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O número de mortes confirmadas no Rio de Janeiro, na esteira das fortes chuvas, subiu para nove, informou no período da tarde deste domingo, 14, o governo do Estado. A causa predominante é afogamento, e a maior parte dos óbitos, sete deles, aconteceu em municípios da Baixada Fluminense: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo, na Região Metropolitana do Rio.

Na zona norte da capital, área mais afetada da cidade, houve duas mortes confirmadas até o momento. A primeira é de uma mulher que se afogou no bairro de Acari e, a segunda, de um homem vítima de desabamento provocado por deslizamento de terra no bairro de Ricardo de Albuquerque.

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A Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, órgãos responsáveis pelo monitoramento dos incidentes, informaram o atendimento a mais de 200 ocorrências relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas.

Mortes na Baixada

O município com mais mortes até o momento, três, é Nova Iguaçu. Segundo o corpo de bombeiros, um homem teve o corpo resgatado sem vida no bairro de Comendador Soares, uma mulher foi encontrada morta em um rio próximo à rua General Rondon e um homem foi à óbito por afogamento no bairro Vila São Luís.

Além desses casos, também em Nova Iguaçu, uma mulher segue desaparecida após o veículo em que estava ter caído no rio Botas, no bairro local de Andrade Araújo.

Em São João de Meriti, duas pessoas morreram, um homem vítima de descarga elétrica e outro, de afogamento. Um homem morreu em Belford Roxo e, em Duque de Caxias, outro homem foi vítima de descarga elétrica.

Decreto municipal

Na tarde deste domingo, a prefeitura da capital fluminense decretou situação de emergência com validade de até 90 dias prorrogáveis por igual período. Conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo federal mantém conversas com o prefeito Eduardo Paes (PSD) para auxílio durante a emergência. Procurado, o governo do Estado não respondeu sobre eventual declaração de emergência.

Nas redes sociais, o governador do Rio, Claudio Castro (PL), prestou condolências às famílias e amigos das vítimas e disse que o momento "exige união". Ele reforçou que o governo mantém diálogo constante com os prefeitos para prestar suporte durante a crise.

De sua parte, também nas redes sociais, Paes confirmou a colaboração com Castro e com o vice-governador Thiago Pampolha, que está respondendo em campo pelo governo durante a crise.

Segundo Paes, a Avenida Brasil, principal via da cidade, que liga a Baixada Fluminense e a Zona Norte ao Centro, está totalmente liberada e a água já baixou nas demais vias da cidade.

A prefeitura do Rio instalou um gabinete de crise no bairro da Pavuna, na zona norte do Rio, um dos mais castigados pela chuva, para que os agentes atuem mais perto dos pontos críticos da cidade.

A tia da menina Kemilly Hadassa, estuprada e morta no último sábado (9), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ajudou a esconder o corpo da criança, que chegou a ser dada como desaparecida por mais de 36 horas. A mulher, que não teve o nome divulgado, é mãe de Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, apontado como o principal suspeito pelo estupro e pelo homicídio. Reynaldo é vizinho e primo de segundo grau de Kemilly, e esperou o momento em que a vítima estaria dormindo para raptá-la e cometer a violência sexual. Após o corpo da prima ser encontrado nesse domingo (10), o homem confessou os crimes.

Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado em um saco de ração animal, próximo a um valão. No depoimento à polícia, Reynaldo confessou que, após matar a criança, a vítima começou a chorar e, para evitar que ela chamasse a atenção de alguém, decidiu matá-la. Ele chegou a tentar cortar o pescoço da menina, mas desistiu e a matou por enforcamento. É na oitiva do preso que há menção à própria mãe. Segundo ele, quando a prima já estava morta, a mãe dele e tia da criança, teria ajudado a colocar o corpo de Kemilly no saco e a jogá-lo no lixo. 

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A Civil ainda investiga a possível participação de outras pessoas no caso. Até o momento, apenas Reynaldo foi preso em flagrante. Ele responderá por estupro de vulnerável e homicídio qualificado, de acordo com o delegado Mauro César. Reynaldo já possui passagem por roubo, com registro em 2021, mas permaneceu solto por não possuir antecedentes criminais. A mãe de Kemilly também será investigada, mas a tipificação do crime só acontecerá com o desenrolar das investigações. É possível que ela responda por abandono de incapaz.

