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O Brasil fechou o mês de abril com 273,6 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, segundo dados divulgados nesta terça-feira (20), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês, houve um aumento de 15,49 mil linhas de telefone móvel e a teledensidade chegou a 135,21 acessos por 100 habitantes.

Os números da Anatel mostram que, em abril, os acessos pré-pagos totalizavam 211,63 milhões, ou seja, 77,35% do total das linhas móveis do País. Já os pós-pagos atingiram 61,97 milhões, 22,65% do total. A banda larga móvel totalizou 118,41 milhões de acessos, dos quais 2,49 milhões eram terminais 4G.

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Com relação à participação das operadoras no mercado, a Vivo continua liderando, com 78,550 milhões de linhas ativas na telefonia móvel em abril (28,71%). Em seguida, vem a TIM, com 73,871 milhões (27%); a Claro, com 68,490 milhões (25,03%), e a Oi, com 50,671 milhões de linhas ativas (18,52%).

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior teledensidade. Em abril, o número de acessos por 100 habitantes no Distrito Federal chegou a 217,97. Em seguida, vem São Paulo (150,06) e o Rio de Janeiro (147,05).

O Ministério das Comunicações liberou os Correios para prestar serviços de telecomunicações como uma operadora de telefonia celular. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, assinou a portaria nº 416, autorizando a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a explorar a prestação destes serviços, chamado tecnicamente de MVNO. O documento foi publicado na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial da União (DOU). A previsão é que o serviço seja oferecido ainda neste ano.

Segundo a portaria, essa parceria comercial poderá ser implementada com a constituição de subsidiárias ou a aquisição de controle ou de participação acionária em empresas já estabelecidas. Ou seja, os Correios não terão infraestrutura própria. Parcerias deverão ser firmadas com empresas do setor de telecomunicações, de acordo com a regulamentação específica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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A rede de agências dos Correios, presente em todos os municípios do país, com aproximadamente 12 mil unidades de atendimento, auxiliará o acesso do cidadão ao serviço de telefonia celular. Assim, por exemplo, o cidadão residente em uma área remota, onde não há hoje pontos de vendas de serviço móvel pessoal, poderá ter atendimento presencial para conhecer, compreender as funcionalidades e contratar o serviço de telefonia móvel dos Correios.

Os telefones móveis de cinco estados terão nove dígitos  a partir do dia 2 de novembro, conforme aviso publicado nesta segunda-feira (27) no Diário Oficial da União (DOU). O objetivo é ampliar os recursos de numeração para o Serviço Móvel Pessoal.

A alteração será aplicada nos telefones dos estados do Amapá (DDD 96), Amazonas (DDDs 92 e 97), Maranhão (DDDs 98 e 99), Pará (DDDs 91, 93 e 94) e Roraima (DDD 95). A medida já foi implementada no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

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A partir da mudança, o dígito 9 (nove) será acrescentado à esquerda dos atuais números de celular, que passarão a ter o seguinte formato: 9xxxx-xxxx. Independentemente do local de origem da chamada, o nono dígito deverá ser acrescentado. 

De acordo com a Anatel, por um tempo determinado, as ligações discadas com oito dígitos ainda serão completadas, para adaptação das redes e dos usuários. Gradualmente haverá interceptações das chamadas e os usuários receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Após esse período de transição, as chamadas marcadas com oito dígitos não serão mais completadas.

Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, essa medida demandará da população a realização de eventuais ajustes em equipamentos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos de PABX e agendas de contatos.

O Brasil encerrou o mês de julho de 2013 com 266,999 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. O dado, divulgado nesta quarta-feira, 28, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), indica que ao longo do mês passado foram registradas mais de 1,26 milhão de novas habilitações em relação ao final de junho.

Com esse total de quase 270 milhões de celulares, o Brasil atingiu a "teledensidade" de 134,81 acessos da telefonia móvel para cada grupo de cem habitantes. Em junho, a teledensidade era de 134,26 celulares para cada cem pessoas. A unidade da federação com a mais elevada teledensidade foi o Distrito Federal, com 219,58 linhas móveis para cada grupo de cem pessoas. O índice mais baixo foi registrado no Maranhão, onde em julho havia 93,64 celulares para cada cem habitantes.

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O Estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de celulares entre as unidades da federação: ao todo, os paulistas detinham 64,626 milhões de linhas móveis no final do mês passado, conforme balanço da Anatel referente ao final de julho. Ou seja, São Paulo, sozinho, concentra 24,2% dos celulares de todo o Brasil. A teledensidade paulista já atingiu a marca de 153,03 linhas móveis para cada cem pessoas.

O balanço da Anatel evidencia a preferência dos brasileiros pelo celular pré-pago. Em julho, do total de linhas móveis em operação no País, havia 211,5 milhões de acessos pré-pagos (79,23% do total) e 55,5 milhões pós-pagos (20,77%). A banda larga móvel totalizou 80,99 milhões de acessos, dos quais 257,2 mil são terminais 4G, que oferece internet móvel de alta velocidade.

