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O clima junino está tomando conta do Shopping Tacaruna, no Recife. Nesta quarta-feira (28), véspera de São Pedro, o centro de compras vai animar os visitantes com o forró do cantor Maciel Melo. O músico pernambucano promete fazer uma apresentação inesquecível.

No repertório, Maciel irá embalar o público com canções que marcaram a carreira como Caboclo Sonhador e Dama de Ouro. O show dele será às 19h, no Rooftop. Além de Maciel Melo, o mall também receberá o som de Pecinho Amorim.

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Encerrando o projeto Taca Mais Música, Pecinho vai contar na próxima quinta-feira (29) com a participação do pai, Petrúcio Amorim. Ele vai reunir no setlist clássicos eternizados nas vozes de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e de Petrúcio. O artista irá se apresentar na Área Gourmet, localizado no piso térreo. Os shows dos cantores no Tacaruna são gratuitos.

A diversidade do povo nordestino será celebrada neste dia 8 de outubro. A data foi instituída pela Câmara Municipal de São Paulo (Lei nº 14.485), em 2007. Aproveitando o ensejo, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promove, às 19h, uma live com o cantor, compositor e escritor Maciel Melo. Natural de Iguaracy, no Sertão de Pernambuco, ele é um dos grandes nomes da música produzida na região, conhecido por sucessos como o clássico Caboclo Sonhador. Transmissão no canal da Fundaj, no YouTube.

No repertório de Maciel Melo, não devem faltar composições como Janelas, Nos Tempos de Menino, Dê Cá Um Cheiro e tantas outras. A homenagem tem como objetivo enaltecer a região brasileira, refletindo sobre suas identidades e as mais diversas manifestações de cada estado. Uma missão da Casa, que pode ser percebida em equipamentos como o Museu do Homem do Nordeste (Muhne), e iniciativas como o Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa, que em 2020 distribuiu R$ 90 mil para 90 projetos em toda região.

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"O Nordeste é uma imensidão. Somos diversos, de uma ponta a outra da região, ao longo dos nove estados. Queremos, neste dia, expressar nossa arte através da música de Maciel, mas são tantos os nomes, de Moacir Santos a Augusto dos Anjos. De Caetano Veloso a Rachel de Queiroz. Até Clarice Lispector tem em si sua parte nordestina. Celebramos este dia, para celebrar nossas histórias, estes e tantos outros nomes", declara o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

Na programação, a antropóloga do Muhne, Ciema Mello, contará um pouco sobre a vida de diversas personalidades nordestinas, como o poeta e repentista cearense Patativa do Assaré (1909-2002). A decoração fará referência às culinárias nordestinas e suas comidas típicas, inspirado no livro Nordeste: identidade comestível (Editora Massangana, 2020). E, claro, não poderia faltar a apresentação de manifestações culturais e danças como o xote, forró, baião, brega, frevo, axé, maracatu e tantos outros.

*Da assessoria

A música pernambucana é protagonista no festival Somax Live Sessions. Abrindo os trabalhos nesta quinta (28), o evento online contará com quatro dias de shows com nomes consagrados do cenário musical de Pernambuco, como Conde Só Brega e Gustavo Travassos, entre outros. O evento será transmitido ao vivo pelo YouTube e o acesso é gratuito.

O objetivo do Somax, além de dar espaço aos artistas locais, é levar ao público um pouco mais sobre sua trajetória. Integram a line do festival, Conde Só Brega, Almir Rouche, Maciel Melo e Gustavo Travassos. Os músicos vão apresentar seus shows e, também, dar depoimentos sobre suas experiências e carreiras. 

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O festival será transmitido, através do canal TopPopular, sempre às 20h. A programação inicia com o Conde, nesta quinta (28) e segue até domingo (31), quando Gustavo Travassos encerra o evento. 

Programação

Quinta (28): Conde Só Brega

Sexta (29) Almir Rouche

Sábado (30): Maciel Melo

Domingo (31): Gustavo Travassos

Maciel Melo e Xangai vão encher o palco do Teatro Boa Vista com muita cantoria e cultura popular. No dia 10 de setembro, a dupla faz apresentação em homenagem aos ritmos nordestinos e celebrando a arte de raíz. 

Atualmente juntos na novela das 21h, Velho Chico, da Rede Globo, os cantores já somam mais de 30 anos de amizade e de arte. No show, eles vão mostrar músicas já consagradas como Caboclo sonhador, Retinas e Um veio d'água. Os artistas prometem um show repleto de cantoria e muita cultura nordestina. 

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Serviço

Xangai e Maciel Melo

10 de setembro | 21h

Teatro da Boa Vista (Rua Dom Bosco, 551 - Boa Vista)

R$ 50

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O cantor Maciel Melo afirmou, nesta sexta-feira (24), que é contra “qualquer tipo de corrupção” e pontuou nunca ter recebido propostas do Governo de Pernambuco ou da Prefeitura do Recife para superfaturar contratos de shows. 

O posicionamento do poeta cantador, como é conhecido, foi divulgado nas redes sociais um dia após os cantores André Rio e Cezzinha denunciarem, nessa quinta (23), que a Fundarpe e a Empetur pediram uma “comissão” em troca do contrato das apresentações deles. 

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De acordo com áudios que circulavam no Whatsapp, representantes dos órgãos do governo estadual pediram para "deixar metade do cachê de comissão” para os responsáveis por elas. 

