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O artista plástico Darlan Rosa, de 74 anos, criador do Zé Gotinha, lamentou a imagem do personagem com uma vacina em formato de fuzil na mão. O desenho foi compartilhado por Eduardo Bolsonaro (PSL) nas redes sociais.

"Ele [Zé Gotinha] foi concebido como personagem educativo. Não há nada de educativo numa arma", diz o artista plástico em entrevista à Folha de S. Paulo. Ele classificou a versão como "imagem terrível".

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"Nossa arma agora é a vacina", escreveu Eduardo Bolsonaro ao publicar a imagem. A publicação foi feita um dia após o ex-presidente Lula (PT) questionar o desaparecimento do personagem e criticar a forma como o governo federal lida com a pandemia. 

Darlan Rosa foi contratado em 1986 pelo Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para criar um símbolo para a campanha de erradicação da pólio. O artista lembra que o país usava o terror como método de campanha. "Era o vacine ou morra. E eu propus a quebra desse paradigma. Não se educa pela violência e pela imposição. A educação é pelo exemplo. E esse aí com a arma é péssimo."

O artista diz que não pretende acionar a Justiça contra a versão. "É uma briga que não tem mais fim. Do outro lado o poder é muito maior. É a mesma coisa de querer acabar com fake news. O primordial é esclarecer que o Zé Gotinha foi criado para educar. Só a informação e a ciência podem nos ajudar", afirmou.

Tartarugas, pelicanos, ovos, maçarico, pássaros e sentinelas deveriam guardar uma das mais famosas obras do Recife: a torre de cristal. No entanto, a realidade encontrada atualmente no parque das esculturas de Francisco Brennand é de total abandono.

Chão esburacado, fiação furtada, obras quebradas ou até mesmo furtadas dão o tom do espaço que deveria ser de absoluta apreciação para quem vem de fora do Recife, ou já é da casa. 

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Inaugurado em 29 de dezembro de 2000, o parque das Esculturas, idealizado pelo artista pernambucano Francisco Brennand, irá completar 20 anos de existência neste ano. Em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil, Brennand presentou a capital pernambucana com esse projeto chamado "Eu vi o mundo, ele começa no Recife".

Na época, 90 esculturas do artista plásticos, sendo a torre de cristal, de 32 metros de altura, a principal obra no local, começou a abrilhantar o Recife. Mas a realidade mudou e, com pouca importância aparente para o poder público, o local vai resistindo ao tempo.

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Sem fiscalização, o espaço se tornou um ponto propício para o vandalismo e até desova de corpos, como aconteceu no último dia 5 de novembro deste ano, quando um homem foi encontrado morto e enrolado numa lona.

A Polícia Militar de Pernambuco afirma que há um policiamento no bairro de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, onde fica localizado o parque, realizado pelo 19º Batalhão de Polícia Militar. 

A PM alega que, em apoio à Prefeitura do Recife, lança viaturas e motopatrulheiros que patrulham o local "constantemente", além de equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI), que reforçam as rondas na região.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Mas isso não é notado por quem visita o espaço rotineiramente. Gabriela Costa, 19 anos, de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, afirma que sempre que pode visita as obras de Brennand para tirar fotos. “Eu venho sempre aqui e há muito tempo, mas sempre que venho está assim: fedendo, com as obras pichadas e com essa falta de segurança. É muito triste isso, neh?”, indaga a jovem.

Camile Calixto, 16 anos, veio de São Paulo e fez questão de visitar o Parque das Esculturas porque já tinha ouvido falar do local, mas confirma que esperava que o espaço estivesse bem mais cuidado. “Aqui é lindo, mas parece que as pessoas não cuidam. É a primeira vez que eu venho para cá e mesmo com esses problemas, eu ainda recomendo a visita; mas se pudesse melhorar, seria bom”, salienta.

Por meio da Secretaria de Turismo e da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), a Prefeitura do Recife se posicionou informando que a última vez que o local foi completamente requalificado foi em 2013. Ao longo desse tempo, a gestão municipal garante que foram realizadas diversas manutenções tanto na estrutura do equipamento quanto nas obras.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

"Este importante atrativo é constantemente alvo de vandalismo e muitas obras foram danificadas. O mesmo acontece com a fiação, que é constantemente alvo de furtos. Por isso, a gestão municipal conta com o apoio da população na manutenção do bem público", pontua a Prefeitura do Recife.