Na divisão de mercado, a liderança foi obtida pela Vivo, com 76,588 milhões de acessos (28,69% do total). Em segundo lugar ficou a TIM, com 72,677 milhões de linhas móveis (27,22%). A terceira posição foi ocupada pela Claro, com 66,676 milhões de celulares (24,97%). A Oi obteve a quarta colocação, com 49,821 milhões de acessos móveis (18,66%). Também são citadas CTBC, Nextel, Sercomtel, Porto Seguro e Datora que, juntas, somam 1,234 milhão de celulares, ou seja, menos de 0,5% do mercado.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta quinta-feira, 15, o ranking de qualidade das empresas de telefonia móvel até abril em todos os Estados e no Distrito Federal. No Estado de São Paulo, a Claro era a única empresa que não estava dentro da meta da Anatel para completamento de chamadas de voz. Enquanto a agência reguladora exige 95% de eficiência nesse quesito, a operadora registrou 94,11% em abril. A melhor companhia no Estado foi a CTBC, com 98,4%, seguida por Oi (98,26%), Vivo (96,4%) e TIM (96,28%). Todas cumpriram os parâmetros para quedas de chamadas, que toleram até 2% de falhas.

Por outro lado, nenhuma das cinco companhias atingiram a meta de eficiência para conexão de dados exigida pela Anatel em abril no Estado de São Paulo. Enquanto o órgão regulador coloca como referência uma taxa de 98%, o melhor resultado dentre as operadoras foi obtido pela Claro, com 97,88%, seguida por Oi (97,42%), TIM (96,15%), Vivo (95,86%) e CTBC (95,65%).

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A TIM não conseguiu cumprir a meta de disponibilidade de rede 3G no Estado de São Paulo. A Anatel tolera até 5% de falhas nas tentativas de conexão na internet móvel de terceira geração, mas a TIM registrou uma taxa de 5,64%. Já Oi (0,63%), Claro (1,58%) e Vivo (2,77%) cumpriram essa meta no Estado. A CTBC só foi avaliada em relação à internet 2G.

A publicação traz a evolução dos resultados das empresas mês a mês até abril, de acordo com dados oriundos dos relatórios trimestrais de fiscalização dos planos de melhoria da qualidade apresentados pelas empresas em agosto do ano passado. Na ocasião, a Anatel suspendeu as vendas de novos chips de celulares por 11 dias para as operadoras com maiores índices de reclamação em cada Estado e no Distrito Federal.

Capital paulista

De acordo com o ranking da Anatel, nenhuma companhia cumpriu a meta de eficiência para internet banda larga exigida para a cidade de São Paulo. Enquanto a Anatel coloca como referência para as conexões de dados uma taxa de 98% de eficiência, o melhor resultado dentre as operadoras na capital paulista foi obtido pela Claro, com índice de 97,79%, seguida por Oi (96,85%), Vivo (96,3%) e TIM (93,22%).

A TIM também não conseguiu cumprir a meta de rede 3G na capital paulista em abril. A Anatel tolera até 5% de quedas nas tentativas de conexão na internet móvel de terceira geração, mas a TIM registrou uma taxa de 7,14%. Já a Claro (1,36%) e a Vivo (2,9%) cumpriram essa meta no município. Os dados apresentados para a Oi no período se referem apenas à internet 2G.

Para as chamadas de voz na capital paulista, todas as operadoras cumpriram a meta de 95% de eficiência exigida pela Anatel.

Idealizado para ser o evento teste para a abertura da Copa das Confederações, que ocorre no dia 15 de junho, o jogo entre Santos e Flamengo, realizado no último domingo (26) em Brasília, deixou alguns torcedores frustrados em relação aos serviços de telefonia móvel. Muitos não conseguiram falar com os amigos ou mandar fotos durante o jogo.

O bancário Vanderlei França Junior disse que não conseguiu falar ao telefone e usar o serviço de internet móvel nem fora do estádio nem dentro da arena. Segundo ele, as ligações não eram completadas e não havia conexão para o serviço 3G em nenhum momento. “Eu não esperava que isso fosse acontecer porque a gente ouvia falar que iam tomar medidas para corrigir esses problemas, achei que tudo estaria sanado”, acrescentou.

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O colega dele, também bancário, Sidney Alcântara da Silva, contou que não recebeu nenhuma ligação durante o jogo e vários amigos tentaram falar com ele. “Depois que saí do estádio, chegou um monte de mensagens de números que me ligaram, mas eu nem cheguei a receber as ligações”.

O diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Carlos Duprat, disse que os problemas surgidos durante o jogo “não são de se espantar” porque as empresas se comprometeram a fazer a cobertura de telefonia nos estádios apenas para a Copa das Confederações. Segundo ele, os sistemas no estádio estão ativados, mas ainda em fase preliminar de implantação.

