Afastada da TV há dois anos, desde a morte do ator Domingos Montagner nas gravações de "Velho Chico", Camila Pitanga já dá sinais de interesse sobre sua volta à teledramaturgia. A atriz participou esta semana do projeto "Lê pra mim", no Rio de Janeiro, e contou ao TV Fama da possibilidade de atuar novamente.
"Que seja muito especial. Eu não tenho nada concreto para dizer ainda. Eu acho que é importante a gente falar quando a gente tem a coisa certa", contou. Durante a entrevista, Camila disse que está com muita saudade da TV, mas garante que em breve estará em alguma produção.
Os sentimentos de Maura (Nanda Costa) serão compartilhados com a irmã Rosa (Letícia Colin) nos próximos capítulos de "Segundo Sol". As filhas de Agenor (Roberto Bonfim), cada uma envolvida com assuntos ocultos no ambiente familiar, terão uma conversa séria.
Rosa, que recentemente aceitou ser garota de programa para ajudar nas contas de casa, vai perceber que Maura está escondendo algum segredo. "Você vive enfiada na casa dessa vizinha, agora volta com o cabelo molhado, com livro de poesia... eu não nasci ontem", dirá a caçula.
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Nervosa com a dimensão do bate-papo, mas sempre ouvindo de Rosa que pode encontrar confiança nela, Maura confessa que está gostando da vizinha Selma (Carol Fazu). "Estou... estou apaixonada... mas pelo amor de Deus, Rosa!".
Maura e Selma, na segunda-feira (28), quase que se beijavam. Quando a policial se aproximava para roubar um beijo da vizinha, Lourival (Jackson Costa), esposo de Selma, chegou de surpresa em casa e estranhou a cena. "Que furdunço é esse, mulher?".
As duas arrumaram uma desculpa e disseram que estavam bordando, desviando o clima de paixão que pairava na sala.
A novela "Segundo Sol" mal começou e detalhes sobre a sucessora de Aguinaldo Silva, que estreia em novembro, começam a ganhar forma para 2019.
Após 18 anos sem participar de nenhuma trama, Regina Casé voltará com tudo em "Troia", escrita por Manuela Dias. Ela será a mãe do ator Cauã Reymond. Com direção de José Luiz Villamarim, a futura produção das 21h terá o início das gravações para janeiro do ano que vem e com previsão para estrear em maio.
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A última colaboração de Regina Casé em novelas da Globo foi na comédia "As Filhas da Mães", de Silvio de Abreu, em 2001. Ela interpretou a batalhadora Rosalva.
A saga de conflitos de Luzia, personagem de Giovanna Antonelli, promete agitar a novela "Segundo Sol" nesta quinta-feira (24). A obra de João Emanuel Carneiro, que na noite anterior conseguiu marcar 34 pontos com a cena da fuga de Luzia, está pronta para entrar na segunda fase.
O salto de 18 anos na história dará à ex-marisqueira de Boiporã uma nova vida. Luzia surgirá com os cabelos platinados na pele da DJ Ariella, identidade que assumiu na Islândia após fugir do presídio de Salvador durante uma rebelião.
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Artista de sucesso, Luzia dirá ao amigo gringo, o Groa, que retornará ao Brasil para ficar perto dos filhos Manuela (Luisa Arraes) e Ícaro (Chay Suede). Criada por Edgar (Caco Ciocler) e Karen (Maria Luiza Mendonça), a jovem Manuela, por meio de um aplicativo, conversa com a DJ famosa sem saber que ela é sua mãe.
Já em solo baiano, Luzia acertará as contas com o seu passado de sofrimento. Temendo ser descoberta, a protagonista de Antonelli viverá atrás de maquiagens à la Timbalada, mas com tinta escura, que descaracterizem a expressão que tinha quando viveu um romance avassalador com o cantor Beto Falcão, com quem teve um filho.
Costurando um turbilhão de emoções ao ter decidido voltar para Salvador, a mãe de Manuela e Ícaro encontra com a irmã Cacau (Fabiula Nascimento). As duas vão colocar os 'pingos nos is', onde o perdão será marcado pelo encontro.
Orientada por Cacau e Groa nos próximos capítulos, Luzia será alertada para deixar de lado os assuntos embaraçosos proporcionados pela vilã Karola, interpretada pela atriz Deborah Secco.