Sobre as denúncias de quebra das obras, a Secretaria de Turismo garante que uma equipe irá ao local para analisar os reparos imediatos necessários.

Famosa por sua diversidade cultural e por seus monumentos arquitetônicos, Olinda, na Região Metropolitana do Recife, também é berço e abrigo da arte. Nesta quarta-feira (8) é comemorado o Dia do Artista Plástico, e para celebrar a data o LeiaJá conversou com quatro artistas da cidade, que vivem exclusivamente da arte e têm obras espalhadas pelo mundo. Eles contaram um pouco de suas histórias e falaram sobre os prazeres e dificuldades de exercerem a profissão. Conheça:

Tarcísio e Suzana Andrade

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Com portas amarelas e árvores ao redor, a casa dos artistas Tarcísio Andrade e Suzana Andrade, numa rua do bairro de Jardim Fragoso, fica ainda mais exultante quando se adentra no recinto. Com obras espalhadas pelo corredor da área externa da residência, o ateliê projetado para ser nos fundos ganhou a casa toda. O casal trabalha com pintura, mas o carro chefe e xodó de Tarcísio são os trabalhos feitos com madeira, em que ele constrói diversos tipos de cenários e dá vida a inúmeros personagens da história.

Nascido num berço artístico, Tarcísio vendeu sua primeira peça em 1969, quando tinha apenas 11 anos. “Eu era um garoto ainda, bem jovem. Meu pai perguntou onde eu tinha pego aquele dinheiro. E eu respondi ‘Não pai, foi do meu primeiro trabalho, que eu vendi na Ribeira’”, relembra o artista.

Formada em psicologia, a esposa de Tarcísio, Suzana, sempre gostou de desenhar. Tinha como ‘brinquedo’ predileto o papel e o lápis. Mas profissionalmente, a arte surgiu há 30 anos e como forma de auxiliar na renda doméstica. “Com o tempo eu fui me familiarizando as cores, as tintas”, conta. O casal não esconde o orgulho quando fala de seu trabalho. No entanto, o sorriso se extingue ao discutir a valorização dos artistas na cidade de Olinda e os entraves estabelecidos pelo Governo no que diz respeito a exportação das obras. “Eu desisti de vender um trabalho, porque eu fui fazer uma pesquisa de preço, de custos. É caro e complicado mandar um trabalho pra fora”, lamenta Tarcísio.

Heverton Crisóstomo

Nascido e criado em Olinda, Heverton Crisóstomo tem uma rotina voltada para arte. Com 33 anos de carreira e um cenário digno de cena de novela no Alto da Sé, o espaço de produção do artista tem vista panorâmica da cidade e junto com a música, funciona como inspiração para suas pinturas. Seu primeiro trabalho nasceu no final dos anos 1980 e desde então Heverton não parou mais.

No início, ele teve apenas apoio parcial da família e até tentou trabalhar com contabilidade, profissão do pai, mas não teve êxito. “Eu percebi que a arte era meu único caminho. Não sabia se iria viver dela”, revela.

O artista produz diariamente e não só para comercialização, mas também para presentear amigos que apreciam seu trabalho. “Não é uma doação, é um presente mesmo. Por que independente de que aquela pessoa nunca comprou ou nunca comprará, eu quero que aquela pessoa tenha uma obra minha. Eu quero deixar um legado justo, onde eu conseguir vender mas também conseguir fazer com que qualquer pessoa, que às vezes não pode comprar uma obra minha, tenha acesso a minha obra e também tenha acesso a arte”, conta.

Uendell Rocha

Bombeiro Militar durante 8 anos, Uendell Rocha, natural da cidade de São José do Ribamar, no Maranhão, optou por usar o carvão em sua obras. Com apoio só de amigos, no começo de sua trajetória, sua primeira exposição profissional aconteceu em 1999 e teve como protagonista o trabalho intitulado ‘Mulheres de Carvão’, que contava com a imagem de 13 mulheres reais e fictícias.

