da Prefeitura, Kaio Moraes. 

Kaio Moraes afirmou que quem sujar a cidade está sujeito às multas eleitorais e também a penalidades administrativas e legais por parte da Prefeitura. "Estaremos vigilantes e seremos rigorosos para coibir e enfrentar esse tipo de ação até as eleições, usando de todos os meios legais para penalizar os infratores", salientou.

Legislação - A Prefeitura, por meio da Limpurb, irá remover as pichações e espera que a Justiça Eleitoral determine que o PT faça o devido ressarcimento ao erário. A prática é uma das hipóteses de propaganda ilegal, podendo levar à aplicação de multa no valor de R$ 2 mil a 8 mil. Além disso, as pichações configuram crime ambiental, segundo o art. 65 da Lei Municipal nº 9.605/98 e violam as posturas legais sobre o ordenamento da cidade, sujeitando os responsáveis ao pagamento de multa.

Da assessoria

Foi a vez do coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, visitar o ex-presidente Lula, que está preso desde o dia 7 de abril passado, em Curitiba, na sede da Polícia Federal. Após o encontro, que aconteceu nessa quinta (5), ele contou com detalhes como encontrou Lula ressaltando que foi um momento de muita emoção. Também participou da visita o ex-presidente do PT Rui Falcão.

Stédile disse que ficou impressionado por ter encontrado uma pessoa muito serena. “A gente fica emocionado, a gente faz perguntas, se ele está bem de saúde, se está mais magro, o que faz em tal hora, como está a família e aquelas coisas de compadre que vem do coração. Nós encontramos uma pessoa muito serena, é impressionante como ele está com clareza, próprio de quem é inocente, ele não está lá deprimido perguntando quando vai sair, ele está lá com dignidade, ou seja é o comportamento de uma pessoa que está sendo injustiçada”, expôs. 

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Ele também falou que Lula está “revoltado’’com tudo que está assistindo na televisão e lendo nos jornais sobre a situação do país e teria reafirmado que será candidato até as últimas consequências. “A gente nem encontra as palavras certas para dizer a situação do nosso país e ele ta p... com todo esse entreguismo que o governo quer fazer coma Eletrobrás, Petrobras e citou as crianças que foram separadas das famílias nos Estados Unidos. Nós encontramos um homem muito indignado com a situação do país e disse quando eu sair e se eleger presidente e pediu para anotar o nome de todo mundo que ficou na vigília porque eu faço questão de dar uma medalha para cada um”, continuou relatando João Stédile. 

Ao coordenador do MST, o líder petista ainda teria dito que quer ser presidente de novo não por vaidade pessoal, mas por querer mudar o Brasil e devolver as riquezas do país ao povo brasileiro. “Ele falou: ninguém mais aguenta essa sujeira dos políticos porque a política brasileira virou uma sujeira, uma esculhambação apodrecida, foi essa a expressão que ele falou, que os políticos brasileiros apodreceram”, ressaltou também antecipando que em um possível novo governo Lula uma assembleia constituinte seria convocada para mudar o contexto político atual.

Os panfletos de tamanhos e formatos diferentes colados em postes, muros, edifícios públicos e locais semelhantes no Centro do Recife, os famosos lambe-lambes, chamam a atenção pela variedade de informações desde o aviso de que “Jesus está voltando”, ofertas de emprego, até mesmo empréstimo para os endividados. O que muitos ainda desconhecem é que esse tipo de divulgação de forma aleatória é proibida pela Lei de Publicidade Municipal 17.521/08.

O texto da legislação municipal diz que fica vedada a instalação de anúncios em vias, parques, praças, logradouros públicos, viadutos, túneis, postes, pontes, árvores, imóveis e passeios públicos. Quem descumprir a lei pode ser multado em R$ 5,4 mil, por cada cartaz divulgado. Apesar da insistência dos lambe-lambes que enfeiam a área central da capital pernambucana, atualmente, o cenário é bem diferente do que visto há um pouco mais de cinco anos no qual, a cada esquina, a poluição visual causada por esse tipo de divulgação era uma verdadeira “praga”.

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O termo "praga" para se refefir à quantidade de anúncios colados e espalhados no centro foi definido pelo próprio secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga. Foi em 2013 que a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife decidiu: os lambe-lambes seriam extintos no Recife, apesar da lei ser datada de 2008. O contraste forte desses tipos de colagens, que se confundia com a rica arquitetura histórica dessa área do Recife, foi fator determinante para iniciar uma forte fiscalização de modo que a lei fosse cumprida.