A atriz Eloísa Mafalda, de 93 anos, morreu na noite dessa quarta-feira (16), em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Marcello Berro, neto da atriz, confirmou o falecimento da avó através de um texto publicado no Facebook.
“Amor eterno por você, Dona ‘BoaFalda’ Theoto. Alguns a conhecem como Eloísa Mafalda, mas para mim será eternamente a minha Vovóca querida! Saiba que transmito tudo que aprendi com você, para Miguel e Maya. Obrigado por tudo!”, escreveu.
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Mafalda Theoto, seu nome de batismo, lutava contra o Mal de Alzheimer, porém a causa da morte não foi divulgada. O sepultamento será em Jundiaí, São Paulo, na cidade natal da atriz.
Carreira
Nascida em 18 de setembro de 1924, Eloísa Mafalda iniciou sua carreira no rádio e na antiga TV Paulista. Foram aproximadamente 40 trabalhos realizados na Globo e incluindo papéis marcantes, como Dona Nenê na primeira versão do seriado “A Grande Família”, Maria Machadão na novela “Gabriela” e a vendedora de coco Manuela em “Mulheres de Areia”.
A poucas horas do grande final da novela “O Outro Lado do Paraíso”, Walcyr Carrasco está no clima de despedida. O autor, que sempre comenta nas redes sociais os capítulos das suas tramas, escreveu na manhã desta sexta-feira (11), no Twitter, a saudade de ver pela última vez as histórias embaraçosas da vilã Sophia e da vingança intensa da protagonista Clara.
"Um ciclo se encerra e outro se inicia. Não pode parar! Hoje meu 'bom dia' tem sabor de saudade. É o último capítulo da minha novela 'O Outro Lado do Paraíso'. Tenha certeza: boas histórias virão!", publicou Walcyr no Instagram.
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No começo de abril, Carrasco compartilhou com os seus seguidores a conclusão do folhetim, adiantando os capítulos para o elenco. “Acabo de escrever a palavra FIM de O Outro Lado do Paraíso. Agora passo a tocha a meu querido João Emanuel Carneiro que certamente escreverá uma novela maravilhosa!!!”, disse.
Os telespectadores da novela “O Outro Lado do Paraíso”, na noite desta terça-feira (8), foram pegos de surpresa. O autor Walcyr Carrasco repetiu a dose de quatro anos atrás e incluiu, inesperadamente, na obra atual um beijo gay entre os personagens Cido e Samuel, interpretados pelos atores Rafael Zulu e Eriberto Leão, respectivamente.
Na cena em que Cido é convencido para não sair de casa, o psiquiatra é surpreendido com uma declaração de amor e recebe um beijo do frentista no quarto do casal. Na internet, os atores Mateus Solano e Thiago Fragoso foram lembrados quando protagonizaram o mesmo feito no folhetim “Amor à Vida”.
Jesuíta Barbosa já está selecionado para participar da supersérie "Onde Nascem os Fortes", que tem estreia prevista para o dia 23 de abril. O ator dará vida à Ramirinho, filho de Fábio Assunção, personagem que sonha em ser DJ e cantor. Segundo o colunista Flávio Ricco, Alice Wegmann, Patrícia Pillar, Alexandre Nero, Gabriel Leone e Marco Pigossi também integram o elenco.
A divulgação pesada da nova produção da Globo, "Deus Salve o Rei", deu início a mais uma corrida pelo sucesso. Com uma pitada dupla do filme "300" e da série "Game of Thrones", o folhetim de Daniel Adjafre mostrou no capítulo de estreia, nessa terça-feira (9), que o clichê do casal fofinho e da visão alienada do vilanismo, de fato, serão incansavelmente explorados. Em resumo, a obra conta uma história de amor em uma época medieval.
Sob uma expectativa de meses por parte do elenco que estudou bastante na composição de cada personagem, a trama foi recebida por uma chuva de opiniões divididas pelo público nas redes sociais. Uns diziam que a novela estreou lindamente, já outros bateram na tecla de que é muito cedo dar troféu de apreço.
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O romantismo de Amália, personagem de Marina Ruy Barbosa, irá de encontro ao ódio da princesa Catarina, interpretada por Bruna Marquezine. Elas devem acertar ao longo da obra as tonalidades das interpretações. Ainda é muito prematuro para julgar uma trama que não tem 24 horas de exibição, mas um fio de noção puxa o outro: o termômetro da audiência ainda é medido nas ruas.
