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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sempre esteve presente na vida adulta da médica e pesquisadora Denise Pires de Carvalho que, aos 54 anos, será a primeira mulher a assumir a reitoria da maior universidade pública do país.

Professora titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, Denise vai liderar uma comunidade de 4 mil docentes e de 67 mil estudantes de graduação, pós-graduação e ensino a distância.

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"A UFRJ é a maior [universidade] federal. Já foi, durante muito tempo, a melhor federal do país e tem perdido, nos últimos tempos, esse posto, porque nós temos problemas administrativos e acadêmicos", diz a carioca que foi a primeira colocada na lista tríplice encaminhada ao presidente da República, Jair Bolsonaro, com as sugestões de nomes de reitor e vice-reitor para comandar a federal no período de 2019 a 2023. O presidente já confirmou Denise para o cargo, a partir de julho, e sua nomeação deve ser publicada nesta segunda-feira (3) no Diário Oficial da União.

Denise recebeu 9.427 votos da comunidade acadêmica. Esta foi a segunda vez que ela entrou na disputa pela reitoria da UFRJ. Em 2015, ela perdeu para o atual reitor Roberto Leher.

Dedicação à instituição

A pesquisadora entrou para a graduação em medicina na UFRJ em 1982. Era o início de uma vida dedicada à universidade. Formada em 1987, ela concluiu o mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) na mesma instituição em 1989. Em 1994, conquistou o título de doutora, também em Ciências Biológicas, pela UFRJ. Concluiu o pós-doutorado no Hôpital de Bicêtre, Unité Tiroïde, Paris, em 1995, e na Universitá Degli Studi di Napoli, Nápoles, em 2006.

Hoje, ela atua como docente nos cursos de graduação da área da saúde e como orientadora nos Programas de Pós-graduação em Ciências Biológicas-Fisiologia e Endocrinologia da UFRJ. Denise também foi diretora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho.

O amor pela universidade também deixou marcas nas filhas Daniela, 28 anos, bióloga formada pela UFRJ, e Isabela, 23 anos, prestes a se formar em medicina pela mesma instituição. O marido de Denise, o biólogo Álvaro Leitão, é professor aposentado do Instituto de Biofísica da universidade.

Elegante em uma saia preta e blusa clara com bordados nas mangas, a futura reitora concedeu uma entrevista à Agência Brasil, nesta semana, durante lançamento da campanha da Escola Politécnica (Poli-UFRJ) #EsseLugarTambémÉMeu, para ampliação do número de estudantes mulheres nas áreas de engenharia.

Pequena em estatura, Denise se mostrou grande nas ideias que têm para a universidade. Ela pretende retomar a liderança entre as federais, reforçar um núcleo psicopedagógico para auxiliar alunos de graduação, além de ampliar a internacionalização e as parcerias com empresas privadas.

Para isso, ela terá a ajuda do professor Carlos Frederico Leão Rocha, do Instituto de Economia (IE) da UFRJ, eleito vice-reitor na chapa escolhida pela comunidade acadêmica.

Foco na graduação

A nova reitora disse que pretende fazer com que a UFRJ retome a liderança entre as federais. Segundo ela, será dado um importante destaque aos alunos de graduação.

"A gente faz muita pesquisa, desenvolve muita pós-graduação de excelência, mas a nossa graduação tem estado esquecida. Muitos estudantes evadem, não conseguem concluir os cursos”, destacou a nova reitora dizendo que quer fazer a instituição voltar a ocupar um lugar de vanguarda na educação brasileira.

Entre as sugestões, ela citou a elaboração de um projeto para diminuir a evasão que, se bem-sucedido, poderá ser aplicado em outras universidades brasileiras. "Quem sabe, a UFRJ não consegue inovar também sob esse aspecto", apostou.

A pesquisadora defendeu ainda a necessidade de fortalecer os núcleos de apoio psicopedagógico para os graduandos. “Muitos alunos entram na universidade em cursos que não gostariam e só percebem isso ao longo do ano”, destacou.

No início da gestão, Denise afirma que vai atacar questões que não dependam do orçamento. Ela pretende reorganizar a área de comunicação da universidade com o intuito de aumentar a interação com a imprensa e mostrar para a sociedade o que a UFRJ faz. "São questões que dependem muito mais de mudança administrativa do que orçamentária. Essas são as questões mais importantes, de início", afirmou.

Inovação e integração

Denise reconheceu que, embora seja feita muita pesquisa e haja produção de conhecimento na universidade, há pouca inovação. Esse é um conceito que ela pretende induzir juntamente com a ampliação da internacionalização. Na avaliação dela, a diretoria de Relações Internacionais da UFRJ é subdimensionada e ela vai trabalhar para tornar a estrutura uma superintendência – o que tornará o trabalho maior e mais relevante.