“Quando assumimos a secretaria, essa questão do lambe-lambe era uma verdadeira praga no Recife como um todo. A lei antiga não estava sendo respeitada. Tinha nos grandes corredores, nos postes, eram fotos e todos os tipos de materiais de anúncios de festas e até de cartomante. Tinha até anúncio em gelo baiano. Era uma praga. Temos as fotos do passado que mostram como a situação melhorou”, afirmou João Braga.

O trabalho de fiscalização, de acordo com Braga, tem parceria da Polícia Civil, é intenso, diário, e exige um esforço muito grande. No entanto, na avaliação do secretário, ainda falta educação da parte da população e de empresários para acabar com esse problema. “É um trabalho que parece que num dia você faz e no outro refaz. É aquele trabalho que não para, contínuo. Mas a gente tem feito. Não está no nível que a gente quer ainda, mas infelizmente a falta de educação contribui muito, como também por falta de cultura e desleixo de algumas pessoas no sentido de enxergar a cidade com olhos diferentes. Parece que só cuidam quando a gente faz um confronto”, alertou.

Braga lamentou o fato de que, apesar do avanço, foi verificada uma presença recente desses cartazes colados em locais irregulares. “Há tido um aumento da presença desse tipo de material nos postes e a gente tem tentado dar uma freada notificando e denunciando, muitas vezes, à própria polícia”, garantiu.

“É uma luta grande. Temos um grupo específico apenas para isso que sai com um roteiro pré-determinado para combater essa poluição visual. A equipe sai em uma camionete e vai parando, arrancando e notificando no que for possível. Também alertamos para as pessoas que são contratadas, que são pagas para colarem, que muitas vezes não sabem que não podem fazer aquilo. Elas ficam assustadas porque não possuem noção do ponto de vista da legislação. Mas apesar disso tudo, acho que o Recife ganhou outra cara, melhorou muito”, declarou.

MPPE no combate à poluição visual

Poluição visual vai muito além dos famosos lambe-lambes, é coisa muito séria. Dessa forma, há órgãos que fazem esse combate embora uma boa parte da população desconheça. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que atua de modo que os direitos da população sejam respeitados pelas empresas, agentes públicos e pelos próprios cidadãos, na fiscalização do cumprimento das leis, tem atuado nesse sentido.

A promotora de Justiça Gilka Maria Almeida explica que a poluição visual pode atingir diretamente a qualidade de vida do ser humano. “Alguns não tem noção do risco e até, às vezes, acha que é normal a quantidade de propagandas, mas não entendem muitas vezes o risco que pode ocasionar o excesso dessas informações. A gente vê também uma parcela que tem essa consciência, que sabe o quanto enfeia a cidade, que traz uma poluição visual, que traz um aspecto para a sociedade que não é favorável”.

A promotora também falou que o excesso, por exemplo, de placas de publicidade como outdoors podem prejudicar a atenção dos motoristas de trânsito provocando acidentes. “Esse excesso também prejudica, sobremaneira, os motoristas porque essas imagens podem distraí-los de alguma forma a sua precisão ao volante. A gente pensa que não, mas isso causa um certo distúrbio, uma certa confusão tanto aos motoristas como também aqueles que circulam em geral”, pontuou.

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Afora isso, outro ponto citado pela promotora é que a poluição visual pode ocasionar uma ausência de embelezamento da cidade trazendo toda uma conotação que desfavorece a disposição urbanística do município. Gilka contou que na área que atua, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi instaurado um procedimento de modo a acompanhar as atividades de fiscalização e reprimir esses excessos. Ela também esclareceu que há dispositivos legais que coíbem os exageros como os estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente, na Lei de Crimes Ambientais e no próprio Código de Trânsito Brasileiro.

“Tendo em vista isso, a gente tem atuado de forma a coibir e acompanhar. Foram retiradas diversas propagandas e placas luminosas que tinham em Caruaru, notadamente nas áreas mais centrais do município. Eu também acho que tem crescido a conscientização da população acerca desse assunto”, disse.

A promotora ainda contou que, recentemente, instaurou outro procedimento investigativo solicitando que a Secretaria de Urbanismo de Caruaru realize uma fiscalização nesses pontos centrais. O exemplo pode e dever ser seguido no Centro do Recife. “Em ações anteriores havia notícias de placas em locais estratégicos, em fachadas e edificações. Em algumas dessas edificações os proprietários alugavam para colocarem anúncios, cartazes e até outdoors com placas luminosas. Pedimos para que a fiscalização fosse intensificada e demos um prazo para que isso possa ser verificado de forma a ter uma fiscalização efetiva coibindo, reprimindo e também trazendo um lado educativo visando uma melhor qualidade de vida para todos os habitantes e visitantes”, detalhou.