“Sou contra qualquer tipo de corrupção, nunca recebi nenhuma proposta. Nunca ninguém me pediu nada. Muitos anos que trabalho para o Governo do Estado e a Prefeitura [do Recife], nunca me pediram nada. Todos os shows que fiz são através dos meus contratos. Tudo dentro das leis”, asseverou o artista, em vídeo publicado no Facebook. 

Maciel Melo disse acreditar que “pessoas sérias” trabalhem na gestão estadual. “Se tiver alguém que esteja fazendo isso que se descubra, mande para fora ou prender, faça qualquer coisa”, cravou. O cantor pediu ainda para que artistas e governo cuidem mais da cultura.

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Após as denúncias, o Governo de Pernambuco emitiu uma nota dizendo que segue “os critérios e normas legais nas contratações”. “O Governo de Pernambuco vai apurar e punirá civil e criminalmente qualquer um que venha a tomar este tipo de atitude na atual gestão. Além disso, vai acionar judicialmente qualquer pessoa que faça acusações inverídicas, para que ele possa informar e provar quem realizou ou propôs este tipo de negociação, tal como o relatado pelo citado cantor", diz o texto.

O cantador Maciel Melo se fez conhecido pelas poesias e canções que retratam principalmente o Sertão e o sertanejo. Agora em 2016, aos 53 anos de idade, com 14 álbuns gravados, o artista - nascido na cidade sertaneja de Iguaraci - recebeu o convite para atuar pela primeira vez em uma teledramaturgia e atuará ao lado do - também cantor e compositor - baiano Xangai. Os músicos fazem uma dupla de repentistas na nova novela das 21h da Rede Globo, Velho Chico.

A novela, vai ao ar a partir da próxima segunda-feira (14), é escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Em conversa com o Portal LeiaJá, Maciel Melo conta como recebeu o convite para fazer parte de Velho Chico (assista abaixo o teaser produzido pela emissora). O músico ainda revela que atuou no teatro durante a adolescência em Petrolina - cidade às margens do rio que dá nome à novela, o São Francisco - e aponta a experiência como rejuvenescedora.

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LJ – Como foi o momento quando você recebeu o convite para participar de Velho Chico e quem fez o contato?

MM - Recebi um telefonema de Badu, pai de Lucy Alves, e regente do grupo Clã Brasil, de João Pessoa, me pedindo os telefones de Xangai e Elomar. Pediram pra Lucy, e ela sabia que eu teria esses contatos. Pois bem, alguns dias depois me ligaram da Globo-RJ para falar sobre dois personagens repentistas que estariam na trama da novela Velho Chico, e que eu teria sido indicado por Xangai pra fazer a dupla com ele. Me solicitaram um vídeo com algumas imagens minhas declamando e tocando alguma coisa que tivesse uma ligação com cordel. Pedi pra Nilton Pereira, da TV Viva, pra fazer isso pra mim. Fomos no estúdio ZRG, filmamos e uma semana depois estava confirmada a minha participação. É uma participação pequena, mas que pra mim, terá um grande significado, diante do tema escolhido pelos autores, e a credibilidade que o diretor Luiz Fernando Carvalho está depositando nos atores nordestinos. Isso dá uma autenticidade, a meu ver, diferenciando do que vem sendo feito em novelas no Brasil. Como compositor, cantor, e dedicado sempre aos temas que dizem respeito ao cotidiano do povo sertanejo, me senti fascinado pela ideia de poder atuar, por menor que fosse minha participação.

LJ – É a primeira vez que você vai atuar em uma teledramaturgia. Como está sendo o desafio?

MM - As únicas participações que tive em televisão foi a inclusão de uma música minha em uma outra novela da Rede Globo, Flor do Caribe, onde tive a oportunidade de encaixar uma canção chamada Rainha, bem como tive também uma música na trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro, além de ter apresentado um programa na TV Jornal, Pé de Serra, durante cinco anos e outro na TV Globo Nordeste, Causos e Cantos, que ia ao ar no período junino, por dois anos. Agora, novela! Nunca cogitei essa possibilidade. A princípio, pensei que fosse uma pegadinha. Até vir o convite oficial, fiquei quieto, não falei nada pra ninguém. Bom, eu havia feito teatro na adolescência, mas era uma coisa amadora. Teatro estudantil. Cheguei a participar de um grupo de teatro em Petrolina, que se chamava Guterima (Grupo de Teatro Imaginativo), liderado pelos irmãos José Geraldo e Eraldo Rodrigues. Mas foi por pouco tempo. Logo em seguida, me entreguei à música e nunca mais quis saber de outra coisa, que não fosse ligada a ela. Esse convite veio em boa hora. É um desafio novo. Adoro desafios, me instiga. Gosto quando minhas adrenalinas se assanham. Me dá uma sensação de rejuvenescimento. Gosto disso. Tá sendo bom. É apenas uma participação. Mas é uma participação em uma novela que será exibida em horário nobre, e em uma emissora que comanda a maior audiência do país. É uma responsabilidade grande, mesmo sendo uma participação pequena.

LJ – A trama é realizada pelo sertão pernambucano, área aonde você se criou e dedicou várias canções durante a carreira. Como é reviver isso na teledramaturgia?