A nova reitora propõe a integração da universidade em torno de um projeto institucional de “voltar para o primeiro lugar”. "Quem sabe a gente consegue daqui a quatro anos. Eu estou muito confiante, porque a gente tem muita excelência aqui dentro. O que falta é um ajuste administrativo".

Parcerias privadas

Durante a entrevista à Agência Brasil, ela citou ainda a necessidade de ajustes no orçamento da UFRJ, atualmente, deficitário. "É um momento muito difícil porque o governo anuncia cortes e a gente sabe que o financiamento das instituições públicas, em todo lugar do mundo, é majoritariamente público", destacou.

Ela aponta como um caminho o aumento das parcerias já existentes com empresas privadas, mas critica a atual concentração de verbas em determinadas áreas. Denise cita ainda o interesse em ampliar o parque tecnológico da UFRJ para áreas como a biomedicina. Atualmente, as áreas de óleo e gás são as que mais desenvolvem pesquisa.

"Tem que haver uma ampliação diária de atuação dessas empresas. O que nós pretendemos é que haja mais transparência na utilização dos recursos que são arrecadados por meio dos projetos com essas empresas e que esses recursos possam ser distribuídos por todas as áreas da universidade, não fiquem concentrados apenas nas áreas que têm interação com as empresas", disse Denise defendendo a democratização do uso dos recursos.

 

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Bolsonaro, repercutiu nesta quarta-feira (22) a escolha do seu pai por colocar pela primeira vez uma mulher como reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 Através de seu perfil oficial no Twitter, Carlos disse que a escolhida, Denise Pires de Carvalho, vai colocar a universidade nos eixos. “Sendo homem ou mulher, que coloque nos eixos o que a esquerda destruiu”, disse.

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 O parlamentar ainda citou possibilidades de atividades a serem feitas para melhorar a vivência na UFRJ. “Transformar o espaço do rentável antigo Canecão que gerava centenas de empregos e pode voltar a gerar renda e/ou capacitação”, pontuou Carlos. 

 Em sua publicação, Carlos Bolsonaro não deixou de alfinetar as manifestações de rua que aconteceram ao longo dos últimos anos no Brasil. “Algo que foi destruído por militantes políticos disfarçados de estudantes”, finalizou.

Denise Pires de Carvalho, de 54 anos, é a primeira mulher a ocupar o cargo de reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que vai completar 100 anos em 7 de setembro de 1920. Ela havia sido a primeira colocada na eleição interna da instituição em abril, que elaborou uma lista tríplice, encaminhada ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira, 20, em um evento na Federação das Indústrias do Rio (Firjan), ele informou sobre a nomeação dela.

"É a pessoa adequada para estar à frente da UFRJ", afirmou Bolsonaro. "Agora vão dizer que sou 'homemfóbico'", continuou o presidente, observando que os outros dois indicados eram homens.

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Denise já havia se candidatado uma vez ao cargo, em 2015, quando perdeu para Roberto Leher, reitor que agora vai substituir. Denise faz oposição ao grupo que administrou a UFRJ nos últimos anos - critica, por exemplo, o projeto de expansão da universidade, alegando que o número de alunos cresceu sem que houvesse ampliação da estrutura.

Formada em Medicina pela UFRJ em 1987, Denise concluiu mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) em 1989 e doutorado em Ciências em 1994, ambos pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, órgão da UFRJ. Ela também fez dois pós-doutorados: no Hôpital de Bicêtre, Unité Tiroïde, em Paris, em 1995; e na Universitá Degli Studi di Napoli, em Nápoles, em 2006.

A nova reitora é professora titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho e já ocupou diversos cargos na UFRJ: incluindo o de diretora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, de 2010 a 2013; o de coordenadora de Graduação (de 1998 a 1999); e o da Pós-Graduação (de 2001 a 2005), além de ter sido vice-diretora do Instituto de Biofísica (de 2007 a 2010) e integrante do Conselho Universitário de 2012 a 2016.

Trabalhos

Ela já publicou mais de 140 trabalhos e proferiu mais de 50 conferências no Brasil e no exterior. Atualmente é revisora de mais de 20 revistas científicas internacionais. Tem experiência na área de Endocrinologia e Fisiologia, com ênfase em Fisiopatologia Tireoide. Denise também é mãe de aluna: uma de suas filhas cursa Medicina na UFRJ. A outra formou-se em Ecologia na mesma universidade.

Nesta segunda-feira, 20, apesar de feliz, ela manteve a discrição ao falar à imprensa e aos amigos. "Precisa aguardar a publicação no Diário Oficial. Sou muito pé no chão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, professora Betânia Fidalgo, é a nova presidente do Conselho Estadual de Educação do Pará. A nomeação ocorreu no plenário do Conselho, na última segunda-feira (6). Também tomaram posse 16 novos conselheiros nomeados pelo governador do Estado, Helder Barbalho, que cumprirão o mandato de cinco anos. Os novos membros foram empossados pela secretária de Estado de Educação, Leila Freire.

