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O número de mortos pela onda de frio na Europa se aproxima de 650 nesta quarta-feira, segundo números das autoridades, com a maioria dos óbitos nos países do Leste Europeu. Desde o começo de janeiro, o frio matou 215 pessoas na Rússia, 135 na Ucrânia, 107 na Polônia e 86 na Romênia. Dois acidentes provocados por engavetamentos de veículos ocorreram nesta quarta-feira na República Checa e deixaram pelo menos sete feridos - um deles aconteceu na autoestrada que liga Praga ao leste do país e a Bratislava, na Eslováquia.

Ao sul de Praga, capital da República Checa, dezenas de veículos, incluindo um ônibus, se envolveram em um engavetamento em uma autoestrada por causa de uma nevasca, deixando cinco pessoas feridas, informou o canal checo CT24. O País registrou outro engavetamento de veículos na autoestrada que liga a capital a Bratislava, 180 quilômetros ao sudeste de Praga, quando 40 automóveis se chocaram devido a uma nevasca e à baixa visibilidade. Duas pessoas ficaram feridas nesse segundo acidente.

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Na Romênia, que continua a ser atingida por nevascas, cerca de 23 mil pessoas permanecem isoladas em comunidades bloqueadas pelo acúmulo de neve. Mais de uma semana de nevascas bloquearam rodovias e isolaram 225 comunidades e cidades no leste do país, perto do delta do rio Danúbio. As autoridades tentam desbloquear estradas e ferrovias com ajuda dos militares para levar auxílio aos locais.

As informações são da Associated Press.

Rios transbordaram nesta terça-feira na Bulgária e na Grécia e deixaram dezenas de casas debaixo da água. A agência de defesa civil da Bulgária avisou que duas barragens maiores estão à beira de transbordar e os moradores foram alertados a se preparar para uma possível retirada. As autoridades iniciaram uma liberação controlada da água das barragens a fim de evitar o transbordamento, e o número de mortos pela onda de frio na Europa, que ontem era de 364 pessoas, se aproxima dos 400.

As autoridades búlgaras declararam um dia de luto pela morte de oito pessoas após o rompimento de uma barragem inundar a vila de Bisser, onde moravam. Na Itália, as autoridades informaram hoje, segundo a agência Ansa, que 36 pessoas foram mortas pela onda de frio - 26 óbitos ocorreram de ontem para hoje ou foram comunicados nesta terça-feira, o que elevou o total de mortes pelo frio na Europa para 396 pessoas nos últimos dez dias, somadas mais seis pessoas que morreram na Polônia nas últimas 24 horas.

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Na Ucrânia, país onde o frio já matou mais pessoas - 135 até a última contagem oficial - serviços de emergência usaram helicópteros para resgatar marinheiros que ficaram retidos em um navio preso no Mar de Azov, que congelou. Pelo menos 2.150 pessoas foram hospitalizadas na Ucrânia com sintomas de hipotermia e congelamentos de mãos e pés. Já na Polônia, mais 6 pessoas foram mortas pelo frio nas últimas 24 horas, informou o Ministério do Interior em comunicado. Isso elevou a 68 o total de mortos na Polônia pela onda de frio nos últimos dez dias.

Europeus em todo o continente encaram há mais de uma semana condições meteorológicas extremas, com milhares presos pela neve em regiões remotas e montanhosas nos Bálcãs, com centenas - a maioria deles sem-teto - mortos após as temperaturas chegaram a -36ºC e com as autoridades enfrentando a perspectiva de inundações por causa do derretimento do gelo.

Na Grécia, os socorristas tiveram de ajudar cinco idosos a sair de suas casas inundadas após o rio Evros (Maritza) transbordar perto da fronteira nordeste do país com a Bulgária. Vários moradores idosos também foram retirados durante a noite de outras três vilas na área. Autoridades gregas de proteção civil disseram que uma mulher de 40 anos se afogou em uma enxurrada no leste do Mar Egeu, na ilha de Symi, na segunda-feira. Nevascas foram relatadas no norte da Grécia, prejudicando o tráfego rodoviário e causando o corte de energia em áreas remotas.