Como o caso aconteceu?

Kemilly Hadassa, de quatro anos, foi vista com vida pela última vez quando estava dormindo em casa, ao lado dos irmãos, de oito e nove anos, na noite da sexta-feira (8). A mãe, Suelen Roque da Silva, de 29 anos, deixou as crianças sozinhas em casa e foi para uma festa, por volta das 0h30. À ocasião, os menores foram deixados sob os cuidados da tia - a que, supostamente, participou do crime -, que mora no cômodo vizinho. No local, um lote que pertence à família, há diversas casas de parentes. Hadassa e Suelen, além dos outros irmãos, eram vizinhos de Reynaldo.

Quando Suelen voltou para casa, às 5h do sábado (9), encontrou o portão completamente aberto e notou o desaparecimento da filha. Os familiares logo desconfiaram que se tratava de um sequestro, mas ninguém notou movimentação no local. A mãe foi acompanhada até a delegacia e registrou um boletim de ocorrência. A família foi orientada a realizar busca em hospitais e necrotérios, e a procurar a Delegacia de Belford Roxo para iniciar a apuração policial. 

O corpo de Kemilly Hadassa Silva, de quatro anos, foi encontrado próximo a um valão em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite desse domingo (10). A criança estava desaparecida desde a madrugada do sábado (9), após ter sido raptada de dentro da casa da tia. De acordo com a Polícia Civil, o corpo da vítima foi encontrado com sinais de estupro e o principal suspeito é um primo de segundo grau da menina, que teria confessado os crimes. 

Kemilly foi vista com vida pela última vez na noite da sexta-feira (8). Ela estava dormindo junto aos irmãos, de 8 e 9 anos, na casa da tia, irmã de sua mãe, no distrito de Cabuçu. A mãe saiu durante a madrugada e deixou os filhos sob os cuidados da irmã. No local, estava também o principal suspeito do crime: Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, o primo de segundo grau da vítima e filho da tia que era responsável à ocasião. Reynaldo foi ouvi pela polícia e, em seguida, preso preventivamente. 

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Mais de 36 horas após o desaparecimento, na noite do domingo (10), equipes da Polícia Civil encontraram o corpo de Hadassa dentro de um saco de ração animal, próximo a uma vala. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Nova Iguaçu. Kemilly era a única filha mulher de Suelen Silva, de 29 anos. 

À polícia, Suelen contou que deixou a filha e outros dois filhos dormindo juntos na cama, por volta das 0h30 do sábado (9). Ela e a irmã moram em casas diferentes, mas no mesmo terreno, e têm o hábito de ajudar uma à outra nas tarefas domésticas. Ao retornar para casa, por volta das 5h, a mãe notou que Hadassa havia sumido. No lote, também moram outros parentes de Suelen, mas ninguém notou qualquer movimentação. 

A investigação está em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), e o suspeito foi encaminhado à 56ª DP (Comendador Soares). Em nota, a Civil afirma que "o criminoso confessou os fatos e explicou que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha". Segundo a polícia, o preso narrou que, após o estupro, a vítima começou a chorar. O rapaz, então, teria matado a menina. 

Cartaz informa sobre o desaparecimento de Kemilly Hadassa. Antes do desenrolar das investigações, as autoridades consideraram que a criança foi raptada na noite do dia 8, mas na realidade Kemilly foi retirada de casa na madrugada do dia 9. Foto: Divulgação/Secretaria de Defesa Social do Rio de Janeiro

Uma menina de três anos foi baleada dentro do carro da família no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense, região do Grande Rio. Heloísa dos Santos Silva estava no automóvel com os pais, a irmã de oito anos, e a tia, quando o veículo foi alvo de disparos na noite dessa quinta-feira (7). Os familiares acreditam que os tiros foram efetuados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O estado de saúde da criança é grave. 

Heloísa foi atingida na coluna e na cabeça; o segundo atingiu o crânio, de acordo com o pai, William Silva. Ela passou por uma cirurgia de risco no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, e está internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade, sem previsão de alta. 