Os diálogos pausados e algumas falhas nos efeitos especiais do chroma key, que basicamente transformaram inúmeros personagens em arquivo PNG (formato para retirar o fundo de imagens), foram costurados pela abertura caprichada e também pela trilha sonora muito bem produzida.
Dirigida por Fabrício Mamberti, a trama está no ar para provar que o telespectador não deve descartá-la tão fácil. Um voto de confiança merece ser dado, assim como aconteceu com a novela "O Outro Lado do Paraíso", do Walcyr Carrasco, que foi apedrejada na primeira fase, e que hoje prende a atenção do bom noveleiro do horário nobre.
Muitas águas irão rolar na história medieval das 19h, sem contar que falta uma tonelada de atores que prometem conquistar as pessoas, como Tatá Werneck, Fernanda Nobre, Marina Moschen e Bia Arantes. É notório perceber que "Deus Salve o Rei" está de malas prontas para ser amada ou rejeitada.
Sabe aquele seu amigo que sonha em, um dia, ser ator, fazer sucesso em um folhetim televisivo, no teatro e também nos cinemas. Renato Goés era exatamente assim há mais de 10 anos. Todavia, o rubro-negro fanático decidiu suar a camisa para fazer do mero sonho uma realidade. A estreia nas telinhas ocorreu em 2007, na novela “Pé na Jaca”. Até que, em 2016, após uma longa estrada e vários outros trabalhos, ganhou os lares do Brasil com uma atuação potente na pele do personagem “Santo”, da novela global “Velho Chico”.
O Na Social desta semana conversa com o ator Renato Goés e busca saber dele qual o melhor caminho para quem compartilha do sonho da teledramaturgia, mas não sabe como chegar lá. O programa também descobre segredos da rotina do global e as saudades que carrega quando está longe da família e dos amigos.
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Confira a entrevista completa assistindo ao vídeo abaixo. O Na Social é publicado todas as sextas no Portal LeiaJá.
O cantador Maciel Melo se fez conhecido pelas poesias e canções que retratam principalmente o Sertão e o sertanejo. Agora em 2016, aos 53 anos de idade, com 14 álbuns gravados, o artista - nascido na cidade sertaneja de Iguaraci - recebeu o convite para atuar pela primeira vez em uma teledramaturgia e atuará ao lado do - também cantor e compositor - baiano Xangai. Os músicos fazem uma dupla de repentistas na nova novela das 21h da Rede Globo, Velho Chico.
A novela, vai ao ar a partir da próxima segunda-feira (14), é escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Em conversa com o Portal LeiaJá, Maciel Melo conta como recebeu o convite para fazer parte de Velho Chico (assista abaixo o teaser produzido pela emissora). O músico ainda revela que atuou no teatro durante a adolescência em Petrolina - cidade às margens do rio que dá nome à novela, o São Francisco - e aponta a experiência como rejuvenescedora.
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LJ – Como foi o momento quando você recebeu o convite para participar de Velho Chico e quem fez o contato?
MM - Recebi um telefonema de Badu, pai de Lucy Alves, e regente do grupo Clã Brasil, de João Pessoa, me pedindo os telefones de Xangai e Elomar. Pediram pra Lucy, e ela sabia que eu teria esses contatos. Pois bem, alguns dias depois me ligaram da Globo-RJ para falar sobre dois personagens repentistas que estariam na trama da novela Velho Chico, e que eu teria sido indicado por Xangai pra fazer a dupla com ele. Me solicitaram um vídeo com algumas imagens minhas declamando e tocando alguma coisa que tivesse uma ligação com cordel. Pedi pra Nilton Pereira, da TV Viva, pra fazer isso pra mim. Fomos no estúdio ZRG, filmamos e uma semana depois estava confirmada a minha participação. É uma participação pequena, mas que pra mim, terá um grande significado, diante do tema escolhido pelos autores, e a credibilidade que o diretor Luiz Fernando Carvalho está depositando nos atores nordestinos. Isso dá uma autenticidade, a meu ver, diferenciando do que vem sendo feito em novelas no Brasil. Como compositor, cantor, e dedicado sempre aos temas que dizem respeito ao cotidiano do povo sertanejo, me senti fascinado pela ideia de poder atuar, por menor que fosse minha participação.