MM - Gravamos algumas cenas no recôncavo baiano, mais precisamente nas cidades de São Francisco do Conde e Cachoeira de São Félix, e em seguida fomos para Alagoas, nas cidades de Delmiro Gouveia e Piranhas, onde filmamos algumas cenas com Xangai interpretando as chamadas da trama. Depois fomos para o Rio de Janeiro e gravamos três cenas no Projac. Das participações em que eu e Xangai atuamos, foram feitas até agora cinco cenas, além das chamadas que compomos, e que são interpretadas por ele. Ainda tem mais algumas cenas para serem gravadas com a gente, no decorrer da novela. Quanto às canções que compus durante toda minha vida, sempre procurei não perder a essência, o sotaque, os costumes e lembrar a geografia do meu povo. Fazer parte de uma produção televisiva, voltada para o Nordeste, só alimenta mais a minha vontade de continuar fazendo o que sempre fiz.

LJ - Você trabalhará na novela ao lado de Xangai. Como está sendo essa parceria? Quem será o seu personagem?

MM - Xangai já é um parceiro antigo. Nos conhecemos trinta anos atrás. Já trabalhamos juntos muitas vezes. Já fizemos dezenas de shows em dueto. Fizemos também em formato de trio:  Eu, ele e Geraldo Azevedo. Já fizemos: Eu, ele e Renato Teixeira, além das tantas vezes que fizemos só os dois. Então tá sendo muito bacana realizar mais esse trabalho. E diferentemente do que sempre fizemos. É um aprendizado novo para os dois. Está sendo muito frutífero. Na novela, a gente interpreta dois repentistas, que fazem ponto no bar de Chico Criatura, fazendo versos de cordel, falando sobre os coronéis e proseando com os fregueses. É muito divertido.

LJ - O que você pode falar sobre a trama da novela e a oportunidade de atuar com atores consagrados e reconhecidos, não só no Brasil, mas a nível internacional?

MM - A novela, pelo que tenho lido nos capítulos que me foram entregues, tem uma trama maravilhosa. Uma história carregada de sotaques e costumes de uma época quando o coronelismo imperava no Nordeste do Brasil, trazendo toda aquela indumentária, aquela exuberância, no vestir das pessoas nobres, na arquitetura, na paisagem e na rudeza da vida do sertanejo, que foi passando de gerações em gerações, até chegar aos dias de hoje. Heranças de um tempo em que a bravura era a base do respeito. A palavra valia mais que qualquer papel assinado em cartório e a honra era lavada com sangue. Não é pelo fato de estar fazendo parte do elenco, não! Mas, estou certo de que será uma novela daquelas que vale a pena conferir. Foram poucas as novelas que me tiraram de minhas conversas no bar de Robertinho e me desviaram do caminho da sinuca do bar de seu Davi. Essa parece ser daquelas que a mulherada curte em dose dupla: porque além de ser um tipo de programa naturalmente do gosto feminino, ainda pode atrair a atenção do homem. 

O convívio com atores como Rodrigo Santoro, Humberto Magnane, Leopoldo Pacheco, Gesio Amadeu, Cyria Coentro, Julio Machado, Rodrigo Lombardi, Cristiane Torlone, e tantos outros, é muito bacana. Estou curtindo bastante. Depois retomo a história de sempre que é minha musica. É mais um capítulo na minha trajetória. Afinal sou um artista. E arte é isso. É tudo isso. É mais uma história pra se contar no futuro, para os meus netos, meus sobrinhos, meus amigos de mesas de bares, enfim, mais um assunto para prosear na minha velhice! Está sendo muito bom. Estou achando arretado.

LJ - Sertanejo, poeta e cantador que é, o que o público pode esperar de Velho Chico a respeito de música e poesia?

MM - A trilha está muito boa: Geraldo Azevedo, Elomar, Xangai, Ednardo, Vital Farias, Caetano Veloso, Alceu Vença, Chico Cesar e outros compositores que não me vem à memória no momento. Eu canto juntamente com Xangai, durante a novela, os repentes escritos pelos autores, e uma música que compus com ele, feita baseada na lenda do rio, encenada e interpretada por a gente e por um grupo de teatro de mamolengo. Nessa cena aparece os dois violeiros cantando a música, e um casal de índios encenando os dois personagens da história da lenda do rio. Estou tentando ver se consigo encaixar uma canção minha na trilha. Quem sabe? Talvez eu consiga. Mas já dá para sentir mais ou menos o respeito e o carinho que o diretor Luiz Fernando Carvalho tem com a gente, com o Nordeste, com o Brasil, quando o Brasil ainda era floresta. Isso vale um abraço.

O Sítio Trindade, na Zona Norte do Recife, vai abrigar uma semana de arte e cultura com atividades nas áreas de fotografia, cinema, música, artes visuais e literatura. O Festival Arte no Parque inicia sua programação nesta terça (19) e segue até o próximo domingo (24), com oficinas, projeções auiovisuais, performances artísticas e música. 

Um time de artistas e profissionais foi escalado para as atividades educativas do festival como o fotógrafo Gustavo Távora, o cineasta Marcelo Paes de Carvalho, o designere grafiteiro Johny C., a artista visual Lia Letícia e a VJ Mary Gatis, entre outros. Interessados em participar das oficinas podem se inscrever pelo site do evento, até a próxima quarta (20). As aulas serão realizadas durante a semana.

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Já no sábado (23) e domingo (24), o Arte no Parque contará com vivências, intervenções urbanas, performances, contação de histórias, com tradutor de Libras, e shows musicais. As atrações serão Gilú Amaral, Isaar & Maciel Salú, Lu Rabelo, Batuqueiros do Silêncio, Inconsciente Coletivo e Areia & Grupo de Música Aberta. 

