Tópicos | Tentativa de extorsão

O advogado americano Michael Avenatti foi condenado nesta sexta-feira por um tribunal federal de Manhattan por tentativa de extorsão às custas da empresa Nike, veredicto que marca a queda daquele que apareceu, por um tempo, como o principal oponente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O advogado, que está detido, ganhou notoriedade por representar a atriz pornô Stormy Daniels, que afirma ter tido um caso com o presidente americanos.

Em março de 2018, Stephanie Clifford, o verdadeiro nome de Daniels, processou Trump para cancelar um acordo de confidencialidade que a proibia de falar sobre essa suposta relação.

Na época, Avenatti teve muito destaque na mídia americana, e algumas pessoas acreditavam que ele tinham ambições políticas, inclusive presidenciais.

Mas pouco mais de um ano após entrar em cena, o advogado foi preso em março de 2019 por tentativa de extorsão contra o fornecedor de equipamentos esportivos Nike, bem como por sonegação de impostos.

Os investigadores disseram que Avenatti pediu aos executivos da empresa que lhe pagassem milhões de dólares para impedi-lo de publicar informações potencialmente comprometedoras para a empresa.

As sentença contra o advogado será anunciada em 17 de junho, mas ainda há um segundo processo que será analisado sendo analisado em Los Angeles a partir de 19 de maio. Desta vez, será julgado por desvio de fundos, fraude fiscal e bancária e falências fraudulentas.

Ele também é processado por roubo de identidade e fraude bancária em um terceiro processo.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ofereceu denúncia contra os dez vereadores de Caruaru, acusados de tentativa de extorsão contra a Prefeitura, para aprovar projetos de leis. A denúncia foi entregue na ultima segunda-feira e entre outros fatos, pede que o processo deixe de correr em segredo de justiça.

De acordo com o promotor Luiz Gustavo Simões, que esteve participou das investigações, os vereadores já foram acusados formalmente, restando ao judiciário acatar ou não o processo.

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“A partir deste momento estão acusados formalmente, antes eram investigados apenas. A partir do momento que o juiz recebe é estabelecido o processo. O juiz leva entre três e cinco dias para decidir se aceita ou não a denúncia”, explicou.

Ainda de acordo com Simões, o MP também solicitou que o processo seja aberto e disponível para a população. “Ainda está em segredo de justiça, há um pedido para acabar porque já houve a investigação. O pedido é para que o processo seja público, como um processo comum. Para que a população tenha acesso. Há muitos vídeos e transcrições”, informou o promotor.

O processo foi entregue na 4ª vara criminal de Caruaru, que no momento está sob o comando do juiz Pierre Souto Maior, que analisará o processo. Souto Maior está substituindo o juiz Francisco Assis de Morais Júnior, que está de férias e deverá assumir o processo.

Os parlamentares foram presos no dia 18 de dezembro, pela Polícia Civil, durante a Operação Ponto Final. As investigações duraram seis meses e investigavam a cobrança de R$ 2 milhões para aprovar projetos de lei do executivo. O foco principal na implantação BRT (Bus Rapid Transit).

São acusados de concussão, associação criminosa e corrupção passiva os parlamentares Neto (PMN), Jajá (PPS), Evandro Silva (PMDB), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Val (DEM), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Pastor Jadiel (PROS) e Val das Rendeiras (PROS).

 

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