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No momento do crime, a família, que mora em Petrópolis, retornava de Itaguaí, na Região Metropolitana. Eles voltavam de uma comemoração do Sete de Setembro. Ao passar pela via expressa, na altura de Seropédica, o carro alvejado. William afirma não ter recebido ordem de parada ao passar pelo posto da PRF, assim como alega não ter sido abordado e estar dentro da velocidade permitida para a via. 

Segundos depois, percebeu que uma viatura passou a segui-lo e ficou próxima do carro. A PRF ainda não se manifestou sobre o caso, que é acompanhado pela Prefeitura de Duque de Caxias. A gestão municipal, através da Secretaria de Saúde, informou o quadro médico da vítima. 

"A Prefeitura de Duque de Caxias, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa que H. dos S. S., 3 anos, deu entrada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN) na noite da quinta-feira (07/09), vítima de PAF de Crânio (cerebelo), cervical e escápula. Deu entrada na unidade trazida por viatura da PRF. A direção do HMAPN informa que a criança chegou com rebaixamento de nível de consciência, sangramento ativo no couro cabeludo, sendo sedada e entubada. A paciente foi avaliada pela CIPE, neurocirurgia e pediatria, com realização de exames de imagem e laboratório. Foi encaminhada para o centro cirúrgico e solicitado CTI. Seu estado é grave", diz a nota.

Familiares do presidente da escola de samba Flor de Magé, Agnaldo dos Santos, mais conhecido como Bino, ressignificaram o luto. Ao som da bateria e intérpretes, a família se despediu de Bino, que faleceu em decorrência de um infarto aos 60 anos, promovendo um verdadeiro desfile nas rua de Magé, na Baixada Fluminense. 

A forma pouco habitual de velar um familiar chamou atenção dos moradores do município e chegou a viralizar nas redes sociais. Em entrevista ao site O Globo, o irmão de Bino, Elcio José dos Santos, falou sobre a despedida. "Nossa família tem essa tradição. Como a gente foi nascido e criado dentro do samba, todo o pessoal gosta de alegria. O do meu pai, o da minha mãe, o do meu tio, da minha irmã: todos os velórios são assim".

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O velório em forma de cortejo foi realizado no dia 11 de junho e a opção pelo 'desfile' foi uma maneira de afastar um pouco a tristeza. Ainda ao O Globo, Elcio contou que se soubesse o dia que o irmão morreria teria preparado as comidas que ele mais gostava. 

"Se a gente soubesse o dia que fosse morrer, ia fazer uma feijoada e uma panela de carangueiro, pratos que meu irmão adorava. Iríamos levar uma panela no fogo de lenha, num carrinho atrás do caixão", disse. 

Na tarde desta terça-feira (4), o Hospital Geral de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, confirmou a morte da dona de casa Michele Vila Pinto, de 33 anos. Ela estava internada desde o dia 16 de março, quando foi atacada a facadas por seu companheiro, após não querer ter relações sexuais com ele.

A vítima foi esfaqueada pelo então companheiro, Rodrigo Almeida Neves Pinheiro, de 44 anos, no dia 16 de março, em Queimados, na Baixada Fluminense. A família da vítima afirma que ela estava dormindo, quando ele tentou ter relações sexuais com ela, que negou.

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Michele foi socorrida por familiares com a faca cravada na região do pescoço. Ela foi levada para o hospital localizado no município de Nova Iguaçu, onde passou por cirurgia de emergência para retirar o objeto perfurante.

Segundo a Polícia Civil, o criminoso ainda tentou evadir do local do crime para não ser preso, porém logo foi encontrado por agentes da 55ªDP. Ricardo já havia sido preso anteriormente suspeito de outros crimes.

As investigações apontam que ele chegou a se esconder em um bairro em Nova Iguaçu, mas foi ameaçado por milicianos da comunidade, que se incomodaram com a presença de policiais na região. Rodrigo teve a prisão temporária decretada, portanto, ficará ao menos 30 dias detido.

Na segunda-feira (3), médicos que acompanhavam o quadro de saúde da vítima, informaram a família sobre uma suspeita de morte cerebral, na qual foi confirmada nesta terça-feira (4), após aplicação de protocolo para detecção da perda definitiva e irreversível das funções cerebrais, como capacidade de controlar a respiração, os batimentos cardíacos, entre outros.

