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O empresário Ricardo Hallak, ex-revendedor de celulares, cobra uma indenização de R$ 47 bilhões da Telefônica Vivo. O processo foi aberto em 2006, três anos depois de a pequena rede de lojas de Hallak, a Ricktel, ter ido à falência. Ele foi à Justiça, alegando que a Telesp Celular (hoje Vivo) foi responsável pela bancarrota de seu negócio. Na segunda-feira passada, Hallak notificou a Vivo, exigindo que a tele fizesse provisão do valor da multa em seu balanço - os resultados acabaram sendo publicados na última terça-feira, sem a reserva.

O valor da indenização é questionado pela Vivo e por advogados ouvidos pela reportagem. A cifra ultrapassa o faturamento da Vivo, que ficou em R$ 43,2 bilhões em 2017, e é igual ao da Ambev, dona da Brahma e da Antarctica.

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O cálculo foi feito pela perita judicial Sandra Pestana, que trabalha para 64 juízes do Tribunal de Justiça de São Paulo. Pessoas a par do processo afirmam que ela se baseou em documentos apresentados pelas partes. Como o valor foi impugnado, o processo voltou à fase de diligência.

A defesa da Vivo questiona o fato de a perícia ter sido feita sem documentos contábeis, com base estimativas equivocadas de lucro líquido e de valores de aparelhos. Já Hallak diz que sempre esteve à disposição da Vivo para negociar, mas que nunca recebeu um contato da empresa.

Histórico

A Ricktel era uma das revendedoras da Telesp Celular nos anos 1990. "Em 1999, fechei contrato comercial com eles e comecei a crescer", diz Hallak. A rede saltou de 10 para 35 lojas, em shoppings da capital e da Grande São Paulo. "Contratei o especialista em franquias Marcelo Cherto para abrir 400 lojas em todo o País confiando na parceria."

Nos meses seguintes, conta Hallak, a Telesp Celular deixou de entregar aparelhos, e a situação financeira da Ricktel piorou. "Eles abriram lojas próprias", recorda. Em 2003, a Ricktel faliu, e Hallak acionou a Justiça. Depois de recursos dos dois lados, a 37.ª Vara da Justiça de São Paulo deu ganho de causa em primeira instância a Hallak, em junho de 2011, e estipulou indenização R$ 200 mil de danos morais e de mais R$ 200 mil de danos materiais e lucros cessantes. Hallak e Vivo questionaram e o processo foi para a segunda instância.

Hallak solicitou que a perícia da Justiça, não um juiz, estipulasse a multa. Em abril de 2013, Hallak ganhou em segunda instância. A Vivo recorreu. Quando em 2014 o ex-revendedor ganhou o direito de ter o valor definido por perícia, a Vivo foi ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em outubro de 2017, o STJ decidiu em favor da Perseverance (nome da Ricktel). Em março deste ano, o valor foi calculado em R$ 47 bilhões.

A Telefônica informou "ter impugnado o laudo, que apresenta graves inconsistências e não tem qualquer chancela do Poder Judiciário. A companhia continuará a discutir em juízo o valor." Procurada, a perita não comentou.

Para Luís André de Moura Azevedo, advogado e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nem todas as contingências precisam ser incluídas em provisões, como quer a Ricktel. "É uma decisão que cabe aos advogados da empresa e a auditores independentes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor presidente da Telefônica Vivo, Amos Genish, afirmou que a companhia não é a primeira empresa do setor a discutir a questão de limite de dados em banda larga fixa no Brasil. Ao citar exemplos de operadoras internacionais, nos Estados Unidos e no Canadá, o executivo disse ainda que o movimento de impor limites parece lógico, uma vez que observa-se um aumento no tráfego de dados.

"Vemos como algo positivo o debate no Brasil a respeito do modelo correto sobre a maneira que diferentes usuários se beneficiam de diferentes pacotes, e não um aumento do preço médio para todos", afirmou o executivo. Para ele, é preciso prezar também pela qualidade nos serviços.

