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Nesta quarta-feira (30), às 16h, o Centro de Filosofa e Ciências Humanas (CFCH), convidará os professores Michel Misse da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luciano Oliveira e José Luiz Ratton, ambos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para debater o tema Em torno do Fetichismo do Conceito. O evento, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE, é aberto ao público. Outras informações pelos telefones (81) 2126.8000 / 2126.8029.

A instituição fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, na Cidade Universitária, no Recife.







A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) não desviou R$ 50 milhões destinados à instituição em convênios com o Banco do Brasil durante a gestão do ex-reitor Aloisio Teixeira. A CGU concluiu ainda que não procedem as acusações de improbidade administrativa que pesavam contra o ex-reitor. As supostas irregularidades foram apontadas recentemente pelo Ministério Público. A decisão da CGU foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira passada.

Ao mesmo tempo, o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, demitiu o professor Geraldo Luiz dos Reis Nunes, acusado de valer-se do cargo para contratar de forma irregular empresa na qual figurava como sócio-proprietário. Também foi anunciada a suspensão por 30 dias, convertida em multa de 50% da remuneração, do atual reitor, Carlos Antônio Levi da Conceição, que era pró-reitor de Planejamento à época das denúncias de irregularidades. Já o ex-chefe da Gabinete da Reitoria João Eduardo do Nascimento Fonseca foi suspenso por 90 dias, pena transformada em multa da metade da remuneração do período. A CGU concluiu que eles não tiveram o zelo que a profissão exige. Mas foram autorizados a permanecer em serviço.

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O reitor Carlos Levi anunciou pela página da UFRJ na internet que vai recorrer da decisão da CGU, juntamente com Fonseca. Para ele, a decisão final da CGU "refutou acusações que sugeriam desvio de mais de R$ 50 milhões por parte da instituição". O relatório inicial apontava para supostas irregularidades em convênios e contrato da UFRJ com o Banco do Brasil, firmados durante a gestão de Aloísio Teixeira.

"A decisão desqualifica a acusação de desvio de recursos para uma instituição privada e mostra como foram precipitadas e improcedentes as graves acusações do Ministério Público, sugerindo dolo na execução dos contratos", disse Levi. De acordo com ele, o parecer final da CGU confirma a tese da UFRJ de que os recursos foram regularmente aplicados, por intermédio da Fundação Universitária José Bonifácio (Fujb). "Durante quatro anos, foram mais de 400 obras, reformas e reparos estruturais e cerca de mil eventos acadêmicos realizados na UFRJ", afirmou o reitor em notícia veiculada pela assessoria da instituição.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou recentemente que, no próximo ano, realizará a primeira reforma geral na Residência Estudantil, no campus do Fundão, Zona Norte. De acordo com informações da Agência Brasil, ainda está prevista a construção de mais um módulo para 500 estudantes. No total, todo o projeto vai custar R$ 11 milhões.

Segundo a agência, na primeira etapa da obra, 504 apartamentos serão reformados, bem como o espaço de circulação nos andares, o telhado, as instalações da rede elétrica e hidráulica nos dois blocos. Já na segunda fase, o térreo será submentido a reformas, e por último, as esquadrias.

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Da previsão de atendimento de mais 500 universitários, desse número, 400 estão na fila e já são beneficiados com auxílio-moradia de cerca de R$ 800 para o aluguel. A reforma do bloco deverá ser entregue no mês de agosto de 2014.

Com informações da Agência Brasil

As Universidades Federais de Pernambuco (UFPE) e do Rio de Janeiro (UFRJ), na última sexta-feira (9), assinaram o Convênio Geral de Cooperação Acadêmica e Intercâmbio Técnico, Científico e Cultural. O intuito da ação é incentivar a realização conjunta de programas e projetos entre as duas instituições de ensino. A assinatura foi feita na UFPE, no Recife, e contou com a participação do reitor da universidade pernambucana, Anísio Brasileiro, e do vice-reitor da UFRJ, Antônio Ledo.