Na Itália, o governo informou nesta terça-feira que 36 pessoas foram mortas pela onda de frio, em grande parte sem-teto desabrigados no norte do país ou idosos que se acidentaram. Perto de Bolonha, um caminhoneiro de 62 anos morreu de hipotermia, dentro do veículo preso na neve. Em Pádua, na região do Vêneto, uma mulher morreu afogada no rio Brenta, onde mergulhou para tentar salvar seu cachorro que caiu na água após o gelo em que caminhava na margem se romper. Na região da Basilicata (sul) o exército conseguiu salvar seis caminhoneiros que estavam bloqueados pela neve em uma estrada nas montanhas, entre Matera e Spinazzola. Neva na Basilicata e na região vizinha da Campanha há mais de 48 horas, segundo a Ansa, e na Toscana o rio Arno, que corta a cidade de Florença, começou a congelar.

Na Romênia, 127 comunidades estão isoladas pela neve e 1.100 pessoas passaram a madrugada de hoje retiradas em dois trens nas planícies. Uma empresa de eletricidade informou que 60 mil pessoas estão sem energia.

As informações são da Associated Press.

O número de mortos pela onda de frio que atinge o continente europeu há mais de uma semana ultrapassou 360 nesta segunda-feira, após serem informados mais mortes na Ucrânia e nos países do Leste Europeu. Segundo as autoridades europeias, nesta segunda-feira a contagem de mortes pelo frio está em 364 óbitos. Na Ucrânia, o país mais atingido pela onda de frio, o número de mortos chegou a 135 nesta segunda-feira, informou o Ministério de Emergências da Ucrânia. As temperaturas caíram a uma mínima de -36º Celsius em algumas regiões. Na Polônia, o Ministério do Interior informou que mais nove pessoas morreram de hipotermia nas últimas 24 horas, o que elevou a 62 o total de mortos pelo frio nos últimos dez dias. Na Ucrânia, pelo menos duas mil pessoas foram internadas por hipotermia e problemas de congelamentos nos dedos, mãos e pés. A maioria dos mortos eram sem-teto.

Na Lituânia, onde as temperaturas caíram para -31 graus Celsius, a informação de que mais 12 pessoas morreram durante o final de semana elevou para 23 o total de mortos pelo frio no país báltico.

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O Aeroporto de Heathrow, em Londres, retornou praticamente ao normal nesta segunda-feira, após a neve provocar centenas de cancelamentos no fim de semana, prejudicando milhares de passageiros. O aeroporto afirmou em comunicado que as operações foram normalizadas, mas notou que haverá alguns cancelamentos, "como resultado da interrupção de ontem".

Na Bulgária, as autoridades declararam emergência em grande parte das províncias no sul do país. O chefe da defesa civil, Nicolai Nikolov, disse que uma enchente atingiu 700 casas na cidade de Bisser, perto da fronteira grega, alagando as ruas com 2,5 metros de água. A enchente ocorreu após a represa de Ivanovo entrar em colapso. As autoridades búlgaras alertaram que outras duas grandes barragens, Ivaylovgrad e Studena, estão perto de transbordar e alertaram a população a estar preparada a abandonar a região. Pelo menos oito pessoas foram mortas pelas enchente no sul búlgaro, enquanto outras quatro pessoas morreram congeladas nas mesmas regiões dentro dos seus carros.

A Suíça também registrou recordes de temperaturas baixas, com -35,1 graus Celsius aferidos no cantão de Graubuenden. Na França, 39 dos 101 departamentos do país estão em alerta por causa da onda de frio.