A Polícia Civil ainda informou que o assassino havia deixado a cadeia em março do ano passado. Rodrigo estava preso por tentativa de homicídio e suspeita de tráfico de drogas.

 

Nesta segunda-feira (20), a Operação Libertatis da Polícia Federal, identificou dezenove paraguaios em situação análoga à escravidão em uma fábrica de cigarros na cidade de Duque de Caxias, na região da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.

Os agentes encontraram os estrangeiros alojados na própria fábrica, em um local sem higiene. A investigação apontou que eles não tinham direito a remuneração, além disso, trabalhavam 12 horas por dia, nos sete dias da semana.

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Ainda de acordo com a PF, os paraguaios conviviam com animais, esgoto a céu aberto e com os próprios resíduos da produção dos cigarros. Os estrangeiros eram mantidos presos e tinham contato com apenas uma pessoa, que entregava os mantimentos. Essa sempre entrava no local portando arma de fogo, e usava máscara para não ser identificada.

Aos policiais, os estrangeiros disseram ter sido tirados do Paraguai com os olhos vendados, e com a promessa de que iriam trabalhar na indústria têxtil.

A Operação também teve como objetivo, reprimir outros crimes, entre eles, organização criminosa, sonegação, fraude no comércio e delito contra as relações de consumo. Com o apoio do Ministério Público do Trabalho e da Receita Federal, foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão.

 

Além de radicalizar o discurso contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) focou em buscar o voto de evangélicos, das mulheres e dos eleitores indecisos durante ato de campanha em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ), nesta sexta-feira, 14.

Ao lado de candidatas eleitas para a Câmara e da candidata derrotada ao Senado pelo Rio de Janeiro, Clarissa Garotinho (União Brasil), Bolsonaro citou versículos bíblicos durante discurso nesta manhã e disse que o governo federal aprovou ao menos 80 leis e normas que beneficiam as mulheres.

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"Temos profundo respeito com as mulheres. O feminicídio caiu. Aprovamos 80 leis e normas a favor da família e das mulheres. É um governo que está aberto a todos. Um governo da igualdade, da paz e do amor", disse.

O presidente citou medidas aprovadas durante a sua gestão, como o Auxílio Brasil, e as recentes quedas nos preços dos combustíveis.

"Hoje temos uma das gasolinas mais baratas do mundo. Hoje atendemos os mais pobres com no mínimo R$ 600. No meu governo não tem corrupção. Quando criamos o Auxílio Brasil, os deputados do PT votaram contra. Nosso governo tem os melhores números na economia do que muitos países. A informalidade voltou à normalidade. Pela décima segunda semana seguida, os números da economia são revistos para melhor", disse.

Ele pediu ainda que os seus eleitores e apoiadores levem pais e avós para votar no segundo turno, dia 30, e busquem os indecisos.

"Quem não consegue levar o povo para as ruas está liderando as pesquisas. Vamos levar nossos pais e nossos avós para votar. Se tem jovem votando na esquerda, converse com os seus pais e avós. Eu era um deputado do baixo clero e conseguimos disputar e ganhar a Presidência. Busquem os indecisos", afirmou.

E voltou a fazer citações religiosas: "Agradeço a Deus pela minha segunda vida e a missão de ser presidente. Temos quase tudo contra nós, mas ao nosso lado temos Deus e o povo brasileiro. Temos o sistema contra nós, mas somos resilientes", afirmou.

Um policial militar, identificado apenas como Marreto, foi alvo de emboscada perto de sua casa, em São Gonçalo, na Baixada Fluminense, e está em estado grave após ser baleado no tórax. A ação foi filmada por câmeras de segurança.

O caso aconteceu na localidade de Porto da Pedra. O grupo de bandidos contava com quatro participantes.

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Já o PM estava de folga, na companhia da esposa e a irmã, que ficaram feridas, mas já receberam alta.

Ele foi levado para o Pronto Socorro de São Gonçalo.

O caso foi registrado na 72ª DP (São Gonçalo) e encaminhado para a 73ª DP (Neves), que investiga o crime.