Segundo informações da assessoria de comunicação da UFPE, Brasileiro disse que “o objetivo do convênio é estreitar a cooperação entre as universidades”. Entre as ações previstas está a meta de promover o intercâmbio de conhecimentos técnicos, científicos e culturais por meio da realização de atividades de pesquisa, extensão e ensino.

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O cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Carlos Nelson Coutinho morreu às 6h30 desta quinta, aos 69 anos, vítima de câncer no pulmão. Ele estava em casa, no bairro do Cosme Velho, na zona sul do Rio. Em nota, o reitor da UFRJ, Carlos Levi, manifestou pesar pela morte do professor, que segundo ele foi um dos nomes de maior destaque na história da universidade.

Livre-docente da Escola de Serviço Social da UFRJ, Coutinho é considerado um dos maiores especialistas no pensamento do filósofo húngaro György Lukács e do italiano Antonio Gramsci. É também autor de elogiada tradução para o português de "O Capital", de Karl Marx.

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Coutinho publicou vários livros, como "Gramsci, um Estudo sobre seu Pensamento Político" e "A Democracia como Valor Universal". Foi diretor-geral da Editora UFRJ entre 2003 e 2011 e, em junho deste ano, recebeu o título de professor emérito, por sua contribuição à universidade.

Nascido na cidade baiana de Itabuna em 28 de julho de 1943, o professor deixa mulher e filha. Seu corpo será cremado nesta sexta de manhã no cemitério do Caju, na zona portuária do Rio.

Rio de Janeiro – A greve dos professores na Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) deve chegar ao fim nesta semana, depois de ultrapassar 120 dias.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (17) pelas associações dos docentes de ambas instituições. Das quatro universidades federais na capital fluminense, essas duas são as únicas que mantém a greve.

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As aulas na Universidade do Rio de Janeiro (UniRio) recomeçaram hoje e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na semana passada.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFF (Aduff), o comando de greve deve se reunir em assembleia, na tarde desta segunda-feira (17), para discutir os rumos da paralisação.

Segundo a associação, embora o Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) tenha determinado o fim da greve, caberá aos professores dizer se acatam ou não a decisão do sindicato.

O diretor do comando de greve da associação dos Docentes da UFRRJ (Adur-RJ), Luciano Alonso, informou que está por ser definida a data para a realização de uma nova assembleia. No entanto, Alonso adiantou que em cumprimento da determinação do Andes-SN, é provável que o retorno das aulas ocorra na sexta-feira (21).

Um grupo de professores que decidiu encerrar a greve no Instituto de Historia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi impedido de entrar no prédio por estudantes. Cerca de 30 alunos bloquearam com cadeados os portões de acesso ao campus, localizado no centro do Rio. A ação causou um tumulto e discussão envolvendo um policial militar, que ameaçou romper os cadeados e liberar o acesso. Apesar da tensão, não houve confronto.

De acordo com o professor Francisco Teixeira, estudantes de outras instituições participaram da ação para inflamar o movimento. "A greve virou partidária. Nós tivemos conquistas substanciais na questão do salário e decidimos voltar pois estamos no limite para salvar o semestre."

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Os estudantes negam as acusações e questionam a legitimidade da decisão dos professores. "É um posicionamento arbitrário. A volta foi decidida em uma reunião secreta, pela internet, sem adesão. Muitos professores questionam a decisão", afirmou a estudante Priscilla Marques, de 23 anos. Os estudantes planejam novo piquete nesta terça-feira.

Em greve desde maio, os estudantes cariocas também ocupam o Canecão, espaço de shows na zona sul do Rio que pertence à universidade. No último domingo, como parte da programação da greve, o músico Jards Macalé fez um show gratuito no local e anunciou apoio aos estudantes. A universidade, em nota, repudiou a ocupação. "As precárias condições do espaço expõem os ocupantes a graves riscos de acidentes", informou o comunicado.

Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Polícia Federal (PF) também realizaram protestos para pressionar as negociações com o governo federal. Os serviços da Fiocruz estão parcialmente suspensos. Apenas o atendimento no posto de saúde é mantido. Na PF, a emissão de passaportes continua suspensa até quinta-feira, quando uma assembleia geral decidirá os rumos do movimento. Na tarde de ontem, os agentes realizaram uma operação padrão no Aeroporto Internacional Tom Jobim, conferindo todas as bagagens e documentos dos passageiros.

Uma manifestação de funcionários do ensino público federal no Rio complica o trânsito para o motorista que trafega em direção à Ilha do Fundão na manhã desta sexta-feira, 10. Uma carreata ocupa a Avenida Brigadeiro Trompowsky, no câmpus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e causa reflexos no trânsito local.

A Linha Vermelha, importante via expressa da capital fluminense, chegou a ser interditada, mas uma das três faixas foi liberada depois de negociação com a polícia. O ato é organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que pede reposição das perdas salariais com a inflação desde 2010. A manifestação deve ir até as 14h.

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A música voltou ao Canecão, tradicional casa de shows da zona sul, fechada em outubro de 2010, quando a Justiça determinou a devolução do imóvel à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Alunos da instituição, que ocupam o local desde a semana passada, estão promovendo rodas de samba, apresentação de bandas, festas, entre outras atividades culturais.

"Em dois dias, fizemos o que a UFRJ não fez em dois anos", diz a estudante de comunicação Carolina Barreto, de 26 anos, integrante do comando de greve. Além da ocupação cultural, os alunos se reuniram num mutirão de limpeza. "Gastamos R$ 600 em produtos, como detergente, desinfetante", afirma. Até o fim da semana, estão previstos maratona de cinema e oficinas de teatro.

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A ocupação faz parte do movimento grevista de alunos, professores e técnicos administrativos da universidade federal, que paralisaram as atividades em 17 de maio. Entre as reivindicações, está a garantia de que a casa de shows se torne um espaço totalmente público, sem gestão compartilhada com a iniciativa privada.

Entre 30 e 40 alunos estão dormindo na antiga casa de shows. Eles armaram barracas de camping e instalaram colchões junto à antiga bilheteria. Professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo fizeram uma vistoria no local e recomendaram que os estudantes evitassem circular no que já foi a plateia do Canecão - parte do teto está cedendo. Os estudantes marcaram para quinta-feira uma reunião com associação de moradores e lojistas do bairro de Botafogo, para discutir o futuro do Canecão.

Em nota, a UFRJ explica que "o imóvel foi reintegrado à UFRJ em precaríssimas condições estruturais e infraestruturais, decorrentes da prolongada falta de manutenção e investimentos por parte do antigo ocupante". E que já há um processo de licitação para obras emergenciais. A nota não esclarece o uso que a universidade pretende dar ao espaço.

Alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) seguem, nesta quarta-feira, com o protesto que teve início na noite de terça-feira no imóvel onde funcionava a casa de shows Canecão, localizado no bairro do Botafogo, na zona Sul do Rio. De acordo com a assessoria de imprensa da UFRJ, entre as reivindicações, os estudantes pedem que o local, que pertence legalmente à universidade, seja utilizado como um espaço cultural público.

Cerca de 200 alunos ocupam o local desde às 21h de terça. Segundo a Polícia Militar, que acompanha a manifestação, o protesto é pacífico e não houve nenhum confronto.

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De acordo com a UFRJ, o terreno onde está o imóvel foi cedido à universidade em 1950. No entanto, o local foi alugado para que funcionasse a casa de shows. Os alunos afirmam, no site do movimento Ocupância UFRJ, que o aluguel do Canecão não era pago. "Com os preços altos e salgados de antes, o Canecão era para poucos", diz um encarte publicado no site do movimento estudantil. Os alunos querem fazer do imóvel um espaço cultural acessível à população. "Queremos debates, shows, arte, oficinas, exposições, mas sempre acessível para o público em geral."

A Universidade Federal do Rio afirma que o reitor está disposto a conversar com os alunos. Apenas após a reunião com os organizadores do movimento a UFRJ terá uma posição oficial sobre o protesto.