As empresas de telefonia tiveram que instalar infraestrutura extra dentro do estádio para garantir que os torcedores pudessem usar os serviços de voz e dados durante os jogos. A infraestrutura não seria suprida com as antenas existentes na cidade. No caso do Estádio Nacional Mané Garrincha, em uma sala foram montados equipamentos de cinco operadoras (Vivo, TIM, Claro, Oi e Nextel), e um sistema compartilhado de antenas foi distribuído ao longo do estádio, em vários locais, inclusive no teto e nas paredes internas. “Isso faz com que a gente tenha certa garantia de sinal em toda a parte principal do estádio”.

O engenheiro José Marcelo Pereira Diniz ficou um pouco mais satisfeito com os serviços de telefonia dentro do estádio. “Eu usei o telefone quando o jogo acabou, que é um momento em que muitas pessoas usam para combinar carona, falei com a minha sogra que estava perto do estádio, e o sinal estava muito bom, deu para usar perfeitamente”. Ele também usou o rádio do celular para ouvir o jogo. No entanto, ao utilizar o serviço 3G para mandar fotos para os amigos por meio do aplicativo WhatsApp, as mensagens chegaram com atraso.  

Falar ao telefone também não foi problema para a administradora Luciana Raso. Ela conseguiu conversar com os amigos pelo WhatsApp, mas não conseguiu mandar fotos nem acessar o Facebook. “Eu não tive problemas, mas vi que algumas pessoas tiveram, meu irmão não conseguiu mandar mensagem pelo WhatsApp, aí eu mandei para ele”, contou.

O diretor do sindicato das empresas disse que as causas dos problemas durante o jogo entre Santos e Flamengo estão sendo apuradas e garantiu que todos os estádios estarão com o sistema de telefonia e internet móvel funcionando perfeitamente durante a Copa das Confederações. “O torcedor pode esperar um sistema em perfeito funcionamento”, acreescentou Duprat.

Embora o número de reclamações sobre falha nas redes de atendimento (call centers) das operadoras de telefonia móvel tenha caído entre novembro de 2012 e janeiro deste ano, o desempenho de qualidade dos serviços nesse período continuou abaixo das metas estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O órgão regulador divulgou nesta sexta-feira, 17, a segunda avaliação trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal, que foi firmado com todas as companhias do setor após a suspensão das vendas de novos chips de celulares por 11 dias entre o fim de julho e o início de agosto do ano passado. Na ocasião, as empresas se comprometeram a investir R$ 30 bilhões no triênio 2012-2014 para sanar os problemas identificados pela Anatel.

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"O relatório aponta que o acesso à rede de dados continua sendo o maior desafio das empresas, pois está 3% abaixo da meta estabelecida pela Agência", informou o órgão regulador por meio de nota.

Outros parâmetros, como a queda de chamadas, a queda de conexões e o acesso à rede de voz ficaram próximas às metas da Anatel. "Em alguns municípios, porém, esses indicadores requerem mais atenção porque apresentaram desvios em relação à meta", completou a nota. A próxima avaliação conterá os dados de fiscalização relativos aos meses de janeiro a abril de 2013.

A TIM registrou uma queda de 3,6% da receita média por usuário em telefonia móvel (ARPU, na sigla em inglês) no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 18,5. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, a redução foi de 9,5%. Essa redução, segundo a empresa, está relacionada aos impactos do corte da taxa de interconexão (VU-M).

A TIM informou que, para compensar o impacto de corte da VU-M sobre a receita bruta de interconexão, foi fornecido aos clientes envio de mensagens de texto (SMS) ilimitadas para qualquer operadora móvel, o que resultou em um aumento do serviço. Assim, a receita bruta de interconexão terminou o período com uma alta de 3,9% na comparação anual, para R$ 1,006 bilhão.

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A base total de assinantes terminou o primeiro trimestre com 71,2 milhões de linhas, alta de 6% sobre os três primeiros meses de 2012. No primeiro trimestre, a TIM registrou adições brutas de 9,2 milhões de linhas, ante 9,9 milhões de igual período do ano passado.

Desconexões

As desconexões chegaram a 8,4 milhões de linhas no trimestre, com uma taxa de desligamento de 11,9%, o que representou uma alta ante os 10,5% do mesmo período do ano passado. "A taxa de desconexões do primeiro trimestre de 2013 foi afetada pela austera política para o segmento pré-pago", disse a empresa.

A receita bruta da TIM no trimestre chegou a R$ 7,024 bilhões, alta de 6,3% na comparação anual, puxada pelo segmento de serviços (+3,2%) e produtos (+33,5%). Dentro da linha de serviços, os de valor adicionais (VAS) subiram 24%. Já o fixo recuou 29%.