Sem respeito à lei 

O arquiteto e urbanista César Barros ressalta que o problema da poluição visual no Recife não se resume aos lambe-lambes e, sim, diz respeito a todo tipo de publicidade que é colocada nos vários meios de comunicação não atendendo à lei. “Eu fiz parte, junto com outro grupo, para valer a lei de publicidade no Recife e a conclusão que chegamos é que se a legislação for totalmente executada, ela diminuiria em 75% a poluição visual no Recife. Então, o problema é que a lei não é executada”.

“Por exemplo, você vê o caso dos outdoors. A lei não permite outdoors próximo a viaduto e a curso d’água e o que você mais vê nas mediações do Santa Joana o que só tem é outdoor em viaduto, outdoor na beira da bacia do Pina, tudo em desconformidade com a lei. Então, isso que é um problema que se acumula e vai se repetindo em várias partes da cidade. Não é só o lambe-lambe em si que deve ser o alvo dessa questão da poluição visual, que se dá de vários formatos”, salientou.

 

 

O Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cruzeiro do Sul, no Acre, condenou um homem por tentar matar o vizinho após reclamação pela sujeira vinda do quintal do acusado. Por isso, o denunciado deverá cumprir seis anos de reclusão, em regime inicial semiaberto.

Na sentença, a juíza Adamarcia Machado destacou que o acusado atirou nas costas da vítima, empregando recurso que dificultou a defesa do ofendido.

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Denúncia

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), o denunciado criava alguns porcos e os restos de comida que colocava para os animais desciam para o quintal da vítima.

Diante disso, a vítima solicitou ao denunciado que providenciasse uma vala nos limites de seu terreno para escoamento dos dejetos, fato que por si só, motivou a tentativa de homicídio com o denunciado disparando um tiro de espingarda nas costas do ofendido.

Sentença

A juíza de Direito ressaltou que a forma como o denunciado agiu revelaram agressividade e explicou que, ao realizar a dosimetria, considerou a redução de metade da pena, seguindo o entendimento da jurisprudência.

“É válido ressaltar que o art. 14 do Código Penal prevê, em seu parágrafo único, que os redutores a serem considerados para a tentativa devem ser de 1/3 a 2/3, sem indicar os critérios para fixação, tendo a jurisprudência consolidado entendimento no sentido de que a aplicação do percentual deve decorrer da apreciação da quantidade da fase de execução percorrida, ou seja, quanto mais o agente se aproxima da consumação do delito, menor é a diminuição da pena e vice-versa”, esclareceu.

Com informações do TJAC

Garrafas plásticas, de vidro, sapatos, sandálias, isopor. E mais garrafas, mais sapatos, mais sandálias, mais isopor. O lixo se estende até onde os olhos alcançam na Praia de Del Chifre, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O problema é antigo. O LeiaJá constatou a crítica situação ainda em 2015. Na época, a reportagem rendeu uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitando a retirada do lixo e um plano de limpeza da orla.

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De acordo com o MPPE, os serviços foram executados e o material retirado da praia. Entretanto, o que se observa em 2018 é que a situação permanece crítica. E mesmo com lixo, a situação estava pior há algumas semanas. Os próprios moradores da comunidade Ilha do Maruim, que fica logo depois da praia, se reuniram e encheram vários sacos de lixo. “A gente tira em um dia e no outro já aparece lixo”, explica o pedreiro Gabriel Borges, uma das lideranças comunitárias local.

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O pedreiro também trabalha levando pessoas no barco para conhecer o Rio Beberibe. Ele destaca como o rio também está sujo. Ele aponta para as margens, no mangue, onde se vê muitos sacos plásticos, carcaças de eletrodomésticos e um capacete de motoqueiro boiando. “A comunidade tem muito pescadores e essa situação está matando os peixes”, ressalta. Borges critica não só a gestão municipal como a população, principalmente ribeirinha, que arremessa lixo nos rios.