“Minha família achava que trabalhar com arte é maior 'roubada', que morre de fome no Brasil se trabalhar com arte, mas eu acreditei e não tô morrendo de fome ainda não", conta, descontraído. No entanto, a visão da família mudou após a primeira mostra e a mãe do artista se emocionou com o feito do filho.

Após a morte dos pais, o artista passou por um período de muita dor e tristeza, até que dois amigos o chamaram para vir a Pernambuco e, desde 2012, Uendell se divide entre Olinda e o Maranhão. ‘Aqui foi meu primeiro laboratório, vivo mais tempo aqui do que no Maranhão’, explica, ressaltando o apego pela cidade Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Cultural.

Materiais recicláveis também ganham utilidade no ateliê de Uendell, que fica na Ladeira de São Francisco, no Carmo, e viram suporte para tela e molduras para suas peças. Quando possível, ele também produz seu próprio carvão. O artista atribui a possibilidade viver da arte como fruto da sua insistência. “Eu já cheguei aqui na chuva, com meus quadros na Livraria Cultura, quando era ali no Paço Alfândega, todo molhado, com os quadros embrulhados no jornal caindo aos pedaços. O cara não botou muita fé, mas ai quando eu abri ele gostou muito”, conta Uendell.

Sobre o lado positivo e 'negativo' de viver da arte, os artistas manifestaram suas concepções. Confira:

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A Galeria Casarão 34 abre inscrições para oficina de desenho "Um ponto, um outro", para crianças de sete a 12 anos. Estão sendo disponibilizadas 20 vagas. A oficina é gratuita e os interessados podem se inscrever até esta sexta-feira (19), nos horários das 10h às 16h, no próprio Casarão, no Centro de João Pessoa.

As aulas serão com o artista plástico paraibano Martinho Patrício, no período de 22 a 26 de Janeiro, das 14h30 às 16h30. O intuito é estimular a percepção visual a partir da observação do cotidiano e, através da experimentação de diversas plataformas, possibilitar uma discussão e reflexão crítica a partir do desenho.

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De acordo com o artista plástico Martinho Patrício, que vai ministrar a atividade, é uma oficina de desenho de observação. "A cada dia eu vou chegar com algum objeto para as crianças desenharem. Elas vão observar e desenhar o que estiver em cima da mesa", disse.

Nascido em João Pessoa, Martinho Patrício é um dos artistas mais atuantes no circuito de arte contemporânea do País. Graduado em Educação Artística pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), realizou individuais na Capital paraibana e já expôs no Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Recife. Participou de coletivas em Santiago (Chile), Bruxelas (Bélgica) e Madrid (Espanha).

Um total de quase 9 mil quilômetros separava um dos sonhos de Shin-iti Rangner de virar realidade. Essa é a distância que os quadros do artista plástico percorreram, de onde foram feitos, no quintal de sua casa, no bairro da Cidade Tabajara, em Olinda, até a Califórnia, nos Estados Unidos. Ser reconhecido pelo seu trabalho nacionalmente era importante, mas alcançar países estrangeiros também fazia parte de seu anseios profissionais.

Com mãos firmes para segurar o equipamento e traços delicados e cheios de detalhes, o artista põe na conta de seu dom, toda a paciência e sensibilidade no processo de preparação de quadros em madeira MDF com fotografias vazadas. É como se as fotos fossem impressas diretamente em uma impressora 3D.

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Os clientes enviam sugestões de fotos e ele, juntamente com a família, prepara uma caricatura e desenha na madeira. Com uma máquina, conhecida como serra tico tico, a quem apelida carinhosamente de lápis, ele vai furando a superfície e dando cara ao desenho. Em cinco anos de trabalho com a arte, Shin-iti já vende seu produto pelo Brasil e também para países na Europa e América do Norte.

Ele já foi frentista, chefe de posto de gasolina e mototaxista. Em 2012, decidiu que era o momento de trabalhar por conta própria e vender o que mais gostava de fazer: arte com as mãos. O pernambucano conta não ter feito cursos de artes plásticas ou se especializado em alguma formação técnica para realizar seu trabalho. “Eu estava cansado de trabalhar para as pessoas e com a minha curiosidade surgiu o meu trabalho de hoje, todo manual, arte de verdade”, diz Shin-iti.