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Serviço

Arte no Parque

De terça (19) a domingo (24)

Sítio Trindade (Estrada do Arraial, s/n, Casa Amarela)

Gratuito

Os compositores e cantores Alceu Valença, Maciel Melo e Petrucio Amorim prestaram uma homenagem a Eduardo Campos. Os artistas cantaram no velório do ex-governador de Pernambuco músicas que ele gostava bastante de escutar e dançar. As canções 'Caboclo Sonhador' e 'Madeira do Rosarinho' levaram comoção e emoção ao público que acompanha o velório no Palácio do Campo das Princesas. 

Renata Campos também foi homenageada pelos artistas na canção 'Ai que Saudade D'ocê'. O público ficou bastante emocionado quando, a pedido de Renata, os cantores homenagearam Eduardo com a música 'Tocando em frente', de autoria de Almir Sater.

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Maciel Melo, cantor e compositor pernambucano traz novidades para as festas juninas no Estado. Com agenda cheia durante todo o mês de junho, o cantor apresenta um novo show, inspirado em seu DVD, titulado de “A Poeira e a Estrada”.

Nesse DVD, que também é fruto das comemorações dos mais de 30 anos de trabalho, conta com participações especiais de artistas como Chico César, Jessier Quirino, Genaro, Cezzinha, Jorge de Altinho, entre outros. Maciel se apresenta no próximo dia 06 de junho em Ouro Velho, na Paraíba e, no dia 07, no São João da Capitá. Nos dias 20, 21 e 23 faz shows, respectivamente, em Caruaru, Arcoverde e Praça do Arsenal, no Recife.

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Se estivesse vivo, o Mestre Salustiano completaria 68 anos de vida em 2013. Para homenagear o mestre da cultura popular, a Casa da Rabeca, em Olinda, vai realizar no dia 30 de novembro um arrasta-pé com shows de artistas como Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Flávio Leandro e Liv Moraes, além do grupo Família Salustiano. As apresentações começam às 20h e a entrada é gratuita, mas a mesa para quatro pessoas custa R$ 20.

Além de Mestre Salu, os artistas vão realizar um tributo a Dominguinhos, falecido em julho de 2013. O sanfoneiro terá seus grandes sucessos reprisados ao longo dos cinco shows do evento. Além disso, Petrúcio Amorim e Maciel Melo trarão hits de suas carreiras como poetas cantadores, e o cantor Flávio Leandro se apresentará pela primeira vez na Casa da Rabeca.

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Outro show da noite é o de Liv Moraes, filha do sanfoneiro homenageado. Liv vai priorizar no repertório seu último disco É Você, lançado em 2011 e produzido pelo pai. A cantora receberá também uma placa das mãos da família Salustiano, como forma de honrar a obra e a memória de Dominguinhos. Por fim, a banda Família Salustiano fecha a noite com muito forró e xote.

Mestre Salustiano

Manuel Salustiano Soares nasceu no município de Aliança, na Zona da Mata Norte do Estado, em 12 de novembro de 1945. Ao longo da vida, atuou como intérprete, cantor, compositor e músico, incorporando um verdadeiro brincante da cultura popular. Um ano antes de falecer, em 2007, foi eleito patrimônio vivo da Cultura pernambucana.

Serviço

Aniversário de 68 anos do Mestre Salustiano

30 de novembro | 20h

Casa da Rabeca do Brasil (Rua Curupira, 340 - Cidade Tabajara)

Gratuita ou R$ 20 (Mesa para quatro pessoas)

(81) 3371 8197

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BELO JARDIM (PE) - O segundo dia do Jardim Cultural levou mais de 30 mil pessoas para o Pátio de Eventos Nivaldo Jatobá, no Centro de Belo Jardim, na virada deste sábado (16) para o domingo (17). Quatro atrações levaram o público a dançar em ritmos diferentes, passeando pelas derivações do forró, além de samba, frevo e sertanejo, que teve o Show mais aguardado da noite com a dupla mineira César Menotti & Fabiano.

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O Samba Clube Retrô foi a primeira banda a subir ao palco. O grupo de Belo Jardim trouxe releituras de músicas consagradas nas vozes de Elis Regina, Bezerra da Silva e Zeca Baleiro. Na sequência foi a vez do também pernambucano Maciel Melo encantar a platéia. Ele trouxe um repertório que contemplou sucessos nos ritmos de xote, baião, forró, arrasta-pé e toada-forró. Músicas como Nos Tempos de Menino, A poeira e a estradaCabloco Sonhador (interpretada duas vezes), além de homenagens a Dominguinhos e Jackson do Pandeiro.

“Apesar de já ter um nome no cenário musical e de ter passado por várias cidades, essa é a minha primeira vez em Belo Jardim. Foi muito bom ver o público acompanhando, cantando as minhas músicas. Eu dei o meu melhor para esse show. Foi tão bom que eu não errei nada”, avaliou aos risos.

A terceira atração da noite foi o Grupo do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), comandado pelo maestro Mozart Vieira, que conversou com a reportagem do Portal LeiaJá e comentou a expectativa para a apresentação. “Para mim, que sou filho de Belo Jardim, é uma grande emoção. Mesmo depois de já ter passado por vários países, essa a primeira vez que nos apresentamos em um evento desta magnitude para cidade. Vai ser um momento especial”, disse. No palco, 10 músicos e dois vocalistas realizaram releituras de sucessos de Lenine, Luiz Gonzaga, Chico Sciense e o Rappa, além do bom e velho frevo.