“Infelizmente, sim”, responde o biólogo e oceanógrafo Clemente Coelho quando perguntado se Del Chifre está fadada a ser suja. O professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (UPE) participou de um estudo sobre a praia de Olinda nos anos de 2005 e 2006.  “O lixo que chega ali é proveniente dos rios Capibaribe e Beberibe. A água que desemboca no mar tende, em qualquer condição, verão ou inverno, vento quadrante sul ou leste-nordeste, derivar para a esquerda. E o que está do lado esquerdo? A praia de Del Chifre. Todo o lixo que desce pelo estuário que corta Recife e Olinda e não é aprisionado pelo mangue, acaba sendo carregado pelas ondas e pelos ventos até Del Chifre”.

Para o pesquisador, só há uma solução para o problema: “Só se esgotar a fonte. A fonte é a cidade de Recife e Olinda, as pessoas que jogam lixo na rua e falta de gestão”, resume Clemente Coelho.

O MPPE informou que não houve manifestação recente da população sobre o tema. A promotora Belize Câmara, da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Olinda, esclareceu que vai enviar a recomendação para a prefeitura outra vez, já que a gestão mudou. Procurada pelo LeiaJa.com, a Prefeitura de Olinda disse ter conhecimento do problema e que realizou um mutirão de limpeza no fim do ano passado. Após o Carnaval, um novo mutirão de limpeza será realizado pela Secretaria de Serviços Públicos.

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No chão de terra batida, as centenas de cães e gatos abandonados dividem espaço com sacos de lixo, embalagens plásticas usadas, roupas rasgadas, objetos queimados, restos de comida e fezes de animais. Nas travessas e vielas que formam a comunidade, predominam as casas simples, de madeira, sem banheiro privado nem saneamento adequado. Em alguns trechos, o esgoto fica a céu aberto, no mesmo terreno onde crianças brincam. A sujeira e os problemas de pele expostos no rosto e no corpo dos pequenos denunciam os riscos que aquele solo traz à saúde.

A precariedade não é de uma favela ou vilarejo pobre do interior. Retrata, na verdade, as aldeias vizinhas ao Parque Estadual do Jaraguá, na zona norte de capital paulista, onde vivem cerca de 700 índios. O grupo chamou a atenção no último mês ao protestar pela regularização de suas terras. Eles chegaram a subir o Pico do Jaraguá e ocupar o espaço onde ficam as antenas de telecomunicações.

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Mas a luta da comunidade é diária. Sem a demarcação oficial da maior parte do território onde vivem, os guaranis têm dificuldades para ter acesso a serviços básicos e manter práticas típicas da tribo. "Não há espaço para plantios nem atividades culturais. Os jovens ficam sem perspectiva. Metade dos adultos está desempregada, principalmente porque sofremos preconceito no mercado de trabalho", conta Thiago Henrique Karaí Djekupe, de 23 anos, uma das lideranças dos indígenas. Entre os índios desempregados, boa parte sobrevive do Bolsa Família ou da venda de artesanato.

A formação escolar no local é precária. Há uma escola estadual dentro de em uma das quatro aldeias em que os guaranis do Jaraguá estão divididos, responsável por atender perto de 300 crianças e adolescentes. Só há, porém, espaço para duas salas de aula.

A saída encontrada pela comunidade foi improvisar outras quatro salas em uma oca. Um desses espaços foi transformado em dois, com um armário servindo como divisória, para receber duas turmas. "As aulas se misturam porque o que um professor fala de um lado pode ser ouvido do outro", conta uma moradora da aldeia que não quis se identificar.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) na terra indígena também opera com espaço físico insuficiente. "Não temos salas para vacinação, curativo e inalação", conta Thiago.

O atendimento recebido pelos indígenas em outros centros de saúde fora da tribo também é alvo de queixas. "Nossas crianças têm imunidade baixa por viverem em um ambiente tão contaminado e nem sempre recebemos cuidado especial quando somos transferidos para alguns hospitais", diz o líder.

Só neste ano, duas crianças morreram por infecções. Uma delas foi a bebê Samantha, de 9 meses. "Ela começou com um resfriado, levamos ao Hospital Municipal de Pirituba (zona norte) quando os sintomas pioraram, mas lá não tinha UTI e ela ficou dois dias esperando abrir vaga para transferência. Mas quando conseguiu, já era tarde demais. Morreu na madrugada seguinte", relata o pai da menina, o professor Jurandir Augusto Martim, de 41 anos.