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Seu nome de batismo causa estranhamento no primeiro momento. A mãe do artista praticava o budismo e, por isso, decidiu registrar o filho em uma junção de nome religioso e de seu marido, pai de Shin-iti. “As pessoas pensam que é um nome artístico, mas eu brinco que ganhei esse nome por vontade de minha mãe mesmo. Já até me acostumei e gosto”, conta.

Nascido e criado na periferia de Olinda, Shin-iti diz que as dificuldades são muitas de fazer arte em comunidades mais carentes. “Eu que faço tudo com a ajuda da minha família, foi muita luta até chegar no reconhecimento que tenho hoje. Ser artista na periferia também não é fácil porque as pessoas não têm dinheiro para pagar pelo produto e a valorização também é pouca”, explica Shin-iti.

Para divulgar os seus quadros, o artista utiliza as redes sociais e posta imagens de seus trabalhos. Ele já fez quadros para o cantor Belo, o jogador de futebol do Sport, André, o cantor pernambucano Lenine, o pagodeiro Péricles e recentemente preparou um quadro de Fátima Bernardes. “Um colega meu disse que vai participar do programa dela na Globo e eu fiz para ele levar e presenteá-la, espero que goste”, comenta.

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Com simplicidade na forma de trabalhar e de atender os seus clientes, Shin-iti é muito querido pela comunidade. Há menos de uma semana, ele teve que se mudar do bairro de Maranguape 2, em Paulista, no Grande Recife, para a Cidade Tabajara, em Olinda, por causa da violência. “Lá a casa era muito pequena e eu tinha que finalizar os quadros na calçada, mas era arriscado para a minha família porque de repente matavam um lá na frente”, relata.

Atualmente, o artista reside em uma casa maior e com mais espaço e segurança para dar seguimento ao seu trabalho. Quem tiver interesse em contratar o serviço de Shin-iti pode entrar em contato com ele pelo telefone (81) 98660-0647 ou pelo seu perfil no Facebook. Os preços dos quadros variam de acordo com o tamanho e a quantidade de pessoas na fotografia, a partir de R$ 200.

O artista plástico Frans Krajcberg morreu nesta terça-feira (15) no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio. O escultor, pintor, gravador e fotógrafo, que nasceu, em 1921, em Kozienice, na Polônia, estava internado há um mês para tratar de infecções. Apesar de polonês, Krajcberg se considerava brasileiro. Ele chegou ao país em 1948, poucos anos após perder a família na Segunda Guerra Mundial.

De acordo com as primeiras informações, depois da cremação do corpo, as cinzas serão levadas para o sítio do artista, em Nova Viçosa, na Bahia, onde tinha o seu ateliê e que deverá se transformar em museu. Aqui no Brasil morou também no Paraná, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

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Krajcberg se destacou com um trabalho de esculturas feito com troncos e raízes queimadas, que marcou a sua luta contra a devastação das florestas e em defesa do meio ambiente.

Está em cartaz, na Galeria Via Della Fontana, uma exposição de Fernando Duarte, que mostrará pinturas feitas pelo artista plástico após um ano inteiro de pesquisas. Os quadros expostos são parte da série 'Drones', que foca em objetos e máquinas quase vivos, explorando a relação entre humanos e tecnologia.

Fernando ainda traz um conjunto de pinturas em tecido que fazem referências a técnicas de pinturas chinesas e japonesas em nanquim, como os sumiês, compostas muitas vezes sem tirar o pincel da superfície e que prezam pela simplicidade. Serão também expostas cerâmicas. No total, são cerca de 60 obras na exposição, que fica em cartaz até o dia 11 de agosto, com visitas sempre entre 13h e 19h.

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Serviço

Exposição de Fernando Duarte

De 14 de julho a 11 de agosto | 13h às 19h

Galeria Via Della Fontana (Av. Conselheiro Aguiar, 1552 - Boa Viagem)

Tradicionalmente, personalidades e figuras importantes são homenageadas no Carnaval de Pernambuco. Muitos se tornam os famosos bonecos gigantes, que arrastam multidões nas ladeiras de Olinda. Em entrevista ao LeiaJá, o artista plástico Leandro Castro revelou que o próximo boneco gigante vai homenagear o presidente em exercício Michel Temer.

