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    A ponte de pedestres da comunidade de Tabajara, em Olinda, foi reformada. O trabalho foi feito por um grupo de reeducandos, acompanhados pelo Patronato Penitenciário e pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), vinculados à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH). 

Com duração de um mês, os reeducandos tiveram que construir duas cabeceiras para ponte, instalar barras de ferro para a instalação da passarela, concretagem, colocação do asfalto e instalar corrimões. 

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Segundo o diretor Administrativo da Secretaria Executiva de Defesa Civil, Isaías Gomes da Silva, “os apenados vêm com uma qualificação, e na secretaria é feita uma entrevista para saber o perfil do trabalhador”. As próximas pontes de pedestres a serem reformadas são a da comunidade V 8 e a que fica por trás do Matadouro de Peixinhos.  

Na próxima terça (25), a Casa da Rabeca recebe, pelo 24° ano consecutivo, um dos eventos mais tradicionais da cultura popular pernambucana, o Encontro de Cavalo Marinho. Diversos grupos do folguedo se reúnem para uma grande sambada que entra noite adentro. Este ano, o evento marca o pré-lançamento do documentário Salustiano, sobre os filhos-artistas do Mestre Salu.

A 24ª edição da festa será aberta com a exibição do filme, dirigido por Thiago Leitão, que conta a trajetória dos 11 filhos do Mestre Salu, herdeiros de seu legado. Em seguida, grupos vindos de toda a parte do estado começam suas apresentações no terreiro da Casa da Rabeca. A sambada costuma reunir os apaixonados pela cultura do Cavalo Marinho, além de turistas vindos de todos os lugares.

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Estão confirmadas as participações dos cavalos marinho Boi Pintado de Aliança, Estrela de Ouro de Condado, Boi Brasileiro, também de Condado, e ainda, o Boi Matuto e o Boi da Luz, ambos de Olinda.

Serviço

24° Festival de Cavalo Marinho

Terça (25) | 19h

Casa da Rabeca (rua Curupira, 340 - Cidade Tabajara - Olinda)

Gratuito

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Um total de quase 9 mil quilômetros separava um dos sonhos de Shin-iti Rangner de virar realidade. Essa é a distância que os quadros do artista plástico percorreram, de onde foram feitos, no quintal de sua casa, no bairro da Cidade Tabajara, em Olinda, até a Califórnia, nos Estados Unidos. Ser reconhecido pelo seu trabalho nacionalmente era importante, mas alcançar países estrangeiros também fazia parte de seu anseios profissionais.

Com mãos firmes para segurar o equipamento e traços delicados e cheios de detalhes, o artista põe na conta de seu dom, toda a paciência e sensibilidade no processo de preparação de quadros em madeira MDF com fotografias vazadas. É como se as fotos fossem impressas diretamente em uma impressora 3D.

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Os clientes enviam sugestões de fotos e ele, juntamente com a família, prepara uma caricatura e desenha na madeira. Com uma máquina, conhecida como serra tico tico, a quem apelida carinhosamente de lápis, ele vai furando a superfície e dando cara ao desenho. Em cinco anos de trabalho com a arte, Shin-iti já vende seu produto pelo Brasil e também para países na Europa e América do Norte.

Ele já foi frentista, chefe de posto de gasolina e mototaxista. Em 2012, decidiu que era o momento de trabalhar por conta própria e vender o que mais gostava de fazer: arte com as mãos. O pernambucano conta não ter feito cursos de artes plásticas ou se especializado em alguma formação técnica para realizar seu trabalho. “Eu estava cansado de trabalhar para as pessoas e com a minha curiosidade surgiu o meu trabalho de hoje, todo manual, arte de verdade”, diz Shin-iti.

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Seu nome de batismo causa estranhamento no primeiro momento. A mãe do artista praticava o budismo e, por isso, decidiu registrar o filho em uma junção de nome religioso e de seu marido, pai de Shin-iti. “As pessoas pensam que é um nome artístico, mas eu brinco que ganhei esse nome por vontade de minha mãe mesmo. Já até me acostumei e gosto”, conta.

Nascido e criado na periferia de Olinda, Shin-iti diz que as dificuldades são muitas de fazer arte em comunidades mais carentes. “Eu que faço tudo com a ajuda da minha família, foi muita luta até chegar no reconhecimento que tenho hoje. Ser artista na periferia também não é fácil porque as pessoas não têm dinheiro para pagar pelo produto e a valorização também é pouca”, explica Shin-iti.

Para divulgar os seus quadros, o artista utiliza as redes sociais e posta imagens de seus trabalhos. Ele já fez quadros para o cantor Belo, o jogador de futebol do Sport, André, o cantor pernambucano Lenine, o pagodeiro Péricles e recentemente preparou um quadro de Fátima Bernardes. “Um colega meu disse que vai participar do programa dela na Globo e eu fiz para ele levar e presenteá-la, espero que goste”, comenta.

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Com simplicidade na forma de trabalhar e de atender os seus clientes, Shin-iti é muito querido pela comunidade. Há menos de uma semana, ele teve que se mudar do bairro de Maranguape 2, em Paulista, no Grande Recife, para a Cidade Tabajara, em Olinda, por causa da violência. “Lá a casa era muito pequena e eu tinha que finalizar os quadros na calçada, mas era arriscado para a minha família porque de repente matavam um lá na frente”, relata.

Atualmente, o artista reside em uma casa maior e com mais espaço e segurança para dar seguimento ao seu trabalho. Quem tiver interesse em contratar o serviço de Shin-iti pode entrar em contato com ele pelo telefone (81) 98660-0647 ou pelo seu perfil no Facebook. Os preços dos quadros variam de acordo com o tamanho e a quantidade de pessoas na fotografia, a partir de R$ 200.

Na manhã deste sábado, populares de moradores de Cidade Tabajara, em Olinda, na Regiãio Metropolitana do Recife, encontraram às margens da Rodovia PE-15 explosivos dentro de um contêiner de lixo. O Esquadrão de Bombas da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) foi acionado e retirou o material da lixeira em segurança.

De acordo com informações do sargento Josemário Paiva, junto aos explosivos, conhecidos como cartuchos de emulsão, também foram encontrados muitos grampos de ferro, utilizados por assaltantes para furar pneus de viaturas da polícia.

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De acordo com a Polícia Militar, o material explosivo encontrado é o mesmo utilizado por bandidos para explodir caixas eletrônicos e agências bancárias em Pernambuco. O explosivo foi levado para a sede do Esquadrão de Bombas e será detonado no local.

Ainda de acordo com a Cioe, todo o material encontrado, tanto o explosivo, como os grampos, estavam em ótimo estado e pronto para o uso. O sargento Paiva afirmou que provavelmente o dono dos explosivos ficou com receio de ser encontrado pela polícia portando o material e por isso o jogou na lixeira. 

 

 

 

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