Betânia Fidalgo destacou que seu principal objetivo na presidência, em mandato de dois anos, é garantir uma educação de qualidade. “O Conselho vai continuar fazendo o seu papel, que é o de levar para os alunos da educação básica e superior um ensino com informação de cidadania e profissional”, afirmou.

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A nova presidente também falou sobre o papel do Conselho como órgão fiscalizador. “Temos uma missão muito importante na administração do Conselho, que tem como missão garantir a educação de qualidade para afirmação do cidadão. Tenho certeza que, com o trabalho em equipe, junto à Secretaria de Educação e o Governo do Estado, vamos cumprir o nosso papel de proporcionar o desenvolvimento do Pará”, declarou a professora.

Por Alessandra Fonseca/Ascom UNAMA.

 

 

A reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria José Sena, declarou, nesta quarta-feira (8), que contratos da instituição serão interrompidos. A causa está no corte de 30% das verbas realizadas pelo governo federal. A afirmativa foi ressaltada pela docente durante encontro realizado entre reitores de diversas instituições de ensino superior de Pernambuco, na UFRPE, localizada no bairro de Dois Irmãos, no Recife. A reunião também contou com a presença do secretário de Educação do Estado, Fred Amâncio.

A docente revelou que serão cerca de 30% os cortes nos postos de trabalho terceirizado, frutos do contigenciamento de R$ 27 milhões. "Não tem outro caminho, é cortar mesmo contratos. Para nós garantirmos o funcionamento das universidades, precisamos dos contratos ativos, que é segurança, energia, limpeza, telefone, tudo isso é contrato que mantém as nossas universidades funcionando", declarou Maria José de Sena.

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A reitora ainda revelou preocupação com os cortes a serem feitos, já que serviços como segurança deverão sofrer contingenciamento. Na instituição, existem equipamentos estimados em R$ 5 milhões. “Nós teremos que cortar contratos de manutenção, de oferta de serviços, cortar nos postos de serviço. Não tem como nós cortamos em outras rubricas, por exemplo, como vou cortar em energia? Não tem como. Vou ter que cortar na manutenção, na segurança da universidade”, explica a docente.

Além do corte no pessoal, consequentemente ações da universidade passarão por contenção. “O impacto vai ser mesmo na interrupção das atividades de ensino de pesquisa e extensão e isso não pode acontecer porque nós nos programamos desde o início do ano em cima de um orçamento que foi aprovado legalmente. Então, não tem justificativa de no quarto mês do ano nós sermos pegos de surpresa ‘dizendo’ que vamos ter que cortar nosso orçamento em 30% até o final do ano”, criticou.

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O presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargador Ricardo Ferreira Nunes, esteve na UNAMA - Universidade da Amazônia, na manhã de quarta-feira (23), em visita de despedida de sua gestão. Ele foi recebido pela reitora da instituição, professora Betânia Fidalgo.

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Participaram também do encontro, pelo TJPA, a secretária-adjunta de Administração, Maria de Lourdes Lobato, e o diretor de Comunicação, Linomar Bahia. Pela UNAMA, participaram o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor Wagner Muniz; a pró-reitora de Ensino-Adjunto, professora Fabíola Machado; o assessor de Relações Institucionais, professor Jefferson Bacelar; a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direito, professora Carla Noura; a coordenadora geral do curso de Direito, professora Eulina Rodrigues; e os professores André Bendelack e Raymundo Albuquerque.

O desembargador Ricardo Nunes ressaltou as ações desenvolvidas nos dois anos de sua gestão, que está chegando ao fim neste mês de janeiro. Destacou as parcerias realizadas com a Universidade da Amazônia e falou da ideia da ampliação dos vínculos interinstitucionais com a construção de uma Sala de Tribunal do Júri do Poder Judiciário nas dependências da UNAMA-Alcindo Cacela. Por fim, falou a respeito do aprendizado na convivência com o meio acadêmico.

A reitora da UNAMA, professora Betânia Fidalgo, destacou a gestão exitosa do desembargador Ricardo Nunes à frente do Tribunal de Justiça do Pará, apontando o perfil do magistrado como um importante diferencial. A reitora afirmou que a gestão do desembargador Ricardo foi “um divisor de águas” no Poder Judiciário do Pará, qualificando-a como magnífica.

Por sua vez, o professor Jefferson Bacelar enfatizou a parceria entre TJPA e UNAMA e lembrou que o presidente do TJPA recebeu, em 2017, a Medalha Tobias Barreto, criada pelo Instituto Brasileiro de Estudo do Direito (IBED) e que é a maior honraria concedida pelo Grupo Ser Educacional.

O desembargador Ricardo Nunes destacou, ao final do encontro, que seu próximo desafio será a Direção Geral da Escola Superior da Magistratura, após deixar a Presidência do TJPA, no dia 1º de fevereiro.