Castro, renomado artista da Embaixada de Pernambuco dos Bonecos Gigantes de Olinda, adiantou que o boneco de Temer está em fase de finalização e deverá ser exposto na Embaixada já na próxima segunda-feira (13). O grande detalhe é que ele ficará ao lado do boneco do algoz político do peemedebista, a presidente afastada Dilma Rousseff. Sobre o Carnaval do próximo ano, Temer apenas desfilará caso permaneça à frente do País.

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Para Leandro Castro, a recepção do boneco perante o folião, caso Michel Temer continue no poder, vai depender da situação econômica e política do País. “Quem vai decidir é o povo. A gente coloca os bonecos para desfilar dentro de um consenso e no caso de presidente, é porque existe o cargo. Na época do Carnaval, se ele estiver como presidente e a questão da corrupção for controlada, ele deverá ser bem recebido pelos foliões”, projetou.

O artista plástico ainda falou da prisão do agente da Polícia Federal Newton Ishii, que também ganhou forma de boneco. Segundo Leandro, ideia foi homenagear a PF e não a pessoa do policial. “Não vejo problema em continuar com o boneco do Newton Ishii no Carnaval. Ele virou uma figura conhecida pelo povo e na época foi indicado pela Polícia Federal como a figura mais lembrada pela população”, explicou o artista. “O pessoal gosta também de fatos polêmicos”, completou.

 

A Embaixada conta com mais de 300 bonecos. Alguns deles ficam em exposição e são vistos por cerca de 200 turistas diariamente. O endereço é Rua do Bom Jesus, 183, no Bairro do Recife. As visitas ocorrem todos os dias, das 8h às 18h, e com ingressos por R$ 10. Mais informações podem ser obtidas no site do espaço cultural.

Aos 62 anos de idade, o ator e artista plástico Antônio Pompêo foi encontrado morto, nesta terça-feira (5), em sua residência, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio. A Polícia Militar confirmou a morte de Pompêo após uma vizinha postar informações no Facebook.

Antônio Pompêo participou de vários filmes, como “Xica da Silva” e “O cortiço”, além de ter atuado em novelas globais, como “O Rei do Gado”, “A viagem”, “Pecado capital”, “Mulheres de areia”, “A casa das sete mulheres”, “Pedra sobre pedra” e “Fera ferida”. “A Moreninha”, produção de 1975, marcou o início da carreira do ator.

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Segundo informações da Fundação Palmares, o ator também trabalhou em novelas da extinta TV Manchete. Na televisão, seu último trabalho foi na novela “Balacobaco”, da Record, em 2012. A causa da morte ainda não foi divulgada.

A imagem de uma vila devastada pelas ações humanas pode ser vista na exposição Epecuén-Retratos de uma ambição, que está em cartaz no sexto andar do Edifício Pernambuco, Bairro de Santo Antônio, até o dia 31 de março. O local de mesmo nome da mostra fica em Buenos Aires, na Argentina, e recebeu intervenções do artista plástico chileno Juan Pablo, que teve seu trabalho registrado nas fotografias de Laís Domingues.

As imagens de Laís foram feitas com filme preto e branco e red scale, que junto às intervenções de Pablo, transmitem uma sensação de pós-guerra. A vila Epecuén foi fundada em 1920 e passou 25 anos submersa em água salgada. 

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Isso aconteceu porque, em 1979, foi construído um canal como solução da seca argentina. A intervenção funcionou até a chegada das chuvas. O lago de Epecuén recebeu mais águas do que suportava e acabou inundando a cidade. Em 2010, o nível começou a baixar e o cenário que ficou é devastador.

Serviço

Exposição Epecuén – Retratos de uma ambição

Até 31 de Março, de segunda a sexta-feira | 14h às 18h

Sexto andar do Edifício Pernambuco (Av. Dantas Barreto, 324- Santo Antônio)

Gratuita

A partir desta sexta (16), o artista visual Lourival Cuquinha expõe a escultura interativa O Trabalho Gira em Torno durante a Foto Bienal MASP 2013. Montada em um ambiente escuro, a peça é feita com três rickshaws (espécie de veículo de tração humana) interligados que podem ser pedalados pelo público.