Para encerrar as festividades já na madrugada deste domingo, a dupla sertaneja César Menotti & Fabiano subiu ao palco do pátio de eventos. Com mais de 10 anos de carreira, eles também estrearam na cidade de Belo Jardim. Ainda no camarim, eles não escondiam a ansiedade para encontrar com o público pernambucano. “A gente conhece um pouco da região, já sabemos que Belo Jardim é uma cidade musical e a expectativa é muito boa para tocar para esse público que entende de música”, comentou Fabiano. “Estamos muito felizes de estar aqui”, complementou César.

Já no palco, ao som de gritos, a dupla começou a lista de sucessos e não demorou para arrancar sorrisos e lágrimas dos fãs, principalmente do público feminino. Uma delas foi Valmíriam Machado, que veio de Caruaru, também no agreste, só para ver os dois. “Eles são meus ídolos e eu acompanho todas as músicas. Estou muito feliz. Show incrível”, comemorou.

O carinho dos fãs parece que chegou rápido ao coração da dupla. Já no final da primeira música, Fabiano deu uma pausa para mandar a seguinte mensagem: “Satisfação imensa por estar aqui hoje à noite. Muito obrigado pela presença de todos e que Deus nos abençoe porque a noite vai ser nossa”.

A partir daí, o que se viu foi um coral guiado por duas vozes principais. No repertório, a dupla mandou sucessos como próprios, como Leilão, Ciumenta e Caso Marcado, mas ainda fizeram covers das músicas Esperando na Janela - eternizada pela banda Cogumelo Plutão, e Você vai ver, de Zezé de Camargo e Luciano. No set list, ainda havia espaço para novas canções, como Não era eu, que já é sucesso nas rádios pelo país.

Ao final do show, o público avaliou a apresentação. “Foi muito lindo. Só não consegui tirar uma foto com ele. Mas já valeu a pena. Agora é esperar o próximo show”, comemorou a estudante Karla Santos.

Para esta quarta-feira, nos palcos principais estão previstas outras cinco atrações. O destaque fica por conta da banda Chiclete com Banana, que sobe ao palco a partir das 20h (horário local). As apresentações no Polo Ulisses Lima começam às 18h30.

BELO JARDIM (PE) - A noite deste sábado (16), no Jardim Cultural 2013, promete levar mais de 20 mil pessoas para o Pátio de Eventos Nivaldo Jatobá, no Centro de Belo Jardim. No palco principal, montado no polo professor Ulisses Lima, homenageado deste ano, quatro atrações vai animar o público a partir das 21h, com destaque para a dupla sertaneja César Menotti & Fabiano.

A banda responsável por abrir os trabalhos será o Samba Clube Retrô, que vai tocar releitura de sucessos de Bezerra da Silva, Zeca Baleiro e Elis Regina. Na sequência, a partir das 22h, é a vez do pernambucano Maciel Melo. O “Cabloco Sonhador” traz para Belo Jardim canções famosas de seus 30 anos de carreira, como “A Poeira e a Estrada”, “Acelerando o Coração” e “Rainha”, que fez parte da trilha sonora da novela Flor do Caribe.

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A partir de 0h, quem se apresenta é o Grupo do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que tocará sob o comando do maestro Mozart Vieira. No repertório, hits de importantes nomes da música nacional, como Djavan, Lenine e o Rappa.

A programação no pátio de eventos será encerrada pela dupla César Menotti e Fabiano, que apresentam músicas de sertanejo universitário a partir de 1h deste domingo. Com mais de 10 anos de carreira, os mineiros se consolidaram com um dos principais nomes do gênero musical no pais. São esperados sucessos como “Leilão” e “Caso marcado”.

Hoje também é dia de atividades no pólo das artes, com oficinas de percussão e dança, além de três apresentações culturais no palco montado no local. O Grupo de Choro Odeon faz o seu show a partir das 18h e as bandas Dvainne e Mahabone tocam a partir das 19h e 20h, respectivamente.

Entre a próxima sexta (15) e domingo (17), no município de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, será realizado o Jardim Cultural: festival de arte e cultura 2013. A programação musical diversificada, que conta com apresentações de rock, reggae, sertanejo, axé e forró, acontece no Pátio de Eventos Nivaldo Jatobá.

O evento terá feira de artesanato, oficinas de percussão, pintura, dança/ginástica e música além dos shows. A estrutura conta com camarotes e câmeras de segurança no local. O LeiaJá estará lá e trará todas as informações, fique atento.

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Homenagem

Esta edição do Jardim Cultural homenageia o maestro Ulisses Lima, que dedicou 72 anos da sua vida à música. Lima é paraibano, de São João do Cariri, e aos 24 anos começou sua trajetória como músico em São José do Egito (PE). Autodidata, Ulisses foi convidado pela diretoria da Cultura Musical para assumir a banda de Belo Jardim após uma Alvorada em 1942 e permaneceu a frente do grupo até o seu falecimento, em 2010, aos 97 anos.

Confira a programação do polo principal

Sexta (15)

R de Rei

Pinga Fogo

Oito 7 Nove 4

Tribo de Jah

Sábado (16)

Samba Club Retrô

Grupo do IFPE (Maestro Mozart Vieira)

Maciel Melo

César Menotti & Fabiano

Domingo (17)

Feira de Mangaio

Má Companhia

Forró do Firma

Chiclete com Banana

De 14 a 17 de novembro acontece o Festival Macuca Jazz & Improviso, realizado na Fazenda Macuca, no município de Correntes, Agreste de Pernambuco.  A proposta do evento, que não conta com patrocinadores, é a divulgação da cultura popular de forma livre e independente. A programação completa está disponível no site do evento, onde também estão sendo vendidos os ingressos para o festival.

