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Aos 13 anos de idade, a maioria dos estudantes estão preocupados em passar de série no ensino fundamental. Não é o caso de Caio Temponi, que, nessa idade, já realizou a proeza de passar duas vezes em primeiro lugar em cursos de nível superior. A primeira vez foi no ano passado, em administração na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e a segunda foi neste ano, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Com a aprovação na UFRRJ, o garoto se torna a pessoa mais jovem a ser aprovada em uma universidade federal do país. Feito surpreendente, mas que também revela uma longa lista de conquistas e reconhecimentos em provas concorridas. Segundo a mãe, Laurismara Temponi, o adolescente sempre demonstrou ser um prodígio.

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“A partir dos 5 anos de idade nós notamos a facilidade dele para o aprendizado, tanto é que os colégios tiveram que adiantá-lo de série diversas vezes. A primeira vez foi no 1º ano, no qual nós recorremos à ajuda profissional para saber se essa mudança realmente seria boa para ele. Em seguida ele também precisou ser adiantado no 3º e no 8º ano", explica a mãe do garoto.

Na lista de conquistas de Caio, há realizações realmente impressionantes para um garoto de apenas 13 anos. Entre elas, o estudante conquistou duas medalhas de ouro internacionais, duas olimpíadas de matemática nacionais, aprovação em duas universidades públicas, além da aprovação em processos seletivos concorridos, como na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar).

Para a mãe, além da aptidão do garoto para o aprendizado rápido, as aprovações também são resultados de uma rotina puxada de estudos. “Ele estuda cerca de 10h a 11 horas por dia. O tempo é dividido entre a escola, na qual ele fica das 13h30 às 21h, onde ele tem uma preparação especial para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e em casa, onde eu e meu marido orientamos ele com um material de estudos complementar ao colégio”, conta Laurismara.

Com tanta dedicação desde cedo, o garoto conquistou uma vaga no curso de direito que era seu maior desejo, já que sonha em ser juiz federal. Porém apesar da prematura aprovação na universidade, a família entrou em acordo de que não é momento de entrar no ensino superior. Caio concluirá o ensino médio normalmente e depois prestará vestibular no mesmo curso.

Sucesso nas provas

Caio Temponi desde de cedo teve um interesse especial em participar de competições. O primeiro concurso do garoto foi em 2018, no qual concorreu para o Colégio Militar de Juiz de Fora (CMJF), e alcançou não só a primeira colocação, como também se tornou a pessoa mais jovem a ser aprovada no exame.

Em 2020, conseguiu a oportunidade de estudar na Força Aérea Brasileira, através da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), no qual não só passou em primeiro lugar e se tornou a pessoa mais jovem a ser aprovada no exame, como também se tornou o único na história a gabaritar a prova, tendo na época apenas 12 anos de idade.

Nessa trajetória de aprovações, as olimpíadas também se tornaram parte da rotina e segundo a mãe de Caio, o ajudaram bastante nos estudos. No nível nacional, o garoto já ganhou medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e na Olimpíada de Matemática Online em Português (OMOP).

Já fora do país, o grande destaque vai para medalha de Ouro na Olimpíada de Mayo, competição anual de matemática, destinada a alunos da América Latina, Portugal e Espanha. Com a conquista, ele se torna o único brasileiro a alcançar a posição de primeiro lugar, com pontuação máxima no exame.

Fora da sala de aula

Com tantas realizações parece não sobrar tempo para descansar. Porém, a mãe do jovem afirma que o bem-estar e a saúde mental do filho são a prioridade. “Para nós pais, é maravilhoso ver as conquistas dele, porque é resultado de muita dedicação. Mas o mais importante aqui em casa é a felicidade dele, depois vem os estudos”. Ainda de acordo com Laurismara, durante a semana é realmente muito corrido para Caio, mas nos finais de semana, eles priorizam o repouso e o lazer do menino.

Além da paixão pela matemática, a mãe revela o novo fascínio de Caio, o canal no Youtube, “Gabaritando com Caio Temponi”, que já possui12,9 mil inscritos. “A paixão pela matemática o levou a criar o canal, onde ele pode ajudar as pessoas que possuem dificuldade na matéria. Ele é realmente apaixonado pelo canal", detalha a genitora do adolescente.

Com o sonho de ser juiz federal, uma habilidade distinta para o aprendizado e conquistas surpreendentes apenas aos 13 anos de idade, Caio deixa suas dicas para os estudantes se saírem melhor nas provas e vestibulares da vida: “Ter foco, querer aprender e ficar longe do celular. Se organizar bem e saber o que estudar e como sempre digo, quantidade não é qualidade”.

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou um ofício à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), solicitando a prestação de informações quanto ao processo de heteroidentificação dos candidatos inscritos no vestibular para os cursos oferecidos pelo campus Nova Iguaçu (RJ).

O inquérito civil foi instaurado após uma representação anônima sobre fraudes na autodeclaração de cotas raciais. Um dos casos é o de uma estudante de ciências econômicas, ingressante em 2018. O MPF ainda apura outros casos.

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O objetivo do inquérito, segundo o procurador da República Julio José Araujo Junior, consiste em identificar situações de fraude nas autodeclarações. Foram enviados ofícios aos diretores de todos os institutos e universidades federais, localizadas na Baixada Fluminense, requerendo informações sobre os procedimentos de acompanhamento da autodeclaração para o preenchimento de vagas reservadas e as medidas adotadas.

Da assessoria do MPF

 

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) agora tem uma nova reitora. Ana Maria Dantas Soares é a primeira mulher a ocupar a função e tem mandato até o ano de 2017. A solenidade de posse foi realizada nessa quarta-feira (27), em Brasília.

A nova reitora possui licenciatura em pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e é especialista em planejamento e administração universitária pela Universidade de Brasília (UnB). Ana Maria também é mestre em educação pela Federal Fluminense (UFF) e doutora em ciências sociais, desenvolvimento, agricultura e sociedade pela UFRRJ.  

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), por causa da expansão e reestruturação da rede federal de educação superior, desde 2006, a UFRRJ inaugurou dois campi, em Três Rios e Nova Iguaçu. Ao todo, foram abertos 28 novos cursos de graduação, alcançando assim a 56. Atualmente, a universidade, que tem mais de cem anos de existência, possui mais de 11 mil estudantes.

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