A Foto Bienal MASP acontece até o dia 13 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 18h, e às quintas-feiras, das 10h às 20h. As entradas custam R$ 15 e R$ 7 (estudantes, professores e aposentados com comprovante) - acesso gratuito a todos às terças-feiras e para visitantes com até 10 anos e acima de 60 anos.

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Serviço

Escultura O Trabalho Gira em Torno 

16 de agosto a 13 de outubro 

De terça a domingo l 10h às 18h; Quinta l 10h às 20h

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Av. Paulista, 1578 - São Paulo)

R$ 15 l R$ 7 (estudantes, professores e aposentados com comprovante) - acesso gratuito a todos às terças-feiras e para visitantes com até 10 anos e acima de 60 anos. 

www.masp.art.br

Dia dos Pais chegando e muitos filhos ainda na dúvida no que presentear. Neste domingo (11), das 14h às 20h, o Paço Alfândega promoverá ações voltadas para o dia dos pais. Qualquer visitante interessado poderá levar para casa uma bela caricatura do pai, feita na hora pelo renomado artista plástico maranhense Uendell Rocha. Não precisa o pai estar presente, basta uma foto para que o artista se inspire.

Paralelo a essa ação, o trabalho de Uendell Rocha também poderá ser prestigiado através de uma mostra que estará montada no mesmo local. Ele levará ao Paço a Exposição Arte e Carvão, trabalho que lhe rendeu visibilidade no país inteiro.

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Estarão expostas 15 telas desenhadas a carvão sobre tecido, em tamanhos que variam entre  90cmx60cm a 2mx1m com estilos diferenciados desde charges, realismo e surrealismo. A exposição ficará no Paço até o domingo (18), com acesso gratuito.

Serviço

Dia dos Pais no Paço Alfândega

De 11 a 18 de agosto

De segunda a sábado l 10h às 22h

Domingos e feriados l 12h às 21h

Praça Central no Térreo do Paço Alfândega (Rua Alfândega, 35 - Bairro do Recife)

Gratuito

Pela primeira vez, o artista plástico Rinaldo abre as portas do seu novo ateliê para o público neste sábado (04) e domingo (05), às 14h, na Rua da Glória, que fica no Bairro da Boa Vista. O espaço também receberá um inédito bazar da estilista cearense Sil, com peças da sua nova coleção. Além da venda de modelitos, o evento disponibiliza alguns artigos assinados por Rinaldo, como canecas, cadernetas e ímãs de geladeira em obras exclusivas. 

Sil, como é conhecida a estilista Silvânia de Deus, em Fortaleza, há quase 20 anos veste um publico fiel aos seus desenhos exclusivos principalmente na Praia de Iracema, na capital cearense, onde fica seu ateliê. Suas peças têm causado frisson na clientela pernambucana, vindas por meio de encomendas, o que resultou na necessidade de uma chegada mais comercial de sua marca. 

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As coleções apresentadas no bazar são as Nicole, Ju, Fiorela e Lívia. São referências da luz intensa e do calor da Cidade Solar, do movimento dos mares bravios e da brisa constante, a gaiatice, a coragem e a simplicidade presentes na mistura de tradições diversas. Cada peça tem um estilo único num processo quase artesanal. As roupas passam pelas mãos cuidadosas da própria Sil, que coordena todo o processo, com modelagem e costura dos parceiros Silvaninha e Alexandre. 

Serviço

Ateliê de Sil na casa de Rinaldo

Sábado (04) e Domingo (05), às 14h

Rua da Glória, 310 - Boa Vista, Recife

 

O artista pernambucano José Paulo lança nesta quinta (21), às 19h, na Galeria da Funarte, em Belo Horizonte, o catálogo da exposição Inventário de Argila que está em cartaz desde o final do ano passado. A mostra apresenta peças em argila que, ao longo do período de exposição, estão sendo postas em contato com a água e, assim, vão perdendo sua forma original.

Além do lançamento, acontece uma palestra e uma visita guiada com José Paulo e o curador Marcelo Campos. 

