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Um homem que afirmou ser um supremacista branco foi detido, nesta segunda-feira (13), perto da sede do Partido Democrata e do Capitólio em Washington, informou a polícia do Congresso americano.

Donald Craighead, morador de Oceanside, na Califórnia, estava ao volante de uma caminhonete sem identificação e carregava uma baioneta e um facão, armas proibidas em Washington, disseram as autoridades em um comunicado.

Ele disse aos policiais que estava "patrulhando" antes de se referir à "ideologia supremacista branca e outros discursos relacionados à supremacia branca", segundo a polícia.

Duas suásticas e inscrições neonazistas estavam pintadas em um dos retrovisores e dentro do veículo, de acordo com fotos divulgadas no Twitter pela polícia.

A sede do Partido Democrata do presidente Joe Biden fica a cerca de 500 metros do Congresso.

A polícia disse não saber se o homem chegou a Washington para participar de um comício de partidários do ex-presidente republicano Donald Trump no sábado.

Esse ato foi convocado em apoio às pessoas presas por participarem do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro. O incidente deixou cinco mortos e a polícia prendeu cerca de 600 pessoas.

A sede do poder Legislativo americano foi posteriormente palco de outros incidentes.

Em 19 de agosto, um homem ameaçou por horas detonar um artefato explosivo que alegava ter em seu carro estacionado em frente ao Congresso. O homem se rendeu às autoridades e nenhum explosivo foi encontrado.

Em 2 de abril, um policial morreu e outro ficou ferido quando um jovem dirigiu seu carro através de uma barreira que protegia a entrada do Congresso e foi morto.

Um dia antes do ataque ao Congresso em janeiro, um homem desconhecido deixou bombas artesanais em frente às sedes dos partidos Democrata e Republicano em Washington, mas elas não explodiram.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou ao Plenário que determinou à Secretaria Geral da Mesa que apure gesto feito por Filipe Martins, assessor Internacional do presidente da República, Jair Bolsonaro.

O gesto foi denunciado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ainda durante a sessão desta quarta-feira (24). Martins estava acompanhando o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, na sala de transmissão da sessão temática remota do Plenário do Senado. O ministro havia sido chamado para falar das ações da pasta na compra de vacinas contra o coronavírus.

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De acordo com Rodrigo Pacheco, a Secretaria da Mesa colherá as informações necessárias sobre o ocorrido e as encaminhará à Policia Legislativa.

O assessor do Planalto estava um pouco atrás de Pacheco enquanto este abria a sessão, e repetiu gestos com os dedos da mão direita. O senador Jean Paul Prates (PT-RN) lamentou o ocorrido e disse que o Senado “não é lugar pra fazer gracinha ou pagar aposta com alguém”.

— Aliás, continuo perturbado pela presença do assessor que fez esses gestinhos, aí atrás do Presidente do Senado. Não sei nem que gesto importa tanto, se é um neofascista, se é uma ofensa depreciativa, o fato é que aqui não é local, nem momento para fazer gracinha, pagar aposta para ninguém. Não sei o que é isso aí, mas vai ser investigado.

Em sua conta no Twitter, Martins alegou que estava apenas mexendo na lapela de seu paletó. O tweet foi encaminhado à Secretaria Geral da Mesa pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) como mais um elemento para apuração do episódio.

Ao comunicar aos senadores a decisão de apurar a conduta de Martins, o presidente do Senado acrescentou que não fará pré-julgamentos e que haverá respeito ao devido processo legal, à ampla defesa e à presunção de inocência.

"Deboche"

Durante a sessão, Randolfe apontou os gestos de Martins, que tiveram repercussão nas redes sociais, e entendeu que o próprio presidente do Senado estava sendo desrespeitado. Para ele, foi uma ofensa a Rodrigo Pacheco e ao Plenário do Senado. Por meio de uma questão de ordem, Randolfe pediu que Martins se explicasse ou que fosse conduzido pela Polícia Legislativa para fora das dependências do Senado. O senador chegou a pedir a suspensão da sessão. Os gestos foram classificados por Randolfe como "obscenos" e de "deboche".

— Ele estava ironizando a fala do presidente da nossa Casa. Isso é inaceitável e intolerável. Basta o desrespeito que esse governo está tendo com mais de 300 mil mortos [na pandemia] — declarou o senador.

Fonte: Agência Senado

Um supremacista branco condenado por matar um negro, que foi acorrentado e arrastado por um carro, tem a execução marcada para esta quarta-feira (24) no estado americano do Texas.

John William King, 44 anos, é um dos três condenados pelo assassinato em junho de 1998 de James Byrd e receberá a injeção letal na penitenciária de Huntsville.

Lawrence Brewer, outro participante do crime, foi executado em 2011. O terceiro, Shawn Berry, cumpre pena de prisão perpétua por ter colaborado com os investigadores.

Berry afirmou no julgamento que os três beberam, deram carona a Byrd e o levaram para uma área afastada, onde o agrediram brutalmente e o acorrentaram à parte traseira de uma caminhonete.

Byrd ainda estava vivo quando foi arrastado por quase três quilômetros. Os legistas afirmaram que ele sofreu terrivelmente e foi decapitado quando sua cabeça bateu em um tubo de concreto.

O corpo desmembrado foi encontrado diante de uma igreja frequentada pela comunidade negra da pequena cidade de Jasper, no Texas.

Quase 10 anos após a condenação no caso Byrd, o então presidente Barack Obama assinou uma lei que tornou mais rígidas as penas para os crimes de ódio e que tem os nomes de James Byrd e de Matthew Shepard, um jovem homossexual assassinado no mesmo ano.

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