O Brasil fechou março de 2013 com mais de 264,05 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 133,67 acessos por 100 habitantes. Em março, foram registradas quase 1,01 milhão de novas habilitações, o que representa um crescimento de 0,38% na base de assinantes em relação a fevereiro.

No terceiro mês do ano, havia 211,38 milhões (80,05%) de acessos pré-pagos e 52,67 milhões pós-pagos (19,73%). A banda larga móvel totalizou 68,26 milhões de acessos. A consolidação dos números mensais do serviço móvel está disponível na aba "Anatel Dados".

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Por meio dos diferentes relatórios, o usuário poderá realizar pesquisas e cruzamentos conforme seu interesse. Os relatórios publicados hoje refletem os dados disponíveis em 16 de abril de 2013 e podem sofrer alterações.

Com informações da Anatel

O dia Mundial do Direito do Consumidor será comemorado nesta sexta-feira (15) e aproveitando a data, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (PROCON) publicará um ranking negativo – pesquisa que informa as empresas que tem mais reclamações por parte dos consumidores. Planos de saúde, operações financeiras, telefonia móvel e companhia de energia lideram a análise.

O setor que mais tem sido questionado constantemente pelos cidadãos é o de Operadoras de planos de saúde. O coordenador geral do PROCON-PE José Rangel, critica a falta de mobilização por parte da Agência Nacional de Saúde (ANS). “Nenhuma medida foi tomada pela ANS até o presente momento, essas empresas não estão lidando com bens materiais e sim, com vidas” afirmou.

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De acordo com a advogada Gabriela Guerra - especialista na área do direito á saúde – a falta de segurança, informação, marcação de consultas, falta de médicos e alguns dos tópicos a que se remetem as reclamações referentes aos convênios médicos. “Negativa de coberturas, demora no atendimento, reajustes abusivos nas mensalidades e exames modernos não cobertos pela falta de atualização das tabelas de procedimentos”, pontuou. 

A especialista conta ainda que é necessária uma mudança na conduta das operadoras de planos de saúde, de forma a garantir a aplicação de todos os direitos já reconhecidos, há mais de 20 anos, pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Lei de Planos de Saúde. “Só com isso o consumidor brasileiro terá motivos para comemorar nesta importante data”, finaliza Gabriela.  

 

 

A primeira avaliação do desempenho das operadoras de telefonia celular feita pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostrou que as quatro empresas analisadas (Vivo, Claro, TIM e Oi) não conseguiram cumprir a meta estabelecida em relação ao serviço de conexão à rede de dados. Os resultados são referentes aos meses de agosto, setembro e outubro do ano passado.

A meta da Anatel é que as operadoras cheguem a cerca de 98% de sucesso no acesso à internet pela rede móvel. Em outros indicadores, no entanto, como o índice de queda de chamadas, queda de conexão da internet pela rede móvel e acesso à rede de voz, as empresas atingiram as metas estipuladas pela agência.

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A análise começou a ser feita depois que a Anatel suspendeu as vendas de novas linhas por 11 dias, em julho do ano passado, por causa do desempenho insatisfatório das operadoras. As empresas tiveram que apresentar planos, que contemplam investimentos na melhoria das redes, do atendimento ao usuário e diminuição de interrupções do serviço.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), destacou que as operadoras vêm cumprindo praticamente todas as metas definidas pelo órgão regulador. Segundo a entidade, as operadoras aumentaram os investimentos em 14% entre agosto e novembro, para melhorar o atendimento e cumprir os planos apresentados à Anatel.

De acordo com a agência, o Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (SMP) prevê a possibilidade de novas suspensões de comercialização e outras sanções às operadoras.

Os telefones móveis do interior de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo terão a inclusão do nono dígito até o final de 2013. O aviso da Anatel que comunica a mudança foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (31).

A implantação nas áreas de registro 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19 (todas no interior de SP) será realizada a partir de 25 de agosto. Já para as áreas 21, 22 e 24 (RJ) e 27 e 28 (ES) a mudança está agendada a partir do dia 27 de outubro. A medida já foi implementada no código 11 e visa ampliar os recursos de numeração para o Serviço Móvel Pessoal.

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Com a alteração, o dígito 9 será acrescentado à esquerda dos atuais números de celular, que passarão a ter o seguinte formato: 9xxxx-xxxx.

Haverá um período de adaptação, em que as chamadas feitas com oito dígitos ainda serão completadas, para adaptação das redes e dos usuários. Gradualmente haverá interceptações das chamadas e os usuários receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Após esse período de transição, as chamadas marcadas com oito dígitos não serão mais completadas.

O cronograma da Anatel prevê que essa alteração será feita em todo o Brasil até 2016. O nono dígito deve ser implementado no Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima até 31 de dezembro de 2014. Já a mudança em Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe ocorre até 31 de dezembro de 2015. Por último, Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins, até 31 de dezembro de 2016.