Um homem foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, nessa quarta-feira (18), suspeito de matar a esposa e enterrar o corpo dela no quintal da casa onde eles moravam, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Grande Rio. A professora Ana Júlia Mathias, de 22 anos, estava desaparecida desde segunda-feira (16) e o corpo dela foi encontrado também nesta quarta-feira (18), no momento do flagrante. A polícia diz que o crime foi cometido com “requintes de crueldade”. 

O engenheiro Jessé de Souza Cunha, de 44 anos, foi preso depois de registrar o desaparecimento da mulher. A professora teria sido considerada desaparecida após sair da Escola Municipal José Pacífico, onde trabalhava, e não voltar mais para casa, no bairro do Corumbá. 

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Imagens de câmeras de segurança que ficam nas proximidades da casa da vítima registraram o momento em que ela volta do trabalho, entra na casa e não sai mais. O cartão utilizado no transporte coletivo também foi analisado e nele, a passagem de volta foi contabilizada. Os investigadores da 58ª Delegacia de Polícia (Posse) rastrearam o sinal do aparelho telefônico da mulher e o celular também estava na residência. 

Após ser confrontado em depoimento e negar ligação com a morte da esposa, Jessé confessou o crime e mostrou aos policiais onde o corpo da professora estava. Uma perícia foi feita no corpo e na casa do casal e ficou constatado que o corpo encontrado era de Ana Júlia. O homem foi preso em flagrante por feminicídio e ocultação de cadáver. 

Jessé passará por uma audiência de custódia nesta quinta-feira (19) na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Oeste. O corpo da professora foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu. A Polícia Civil vai investigar a motivação do crime. 

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam, nessa quarta-feira (13), um homem acusado de estupro e feminicídio, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Após a violência sexual, o estuprador colocou a mulher dentro de um forno de padaria.

De acordo com as investigações, o agressor estuprou, enforcou e queimou a vítima dentro de um forno de padaria no último dia 19 de março em Belford Roxo.

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A mulher chegou a ser socorrida para o hospital, com 80% do corpo queimado, mas não resistiu e morreu após 15 dias.

Policiais conseguiram identificar o autor, que já era procurado por outros crimes e tinha contra ele um mandado de prisão temporária.

Durante uma força-tarefa de repressão à milícia, equipes da Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), impediram a execução de uma vítima na comunidade Jesuítas, em Santa Cruz, na Zona Oeste fluminense. O flagrante ocorreu nessa terça-feira (16). Segundo a PC-RJ, a mulher estava amarrada e prestes a ser queimada viva por milicianos ligados a Danilo Dias Lima, o "Tandera", um dos mais perigosos do estado. Foram apreendidos galões de combustível que seriam utilizados no crime, mas o estado de saúde da vítima não foi revelado.

Naquela região, os agentes também localizaram a residência do líder da quadrilha. Na força-tarefa, 16 pessoas foram presas, incluindo o criminoso “Artilheiro”, responsável por realizar cobranças de dívidas e assassinatos. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão pelo crime de homicídio. As investigações apontam "Artilheiro" como um dos matadores da milícia, responsável pelas execuções e ocultação dos cadáveres. Os policiais também interditaram estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet.

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A operação tem como objetivo coibir crimes como exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet), armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.

A ação é resultado de investigações e trabalho de inteligência da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Delegacia do Consumidor (Decon), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter), Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Delegacia Fazendária (Delfaz) e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), com apoio de informações do Disque Denúncia.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em nova etapa da Operação Égide, apreenderam grande quantidade de maconha, nessa quinta-feira (4), na rodovia Rio-Petrópolis, município de Duque de Caxias, no trecho da Baixada Fluminense.

A carga, de 3,5 toneladas de maconha, estava escondida em um caminhão que transportava móveis, distribuídas em 180 fardos, em uma tentativa de burlar a inspeção. A ação contou com a utilização dos cães farejadores da PRF.

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Três homens foram presos em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e encaminhados, juntamente com o caminhão e o produto apreendido, para a Polícia Judiciária Federal.