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Serviço

Lançamento do catálogo da exposição Inventário de Argila

Quinta (21), às 19h

Galeria da Funarte (Rua Januária, 68 Floresta – Belo Horizonte/MG)

(31) 3213 3084 

Gratuito

Um dos mais reconhecidos intelectuais brasileiros, o sociólogo e crítico literário Antonio Candido é o grande Destaque Cultural do Prêmio Governador do Estado de São Paulo para Cultura 2012. O prêmio tem como objetivo reconhecer e estimular personalidades e instituições que se destacaram por sua produção artística ou apoio à cultura.

Escolhido por uma comissão julgadora especializada, Antonio vai receber homenagem em cerimônia nesta segunda (4), às 20h, no Theatro São Pedro, em São Paulo, com direito a um troféu criado para o Prêmio Governador pelo artista plástico Luiz Hermano e a importância de R$ 100 mil. Além da homenagem a Antonio Candido, a cerimônia será marcada também pela revelação dos vencedores das outras nove categorias (Artes Visuais, Teatro, Música, Cinema, Circo, Dança, Inclusão Cultural, Instituição Cultural e Mecenato) cada uma com cinco finalistas.

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A votação das nove categorias está sendo realizada no site do Prêmio e só termina às 0h do domingo (3). 

O primeiro disco da banda Babi Jaques e os Sicilianos, Coisa Nostra, será pré-lançado no dia 31 de janeiro, na Rua da Moeda, às 21h. A banda, que conquistou o primeiro lugar na edição de 2012 no Festival Pré-AMP, o qual resultou a produção do disco, fará o show no intervalo da edição deste ano do Pré-AMP.

O disco Coisa Nostra reúne, sonoramente, o que a banda absorveu nos últimos três anos de estrada e possui 13 músicas autorais. O encarte do CD traz além das letras, cifras, biografia dos personagens e obras do artista plástico pernambucano Raul Córdula que cedeu especialmente para algumas músicas do disco.

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Serviço
Show de pré-lançamento do disco Coisa Nostra 
Dia 31 de janeiro, às 21h
Rua da Moeda (Recife Antigo)
Gratuito

A exposição Inventário/Argila, do artista plástico José Paulo, é composta por centenas de trabalhos modelados em argila (sem a queima), com peças existentes do repertório mineiro realizados por oleiros. A mostra, que começou em dezembro de 2012, vai até 31 de janeiro, na Funarte de Belo Horizonte (MG).

A instalação é resultado da pesquisa/vivência do artista, na cidade de Belo Horizonte, nos seus arredores e em outros municípios. A exposição é a segunda criada por José, a partir da coleta de material em regiões específicas.

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Serviço
Exposição Inventário/Argila
De 6 de dezembro a  31 de janeiro (de segunda a sexta, das 10h às 18h)
Funarte MG (Rua Januária, 68 - Bairro Floresta | Belo Horizonte – MG)
(31) 3213.3084 
www.josepaulo.org
Gratuito

O artista plástico BiamDhifá expõe seu trabalho Santos do Ciclo Junino no Museu Regional de Olinda (Mureo) até o dia 29 de julho. A exposição tem pesquisa e orientação da artista plástica Ana Albuquerque e apresenta obras desenvolvidas exclusivamente para o Mureo.

BiamDhifá propõe uma releitura da azuleijaria encontradas nas igrejas barrocas de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco por meio da técnica de transformar placas feitas de papel machê em azulejos. Dessa forma, os visitantes podem conferir anjos e santos geometricamente desenhados, tendo os olhos e narizes como pontos mais notáveis das obras.

O artista plástico atua na cena pernambucana há 12 anos e busca comunicar, a partir da arte de Santos do Ciclo Junino, as diversas possibilidades de manifestção da sensibilidade, sem abrir mão da tradição em uma nova criação.

Serviço:

Santos do Ciclo Junino de BiamDhifá

Museu Regional de Olinda (Mureo) – Rua do Amparo, 128, Olinda/PE

12 de junho a 29 de julho, 9h às 17h (terça a Sexta), e das 14h às 17h (sábados e domingos)

Gratuito

Informações: (81) 3184.3159

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