Na Itália, as escolas permaneceram fechadas em Roma nesta segunda-feira e também ficarão fechadas na terça-feira. Até agora, 10 mortes foram reportadas pela onda de frio, incluídas duas pessoas que morreram após o desabamento de um teto coberto de neve, ao sul de Roma. Em Milão, maior cidade do país, as temperaturas caíram a -12º Celsius nesta segunda-feira e as autoridades abriram o trecho de uma estação do metrô para abrigar cerca de 100 sem-teto. A cidade continuou a ser castigada pela neve, que se amontoava nas calçadas. As cidades de Trento e Bolzano, na região alpina do Trentino-Alto Adige, registraram mínimas de -10º Celsius e a máxima ficou perto de zero. Em Veneza, onde a mínima registrada foi de -7 graus Celsius, os canais ficaram cobertos por pedaços de gelo mas á água não chegou a congelar totalmente.

Cerca de 60 mil lares estão sem eletricidade ao redor do país, principalmente nas províncias de Arezzo e Siena, na Toscana. A estatal ENI, de petróleo e gás, alertou que poderá cortar o fornecimento de gás natural para as indústrias por causa da redução da importação do combustível russo, embora autoridades europeias tenham dito que o suprimento vindo da Rússia começou a ser restabelecido.

A agência Ansa informou que entre as vítimas está um caminhoneiro encontrado congelado dentro do seu veículo no acostamento de uma autoestrada, na região do Abruzzo, Itália central. No sul da Itália, voltou a nevar hoje na região da Basilicata e nas províncias de Sassari e Nuoro, na Sardenha.

Na Sérvia, o governo declarou estado de emergência na noite do domingo, ao dizer que as nevascas atrapalharam o funcionamento normal dos serviços públicos. Funcionários da emergência e da defesa civil estimam que 70 mil pessoas estão nas montanhas e vilarejos, com as comunicações cortadas do resto do país pelas fortes nevascas. Todas as escolas primárias e secundárias do país foram fechadas durante uma semana. A Sérvia e a Bósnia reportaram uma morte cada nas últimas 24 horas por causa da neve, enquanto a Croácia informou que quatro pessoas foram mortas pelo frio.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Em duelo definido apenas no quinto jogo, a Sérvia se classificou para as semifinais da Fed Cup - a versão feminina da Copa Davis - ao derrotar a Bélgica por 3 a 2, em duelo disputado na cidade de Charleloi. Em abril, as sérvias vão duelar com a Rússia, que eliminou a Espanha, em duelo por uma vaga na decisão do torneio.

O confronto terminou empatado por 1 a 1 no sábado. No primeiro jogo do domingo, a belga Yanina Wickmayer, 29ª colocada no ranking da WTA, bateu a sérvia Aleksandra Krunic, número 198 do mundo e que substituiu Jelena Jankovic, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/0.

A Sérvia, porém, reagiu e conseguiu duas vitórias para avançar na Fed Cup. Primeiro, Bojana Jovanovski, 105ª colocada no ranking da WTA, derrotou Kirsten Flipkens, número 176 do mundo, por 2 a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. Depois, no jogo de duplas, Krunic e Jovanovski venceram Wickmayer e Alison Van Uytvanck por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/2), 4/6 e 6/1.

O duelo entre Itália e Ucrânia, disputado em Biella, também foi definido apenas no quinto jogo, com vitória das anfitriãs por 3 a 2. Nas semifinais, as italianas vão enfrentar a República Checa, que eliminou a Alemanha. O confronto será realizado em abril.

Empatado por 1 a 1 no sábado, o confronto foi retomado no domingo com a vitória de Francesca Schiavone, 11ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1 sobre Kateryna Bondarenko, com parciais de 6/7 (6/8), 7/5 e 6/4. Em seguida, Roberta Vinci, número 23 do mundo, abandonou o jogo contra Lesia Tsurenko, 121ª colocada no ranking da WTA, quando perdia por 6/1 e 3/0.

Assim, a definição do duelo ficou para o jogo de duplas. Flavia Pennetta e Roberta Vinci venceram Tsurenko e Olga Savchuk por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 0/6 e 6/1, e colocaram a Itália nas semifinais da Fed Cup.