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Genish disse estar otimista em relação ao parecer futuro da Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o assunto. "A Anatel está liderando esse processo e deve regular a questão nos próximos meses. Devemos esperar pacientemente a visão da Anatel, que deve ser bastante equilibrada", acrescentou. "Estou otimista que a discussão levará a um resultado positivo para todos, de operadoras para usuários", apontou.

A intervenção da Anatel no assunto foi vista como positiva por Genish. O executivo disse que a participação do regulador no processo ajuda a garantir que os direitos dos consumidores não sejam violados. Para ele, ainda há várias questões que precisam ser respondidas no processo, como os pacotes adequados para clientes que tem baixo uso de dados.

Um dos grandes problemas no setor, de acordo com o diretor presidente da Telefônica Vivo, é o fardo da tributação em banda larga, que chega a mais de 40%. Além disso, o governo poderia liderar um processo para levar banda larga de alta velocidade para regiões que ainda não possuem o serviço.

Segundo o executivo, as autoridades têm tentado por muitos anos lançar planos de universalização de banda larga, mas nenhum teve sucesso. A razão principal para isso é que não conseguiram convencer as operadoras que as condições são boas o suficiente para participação voluntária, diz Genish.

A Telefônica Vivo anunciou a chegada da cobertura 4G em mais duas cidades pernambucanas – Petrolina e Caruaru. A empresa também opera o serviço em Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata. Com isso, os clientes da Vivo podem usar a tecnologia de quarta geração em 183 municípios, com população superior a 88,7 milhões de pessoas.

Além de Petrolina e Caruaru, a cobertura chegou a Juazeiro do Norte e Maracanaú (CE), Santa Luzia, Divinópolis, Governador Valadares, Montes Claros e Ribeirão das Neves (MG), Campina Grande (PB) e Petrópolis (RJ).

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Segundo a Vivo, nos nove primeiros meses de 2015, a companhia investiu R$ 5,9 bilhões, visando ampliar a infraestrutura de cobertura e melhorar a qualidade de serviços e de atendimento. Os recursos foram aplicados na expansão da cobertura da tecnologia 4G e no aumento da capacidade do 3G.

A companhia lançou no início de novembro um novo portfólio de planos para atender a demanda de clientes que não abrem mão de ter internet disponível no celular. Os planos contam com ligações ilimitadas para qualquer Vivo do Brasil, utilizando o código 15, e mais minutos para outras operadoras.

O presidente da Telefônica Vivo, Amos Genish, afirmou nesta quarta-feira (2) que o problema do aplicativo de texto e voz WhatsApp, que utiliza internet e aparelhos celulares para comunicação entre as pessoas, não é o serviço de mensagens, mas o de ligações.

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"Não temos nada contra. É fantástico. Eu uso o WhatsApp. O problema é a ligação por WhatsApp que não tem inovação. É uma operadora sem licença usando a nossa tecnologia, o nosso número de telefone", disse o executivo, em evento, em São Paulo.

Segundo ele, o WhatsApp puxou o mercado de uso de dados, mas a tecnologia utilizada pelo aplicativo para ligações, a VoIP, é antiga. Acrescentou ainda que a Telefônica paga R$ 1 bilhão para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para ter os números de celular, segue a regulamentação do País, enquanto o WhatsApp atua sem licença no Brasil. "O setor paga R$ 5 bilhões por ano", ressaltou Genish.

A Telefônica Vivo lançou o Kantoo Mandarim, serviço que ensina o idioma oficial da China. O aplicativo tem objetivo de oferecer a iniciação à língua e à cultura chinesa, através de interfaces como SMS, site, portal web e voz, podendo ser acessados a qualquer hora. A metodologia e o conteúdo foram desenvolvidos pelo Instituto Sidarta. 