Quem quiser ir para os quatro dias do festival vai pagar R$ 40. Há também outras opções de compra, como entrada individual para os dias 14 R$ (10), 15 (R$ 20), 16 (R$ 20) e 17 de novembro (R$ 10), além de espaço para camping (R$ 30) e pacote com passagem mais camping (R$ 70).

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Neste ano, o Macuca Jazz terá na programação mais de 20 atrações, entre elas Helton Moura, Vertin Moura, Maciel Melo, Adiel Luna, Rogério Diniz, Zé Manoel e Xique Baratinho.

Serviço
Festival Macuca Jazz & Improviso

De 14 a 17 de novembro

Fazenda Macuca (Correntes – PE)

R$ 10 (ingressos individuais dos dias 14 e 17), R$ 20 (ingressos individuais dos dias 15 e 16), R$ 40 (quatro dias do festival), R$ 30 (espaço para camping), R$ 70 (passagem mais camping)

(87) 9913 2667

Artistas, compositores e produtores culturais, ao participarem do debate sobre Gestão Coletiva de Direito Autoral, na tarde desta quinta (14), no Recife, criticaram o atual sistema, principalmente a maneira de arrecadação e distribuição dos recursos por parte do Escritório de Arrecadação de Direito Autoral (ECAD) e suas associações. No encontro que discutiu democratização e modernização dessas instituições, os participantes sugeriram algumas propostas que serão acrescentadas no Projeto de Lei do Senado (PLS) 129/12 e apresentaram várias reclamações.

Um das ideias sugeridas, pelo músico Val Paraíso, tratou da criação de um escritório virtual.“O ECAD poderia abrir, por meio das ferramentas eletrônicas e da informática, um espaço onde os autores cadastrados poderiam acompanhar a execução das músicas e saberia os valores arrecadados.”

O produtor cultural, Rogério Robalinho, criticou o sistema desenvolvido pelo ECAD. “Considero anacrônicos, por isso eu sugiro o uso das tecnologias e a abertura de um site onde os interessados possam dar suas sugestões e contribuir com esse debate.”

A presidente da sociedade dos Forrozeiros de Pernambuco, Tereza Accioly, viúva e detentora dos direitos autorias do compositor, Accioly Neto, afirmou receber os direitos autorais de outras regiões do Brasil e até mesmo do exterior, mas não das execuções da região Nordeste.

“As músicas tocam bastantes, mas eu só recebo de salvador. Não recebo de Fortaleza, Recife, João Pessoa, Caruaru e Campina Grande e olhe que as músicas do meu marido são mais tocadas no São João. Tem também o problema de que só recebo dos shows privados, dos shows públicos não recebo”, denunciou.

Outro ponto levantado foi sobre o fato de muitos autores que vão fazer apresentações tocando as próprias músicas, são obrigados a pagar ao ECAD. Os repasses de recursos para os autores são feitos a cada três meses. De acordo com o cantar e compositor Maciel Melo, é preciso um diálogo maior com o autor.

“Minhas músicas tocam em novelas, filmes e eu só recebo a cada três meses, isso tem que ser pago todo mês, eu tenho que comer todo mês, tenho filho para sustentar, escola pra pagar. Outra questão que me incomoda é ter que pagar pra tocar minhas próprias músicas no meu show”, relatou Maciel melo.

Já o cantor, compositor e líder da banda Mundo Livre SA, Fred 04, disse que está havendo uma desconstrução da cadeia produtiva da música e há uma demonização do sistema coletivo de direito autoral.

“As TVs e rádios são as instituições que mais devem direito autoral e querem demonizar o ECAD reproduzindo certas informações. Se você é compositor, é preciso procurar uma associação e se fialiar, sem isso fica difícil de se receber o direito autoral”, explicou Fred 04.

Em resposta aos questionamentos e às reclamações, o diretor institucional do ECAD, Márcio Durval, defendeu: “Algumas músicas têm coautoria e editora, com mais de uma interpretação. Se no direito autoral consta isso, então ele tem que pagar. Se o artista estiver com todo o seu repertorio, sem coautoria ou editora, então poderia tocar às musicas sem pagar.”

Sobre o fato do poder público não pagar o direito autoral, Marcio Durval argumentou: os municípios e os estados são resistentes quando realizam eventos públicos. Mas qualquer execução pública tem que ser respeitado o direito autoral, porque o autor sobrevive disso e isso representa a falta de reconhecimento do poder público”, frisou.

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Maciel Melo completa 30 anos de carreira e é o homenageado deste ano no São João do Recife 2013. O cantor lança, na segunda (17), seu livro autobiográfico A poeira e a Estrada no Paço Alfândega, às 19h. Maciel Melo é natural de Iguaraci, no sertão do Pajeú, e no livro conta sua trajétória pessoal.

A poeira e a Estrada surgiu de uma mania que Maciel possui de ficar rabiscando sempre alguma coisa para ocupar os espaços vazios da sua mente. As inspirações foram surgindo de acordo com o desenrolar das histórias, que não abordam apenas a trajetória da pessoa, do artista e do músico Maciel Melo, mas toda a geografia política e cultural de sua gente.