Pelo menos 11 mil pessoas ficaram retidas pelas tempestades de neve nos vilarejos nas montanhas da Sérvia, as autoridades anunciaram nesta quinta-feira, enquanto o número de mortes pela onda de frio chegou hoje a 122 no Leste Europeu. As 11 mil pessoas retidas na Sérvia vivem em 6,5 mil lares nas montanhas, em áreas remotas que não podem ser alcançadas por causa das estradas congeladas, disse o policial Predrag Maric, dos serviços de emergência. Mais mortes provocadas pelo frio nesta quinta-feira incluem 20 pessoas na Ucrânia, nove na Polônia, oito na Romênia, uma na Sérvia e uma na República Checa. As autoridades disseram que grande parte dos mortos eram sem-teto. Largos trechos do rio Danúbio permanecem congelados, principalmente entre a Romênia e a Bulgária.

"Estamos tentando fazer todo o possível para desbloquear as estradas porque mais nevascas são esperadas para os próximos dias", disse Maric. Segundo ele, a situação mais dramática ocorre na cidade de Sjenica, no sudoeste da Sérvia, onde já neva ou faz frio há 26 dias e falta diesel, usado como combustível para os geradores e aquecedores. "Nós esperamos entregar suprimentos e combustível à cidade hoje, ou no máximo amanhã", disse Maric. As temperaturas na Sérvia chegaram a -30º Celsius, com milhares de pessoas presas em suas casas, sobretudo em vilas montanhosas.

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Na Ucrânia, 63 pessoas morreram por causa do frio nos últimos sete dias. Cerca de 950 foram hospitalizadas por hipotermia e congelamento e mais de 2.000 tendas aquecidas foram montadas para sem tetos, que também estão recebendo alimentos. Na Romênia, o número de mortos pelo frio subiu para 22 nesta quinta-feira, informou o Ministério da Saúde. Cerca de 180 escolas foram fechadas na Romênia por causa do frio extremo. Três navios ficaram retidos pelo gelo no rio Danúbio - um alemão, um holandês e outro romeno - e o governo faz esforços para liberá-los.

Na Bulgária, onde 16 cidades registraram seus recordes de temperaturas baixas em cem anos, desde que os registros começaram a ser feitos, 1.070 escolas permanecem fechadas e longos trechos do Danúbio estão congelados.

O Aeroporto de Podgorica, capital de Montenegro, permanece fechado pelo segundo dia nesta quinta-feira por causa das nevascas.

Na Polônia, a porta-voz do governo, Malgorzata Wozniak, disse que grande parte das vítimas eram sem-teto que estavam alcoolizados e procuraram abrigo em edifícios não aquecidos, o que fez com que morressem de frio. Funcionários do governo polonês apelaram ao público que rapidamente ajude qualquer pessoa que virem em dificuldades nas ruas cheias de neve.

Na Itália, onde neva há três dias no norte, centenas de escolas foram fechadas nas regiões do norte ao centro da península, informou a agência Ansa. Neva em Milão, Turim, Bolonha e outras cidades do norte. As autoridades recomendam aos motoristas que usem pneus adequados para a neve ou com correntes. Foram registrados bloqueios em autoestradas que ocorreram porque caminhões sem pneus adequados não conseguiram trafegar e tiveram que ser removidos ou rebocados. A circulação de 50 trens de alta velocidade foi cancelada no norte, principalmente nas regiões da Lombardia e da Emilia-Romagna.

Mas nesta quinta-feira o frio chegou ao norte da Europa. Na Holanda, as autoridades de Amsterdã proibiram a circulação de barcos por alguns canais da cidade, com o temor de que eles fiquem retidos se as águas congelarem.

As informações são da Associated Press.

A ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, foi retirada nesta sexta-feira de uma prisão em Kiev e levada a um presídio agrícola remoto, informou o partido da política, condenada recentemente a uma sentença de sete anos de prisão.

O assessor de Yulia, Oleksandr Turchynov, disse que a política foi despertada por carcereiras na madrugada, embarcada em um camburão e transportada à prisão agrícola de Jarkiv, no sertão da Ucrânia.