LJ – É a primeira vez que você vai atuar em uma teledramaturgia. Como está sendo o desafio?
MM - As únicas participações que tive em televisão foi a inclusão de uma música minha em uma outra novela da Rede Globo, Flor do Caribe, onde tive a oportunidade de encaixar uma canção chamada Rainha, bem como tive também uma música na trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro, além de ter apresentado um programa na TV Jornal, Pé de Serra, durante cinco anos e outro na TV Globo Nordeste, Causos e Cantos, que ia ao ar no período junino, por dois anos. Agora, novela! Nunca cogitei essa possibilidade. A princípio, pensei que fosse uma pegadinha. Até vir o convite oficial, fiquei quieto, não falei nada pra ninguém. Bom, eu havia feito teatro na adolescência, mas era uma coisa amadora. Teatro estudantil. Cheguei a participar de um grupo de teatro em Petrolina, que se chamava Guterima (Grupo de Teatro Imaginativo), liderado pelos irmãos José Geraldo e Eraldo Rodrigues. Mas foi por pouco tempo. Logo em seguida, me entreguei à música e nunca mais quis saber de outra coisa, que não fosse ligada a ela. Esse convite veio em boa hora. É um desafio novo. Adoro desafios, me instiga. Gosto quando minhas adrenalinas se assanham. Me dá uma sensação de rejuvenescimento. Gosto disso. Tá sendo bom. É apenas uma participação. Mas é uma participação em uma novela que será exibida em horário nobre, e em uma emissora que comanda a maior audiência do país. É uma responsabilidade grande, mesmo sendo uma participação pequena.
LJ – A trama é realizada pelo sertão pernambucano, área aonde você se criou e dedicou várias canções durante a carreira. Como é reviver isso na teledramaturgia?
MM - Gravamos algumas cenas no recôncavo baiano, mais precisamente nas cidades de São Francisco do Conde e Cachoeira de São Félix, e em seguida fomos para Alagoas, nas cidades de Delmiro Gouveia e Piranhas, onde filmamos algumas cenas com Xangai interpretando as chamadas da trama. Depois fomos para o Rio de Janeiro e gravamos três cenas no Projac. Das participações em que eu e Xangai atuamos, foram feitas até agora cinco cenas, além das chamadas que compomos, e que são interpretadas por ele. Ainda tem mais algumas cenas para serem gravadas com a gente, no decorrer da novela. Quanto às canções que compus durante toda minha vida, sempre procurei não perder a essência, o sotaque, os costumes e lembrar a geografia do meu povo. Fazer parte de uma produção televisiva, voltada para o Nordeste, só alimenta mais a minha vontade de continuar fazendo o que sempre fiz.
LJ - Você trabalhará na novela ao lado de Xangai. Como está sendo essa parceria? Quem será o seu personagem?
MM - Xangai já é um parceiro antigo. Nos conhecemos trinta anos atrás. Já trabalhamos juntos muitas vezes. Já fizemos dezenas de shows em dueto. Fizemos também em formato de trio: Eu, ele e Geraldo Azevedo. Já fizemos: Eu, ele e Renato Teixeira, além das tantas vezes que fizemos só os dois. Então tá sendo muito bacana realizar mais esse trabalho. E diferentemente do que sempre fizemos. É um aprendizado novo para os dois. Está sendo muito frutífero. Na novela, a gente interpreta dois repentistas, que fazem ponto no bar de Chico Criatura, fazendo versos de cordel, falando sobre os coronéis e proseando com os fregueses. É muito divertido.
LJ - O que você pode falar sobre a trama da novela e a oportunidade de atuar com atores consagrados e reconhecidos, não só no Brasil, mas a nível internacional?
MM - A novela, pelo que tenho lido nos capítulos que me foram entregues, tem uma trama maravilhosa. Uma história carregada de sotaques e costumes de uma época quando o coronelismo imperava no Nordeste do Brasil, trazendo toda aquela indumentária, aquela exuberância, no vestir das pessoas nobres, na arquitetura, na paisagem e na rudeza da vida do sertanejo, que foi passando de gerações em gerações, até chegar aos dias de hoje. Heranças de um tempo em que a bravura era a base do respeito. A palavra valia mais que qualquer papel assinado em cartório e a honra era lavada com sangue. Não é pelo fato de estar fazendo parte do elenco, não! Mas, estou certo de que será uma novela daquelas que vale a pena conferir. Foram poucas as novelas que me tiraram de minhas conversas no bar de Robertinho e me desviaram do caminho da sinuca do bar de seu Davi. Essa parece ser daquelas que a mulherada curte em dose dupla: porque além de ser um tipo de programa naturalmente do gosto feminino, ainda pode atrair a atenção do homem.