Mais de R$ 200 mil de multas de firmas telefônicas terão que ser pagas pela Oi, Tim e Claro, três das principais empresas responsáveis por telefonia móvel em Pernambuco e também no País. As três operadores terão que pagar a multa depois do acordo firmado através do Termo de Ajuste de Conduta – TAC.

A multa aplicada pelo Procon-PE e Ministério Público Estadual (MPPE) foi dada para que este dinheiro seja investido na melhoria do serviço no Estado após constatar várias reclamações – tendo como as principais a queda de ligação e ausência de sinal durante este ano.

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As três empresas ficaram no top de queixas do consumidor através da campanha do Livro de Reclamações, com mais de dez mil assinaturas de ligadores que tiveram problemas na linha telefônica. Caso as multas não sejam cumpridas, novas multas serão aplicadas a Oi, Claro e Tim.

A quantidade de smartphones ativos no mundo deve até o fim do ano chegar a 1,1 bilhão e triplicar até 2018. A expectativa é da fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson em um estudo divulgado nesta quarta-feira (21). 

Para chegar a esse número, a empresa afirmou que levou em consideração dados da terceira edição do levantamento bi-anual, que possui como base medições de tráfegos em cerca de 100 redes móveis em todo mundo, além de relatórios externos de órgãos reguladores de diversos países. 

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Abordando as assinaturas móveis (tanto de voz quanto de dados) em dispositivos como celulares, smartphones e tablets, no total o volume mundial chegará a 6,6 bilhões no final de 2012 e encerrará 2018 com 9,3 bilhões de assinaturas. Nesse período, o número de acesso a redes móveis deverá mais do que quadruplicar de 1,5 bilhão ainda este ano para 6,5 bilhões nos próximos quatro anos, com a maioria sendo por meio de celulares. 

O mercado de destaque nesse quadro foi a China, com 1,1 bilhão de celulares ativos. Registrando 38 milhões dispositivos novos ou 35% dos novos celulares ativados mundialmente apenas no terceiro trimestre de 2012. 

Já o Brasil colaborou com mais de 64% dos 14 milhões de celulares acrescentados à América Latina entre os meses de agosto e outubro deste ano. Segundo a Anatel, no país, existem atualmente 676 milhões de celulares em uso. Em outubro, esse número superou 259 milhões de linhas móveis ativadas.

Banda Larga 

O estudo também revelou algumas informações sobre o crescimento da banda larga móvel, que tem sido acelerado. Em comparação com o crescimento de 9% ao ano da telefonia celular, o crescimento do número de assinantes da banda larga móvel vem crescendo em média 55% ao ano. 

Apenas no terceiro trimestre, redes de banda larga móvel de quarta geração (4G) do tipo LTE, receberam 13 milhões de novos usuários no mundo e até o fim do ano, chegará a 55 milhões de usuários. 

Para garantir que a banda larga 4G esteja disponível comercialmente no Brasil a partir de abril do próximo ano nas cidades-sede da Copa das Confederações, operadores devem dedicar tempo e investir em ambas as redes. 

4G Brasileiro 

Operadoras já assinaram contratos da telefonia celular de 4G com a Anatel e ainda anunciaram os fornecedores de rede, porém com algumas críticas das empresas em relação ao contrato. A principal diz respeito a exigência de que até 2014, 10% dos equipamentos contratados tenham tecnologia nacional. Com o tempo, esse percentual deverá crescer para 15% a partir de 2015 e para 20% a partir de 2017. (Leia mais sobre as críticas no link

Segundo cronograma do edital de implantação das redes, todos os municípios com mais de 100 habitantes terão cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016. Cidades sedes da Copa das Confederações estarão cobertas por 4G até 30 de abril de 2013. Já sedes e subsedes da Copa do Mundo terão o serviço até 31 de dezembro de 2013.

As áreas rurais até 30 km da sede de todos os municípios brasileiros terão cobertura na faixa de 450 MHz até 31 de dezembro de 2015, com serviços de voz e dados. A licitação ainda prevê o preço de R$ 0,31 para minuto pré-pago e de R$ 30,60 para franquia mensal de 100 minutos no pós-pago. A franquia mensal de dados será de R$ 32,59 por velocidade de 256 kbps.

A Anatel divulgou um balanço em relação à telefonia móvel até setembro deste ano. Durante o mês foram contabilizadas 258,86 milhões de linhas ativas, além de uma teledensidade de 131,56 acessos por 100 habitantes. Também foi divulgado o número de linhas pré e pós-pagas, sendo 81,19% (210,17 milhões) de números que utilizam o plano pré-pago e 18,81% (48,69 milhões) em pós-pagos. 