Da Ascom UNAMA.

 

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A reitora da UNAMA - Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo, ministrou palestra no evento Pará Negócios, realizado no Hangar Centro de Convenções, em Belém. O tema foi "Ética e educação nos valores construtores de humanização".

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Betânia Fidalgo falou sobre a relevância dos princípios da ética e da moral e mostrou as suas diferenças. “Os valores são construídos pela predisposição do ser humano de ser ético e a gente vai conseguir chegar até a formação do professor, até o aluno na escola, até a construção dessa outra sociedade muito mais ética a partir dos entendimentos biológicos desse ser humano”, ressaltou.

A palestra contou com participação de professores e pedagogos, que se identificaram com o tema abordado, pois é o que elas passam diariamente em sala de aula, já que há alunos com dificuldades motoras, pedagógicas e psicológicas. “A gente lida com a realidade em sala de aula constantemente. Isso implica muito na nossa prática no sentido da diversidade que recebemos em sala de aula”, explicou a pedagoga Cibelly Melo.

A coordenadora Giselle Wanszeller relembra que foi aluna da professora Betânia e diz que a ética é fundamental no dia a dia de todos, não só em sala de aula, o que é muito importante, mas fora de sala também a realidade pode ser mudada, pois a sala de aula é uma extensão de casa. “A escola é sim formadora, mas não podemos esquecer que se temos 30 alunos, nós temos 30 famílias, 30 crianças que pensam diferentes. O nosso papel é desafiador enquanto educador”, disse.

 

 

No último dia 29 de outubro, foi realizada a posse da nova Reitoria da UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco. A professora Anny Jabotá assume o cargo para comando da Instituição de Ensino Superior (IES) nos municípios do Recife, Paulista e São Lourenço da Mata. Entre as principais propostas da nova gestão estão: fortalecer as parcerias já existentes e criar novos convênios para beneficiar os estudantes; ampliar as vagas e instituições parcerias de intercâmbios; fortalecer os projetos de inovação e ampliar o atendimento e a aproximação com o corpo discente.

De acordo com Jabotá, a Instituição tem promovido uma mudança bastante significativa em seus processos e a ideia é continuar nesse caminho para melhorar cada vez mais as atividades acadêmicas das unidades. “Mais do que um cargo, é a oportunidade de protagonizar, juntamente com a comunidade acadêmica, as mudanças necessárias para a educação no Brasil. Somos uma Instituição que se preocupa com a formação educacional e ética dos nossos estudantes”, afirmou.

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Jânyo Diniz, que transmite o cargo de reitor da UNINABUCO, explica que a mudança significa o encerramento de um ciclo para a abertura de um novo. “Começamos como uma pequena faculdade e hoje somos reconhecidos pelo MEC pela nossa qualidade de ensino. A UNINABUCO vem passando por melhorias constantemente, reforçando a qualidade da educação. Hoje, encerramos um ciclo e abrimos espaço para que a nova gestão continue promovendo melhorias para nossos estudantes e trabalhando para manter-nos entre os principais Centros Universitários”, comenta.

Diniz ressalta que essa mudança irá agregar à imagem e às atividades da Instituição. "Continuarei representando a UNINABUCO no que se refere às questões acadêmicas e seu desenvolvimento. Além de zelar pelo cumprimento dos objetivos da Instituição”, explica.

Anny Jatobá reforça que o Centro Universitário tem novos projetos para implementar e que também haverá ampliação das ações sociais já realizadas. “Queremos trabalhar no sentido de disponibilizar ainda mais a estrutura do Centro Universitário à comunidade. Temos um papel muito importante para cumprir com a sociedade”, finaliza.

Perfil da Reitora

Em sua trajetória profissional, a nova reitora acumula várias qualificações. Anny Kariny Jabotá Ferreira é Bacharel em Turismo, com especialização em Administração com ênfase em Marketing e Mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local - Comunicação Social. Além disso, já foi Diretora Adjunta por sete anos da UNINABUCO, tendo assim, amplo conhecimento sobre as questões acadêmicas que envolve o Centro Universitário.

*Da assessoria

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Emoção, homenagens, alegria e presenças ilustres foram ingredientes da cerimônia de posse da professora Betânia Fidalgo como reitora da UNAMA - Universidade da Amazônia. O evento reuniu convidados e colaboradores do Grupo Ser Educacional, no auditório David Mufarrej, campus Alcindo Cacela, em Belém, na quarta-feira (19).

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Betânia Fidalgo, que iniciou os estudos na universidade aos 15 anos, na primeira turma de Pedagogia, é mestra em Educação e desenvolveu metodologia inovadora de trabalho para educação de crianças e jovens nas ilhas de Belém. Atualmente, Betânia pesquisa a questão do gênero nas organizações de educação superior.