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O livro tem 200 páginas e foi escrito em três anos de muitas noites sem sono. As fotografias que ilustram a obra são assinadas por Aurílio Santroz, Antônio Olavo, Paulo Rocha, Maurício Cordeiro, Murilo Maia, Fernando Azevedo e Marcelo Patriota.

Serviço

Lançamento do livro A Poeira e a Estrada

Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35 - Bairro do Recife)

Segunda (17) | 19h

Gratuito

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A festa começa no dia 6 de junho e vai até o dia 30. 450 apresentações de artistas locais e nacionais animarão os dez arraiais espalhados por polos como Sítio da Trindade, Pátio de São Pedro, Praça do Arsenal, Parque Dona Lindu, Várzea, Peixinhos, Ibura, San Martin e Brasília Teimosa. Além destes, haverá ainda 17 arraiais comunitários apoiados pela Prefeitura, através da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

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Os homenageados do São João 2013 serão o cantor e compositor Maciel Melo e o coreógrafo e pesquisador da cultura popular Mika Silva. A Prefeitura espera um público de 170 mil pessoas por dia, 1,5 milhões durante todo festejo junino.

Por Àlvaro Duarte

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A noite desta sexta (10) foi especial para o sanfoneiro Cezzinha. O músico fez um show no Chevrolet Hall para gravar seu primeiro DVD solo, com diversas participações especiais. Acostumado a acompanhar artistas de peso, Cezzinha está investindo na carreira solo e o DVD é um passo importante para a consolidação deste trabalho.

Faltavam dez minutos para as onze horas quando Cezzinha entrou no palco, cumprimentou seus músicos e começou a tocar Feira de Mangaio, um clássico da música nordestina. Em seguida, cumprimentou o público, afirmando que "Esse momento é muito especial na minha vida. Uma andorinha só não faz verão, por isso tenho amigos".

O músico deu um viva a Dominguinhos, que ele tem como seu mestre, para tocar Eu só quero xodó, ovacionada pelo público. Dando continuidade, o sanfoneiro relembrou um pouco da sua história. "Tem sempre um anjo da guarda para cuidar da gente. E a primeira pessoa a acreditar no meu trabalho depois da minha família...", disse Cezzinha. Neste momento, ele se emocionou.

Após uma pequena pausa para respirar, chamou Terezinha do Acordeon ao palco. "Eu também estou muito emocionada porque quando ele tinha doze anos eu vi que ali estava surgindo um talento na música", disse Terezinha, completando que considera Cezzinha um filho.

Com um cenário simples e bonito e uma iluminação bem desenhada, o show transcorreu sem entraves e Cezzinha conseguiu agradar o público também com suas próprias composições, como a canção Já com saudade. Não demorou muito para casais começarem dançar ao som do forró. Os convidados foram sendo chamados ao palco um a um para registrar sua participação. "Fiz questão de chamar pessoas que fizeram parte da minha vida", avisou Cezzinha.

Maciel Melo também fez parte da história do músico. Cezinha tocou com ele no início da carreira. Ao ressaltar o verso "abram alas para o novo cantador" da música Caboclo sonhador, apontando para Cezzinha, Maciel causou uma reação enérgica do público, que aplaudiu bastante.

Santanna, o Cantador, André Rio e Almir Rouche também cantaram com Cezzinha, que trouxe ao palco também Elba Ramalho. Além de ter tocado com a cantora e produzido um disco dela, Cezzinha foi namorado de Elba, que lhe deu um impulso na carreira. Outras grandes cantoras também prestigiaram o músico na gravação do seu DVD, como Alcione e Zélia Duncan.

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Cézar Thomaz, o Cezzinha, está prestes a gravar seu primeiro DVD, um projeto que, segundo ele, é a realização de um sonho. O espetáculo é registrado dia 10 de maio e acontece no Chevrolet Hall. A produção conta com cenários e participações especiais.

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O músico autodidata começou sua carreira aos 13 anos e, de lá para cá, já tocou com Dominguinhos – a quem demonstra imenso apreço e respeito -, Margareth Menezes, Belchior, Daniela Mercury, Marinêz, Antônio Carlos Nóbrega e Roberto Carlos.

Para o show estão confirmadas as presenças de Fafá de Belém, Elba, Alcione, Zélia Duncan, Almir Rouche, Jorge de Altinho, Maciel Melo, Santanna e Nando Cordel. Em uma conversa realizada na casa de sua mãe, na cidade de Camaragibe, o músico revelou novidades sobre o projeto e falou sobre música, sua história e a importância de Terezinha do Acordeom e Dominguinhos para sua carreira.

LeiaJá - Como será a gravação do DVD?

Cezzinha - Vai ser a realização de um sonho, um momento muito importante para a nossa cultura tradicional, do forró pé-de-serra. E, mais uma vez, reportando a coisa da poesia, valorizando os poetas pernambucanos, já que aqui é um estado que tem grandes músicos, grandes poetas, vai ser um encontro rítmico, poético e musical.

LeiaJá - Qual a estrutura preparada para a gravação do DVD?

Cezzinha - Vai ter cenário, que está a cargo da Casagrande, que já trabalhou com Roupa Nova, Garota Safada e outras bandas. Mas, eu pedi para ele reportar o meu cenário a uma coisa que eu gosto mais, mais tradicional, mais neutro e com poesia.

LeiaJá - E o repertório?