Na pele

Entre as crianças da tribo, as doenças de pele são comuns. Acostumados a brincar na terra, elas entram em contato com as fezes dos cerca de mil animais que vivem no local. A entrada da aldeia é ponto de abandono de cães e gatos. "Já teve até ação civil do Ministério Público Federal pedindo à Prefeitura a retirada de animais aqui, mas disseram que não havia para onde levá-los", conta Thiago Djekupe.

A maioria dos animais vistos pela reportagem no local estava doente ou debilitada. A reportagem encontrou o corpo de um gato morto há dias rodeado de insetos ao lado de um dos banheiros comunitários da tribo.

Esses espaços são outro problema. Construídos há dez anos pela Secretaria Especial da Saúde Indígena, órgão do Ministério da Saúde, nunca receberam manutenção. Alguns estão com o vaso sanitário ou chuveiro quebrados, além de acumular muita sujeira.

A falta de perspectivas e de políticas públicas mais efetivas traz outros problemas típicos de áreas com alta vulnerabilidade social. O índice de gravidez na adolescência nas aldeias do Jaraguá é alto. "Há aconselhamento, mas não basta. Não há muitas opções de atividades para os adolescentes aqui. E ainda quando as meninas engravidam, nem sempre o pai assume", conta Natalina Jera Veríssimo, de 38 anos, representante das mulheres indígenas. Ela própria tem uma filha que deu à luz aos 15 anos.

O alcoolismo é outro desafio. Pelo menos 18 guaranis fazem tratamento para tentar abandonar o álcool. Além disso, a depressão atinge as aldeias. Neste ano, um adolescente guarani de 13 anos se matou. "Nossos direitos não são respeitados. Essa falta de apoio do Estado acaba sendo uma forma de nos enfraquecer", conclui Thiago. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Antes mesmo de o sol aparecer na capital pernambucana, a sujeira tomou conta de vários pontos da cidade na madrugada deste domingo (2). Panfletos de propaganda política, conhecidos popularmente como santinhos, foram espalhados por vias públicas em diversos bairros recifenses, principalmente em frente a colégios eleitorais que receberão a população a partir das 8h, horário marcado para o início da eleição municipal. 

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Nem mesmo o alerta feito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), reforçando que é crime espalhar material de campanha nos locais de votação ou em vias próximas, inibiu a ação de pessoas que insistem em jogar as propagandas pelas ruas. Apenas a distribuição dos papeis foi permitida, mas com o horário limite das 22h desse sábado (1º).

A reportagem do LeiaJá flagrou, no início da madrugada deste domingo, vários panfletos jogados na calçada do maior ponto eleitoral do Recife, o Colégio Santa Maria, localizado na Rua Padre Bernadino Pessoa, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da cidade. A sujeira também ocupou as residências em frente ao local, bem como se espalhou por todo o quarteirão. De acordo com o TRE-PE, o Santa Maria conta com 26 seções e 9.744 eleitores.

Ainda na Zona Sul do Recife, na Escola Professor Jordão Emereciano, bairro do Ibura, mais santinhos foram jogados no espaço público. O LeiaJá presenciou dois homens em uma moto espalhando os panfletos em frente ao ponto eleitoral, por volta de 1h. Assustados com a presença da reportagem, os rapazes deixaram o local de forma a apressada. Porém, um morador da Avenida Angra dos Reis - onde a escola está localizada – afirmou que os suspeitos não foram os únicos a espalharem os santinhos. “Desde as 19h que tem gente jogando papel de político no chão”, declarou o morador, que preferiu não se identificar.

Um dos casos mais críticos é o da Rua Zeferino Agra, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. O asfalto da via foi coberto por um monte de panfletos em frente à Escola de Referência em Ensino Médio Professor Alfredo Freyre, outro ponto eleitoral da capital pernambucana. Confira na imagem a seguir:

Sobra para a Prefeitura

Quem já sentiu na pele os efeitos da sujeira nas ruas foi o gari Alberes Denis da Silva. O trabalhador da Prefeitura do Recife encarou muita sujeira por volta das 3h deste domingo, próximo ao Parque Treze de Maio, no Centro da cidade. Ele contou ao LeiaJá que os panfletos atirados ao chão atrapalharam seu trabalho. “Já era pra eu ter terminado, mas com tanto papel fica difícil finalizar o serviço”, contou o gari.