Ação

A Operação Égide foi iniciada em 1º de outubro de 2021, como  parte das ações da PRF de repressão ao crime nas rodovias federais fluminenses. A operação foi desencadeada após análise e mapeamento dos principais pontos críticos do estado. O objetivo é combater o roubo de cargas, veículos e coletivos e também o tráfico de drogas e armas.

Um motorista de aplicativo foi preso acusado de estuprar uma passageira durante uma corrida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ). Uma parente da vítima denunciou o caso em uma rede social e outras vítimas também identificaram o acusado após a publicação. A prisão foi efetuada na última terça-feira (9).

Segundo a delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), o crime aconteceu na madrugada do dia 14 de dezembro do ano passado, quando a vítima solicitou uma viagem próximo a um shopping, na Rodovia Washington Luiz. 

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Antes de praticar o abuso, o motorista disse à vítima que o veículo era roubado e que ele precisava de dinheiro. Depois do crime, a mulher foi abandonada perto do mesmo local do início da corrida.

Após as investigações, o pedido de prisão foi solicitado junto à Justiça e decretado. O acusado foi localizado e preso na casa da mãe dele. A delegada acredita que a prisão do homem pode fazer com que outras vítimas o reconheçam e denunciem outros abusos praticados pelo suspeito.

Um homem foi preso acusado de matar e esquartejar sua inquilina no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ). Segundo a polícia, o suspeito foi autuado na última segunda-feira (8), dois dias após o crime, em uma cidade vizinha.

De acordo com as investigações, a vítima foi atacada pelo homem com diversos golpes de faca e teve a sua cabeça arrancada e o corpo esquartejado. Após o crime, o homem guardou os restos mortais da mulher em um saco plástico e jogou em um valão.

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Depois de se livrar dos restos mortais da inquilina, o acusado fugiu do local e se escondeu na cidade de Guapimirim, que fica a 73,1 km de Nova Iguaçu, onde foi localizado e detido. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), responsável pela investigação.

O acusado possui dez anotações criminais por outros crimes, como violência doméstica contra sua ex-companheira, roubo, tráfico de drogas, furto e receptação.

Um pastor foi indiciado, nessa quarta-feira (24), pelo crime de intolerância religiosa em Belford Roxo, na Baixada Fluminense (RJ). O acusado postou um vídeo nas suas redes sociais onde quebrava alguidares - peça utilizada em rituais e trabalhos religiosos -, garrafas de oferendas e ofendia a religião do candomblé. 

Segundo a polícia, após o vandalismo o dirigente do terreiro de candomblé registrou o fato na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e as diligências começaram. Os agentes analisaram o vídeo em que o pastor quebrou oferendas, ofendeu a religião e ouviram depoimentos da vítima e do autor e realizaram perícia. 

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O caso ocorreu dia 7 de janeiro. No vídeo o pastor afirma estar praticando o ato “em nome de Jesus”. A investigação constatou que o fato foi motivado por intolerância religiosa e o acusado foi indiciado pelo crime.

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O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou um ofício à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), solicitando a prestação de informações quanto ao processo de heteroidentificação dos candidatos inscritos no vestibular para os cursos oferecidos pelo campus Nova Iguaçu (RJ).

O inquérito civil foi instaurado após uma representação anônima sobre fraudes na autodeclaração de cotas raciais. Um dos casos é o de uma estudante de ciências econômicas, ingressante em 2018. O MPF ainda apura outros casos.

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O objetivo do inquérito, segundo o procurador da República Julio José Araujo Junior, consiste em identificar situações de fraude nas autodeclarações. Foram enviados ofícios aos diretores de todos os institutos e universidades federais, localizadas na Baixada Fluminense, requerendo informações sobre os procedimentos de acompanhamento da autodeclaração para o preenchimento de vagas reservadas e as medidas adotadas.

Da assessoria do MPF

 

Ângelo Gabriel Marques Santos foi o primeiro bebê do ano nascido na rede estadual de Saúde do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (1º), exatamente à 0h02, no Hospital da Mãe, em Mesquita, na Baixada Fluminense.

Ele nasceu de parto normal, com 45 centímetros e 2.335 gramas. É o primeiro filho do casal Jorge Antônio Marques, de 39 anos, e Cíntia Valéria Santos da Silva, que é copeira, já tem outros filhos, Maicon, de 19, e Juan, de 17. Jorge e a mulher moram na comunidade da Chatuba, em Mesquita.

