Tópicos | tolerância zero

A revista "Time" fez uma emblemática capa para criticar a política migratória do governo de Donald Trump de "tolerância zero", a qual estava separando crianças de seus pais na fronteira dos Estados Unidos.

Na capa da edição de 2 de julho, a Time reproduziu a foto de uma menina hondurenha que foi retirada de sua mãe ao chegar aos EUA, com a inscrição "Bem-vindo à América". A imagem foi capturada no dia 12 de junho pelo fotógrafo John Moore, vencedor de um prêmio Pulitzer, e virou símbolo do debate sobre imigração. A foto da menina foi editada para que a criança ficasse cara a cara com Trump.

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Nas últimas semanas, ativistas denunciaram que ao menos duas mil crianças desacompanhadas estavam em abrigos, principalmente no Texas. Os menores foram colocados em uma espécie de gaiola de metal, com poucos recursos à disposição e sem supervisão ou atendimento especial.

De acordo com representantes diplomáticos, ao menos 49 crianças brasileiras estariam nestes galpões. Com essa medida de separar familiares, o objetivo do governo Trump era desencorajar imigrantes ilegais a viajarem aos EUA com seus filhos e também evitar o uso de menores de idade por coiotes, segundo argumento de Washington.

Mas, devido à pressão internacional, Trump cedeu na última quarta-feira (20) e assinou um decreto que impede que as famílias que chegarem aos EUA sejam separadas nas fronteiras.

Da Ansa

Oito crianças brasileiras se encontram nos abrigos nos estados do Arizona e Califórnia, elas possuem entre 6 a 17 anos e alguns são irmãos. Elas chegaram nos Estados Unidos com os pais ou responsáveis, que foram processados pela travessia ilegal da fronteira. Com a "tolerância zero" para essas travessias as crianças são separadas dos pais e encaminhadas para abrigos onde ficam com outras crianças da mesma idade.

Segundo à Folha, nos casos que estão sendo atendidos pelo Consulado Brasileiro em Houston, as mães estão detidas no Texas e no Novo México, cerca de 500 km de distância dos filhos. Algumas delas não sabiam do paradeiro das crianças há semanas até serem contatadas por autoridades brasileiras.

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O consulado tem trabalhado para restabelecer o contato entre as famílias, mas até agora nenhuma delas foi reunida. O cônsul-geral adjunto em Houston, Felipe Santarosa, conta que casos como esse aconteciam duas ou três vezes ao ano e que agora acontecem quatro por mês. Santarosa informa que a condição dos abrigos é boa e que não há noticias de maus-tratos.

por Cecília Araújo

A Polícia Civil prendeu 66 pessoas e apreendeu sete adolescentes a quinta-feira, 19, em oito cidades da região do Alto Tietê, em São Paulo. As prisões foram feitas em menos de 24 horas, durante a operação Tolerância Zero. Os policiais também apreenderam quatro quilos de drogas e duas armas de fogo, além de cinco carros e dois caminhões roubados. Um dos presos era procurado por diversos ataques a taxistas na região.

A Polícia Civil acredita que Marcelo Syrio da Cruz, de 36 anos, esteja envolvido em até 15 assaltos à mão armada em táxis da região. Ele estava foragido da Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, desde o início de janeiro e foi flagrado com drogas e um revólver que, segundo a Polícia Civil, era usado nos ataques. Até o momento, Cruz foi reconhecido por quatro vítimas.

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Dos presos, 28 foram pegos em flagrante por tráfico de drogas. Os demais eram considerados foragidos e tiveram o mandado de prisão cumprido pelos policiais. "São pessoas extremamente perigosas, que vinham agindo de maneira audaciosa na região", afirmou o delegado Marcos Batalha, titular da Seccional de Mogi das Cruzes, que coordenou a operação.

Segundo afirma, parte dos presos se identificou como membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Além do combate ao crime organizado, a operação teve como objetivo inibir roubos e tráfico de drogas.

Ainda segundo a Polícia Civil, a maior parte dos presos era reincidente. A operação foi realizada nas cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Salesópolis, Biritiba Mirim e Guararema. As investigações duraram cerca de 30 dias e a ação policial foi supervisionada pelo diretor do Departamento de Polícia da Grande São Paulo (Demacro), Albano David Fernandes.

A presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu, nesta sexta-feira (28), que a violência contra a mulher deve ter "tolerância zero". Para a petista, os dados do levantamento Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o assunto apontam que a sociedade brasileira deve avançar ainda nesta questão. A pesquisa constatou que a maioria dos brasileiros concordam que o comportamento da mulher pode motivar o estupro.

"Pesquisa do Ipea mostrou que a sociedade brasileira ainda tem muito o que avançar no combate à violência contra a mulher. O resultado deixa claro o peso das leis e das políticas públicas no combate à violência contra a mulher. Mostra também que governo e sociedade devem trabalhar juntos para atacar a violência contra a mulher, dentro e fora dos lares. Tolerância zero à violência contra a mulher”, cravou a petista em sua conta pessoal no twitter.

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O Instituto apontou que 58,5% dos entrevistados concordaram que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros. E 42,7% afirmam que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser violentadas.

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