Companheiro de Alberes, o também gari Carlos Alberto da Silva praticamente encheu uma de suas lixeiras só com santinhos que estavam espalhados em frente ao Treze de Maio. “Pode filmar, que é muito lixo. Tem papel em todo canto”, disse o trabalhador. Segundo a Prefeitura do Recife, nas eleições municipais de 2012, mais de 30 toneladas de lixo eleitoral foram recolhidas das ruas. No vídeo a seguir, confira o trabalho de Carlos Alberto durante esta madrugada:

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Crime eleitoral

O descarte do material eleitoral nas vias públicas, mesmo na véspera da eleição, é considerado crime com base no artigo 39 da Lei nº 9.504/97, editado em 2015 pela reforma política. Ao LeiaJá, o assessor da presidência do TRE-PE, Henrique Melo, garantiu que a fiscalização para a eleição deste ano será intensa em todo Estado. “Os eleitores devem ter cuidado na véspera da eleição e na madrugada também, evitando derramar materiais de campanha, esses santinhos, nos locais de votação, pois se forem apanhados em flagrante delito serão conduzidos ao juiz eleitoral competente para que ele tome as providências cabíveis”, disse Melo. “A penalidade pode ser detenção e/ou multa para o eleitor e o candidato se, por ventura, ele mandou descartar aqueles papéis, também pode ser indiciado por abuso do poder econômico e ter consequências mais na frente, caso seja eleito, como a impugnação da candidatura”, completou. 

Segundo o TRE-PE, mais de 200 juízes eleitorais atuarão neste domingo. Antes de seguirem para a punição cabível, os casos de crime eleitoral registrados passam pelas avaliações do magistrado.

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Uma festa em Manaus terminou da pior forma possível. Moradores do Condomínio Mundi, em Adrianópolis, foram pegos de surpresa no último sábado (16), após uma estação de tratamento de esgoto se romper e o fluxo de dejetos causar uma verdadeira avalanche de sujeira no local. Na ocasião, um dos moradores da propriedade fazia um churrasco para 11 convidados. O circuito interno de segurança flagrou o momento do acidente. Assista abaixo.

Os convidados do churrasco foram surpreendidos por uma onda de dejetos, que inundou a área de lazer. Nas imagens registradas, é possível ver algumas pessoas conversando, segundos antes do incidente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro às vítimas. Segundo o síndico do condomínio, os presentes tiveram ferimentos leves. Uma perícia será feita no local.

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A chegada de 2016 teve um tom de luta pelo direito à cidade. Essa foi a proposta do Reveillita, que reuniu integrantes do Movimento Ocupe Estelita com o objetivo de promover uma festa da virada independente. A Avenida Cais José Estelita – área central do Recife -, localizada em frente aos armazéns que se tornaram pilares da luta do Movimento, foi o palco da celebração. E como em grandes eventos, é comum que, após as comemorações, muito lixo fique concentrado nas vias públicas. Porém, a partir de uma atitude que confirma os ideais em prol de uma “cidade de todos”, integrantes do grupo resolveram “arregaçar as mangas” e deixar as vias públicas sem sujeira.

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Na manhã desta sexta-feira (1º), após a festa da virada, simpatizantes e integrantes do Movimento Ocupe Estelita se juntaram e recolheram o lixo deixado na Avenida pelo público. Segundo alguns ativistas, o ato também contou com a ajuda de garis da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb).

A iniciativa dos integrantes foi bastante elogiada pelos internautas que compartilham imagens da limpeza nas redes sociais. “Às 9h da manhã do dia primeiro de janeiro de 2016, galpões, pista e Cais do Estelita já estava assim, limpeza total. Ativistas e garis da Emlurb recolheram o lixo de recicláveis, de uma população que ainda precisa aprender a não jogar embalagens de vidro e plástico no chão, e de uma prefeitura que disponibilize lixeiras e banheiros. Lembrando que o Reveilita foi realizado sem apoio público, nem privado”, postou um dos internautas que apoiou o ato.   

Polos oficiais - Segundo a Prefeitura do Recife, nos polos oficiais do Réveillon local, foram removidas 48 toneladas de lixo durante a limpeza dos espaços de shows. O trabalho teve a participação de 544 profissionais, que atuaram na Praia de Boa Viagem, Pina, Morro da Conceição, Lagoa do Araçá e Ibura. No ano passado, 53 toneladas foram recolhidas das vias públicas.  

 

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Comparar cenários cinematográficos de filmes de terror a atual estrutura de necropsia do Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife não é nenhum exagero. Restos mortais em sacolas ao ar livre, couro cabeludo de cadáveres pelo chão, corpos guardados sem os devidos cuidados e falta de estrutura são apenas alguns dos problemas do local. As denúncias partiram de policiais civis, como forma de protesto, nesta quarta-feira (8). Os servidores estaduais pedem melhores condições de trabalho e reajustes salariais.