Na cerimônia, o ex-reitor Janguiê Diniz, fundador do Grupo Ser Educacional, em agosto de 2003, empossou Betânia Fidalgo, que até então era vice-reitora, e passou a ocupar o cargo de chanceler. Em discurso, Janguiê Diniz elogiou a nova reitora. “Deixo o cargo de reitor da UNAMA em boas mãos, na certeza de que competência e determinação não faltarão para que a nossa nova reitora possa conduzir o espaço da Universidade da Amazônia pelos próximos anos”, afirmou o chanceler.

Para a reitora, o momento foi de grande importância. “Hoje, o conselho do grupo Ser, presidido pelo Dr. Janguiê, me dá a honra de ser a reitora da instituição. Nesses quatro anos eu vim trabalhando como vice-reitora, também me sentia muito honrada. É uma emoção grande, porque aos 15 anos de idade entrei como aluna do curso de Pedagogia, da primeira turma das Faculdades Integradas do Colégio Moderno, que depois deram vida à Universidade da Amazônia, junto com o Cesep. Então é uma emoção muito grande. Espero representar todos os professores, os alunos, os funcionários, a comunidade acadêmica como um todo”, disse a reitora.

 Para o esposo da reitora, e também amigo de profissão, João Cláudio Arroyo, a emoção foi muito grande. “O merecimento veio antes do cargo. Isso nos enche de orgulho, por fazermos educação juntos, há mais de 20 anos, e ser da família, ser o marido, ser a pessoa que sabe que ela é magnífica antes de todo mundo. Agora ela é oficialmente magnífica, por merecimento absoluto. Isso nos deixa felizes, orgulhosos e seguros de que a UNAMA vai continuar tendo uma construção focada em objetivos de desenvolvimento e de compromisso com a região amazônica”, disse Arroyo, que é professor de Economia na UNAMA.

Entre as autoridades, marcou presença o desembargador Milton Nobre, que elogiou a importância da cerimônia. “Esse é um dia importantíssimo. A história de que as escolas só dão saber é uma concepção ultrapassada. As escolas realmente educam, socializam e dão exemplo para a sociedade de como nós devemos viver socialmente e em paz, e é isso que o Brasil precisa”, afirmou o desembargador.

O presidente da Academia Paraense de Letras Jurídicas, Antônio José Mattos, também esteve presente na posse da reitora. “Nós viemos aqui para ver a posse da magnifica reitora Betânia Fidalgo e eu saio daqui com a certeza de que a noite foi magnífica, pelas falas da nova reitora, do chanceler Janguiê Diniz, pela nossa sempre coordenadora e professora da casa Eva Franco. Enfim, foi uma noite de fato magnífica, uma bela festa para Belém do Pará, a cidade merece isso e a UNAMA merece isso. Parabéns a todos”, disse o presidente.

Os convidados elogiaram a cerimônia. “Poucas vezes assisti a uma homenagem tão merecida a uma pessoa como a que eu presenciei hoje. A professora Betânia é um exemplo de vida, de dedicação, de persistência. Hoje é como se fosse uma das últimas páginas do livro da história de uma vencedora. Eu sou extremamente privilegiado por estar aqui porque sou amigo dela, ela sempre teve um bem-querer muito grande por mim, sempre me incentivou, sempre me prestigiou em todas as nossas iniciativas”, disse Osvaldo Serrão, advogado e professor.

Para os organizadores da cerimônia de posse, o evento foi um marco na UNAMA. “É uma felicidade enorme. Eu sou antiga aluna da universidade, há 18 anos funcionária. Hoje para mim é uma emoção muito grande até porque é a primeira vez que eu vejo esse ritual. Ao mesmo tempo, como eu participei da organização, a gente acaba tendo uma emoção misturada da responsabilidade do receio de que as coisas possam não acontecer como foi pensado. Estou muito feliz por fazer parte dessa história e só quem também pode participar sabe a emoção de sentir e participar desse momento”, disse Sabrina Favacho, coordenadora do Núcleo de Empregabilidade, Trabalho e Carreira da UNAMA.

Depois da cerimônia de posse, o professor Janguiê Diniz lançou o seu 17º livro, "Falta de educação gera corrupção", pela editora Novo Século. O prefácio é de Arnaldo Niskier, jornalista e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Por Rosiane Rodrigues. 

A psicóloga Maria Amalia Pie Abib Andery é a nova reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mais votada no processo de consulta à comunidade da universidade realizado em junho, ela foi a escolhida pelo cardeal arcebispo d. Odilo Pedro Scherer, presidente da Fundação São Paulo e grão-chanceler da universidade, e pela Congregação para a Educação Católica do Vaticano. A informação será confirmada pela PUC ainda nesta segunda, 5.