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O pedreiro Jorge ficou emocionado com o nascimento do primeiro filho, que chegou em momento de comemoração. “Foi uma sensação incrível! Vi meu filho nascer, enquanto os fogos estouravam do lado de fora.” 

Ao chegar em casa após o trabalho, por volta das 21h, ele encontrou a mulher já sentindo as primeiras contrações. Em seguida, foram para o Hospital da Mãe, onde Ângelo nasceu.

“Foi tudo muito rápido, ainda não estou acreditando. É muita felicidade!”, disse o papai de primeira viagem.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o Hospital Estadual da Mãe de Mesquita foi inaugurado em junho de 2012 e é a principal referência no atendimento de gestantes do SUS com perfil de baixa e média complexidades na Baixada Fluminense.

Em média a unidade realiza 700 partos por mês e registra uma das menores taxas de cesarianas da rede pública estadual (entre 25% e 27%). O hospital tem ambulatório de atendimento pré-natal e maternidade, com 100 leitos de alojamento conjunto, 15 leitos de UI Neonatal e 10 leitos de UTI neonatal, 12 salas de Pré-Parto, Parto e Pós-Parto (PPP), além de leitos de recuperação pós-anestesia, assistência a recém-nascidos e centro cirúrgico.

Já na capital do Rio, o primeiro bebê do ano é o menino Rian, que chegou à 0h01 desta quarta-feira (1°), com 2,860 kg e 49 cm, no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla. Uma curiosidade é que ele é irmão gêmeo de Gabriele, que nasceu no último momento de 2019, às 23h58, com 2,460 kg e 47 cm, portanto nascidos em anos diferentes. Os gêmeos são filhos de Jozeni Silva de Lima e Rodrigo Faustino da Silva.

Já em trabalho de parto, Jozeni chegou ao hospital às 23h10 e seguiu direto para o Centro Obstétrico. Rian e Gabriele são bebês prematuros de 35 semanas de gestação e nasceram de parto cesariano, na presença do pai, Rodrigo, que estava muito emocionado.

Os pais  moram em Bangu, na zona oeste do Rio, e têm mais dois filhos. A equipe que fez o parto comemorou a chegada dos irmãos, nascidos com apenas três minutos de diferença.

Desde o Natal, cerca de 100 pais dormiram em uma fila por uma vaga para os filhos em um colégio da rede pública de Queimados, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Os genitores ficaram alocados na porta da escola até o início das matrículas.

A inscrição dos estudantes na instituição de ensino começou nesta sexta-feira (27), a partir das 8h, com a distribuição de senhas. Entretanto, de acordo com os pais, são poucas as vagas disponíveis e seria necessário acampar no local para garantir uma oportunidade, segundo uma reportagem transmitida pelo Bom Dia Rio.

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A fila no local foi realocada para dentro da instituição após uma equipe de reportagem aparecer no local. A prefeitura de Queimados informou que não há necessidade dos pais acamparem no local, pois o calendário de matrícula seria divulgado apenas nesta sexta (27), de acordo com as informações divulgadas pelo jornal.

A Baixada Fluminense e a zona norte da cidade do Rio de Janeiro foram castigada na madrugada deste sábado, 26, por uma forte chuva e, em alguns pontos, pela queda de granizo. Imagens dos estragos tomaram as redes sociais. São muitos os relatos de casas e carros danificados. Os casos mais críticos foram registrados em Nova Iguaçu, na Baixada.

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"No sábado, o tempo permanecerá instável em todo o Estado do Rio de Janeiro devido ao transporte de umidade do oceano para o continente", informou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em seu boletim diário .

Já na sexta-feira, 25, o instituto havia antecipado que o estágio na região era de alerta, por conta do grande volume de chuva aguardado ontem e na madrugada deste sábado. Informou também que o rio Pavuna, que corta os municípios de São João de Meriti, na região metropolitana, e o Rio de Janeiro, chegou ao estágio de alerta. Ao transbordar, casas foram inundadas. Não há registro de vítimas fatais.

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