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Antes da reportagem do Portal LeiaJá entrar no setor de necropsia, o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Rafael Cavalcanti, já alertou: “Vocês precisam ter estômago pra entrar lá! Não há condição digna de trabalho para nossos trabalhadores”. De acordo com Cavalcanti, a situação dos servidores do IML é uma das mais precárias da categoria. “O IML não passa por uma reforma há bastante tempo. Só nesta semana aconteceram várias quedas de energia elétrica. Os servidores trabalham em meio a corpos em estado de putrefação”, denunciou o vice-presidente do Sinpol.

Na sala de necropsia, nossa reportagem encontrou um piso molhado, focos de lama, sangue nas mesas, couro cabeludo espalhado pelo chão, além de problemas no teto e nos aparelhos usados pelos legistas. Na mesa da sala de raio-x, por exemplo, a falta de higiene também é notável. Existe lama e o equipamento apresenta fiação exposta. Na câmara fria, onde os corpos ficam guardados a baixa temperatura, existem sujeira e sangue por toda a parte.

Segundo um servidor que atua no IML que não quis se identificar, os objetos utilizados para os exames nos corpos são arcaicos. Facas do tipo peixeira, cabos de madeira, serras, linha usada em pipas e até haste de guarda chuva viram ferramentas de trabalho durante os exames. “Essa é a condição de trabalho que estamos submetidos. É desumano trabalhar no IML”, disse o servidor. Confira o vídeo:

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Em entrevista à TV Globo, a gerente geral da Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos, afirmou que o Governo de Pernambuco já possui recursos para iniciar reforma nas unidades (Recife, Caruaru e Petrolina) do IML ainda neste ano. “Nós estamos trabalhando para operacionalizar essas reformas. Ontem, eu tinha uma equipe de engenheiros visitando o IML e já monitorando quais as áreas a gente vai começar essas reformas”, declarou a gerente. Sandra Santos também informou que existe a previsão da realização de um concurso público para a Polícia Científica, cujo edital ainda não foi divulgado. “Nós teremos 316 vagas distribuídas para todos os cargos”, garantiu Sandra Santos.        

De acordo com os policiais civis em protesto, até o final desta quarta-feira, os serviços de necropsia e consequentemente liberação dos corpos estão suspensos, por causa da paralisação de 24 horas da categoria. A previsão, até o momento, é que tudo se normalize nesta quinta-feira (9). Até o início desta tarde, os policiais realizam um ato em frente ao IML, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. 

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A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) está realizando, desde a última terça-feira (19), a limpeza do Açude de Apipucos. O trabalho ocorre nos dias úteis, das 7h às 12h e das 13h às 17h. A ação, que retira uma média de 50 toneladas de lixo e algas por dia, será realizada nos próximos dois meses.

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Com informações de assessoria

Baratas e lagartixas encontradas entre alimentos foi um dos principais motivos para a interdição do Mercado G Barbosa, no bairro de Casa Caiada, Olinda, no Grande Recife, nesta terça-feira (25). O estabelecimento também apresentava problemas na refrigeração de alguns alimentos, além de sujeira no depósito e problemas físicos no espaço. 

A fiscalização também interditou uma farmácia que funcionava dentro do mercado. De acordo com a Vigilância Sanitária de Olinda, o espaço não tinha licença para funcionar e não contava com a presença de um farmacêutico. A advertência desta terça não foi a primeira ao supermercado. 

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“Só este ano, o G Barbosa já foi inspecionado cinco vezes. Hoje, resolvemos voltar ao local para saber se as exigências feitas na última visita tinham sido cumpridas. Mas encontramos a situação bem pior”, comenta Érica Barroca, gerente do departamento da Vigilância. 

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No local, a fiscalização encontrou peixes e carnes fora da validade. “Achamos bacalhau com muita água e carne verde”, destaca Barroco. A higiene também é uma situação preocupante. “O depósito de alimentos continua imundo, assim como na última vez que fomos lá. A caixa de gordura está transbordando e ninguém toma uma providência. Sem falar nas baratas e lagartixas que encontramos dentro do mercado”, falou a gerente.

A interdição desta quarta é considerada cautelar pelo órgão. A partir desta data, o centro de compras tem 90 dias para se adequar as normas exigidas. Ainda de acordo com Barroco, um processo administrativo foi aberto para apurar todas as ilegalidades do local. Caso não obedeça as regras, o dono do estabelecimento pode ser multado em até R$ 500 mil.