Maria Amalia graduou-se em Psicologia pela PUC-SP, fez mestrado na Universidade de Manitoba (Canadá), doutorado na PUC-SP e estágio pós-doutoral na Universidade do Norte do Texas (EUA), todos em Psicologia. Entrou na PUC-SP em 1978 como auxiliar de ensino de Metodologia Científica do Ciclo Básico. Tornou-se assistente mestre em 1983, assistente doutor em 1990, professora associada em 1996 e professora titular em 2002.

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A escolha de Scherer, corroborando o resultado da eleição da comunidade da PUC, evita a polêmica ocorrida em 2012, quando a atual reitora Anna Maria Marques Cintra foi a nomeada apesar de ter ficado apenas em terceiro no pleito.

A Justiça decidiu, em segunda instância, que a professora Anna Maria Marques Cintra continue como reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu nesta quarta-feira, 4, a decisão que havia anulado a nomeação de Anna Maria - cujos efeitos, entretanto, já estavam congelados.

No voto, o desembargador e relator, Walter Barone, decidiu que ela será mantida no cargo até que o mérito da questão seja julgado. A decisão dos desembargadores que compõem a Câmara foi unânime. Anna Maria foi nomeada em 2012 pelo grão-chanceler da PUC, d. Odilo Scherer, mesmo tendo ficado na terceira posição na eleição. Pelas regras, cabe a d. Odilo, presidente da Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, escolher um dos três nomes da lista tríplice produzida com base na votação. O ato abriu uma crise na universidade.

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Após a nomeação, o Conselho Universitário cancelou a homologação da lista aprovada anteriormente pelo próprio órgão, como forma de tornar inviável a nomeação. O motivo apontado era que Anna Maria havia descumprido compromisso feito com alunos de que não assumiria o cargo, caso não fosse a primeira na votação.

No início de agosto, a 4ª Vara Cível Central havia anulado a nomeação da reitora, atendendo à ação movida pelo Centro Acadêmico 22 de Agosto. O argumento dos estudantes era de que, ao nomear Anna Maria, a Fundação São Paulo ignorava a decisão do Conselho Universitário. Mas, na semana seguinte, a mesma Vara acolheu recurso da fundação e suspendeu os efeitos da decisão anterior, remetendo o processo para a segunda instância.

A professora Maria José de Sena completou, nessa quinta-feira (9), um ano como reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Foi a primeira vez na história da instituição que uma mulher assumiu a função, no mesmo período em que a UFRPE fez 100 anos de existência.

A solenidade de ocupação da função foi realizada em Brasília. No dia 14 de maio do ano passado, Maria de Sena participou da transmissão de cargo, ao lado do ex-reitor, Valmar Corrêa de Andrade.  

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Pela primeira vez na história da educação brasileira, uma mulher negra assume o cargo de reitora de uma universidade federal. Nilma Lino Gomes agora é a mandatária da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), localizada no Ceará. A posse foi na última segunda-feira (1º), em Brasília, e, Nilma assume função deixada pelo secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Speller.

De acordo com informações do MEC, a nova reitora é graduada em pedagogia e mestre em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A educadora também fez doutorado em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em sociologia pela Universidade de Coimbra, em Portugal, entre outras atividades.

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No ano de 2011 a Unilab deu início às atividades com cinco cursos, e, já em 2012, ofertou mais de mil matrículas. A universidade tem como intuito formar recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com destaque para as nações africanas. Outro objetivo, além do ensino superior, pesquisa e extensão, é incentivar o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional.

     

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) agora tem uma nova reitora. Ana Maria Dantas Soares é a primeira mulher a ocupar a função e tem mandato até o ano de 2017. A solenidade de posse foi realizada nessa quarta-feira (27), em Brasília.

A nova reitora possui licenciatura em pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e é especialista em planejamento e administração universitária pela Universidade de Brasília (UnB). Ana Maria também é mestre em educação pela Federal Fluminense (UFF) e doutora em ciências sociais, desenvolvimento, agricultura e sociedade pela UFRRJ.  

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), por causa da expansão e reestruturação da rede federal de educação superior, desde 2006, a UFRRJ inaugurou dois campi, em Três Rios e Nova Iguaçu. Ao todo, foram abertos 28 novos cursos de graduação, alcançando assim a 56. Atualmente, a universidade, que tem mais de cem anos de existência, possui mais de 11 mil estudantes.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) afastou temporariamente Anna Cintra do cargo de reitora da PUC-SP. Ela havia tomado posse no dia 30. Com a decisão, contra a qual cabe recurso, a PUC está sem reitor. A Fundação São Paulo, que administra a universidade, diz que não foi notificada.

Anna Cintra foi escolhida pelo grão-chanceler da PUC-SP, o cardeal d. Odilo Scherer, com base em uma lista tríplice. Ela ficou em último na eleição da qual participaram alunos, professores e funcionários. A nomeação, publicada há um mês, abriu uma crise na instituição. Parte da comunidade acadêmica está em greve.