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"As autoridades estão violando o veredicto do tribunal, segundo o qual Tymoshenko deve permanecer em uma prisão urbana e não em um presídio agrícola", disse Turchynov. Principal líder da oposição política ucraniana, Tymoshenko foi sentenciada em outubro a sete anos de prisão porque assinou um contrato para compra de gás natural russo que teria sido desvantajoso à Ucrânia, quando ela foi premiê em 2008. A União Europeia acusou o governo ucraniano de ter motivações políticas para levar a política a julgamento.

As informações são da Associated Press.

Cerca de três mil pessoas se reuniram nesta terça-feira em Kiev em um protesto contra a ameaça de corte de benefícios para veteranos do desastre nuclear de Chernobyl, disse um repórter da AFP. Alguns entraram em confronto com policiais perto do prédio do governo, onde a polícia os retirou das ruas para impedir que eles bloqueassem o tráfego.

Não houve feridos, embora uma pessoa aparentemente tenha sofrido um ataque cardíaco e era atendida por médicos de emergência. Os manifestantes gritavam "vergonha!" e pediam que os benefícios deles não sejam cortados. Na segunda-feira, cerca de 70 pensionistas armados com forcados tentaram ocupar o escritório do governador regional em Donetsk.

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Em setembro, legisladores ucranianos deram aprovação inicial para um projeto de lei para cortar benefícios dos chamados "liquidadores" - pessoas que realizaram a limpeza após o desastre nuclear de abril de 1986 - e daqueles que ainda vivem nas terras afetadas. A medida também reduziu os gastos para veteranos de guerra e alguns outros grupos, como parte de novas medidas de austeridade destinadas a afastar a Ucrânia das turbulências econômicas que atingem a Europa. "Liquidadores" de Chernobyl e veteranos de guerra realizaram diversas tentativas de invadir o Parlamento neste outono (boreal). As informações são da Dow Jones.

O presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, fez um apelo nesta segunda-feira ao governo da Ucrânia para que liberte a líder da oposição Yulia Tymoshenko, se o país quiser continuar sua integração com a União Europeia (UE). Tymoshenko foi condenada no mês passado a sete anos de prisão, acusada de abuso de poderes quando foi primeira-ministra da Ucrânia e assinou contratos para a compra do gás natural russo, considerados lesivos aos interesses ucranianos.

Em visita a Kiev nesta segunda-feira, Komorowski disse que a prisão de Yulia continua a prejudicar as perspectivas da Ucrânia em concluir um tratado de associação com a UE. Ele apelou à Ucrânia que adote mudanças jurídicas que permitam a libertação de Tymoshenko.

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O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, rival político de Tymoshenko, prometeu que a líder da oposição, que sofre de severas dores nas costas, continuará a receber tratamento médico "europeu" na penitenciária, enquanto cumpre a pena.

As informações são da Associated Press.

Em declaração hoje à imprensa, depois da assinatura de atos com o governo da Ucrânia, a presidente Dilma Rousseff voltou a tocar na questão da crise financeira internacional. Ela disse que na conversa com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovitch, relatou a sua preocupação com a crise e disse que a falta de uma ação rápida só levará ao agravamento da situação. "Há necessidade de um esforço para reequilibrar toda a economia global e evitar que alguns países transfiram para outros as consequências dessa crise", disse Dilma, que neste momento oferece almoço ao presidente da Ucrânia, no Palácio do Itamaraty.

Três acordos importantes foram fechados com o governo ucraniano. O compromisso de liberação de recursos, por parte da Ucrânia, para o acordo de construção do foguete de lançamento de satélites na base de Alcantara (MA); parceria para a produção de insulina pela Fundação Osvaldo Cruz e fornecimento de matéria prima (ureia e amônia) para a fabricação de fertilizantes no Brasil.

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Um acordo assinado ainda no governo Lula previa uma parceria entre Brasil e Ucrânia para a fabricação de foguete de lançamento de satélites na base de Alcântara. O Brasil já liberou 42% do total de US$ 218 milhões de dólares previstos. A Ucrânia só liberou 19%. A promessa é de que agora o governo ucraniano coloque o dinheiro que falta para acelerar esse projeto que deverá entrar em testes em 2013.

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