Cezzinha - Vão ser músicas já consagradas e entre elas vou colocar músicas de parcerias minhas com Nando Cordel, Chico Pessoa, Clodô Ferreira, Fábio Simões e parcerias também com músicas conhecidas de Accioly Neto, Dominguinhos.

LeiaJá - Dos nomes que vão participar do show, qual deles te toca mais?

Cezzinha - Todas as parcerias possuem seu lugar, mas tem uma pessoa que foi a responsável pelo meu início e que eu vou ficar muito honrado em ter ela comigo, que é a Terezinha do Acordeom. Ela foi a primeira pessoa a acreditar em mim, em meu trabalho. Foi ela que me assessorou em todo o meu conhecimento artístico. Eu vou ficar muito feliz recebendo ela que é uma pessoa que viu todo o meu início musical e compartilhando esse momento com grandes estrelas da música popular brasileira.

LeiaJá - Você lembra como foi esse início?

Cezzinha - Lembro, tem muita história (risos). Eu sai de casa para sustentar minha família, entrei na música por mérito de trabalho, não foi por esporte. E foi durante esses trabalhos que eu conheci Terezinha do Acordeon, ganhei meu primeiro cachê... eu era de menor, aí tinha que pegar autorização com o juiz, meu pai assinava a liberação e eu podia viajar com ela. Então foi assim que eu comecei a trabalhar, a segurar a barra aqui de casa e hoje eu estou aqui, muito feliz e ela também deve estar, com certeza.

LeiaJá - O que foi feito com o primeiro cachê?

Cezzinha - Foi tudo pra casa, era para as despesas de casa. Não tinha preocupação com roupa e essas coisas não. Era tudo pra casa.

LeiaJá - Ao longo de sua trajetória, qual foi o momento mais impactante na tua carreira?

Cezzinha - O momento em que conheci Dominguinhos, quando eu tinha 13 anos. Ele veio gravar o disco dele em um estúdio aqui e uns amigos me levaram lá para conhecer ele e esse foi o momento mais impactante, quando olhei meu ídolo ali em minha frente, conversando comigo, me mandando tocar e, logo depois, ele me convidou para ir a um show dele a noite, que era no dia do meu aniversário. Então o momento mais impactante de minha carreira foi tocar em meu aniversário ao lado de Dominguinhos.

LeiaJá - Qual a representação de Dominguinhos em sua carreira?

Cezzinha - É a maior de todas, eu tenho ele como espelho, não só musicalmente mas como pessoa. Eu acho que tem que estar em primeiro lugar você como ser humano para tudo que for de bom se juntar a você e dar tudo certo. Você tem que estar preparado para receber a música, a música não escolhe uma casa que não tenha amor, respeito e carinho não.

LeiaJá - E as apresentações internacionais?

Cezzinha - Elas também foram um marco muito forte em minha vida. Eu fui representar o Brasil na França dois anos no Carreau du Temple juntamente com um grande amigo meu, um cantor aqui da terra que é o Santana. E a gente foi defender Pernambuco, um dos momentos mais importante foi quando os franceses me pediram para cantar Luiz Gonzaga e eu fiquei muito emocionado ao saber que a nossa cultura é respeitada não só aqui, mas também fora do Brasil.

LeiaJá - Você falou que considera alguns forrós muito plásticos, como você vê a música hoje?

Cezzinha - A gente vive hoje uma conturbação musical. Eu acho meio difícil você ter um filho e escutar certas rádios ou ver certos programas de televisão. Eu estou muito preocupado com essa coisa da sociedade. Acho muito complicado. Eu como fui criado escutando Luiz Gonzaga, Altemar Dutra, sei que é muito importante essa criação que eu tive. Eu acho que hoje em dia, os pais principalmente, devem se preocupar e evitar algumas coisas.

LeiaJá - E o que é bom para você?

Cezzinha - É uma música que toca sua alma, faz você se emocionar, faz você se reportar a um momento especial em sua vida, que você se sente preenchido.

LeiaJá - Quais as músicas de seu repertório que tocam a sua alma de uma maneira especial?

Cezzinha - Tem uma música muito especial, que é do saudoso e querido Accioly Neto que é Quando Bate o Coração. Essa música toca muito o meu momento. E Espumas ao Vento também.

LeiaJá - Você está sentindo falta de alguém nesse espetáculo?

Cezzinha - Estou sentindo falta de Dominguinhos, meu padrinho musical. Queria que ele estivesse aqui. Mas ele está. Na música.

Confira o convite de Cezzinha feito especialmente para os leitores do LeiaJá:

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Grandes artistas da música nordestina se reúnem no projeto Cantoria e Forró do Manhattan Café Theatro em três dias de shows, nesta quinta (8), sexta (9) e sábado (10).

Na quinta e sexta, se apresentam Dominguinhos e Maciel Melo com um repertório de grandes sucessos dos dois músicos, tendo, nos intervalos das músicas, poesia e causos. Para o sábado, o repertório não foge do tradicional, com Petrúcio Amorim, Carlos Vilela, Paulinho Leite e Maciel Melo.

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O couvert individual artístico custa R$ 100 para cada dia. As mesas são comercializadas para, no mínimo, quatro pessoas.

Serviço

Projto Cantoria e Forró - com Dominguinhos, Maciel Melo, Petrúcio Amorim , Carlos Vilela e Paulinho Leite

Quinta (8), sexta (9) e sábado (10), 21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, Boa Viagem)

R$ 100 (couvert individual) com mesa reservada para no mínimo quatro pessoas

Informações e reservas: (81) 3325 3372



 

 

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