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O centro acadêmico dos alunos de direito ingressou com ação na Justiça. A entidade argumenta que, antes de empossar Anna Cintra, o cardeal deveria aguardar o Conselho Universitário (Consun) decidir sobre um recurso que contesta a legitimidade da nomeação da docente.

O CA afirma que a escolha de Anna Cintra, mesmo legal, violou o estatuto e o regimento-geral da universidade, segundo os quais os funcionários e professores devem zelar pelo patrimônio moral da PUC. Os alunos lembram que Anna Cintra assumiu o compromisso durante debate eleitoral de não aceitar a nomeação caso não fosse a mais votada.

O recurso foi aceito pelo Consun, que resolveu, em 28 de novembro, suspender a lista tríplice e aguardar o posicionamento de Anna Cintra numa reunião prevista para ser realizada nesta quarta-feira (12). O cardeal ignorou a decisão do conselho e manteve a nomeação de Anna Cintra. Em seu primeiro dia de trabalho, a professora foi impedida de entrar na reitoria por um grupo de grevistas.

Na decisão, de caráter liminar, o juiz Anderson Cortez Mendes, da 4ª Vara Cível, diz que o estatuto da PUC-SP não prevê a competência do grão-chanceler de rever atos do Consun. Segundo Mendes, existe "risco de dano irreparável" caso Anna Cintra permaneça na condição de reitora enquanto o conselho não avaliar o recurso. O juiz mandou intimar d. Odilo, a PUC-SP e a Fundação São Paulo, mantenedora da universidade. Eles têm 15 dias para se manifestar no processo.

Bloqueio

Estudantes impediram na terça-feira (11) cedo a realização de uma sessão extraordinária do Consun. Um grupo bloqueou o acesso à sala onde ocorreria o encontro, no câmpus de Perdizes. Alunos se deitaram no chão e gritaram: "Não passarão" e "Fora, Anna Cintra". A pauta da reunião não fazia menção ao processo eleitoral. Só falava do debate sobre o orçamento de 2013 e trazia um genérico "outros assuntos".

"Somos contra essa reunião. Não houve o cumprimento do aviso prévio de 48 horas aos alunos que participam como representantes estudantis", disse Mônia Ramos, do 2º ano de letras. Anna Cintra não foi à sessão, mas seu vice-reitor, José Eduardo Martinez, iria representá-la. Martinez preferiu ficar longe do foco das manifestações. Já a pró-reitora de Graduação, Maria Margarida Limena, tentou entrar na sala, mas foi impedida.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Na tarde desta terça-feira (10), representantes de gestores, estudantes e membros do comando grevista do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Recife, se reuniram com a reitora da instituição, Cláudia Sansil, para discutirem sobre a paralisação. Entre os assuntos do encontro, uma das preocupações foi o anúncio do governo nesta última sexta-feira (6), que expediu ordem de cortar ponto dos servidores federais paralisados - mas, sobre isso, a reitora garantiu que não haverá corte de ponto por causa de greve na unidade.  

“Os cargos são passageiros. Somos também trabalhadores. Gostaríamos de estar do lado de lá, mas, circunstancialmente, estamos do lado de cá. Já recomendamos à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGPE) que não faça descontos dos dias parados na próxima folha de pagamento, que fecha dia 19”, afirmou a reitora, referindo-se aos servidores que estão efetivamente em greve.

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Cláudia Sansil também falou sobre a manutenção dos serviços essenciais da Instituição, a exemplo do setor de compras, licitações e recursos humanos, e solicitou aos grevistas a cautela com projetos de cunho social, como o Pronatec, que qualifica pessoas carentes em aulas que vem acontecendo durante o turno da noite.

O grupo também trouxe em pauta a inquietação com o término do semestre no Campus Recife, que se encerra na próxima sexta. “Sabemos que alguns estudantes dependem somente da nota para obterem o certificado e conquistarem o emprego. Não é justo penalizá-los”, advertiu a reitora. Devido ao apelo, o Comando de Greve se comprometeu em garantir um movimento pacífico.

Estão em greve os campi do IFPE, no Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão. Já o campus de Ipojuca se reúne nesta quarta-feira (11) em assembleia para decidir se também aderem ao movimento.

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A nova reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria José de Sena, tomou posse da reitoria da universidade na tarde desta segunda-feira (14), no Salão Nobre da UFRPE, no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Em mais de 100 anos da instituição, essa é a primeira vez na história que uma mulher assume o cargo. Maria José, que também é professora, venceu as últimas eleições para a função, ocorridas no mês de setembro do ano passado, com mais de 45% dos votos.

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O salão estava lotado para reverenciar e prestigiar a posse, entre autoridades, políticos, professores, alunos, amigos e familiares de Maria José. Para concretizar a posse, como é de praxe, foram realizados inúmeros procedimentos, entre homenagens e falas oficiais. E uma dessas ações foi a transmissão de cargo, feita pelo ex-reitor Valmar Corrêa de Andrade. Em seguida, foi lido o termo de compromisso de posse por Valmar, que também comentou sobre a sua experiência à frente da universidade. “Não é fácil essa vida de gestor público. Nosso papel é formar novos profissionais de alto quilate”, disse o ex-reitor.