Somente no mês, houve um crescimento de 0,37% na base de assinantes em relação ao mês anterior, o que equivale a 959,86 novas habilitações apenas em um mês. Além disso, a conexão 3G também estava presente no relatório e em terminais de 3G foram totalizados 57,28 milhões de acessos.

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Condenados à obsolescência após a popularização dos smartphones e a queda no preço dos serviços de telefonia móvel, os orelhões procuram um novo papel a desempenhar. Proposta em análise na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende transformá-los em transmissores de Wi-Fi para desafogar a rede 3G ou em pontos de acesso à internet com visor, para consultar dados como mapas, endereços e telefones.

Já existem orelhões com sinal de Wi-Fi em testes no Rio de Janeiro. A vantagem, destaca a conselheira Emília Ribeiro, da Anatel, é que a faixa de uso do serviço não está congestionada - ao contrário do 3G.

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Caberia às concessionárias estabelecer uma forma de cobrança pelo uso desse serviço de telecomunicações. Também está em discussão elevar a quantidade de meios para pagamento da ligação, com o uso de cartão de crédito e moedas.

Outra proposta prevê a instalação de telas e visores nos orelhões, para que usuários possam, por exemplo, acessar catálogos de telefones e endereços ou procurar a localização de um restaurante.

"Seria uma forma de aumentar a inclusão digital no País e facilitar a vida de turistas brasileiros e estrangeiros", afirma Emilia Ribeiro. O desafio, ela reconhece, é o combate ao vandalismo, que danifica boa parte dos orelhões em todo o País.

"Os orelhões estão perdendo, rapidamente, a utilidade do passado. Mas eles estão lá, nas ruas, e devem servir para novas prioridades. Trata-se de um patrimônio público que não precisa ser construído, apenas modificado", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Foi por essa razão que a Anatel decidiu ouvir a população e elaborar um estudo para tentar revitalizar o telefone público. A proposta recebeu mais de 200 contribuições, muito mais do que o órgão regulador costuma obter em audiências públicas sobre outros temas, sinal de que o assunto desperta a atenção dos usuários.

A proposta da Anatel e as contribuições dos usuários serão analisadas pela área técnica do órgão regulador e enviadas à Advocacia-Geral da União (AGU), que emitirá um parecer. As inovações serão votadas e aprovadas ainda neste ano pela Anatel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Anne Warth)

O número de computadores com acesso à internet aumentou 39,8% nas residências brasileiras entre 2009 e 2011, tornando-se o bem durável que mais cresce no país. Em seguida, vêm os PCs sem conectividade (29,7%), e os telefones celulares (26,7%).  A TV ficou em quinto lugar, com 6,1%. 

Os dados foram registrados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada hoje pelo IBGE. Foram ouvidas 358.919 pessoas em 146.207 domicílios. 

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Segundo a pesquisa, o único bem durável que apresentou redução foi o rádio, com uma diminuição de 0,6%. 

Ainda segundo o levantamento, em 2011 aproximadamente 77,7 milhões de pessoas de dez anos ou mais declararam ter usado a Internet no período de três meses anteriores ao dia em que responderam a pesquisa. Número que representa um aumento de 15% em relação ao Pnad 2009. 

A região brasileira que mais teve aumento no número de internautas foi a Centro-Oeste, que ganhou 1 milhão de novos usuários. 

Telefonia Móvel

A pesquisa também mostrou que, com o crescimento da telefonia móvel, muitos brasileiros deixaram de usar as linhas fixas. De 61,3 milhões de domicílios, 89,9% contavam com algum tipo de telefone. Desse total, quase metade (49,7%) tinha apenas o celular. O número de residências que possuem apenas telefone fixo é bem baixo, apenas 3,5%. Mais de 36% dos participantes da pesquisa declararam ter ambos os tipos, enquanto 10,1% afirmaram não ter nenhum telefone.

A Claro realizou na quarta-feira (05) a primeira transmissão ao vivo utilizando a quarta geração da telefonia móvel (4G). A apresentação foi realizada para a imprensa em Campos do Jordão (SP) e teve a presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 

Campos do Jordão, juntamente com Búzios, Paraty (ambas no Rio de Janeiro) e Brasília (Distrito Federal) são cidades-piloto do 4G no Brasil. 

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Carlos Zenteno, presidente da Claro, explicou no evento o motivo de ter escolhido as quatro cidades. "São diferentes realidades, topografia, fornecedores e tipos de transmissão. Vamos fazer todas as correções antes de poder lançar esta cobertura para nossos clientes" afirmou. 

Na apresentação foram realizados três testes: Exibição simultânea de vários vídeos de alta definição em streaming (sendo exibidos utilizando conexão de dados na web), download de arquivos que chegaram a alcançar o pico de 58 megabytes por segundo e a realização de uma videoconferência com seis pessoas falando das cidades piloto do 4G da Claro. 