 

Depois das 22 toneladas de lixo recolhidas no primeiro turno das eleições, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) aumentou o número de profissionais para atuarem na limpeza das ruas no último domingo (26). No segundo turno, foram recolhidas 10,75 toneladas de lixo das ruas da capital pernambucana. A diminuição de lixo nas ruas é atribuída à decisão exclusiva da presidência em Pernambuco. 

Além dos 374 garis e fiscais que atuaram no dia 5 de outubro, a empresa colocou mais 30 profissionais para garantir a limpeza das ruas, totalizando 404 profissionais atuando em esquema especial. Para auxiliar o trabalho dos profissionais, o esquema especial também contou com o auxílio de seis caminhões compactadores, 10 motos e 13 veículos leves para garantir a remoção de santinhos de candidatos e dos materiais comumente encontrados nas ruas, como garrafas e embalagens plásticas e latinhas de alumínio. 

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Quem passar pelas vias do Recife na manhã deste domingo (5) de eleições, verá vários panfletos de candidatos pelo chão. A sujeira espalhada, que se repete a cada pleito, pode ser encontrada em diversos pontos da cidade.

Ruas como a dos Craveiros, no bairro de Cajueiro, além de toda a Avenida Beberibe - situada entre os bairros do Arruda e Encruzilhada e a Avenida Rui Barbosa, nas Graças, todos na Zona Norte da cidade, amanheceram com pontos tomados pelos panfletos. Os locais preferidos são as proximidades dos locais de votação.

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A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) garantiu que vai colocar equipes nas ruas para realizar a limpeza. A ação promete abranger 411 zonas eleitorais, segundo o órgão. Ao todo, serão 374 profissionais atuando a partir das 8h da manhã até a meia-noite, divididos em turnos com seis veículos compactadores, cinco motos e dez veículos leves.

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Ninho de ratos, alimentos armazenados em banheiros desativados, produtos fora da validade e estruturas precárias. A fragilidade e a irresponsabilidade na gestão de supermercados  do Recife foram expostas na Operação Mercado Limpo, realizada por diversas entidades como a Vigilância Sanitária, Procon e o Ministério Público de Pernambuco, nesta quinta-feira (24). Um dia após as fiscalizações que resultaram na interdição de seis estabelecimentos, a Polícia divulgou o balanço das intervenções realizadas.

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Ao todo, quatro pessoas foram presas em flagrante, mas pagaram fiança que variaram de cinco a R$ 30 mil e responderão em liberdade. No total das apreensões, mais de nove toneladas de alimentos impróprios para o consumo, além de bebidas e produtos saneantes, como água sanitária e detergentes. Além das seis interdições, os outros estabelecimentos foram autuados e oito inquéritos seguirão com andamento. 

Dos locais inspecionados, foram interditados os supermercados RM Express (em Santo Amaro), Boa Mesa (Dois Unidos), Novo Dia (Beberibe), Mercado Olho D’Água (Várzea), Tavares Padaria e Mercado (Engenho do Meio) e a Casa do Consumidor (Ipsep). A gerente de fiscalização da Vigilância Sanitária, Adeilza Gomes Ferraz, lembrou que o caso mais grave foi o da Casa do Consumidor, localizada na Avenida Recife.

“Lá tinha produtos como feijão, macarrão, biscoito, com prazo de validade vencido há dois anos. Além disso, esgoto a céu aberto na entrada e simplesmente um ninho de ratos em um dos depósitos, em contato direto com os produtos”, informou Adeilza. Outro fato alarmante encontrado pelas equipes de investigação foi o armazenamento de alimentos em um banheiro desativado, no supermercado Novo Dia, em Beberibe, 

De acordo com o delegado Roberto Wanderley, da Delegacia do Consumidor, além das interdições, todos os outros estabelecimentos foram autuados e serão acompanhados pela Polícia. “Tais autuações podem culminar em futuras sanções para os proprietários. É necessário uma mudança de cultura, os empreendedores não podem visar apenas o lucro”, criticou o delegado. 

REABERTO - O Grupo RM esclarece que tomou todas as providências devido à autuação da Vigilância Sanitária e a loja RM Express do bairro de Santo Amaro, localizada na Avenida Mário Melo, já está funcionando normalmente desde a manhã de hoje (25), quando recebeu nova visita da Vigilância Sanitária. 

 

 

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