Greve - Além da ocupação do Canecão, o movimento estudantil também reforça a necessidade de uma negociação por parte do governo federal com os professores das universidades federais, que estão em greve desde 17 de maio. A categoria dos docentes pede a reestruturação da carreira como prioridade na pauta de reivindicações. Os alunos pedem também investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em educação.

A presidente Dilma Rousseff emitiu nesta segunda-feira (23) nota de pesar pelo falecimento do educador Aloísio Teixeira, ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Hoje, a educação brasileira perdeu um de seus importantes pensadores e colaboradores, o professor Aloísio Teixeira. Um brasileiro que abraçou a educação como grande instrumento de transformação da sociedade e fez do exercício de educar um compromisso de vida, como mostrou seu trabalho à frente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lamento profundamente sua morte e associo o meu pesar ao dos seus familiares, colegas e alunos", disse a presidente na nota.

Professor titular do Instituto de Economia da UFRJ, Aloísio dirigiu a universidade entre 2003 e 2011. Ele morreu na manhã desta segunda-feira (23), vítima de um ataque cardíaco. Ele tinha 67 anos e estava em casa, em Ipanema, com a mulher, a economista Beatriz Azeredo. Aloísio tem cinco filhos e quatro netos.

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A poucos dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) definiu novas regras para o ingresso na instituição, ao estabelecer pesos diferentes para as provas do Enem, de acordo com a carreira escolhida pelo candidato. É a segunda mudança, este ano, promovida pela instituição: em junho, o Conselho Universitário aboliu o vestibular próprio e anunciou a adesão total ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Ministério da Educação.

A nova mudança provocou críticas dos educadores. Para Márcio Branco, um dos diretores da Rede Pensi, que reúne cinco mil alunos, a mudança "desvirtua o próprio Enem". "A intenção do Ministério da Educação era acabar com o aluno `especialista' em química ou física. O foco é a educação integral do estudante. Quando a UFRJ dá pesos para as matérias, faz um retrocesso e vai de encontro com o projeto do ministro, que é democratizar o acesso", acredita.

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Já Rui Alves, diretor de ensino da rede pH, com 4 mil alunos, critica mais uma mudança às vésperas da prova. "Os alunos deveriam conhecer as regras do jogo no início do ano letivo. Mudar a dez dias da prova gera muita ansiedade". Ele ressalta que o que vale para a UFRJ não é norma para a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), que também seleciona seus alunos pelo SiSU. "Ficou confuso para o estudante. É a mesma prova, mas regras diferentes".

As regras publicadas no edital preveem que as notas em redação devem ser multiplicadas por 3, para todos os alunos. As matérias têm maior ou menor peso, dependendo da carreira específica para os alunos. A prova do aluno de medicina, por exemplo, terá peso 3 em redação e 2 em língua portuguesa. Já as notas de química, física e biologia têm peso 2.

"Tentamos adaptar o SiSU ao que se aproximava do vestibular da UFRJ, que tinha matérias específicas e não específicas. Não desvirtuamos o Enem porque mantivemos o equilíbrio. As provas de redação e língua portuguesa têm, no mínimo, peso 4. O aluno continua precisando estudar todas as matérias. E o mínimo que ele precisa saber para entrar numa universidade é se comunicar bem pela escrita", afirmou a pró-reitora de graduação, Ângela Santos da Rocha.

Ela reconhece, no entanto, que a mudança foi "tardia". A demora deveu-se à greve de funcionários, feriados às quartas-feiras, dia em que o conselho se reúne, e à mudança de reitor, explica. "Estou me comprometendo a evitar decisões tardias nos próximos anos", afirmou. Até 2008, o vestibular da UFRJ era inteiramente discursivo. Em 2009, a instituição passou a utilizar o Enem como substituição da primeira fase de seu vestibular. No ano seguinte, selecionou 40% dos alunos pelo SiSU e manteve as provas discursivas para o ingresso dos demais.

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