Depois da solenidade, Maria José recebeu inúmeras homenagens, como a apresentação do coral da UFRPE e da professora da unidade acadêmica de Garanhuns, Juliene Barros. Juliene teve o papel de apresentar o currículo e todas as atividades desenvolvidas pela nova reitora. “A trajetória de Maria José é de trabalho e orgulho para a classe docente e serve como exemplo para os discentes”, falou.

Maria José falou emocionada sobre a sua nova função na UFRPE. Ela destacou o trabalho que a universidade vem fazendo ao longo do tempo. “A UFRPE tem interferido na vida da gente do Litoral ao Sertão de Pernambuco. Convoco a força da comunidade universitária para dar continuidade a todo esse trabalho. Uma universidade é a alma pensante de um país”, frisou. A nova reitora também explicou um de seus objetivos no cargo. “Nosso papel é o de conciliar as diferentes vozes, e responderemos com o trabalho diário, através do primeiro reitorado feminino”.

Na solenidade, Maria José ainda disse que a universidade tem novos projetos, como a criação de uma nova unidade acadêmica na cidade do Cabo de Santo Agostinho. O mandato da nova reitora iniciará no dia 13 de abril do ano que vem e terá quatros anos.

Formação

A nova reitora é formada em medicina veterinária, em licenciatura em ciências agrícolas, ambas formações pela UFRPE, além de licenciatura em ciências biológicas pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Maria José ainda tem inúmeras pós-graduações e desempenhou vários cargos na Rural. Ela deixa a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, função que exerceu durante oito anos. O vice-reitor da universidade será o professor Marcelo Brito Carneiro Leão. 

Pedidos e protestos

Apesar de toda a solenidade em prol da posse, alguns alunos da instituição protestaram e fizeram vários pedidos a nova reitora. Eles afirmaram que fazem parte do movimento estudantil da instituição. “Nós queremos melhoria na estrutura da universidade. Precisamos de segurança, restaurantes de qualidade, acessibilidade para deficientes físicos, entre outras coisas”, reivindicou um dos líderes do movimento, Francisco Cipriano, que faz bacharelado em biologia.

Os estudantes contaram que a segurança no local é precária. De acordo com eles, “já houve estupros dentro da universidade e assaltos, e ainda há policiais que não fazem nada”.  

 

Toma posse nesta terça-feira (8), no Ministério da Educação em Brasília, a primeira mulher a exercer o cargo de reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A professora Maria José de Sena foi eleita, ao lado do vice-reitor, professor Marcelo Carneiro, em setembro de 2011 com 45,7% da preferência dos estudantes, professores e técnicos-administrativos.  

Maria José, que deixa a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, firmou o compromisso de tornar a UFRPE menos burocrática administrativamente, com maior acesso à informação aos alunos, e incrementar o ensino, a pesquisa e a extensão, de acordo com a própria.

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A transmissão de cargo só deve ocorrer no Recife na próxima segunda- feira (14), no campus-sede da UFRPE de Dois Irmãos, no Recife.

A instituição comemora ainda em 2012, 100 anos de fundação. Atualmente, a universidade estadual tem 15 mil alunos ativos, mais de mil professores e quase mil técnicos-administrativos, na sede e nas Unidades Acadêmicas de Garanhuns (UAG), de Serra Talhada (UAST) e de Educação a Distância e Tecnologia (EAD-Tec).

 

Brasília – A vice-reitora da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Maria Cristina de França, assumiu hoje (28) o comando da instituição. Na semana passada o reitor José Januário de Oliveira Amaral deixou o cargo após denúncias de desvio de recursos na Fundação Rio Madeira, que serve à universidade.

Segundo a professora da Faculdade de Educação e membro do Conselho Universitário da Unir, Marilsa Miranda de Sousa, a nova reitora permanece no cargo até que sejam realizadas novas eleições, o que deverá ocorrer no prazo de 60 dias. O conselho se reunirá até o início da próxima semana para formar uma comissão eleitoral que irá organizar o processo. Marilsa avalia que, em função do fim do ano letivo, o mais provável é que a eleição ocorra no começo de 2012.

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A universidade passa por uma crise institucional após as denúncias do Ministério Público do Estado de Rondônia contra Amaral. Os professores da Unir permaneceram em greve por dois meses e os alunos ocuparam o prédio da reitoria há cerca de 50 dias. Com a nomeação da nova reitora, o espaço deve ser desocupado em breve.

O Ministério da Educação (MEC) montou uma comissão de investigação com representantes da pasta e da Controladoria-Geral da União (CGU) para auditar as contas da universidade e da fundação. Os trabalhos ainda não foram concluídos.

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