O participante é convidado a conhecer a cultura milenar através de dois personagens o Laowai, um brasileiro que vive na China, e sua amiga local, Linlin. A dupla protagoniza histórias e situações que envolvem o idioma, a cultura e as tradições do país. O Kantoo Mandarim coloca seus alunos em situações diferentes em que o idioma deverá ser usado como em viagens ou reuniões de negócios.

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 Quem adquirir a ferramenta receberá SMS, de segunda a sexta-feira, com a lição do dia e quizzes para testar e avaliar o aprendizado. No portal serão encontrados os áudios de novelas virtuais e exercícios de gramática, escuta e pronúncia. Já os estudos móveis trazem conteúdos de texto e imagem.

Aplicativo funciona, inicialmente, em smartphones com o sistema operacional IOS. Os conteúdos estão disponíveis na AppStore e em breve estarão no Google Play, sistema Android. O serviço custa R$ 3,99 por semana, a primeira é grátis. Mais informações pelo site educacional da Vivo.

Encerram, nesta quarta (27), as inscrições para o programa de trainee da Telefônica Vivo, empresa do ramo de telecomunicações. Interessados podem se inscrever através do site

Para participar é preciso ter formação superior em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) entre dezembro de 2011 e dezembro de 2013. Além disso, o candidato deve possuir nível intermediário de Inglês ou Espanhol. 

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A seleção se constitui de testes online (língua estrangeira) e assessment center. O resultado da seleção será divulgado na primeira quinzena de janeiro de 2014. O início do trainee está previsto para fevereiro do mesmo ano. 

A Telefônica Vivo registrou um lucro líquido de R$ 914,2 milhões no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita líquida foi de R$ 8,491 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 3% sobre igual intervalo do ano passado.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia terminou o período em R$ 2,575 bilhões, uma queda no período de 16,7%, com uma margem de 30,3%, a qual representou uma retração de 7,2 pontos porcentuais.

Segundo a empresa, o Ebitda do segundo trimestre está afetado pela venda de torres realizada no período, que geraram receitas de R$ 79,6 milhões.

A empresa informou ainda o resultado do Ebitda recorrente, sem o valor da venda da torres, que ficou em R$ 2,495 bilhões, uma queda de 8,6%. A margem Ebitda recorrente ficou em 29,4%, com uma queda de 3,7 pontos porcentuais.

RECEITA MÉDIA POR USUÁRIO - A Telefônica Vivo registrou uma receita média por usuário (ARPU, em inglês) de R$ 22,8 no segundo trimestre, representando uma alta de 4,1% sobre igual período do ano passado, de acordo com o relatório de administração que acompanha o balanço da empresa. O ARPU do segundo trimestre foi puxado por dados, que registrou uma alta de 23,4% na receita média, para R$ 7,4. Já o ARPU de voz recuou 3,1%, para R$ 15,5.

A receita líquida do segmento móvel da empresa cresceu 8%, para R$ 5,540 bilhões. Esse desempenho foi impulsionado pelo aumento da receita de dados e serviços de valor adicionado, de 24,7%, e também pela venda de aparelhos, com alta de 90,6%. Já a receita de uso de rede recuou 17,2% na comparação anual, em razão dos cortes de taxas de interconexão. Sem esse efeito regulatório, a receita de uso de rede teria queda de 7,4%, como explica a companhia no relatório de desempenho do segundo trimestre.

A operadora terminou o segundo trimestre com 76,2 milhões de acessos, alta de 0,6%. Deste total, houve um aumento de 20,4% da base pós-paga, para 20,6 milhões. No segmento pré-pago, os acessos terminaram o período em 55,5 milhões, uma queda de 5,2%. Assim, as adições líquidas da empresa somaram 212 mil acessos.

A empresa informou que segue uma política mais restritiva com clientes pré-pago sem tráfego e sem receita. Segundo a companhia, mesmo assim, obteve um aumento de 9,2% do volume financeiro das recargas.

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