O convívio com atores como Rodrigo Santoro, Humberto Magnane, Leopoldo Pacheco, Gesio Amadeu, Cyria Coentro, Julio Machado, Rodrigo Lombardi, Cristiane Torlone, e tantos outros, é muito bacana. Estou curtindo bastante. Depois retomo a história de sempre que é minha musica. É mais um capítulo na minha trajetória. Afinal sou um artista. E arte é isso. É tudo isso. É mais uma história pra se contar no futuro, para os meus netos, meus sobrinhos, meus amigos de mesas de bares, enfim, mais um assunto para prosear na minha velhice! Está sendo muito bom. Estou achando arretado.
LJ - Sertanejo, poeta e cantador que é, o que o público pode esperar de Velho Chico a respeito de música e poesia?
MM - A trilha está muito boa: Geraldo Azevedo, Elomar, Xangai, Ednardo, Vital Farias, Caetano Veloso, Alceu Vença, Chico Cesar e outros compositores que não me vem à memória no momento. Eu canto juntamente com Xangai, durante a novela, os repentes escritos pelos autores, e uma música que compus com ele, feita baseada na lenda do rio, encenada e interpretada por a gente e por um grupo de teatro de mamolengo. Nessa cena aparece os dois violeiros cantando a música, e um casal de índios encenando os dois personagens da história da lenda do rio. Estou tentando ver se consigo encaixar uma canção minha na trilha. Quem sabe? Talvez eu consiga. Mas já dá para sentir mais ou menos o respeito e o carinho que o diretor Luiz Fernando Carvalho tem com a gente, com o Nordeste, com o Brasil, quando o Brasil ainda era floresta. Isso vale um abraço.
O ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), e a presidente Dilma Rousseff (PT) lamentaram, neste sábado (5), a morte do ator José Wilker. Campos afirmou ter ficado “surpreso” com a notícia. Segundo ele a “cultura brasileira perde muito” com a ausência do cearense.
“Fiquei muito triste com a notícia de sua morte, que surpreendeu o País inteiro nesta manhã de sábado. Wilker era não somente um dos atores mais talentosos de sua geração, mas também um grande incentivador do cenário cultural. Era, também, um pernambucano de coração, tendo passado boa parte da infância e da adolescência em Olinda”, disse o socialista.
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O ex-governador disse ainda que “o teatro e a televisão ficam um pouco mais pobres neste sábado”, mas o trabalho de Wilker vai continuar vivo “ao longo de décadas”.
Sob a mesma ótica, a presidente Dilma intitula a morte do ator como “prematura”. De acordo com a petista, a teledramaturgia terá que aprender a viver sem a elegância de José Wilker.
“Sem ele, a teledramaturgia brasileira, ambiente onde reinou por mais de quarenta anos, terá que aprender a viver sem a rara sensibilidade e humor elegante que caracterizavam tão bem a forma de atuar de José Wilker”, pontuou Dilma.
“Fina Estampa”, a nova trama de Agnaldo Silva do horário das 21h, estreia nesta segunda-feira (22), na rede Globo. Segundo o site G1, o autor afirma que essa será uma novela “diferente”, e que por isso, tem a intenção de chegar aos 50 pontos no Ibope, coisa rara de se conseguir nos dias de hoje no horário nobre - a última novela que arrebatou essa pontuação foi “Passione”, nos últimos capítulos.
A novela abordará alguns temas polêmicos, como a fertilização artificial, violência doméstica, importância da aparência física na sociedade, mau caratismo, entre outros.
No elenco, figuras de peso como Lilian Cabral, Christiane Torloni, Eva Wilma, Dalton Vigh, José Mayer, Caio Castro, Renata Sorrah, Arlete Salles, Carolina Dieckmann, Júlia Lemertz, Alexandre Nero, Dira Paes, Malvino Salvador, Adriana Birolli, Sophie Charlotte, Marcelo Serrado, Milena Toscano e o ator português Paulo Rocha.