A empresa prometeu aos clientes uma banda larga de alta qualidade funcionando nas cidades- sedes da Copa das Confederações (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador) até abril de 2013. Já nas outras capitais, o serviço chegará até dezembro de 2013. A Claro planeja investir até a Copa do Mundo de 2014 o equivalente a 6,3 bilhões nas redes 3G e 4G. 

A implantação da quarta geração da telefonia móvel no Brasil resultará em mais qualidade para chamadas de voz e vídeo, conteúdo multimídia, navegação na internet e jogos. Segundo o projeto, a banda larga de altíssima velocidade começará a ser comercializada a partir de abril de 2013, e custando o dobro do 3G

A utilização da tecnologia em grandes eventos, principalmente esportivos que o Brasil sediará é um dos focos principais da verdadeira corrida pela implementação do 4G. O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ressaltou o legado que será deixado pelos grandes eventos esportivos. 

Cronograma 

O 4G é realidade em países como Suécia e Estados Unidos, porém no Brasil a tecnologia ainda está no início, com o primeiro leilão envolvendo os lotes da rede sendo realizado em junho. A expectativa do governo é que até 31 de maio de 2014, todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes tenham 4G e que até 31 de dezembro de 2019 todos os municípios do Brasil tenham a tecnologia de quarta geração da telefonia móvel à disposição. 

Desde o segundo trimestre desse ano, após a realização do leilão, as empresas de telefonia se movimentam para experimentar a tecnologia e aprimorar seu uso antes de  oferecer aos consumidores. Nos testes realizados pelas empresas Claro e Oi, a velocidade da internet chegou a 88 Mps com picos de 100 Mbps. Índice que supera muito o 8 Mbps, que é a maior (e mais exclusiva) velocidade disponível no mercado brasileiro, chegando a apenas 6% da população. Segundo o relatório da The Nielsen Company de 2011 a velocidade utilizada pela maior parte dos brasileiros (48%) vai de 512 Kbps a 2 Mbps. 

“O perfil de utilização de internet pelos brasileiros tem se direcionado cada vez mais para o tráfego de vídeos e para o download de arquivos pesados, o que demanda conexões como o 4G, que proporcionam alta velocidade e perfeita qualidade na navegação. Percebemos que os sites de streaming de vídeos foram os mais acessados”, analisa Carlos Eduardo Monteiro, diretor do Projeto 4G da Oi. 

Segundo a Oi, o tempo para a tecnologia atingir o nível madura vai de três a cinco anos, levando em consideração o amadurecimento no mercado internacional.

 

O governo brasileiro e a Qualcomm firmaram um acordo para estimular o desenvolvimento de fabricantes locais de telefones celulares e tablets. O anúncio da parceria foi feito na manhã da terça-feira (21) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e pelo Diretor Executivo da Qualcomm, Paul Jacobs, após uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. 

O texto do acordo também prevê a construção do primeiro centro global da Qualcomm em São Paulo. O local irá trabalhar no desenvolvimento de tablets, como já foi entendido num memorando assinado em abril entra as duas partes. As atividades devem começar no primeiro trimestre do próximo ano e, segundo Dilma Rousseff, terá cerca de 100 funcionários e investimento inicial de aproximadamente US$ 1 milhão de dólares. 

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“Firmamos um acordo pelo qual pretendemos estimular o desenvolvimento de fabricantes locais no Brasil, de modo a viabilizar sua entrada no mercado global e para suprir o mercado brasileiro. Falamos também sobre os benefícios da tecnologia celular e suas aplicações em setores, tais como saúde e educação. Estamos falando na oportunidade de desenvolver fabricantes locais de telefones celulares e tablets. Foi muito empolgante, estamos muito felizes com a reunião de hoje”, disse Jacobs. 

Segundo declaração do ministro no evento, a presidenta demonstrou interesse na aplicação das tecnologias, desenvolvidas pela Qualcomm no monitoramento de serviços públicos, como saúde e educação. “Ela nos encomendou discutir com a Casa Civil a possibilidade de incrementar essa rede de monitoramento, de controle, baseado em dispositivos móveis, tablets, smartphones. O pessoal da Qualcomm se dispôs a nos ajudar nisso”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que também participou da reunião. 

Parceria - Além da criação do Centro para o desenvolvimento de tablets no Brasil, escolha justificada pelo grande crescimento econômico e oferta de profissionais qualificados no país, a empresa americana também se comprometeu em diversas ações afinadas com necessidades futuras do país.

O CEO da empresa americana destacou a parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro em Londres, quando foi testado o uso intensivo de telemedicina para verificar o desempenho dos atletas do Brasil nas Olimpíadas, experiência que a empresa espera repetir nas Olimpíadas do Rio em 2016. Ainda nessa área, a Qualcomm está promovendo um concurso mundial com prêmio de US$ 10 milhões para quem apresentar o melhor projeto de dispositivo móvel para o diagnóstico de doenças, ampliando o uso da telemedicina.

Cooperação com a indústria nacional de eletroeletrônicos e com os centros de educação e tecnologia brasileiros no campo de comunicação sem fio também está no foco da companhia americana. Empresas iniciantes também serão beneficiadas com ações dela, com uma parcela do fundo de investimento da empresa sendo utilizada para fomentar startups de várias tecnologias no Brasil. 

Já a contrapartida do governo brasileiro será a criação de incentivos para a produção local de smartphones, com a inclusão do aparelho na Lei do Bem, através da medida provisória nº 563, que aguarda sanção presidencial. Inclusive o ministro das Comunicações afirmou que além da inserção de smartphones na Lei do Bem, o governo também estuda reduzir tribudos da área de telecomunicações.

“A medida deverá reduzir significativamente o preço final dos aparelhos, aumentando a presença dos telefones inteligentes para 4 em cada 5 telefones celulares vendidos; atualmente, a cada 5 celulares comercializados, apenas 1 é smartphone”, afirma o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 

4G - A incorporação de tecnologias para as frequências que serão disponibilizadas no país com as redes 4G, cujo leilão aconteceu em junho , também são do interesse da americana. Foram leiloadas no início do trimestre as faixas de 2,5 giga-hertz e 450 mega-hertz. 

Há a intenção do governo de licitar a faixa de 700 mega-hertz no ano que vem. A empresa americana participou da discussão com a presidenta em relação aos lotes dessa frequência.

Porém a implementação da faixa de 700 MGHZ passa por um entrave, o espectro a ser leiloado ainda é utilizado pelas emissoras de televisão aberta. Mesmo com o relatório que o ministro das comunicações afirma está sendo preparado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda esse semestre, ações posteriores ficam dependendo da substituição total do sinal analógico pelo digital no país, prevista para acontecer em 2016. Especialistas afirmam que o leilão pode ser antecipado em algumas regiões que já migraram para o formato digital.

*Com informações da Agência Brasil e do Ministério das Comunicações.

Para a Oi, o plano de melhoria de qualidade de serviço apresentado à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atende às exigências do órgão. Na avaliação do diretor de Finanças e Relação com os Investidores da Oi, Alex Zornig, o documento é “robusto”. A operadora foi proibida de vender chips pela agência reguladora em cinco estados (Amazonas, Amapá, Roraima, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul) do País.

O presidente da Oi, Francisco Valim, considerou que os pontos abordados no plano estavam em linha com a demanda do órgão. Ele, no entanto, não entrou em detalhes sobre os itens enviados e os ajustes solicitados pela Anatel.

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Segundo o executivo, a Oi tem um plano agressivo de melhoria de qualidade e que parte do investimento de 24 bilhões de reais, para o período de 2012 a 2015, contempla esses pontos, sendo que 80% serão para infraestrutura e rede. Dentro desse orçamento, 2 bilhões de reais vão ser direcionados para atender aos pedidos da Anatel. “Já estávamos investindo em melhorias, porque entendemos que qualidade é um diferencial na nossa oferta de valor. Por isso, conseguiremos aplicar as medidas nos próximos meses”, assinala.

Valim acredita que a restrição de vendas de chips não terá impactos significativos “nem para pior, nem para melhor” nos resultados da companhia. “Essa é uma situação pontual que vai ser resolvida em breve”, ressalta. Ainda sem previsão para voltar a comercializar nos cinco estados, ele não arriscou uma data para retomada. “É uma decisão da Anatel.”

A Oi medirá o impacto da punição após a volta das vendas. A companhia não espera ganhos em estados em que outras opeoradoras foram proibidas de comercializar linhas.

Sobre a implementação de novas torres para expansão de sua rede, a Oi identificou que será preciso instalar de 4 mil a 6 mil para a operação móvel. Atualmente, são 15 mil. O compartilhamento da estrutura, que tem sido discutido pelo setor, é algo que a operadora enxerga como positivo. “Essa composição só seria viável daqui para frente e não para trás. O custo de adaptação seria um impeditivo”, aponta Valim.

De olho no 4G

A corrida para iniciar as ofertas em 4G vai começar em breve e a Oi trabalha para desenhar e promover sua oferta de quarta geração para conquistar clientes que buscam qualidade e alta velocidade no uso de internet móvel. O plano estratégico de quatro anos prevê que grande parte dos investimentos sejam realizados em rede, incluindo ainda recursos para 4G.

De acordo com Valim, há ainda dúvidas sobre o roadmap de atualização de aparelhos para suportar 4G e que a Oi está fazendo as movimentações necessárias para ofertar a nova geração de rede. O presidente aponta que a Oi está ainda discutindo com fornecedores para acelerar o passo e que, inicialmente, vai seguir o plano de Anatel de oferecer o 4G em seis cidades.

*A jornalista viajou ao Rio de Janeiro a convite da Oi

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