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Em mais uma rodada de negociações entre rodoviários e os sindicatos patronais, nesta terça-feira (22), nada foi acordado e a contraproposta de reajuste salarial não foi aceita pelos profissionais. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiro no Estado de Pernambuco (Urbana/PE) apresentou uma proposta de 5% de reajuste, não aceita pela comissão dos trabalhadores.

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), José Laízio Pinto Júnior, sugeriu então um aumento de 10%, no salário e no ticket, para cobradores, fiscais e motoristas. Patrões e empregados analisarão a proposta e, nesta quinta-feira (24), às 14h, uma nova audiência será realizada para definir os rumos das negociações. 

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Além do aumento de salário de 5%, a Urbana/PE propôs a criação de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos para quatro horas e revalidação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de 2013. Atualmente, os motoristas recebem o salário equivalente a R$ 1.605 e cobradores R$ 783,30. Com o aumento de 10%, os valores subiriam, em média, para R$ 1.765,50 e R$ 861,63.  

Com informações do MPT

Rodoviários e empresário se reúnem neste momento, no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), no Cais do Apolo, centro do Recife, para tentar negociar o fim da greve da categoria, iniciada às 0h desta quarta-feira (4). A reunião começou por volta das 14h e segue a portas fechadas.

O encontro está sendo mediado pelo desembargador André Genn, e pelo procurador chefe do trabalho, Fábio Farias. Os presidentes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE), Patrício Magalhães, e do Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana-PE), Fernando Bandeira, também participam da reunião.  

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Segundo informações, a comissão com cinco integrantes da categoria, formada durante a mobilização realizada por eles no centro do Recife, na manhã de hoje, não conseguiu fazer parte da mesa de discussão.

Greve - A categoria não aceitou o aumento de 7,5% proposto pela Urbana/PE, nessa terça-feira (3). Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 30% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

*Com informações de Tatyane Serejo

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Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus anunciaram que entrarão em greve a partir das 0h desta quarta-feira (4), por tempo indeterminado. No momento, a categoria realiza uma passeata na avenida Guararapes com a rua do Sol, paralisando todas as vias, em forma de protesto. Dezenas de coletivos estão parados, desligados e os motoristas estão fora dos coletivos esperando a liberação da passagem.

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Os rodoviários afirmaram que não iriam liberar as vias até que algum representante do Sindicato vá negociar com eles. Caso contrário, alguns manifestantes chegaram a afirmar que vão emendar o bloqueio à greve das 0h. Segundo flagrantes da reportagem do LeiaJá, alguns ônibus na Ponte Duarte Coelho estão com os pneus furados, impedindo o trânsito e a passagem de transeuntes.

Ao coro, os manifestantes gritam “rodoviários unidos jamais serão vencidos”. Alguns motoristas em serviço chegaram a deixar os veículos por cerca de 10 minutos para apoiar os companheiros de trabalho, mas retornaram aos seus coletivos.  

Conforme os manifestantes, o ato não tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE). “Nós queremos que Patrício Magalhães [Presidente do Sindicato] deixe o cargo”, disse Gilson Lima, motorista de ônibus.

Vários usuários de ônibus afirmam que apesar de serem prejudicados apoiam o movimento por considerar "um absurdo". "A profissão é muito arriscada para o pouco salário, e as empresas ganham milhões e não querem aumentar o salário dos rodoviários", declarou a dona de casa Margareth Nunes, de 74 anos.

A categoria não aceitou o aumento de 7,5% proposto pelo Sindicato de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana/PE). De acordo com o cobrador Moises Vieira, o reajuste estipulado não acompanhará o aumento do piso que ocorre no início do ano. “Quando o piso aumentar em janeiro, este aumento vai ficar abaixo do piso salarial, no caso dos cobradores, por exemplo, ficaria 690 agora e, em janeiro, seria 700", afirmou.

*Com informações de Tatyane Serejo

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Pernambuco rejeitou a proposta feita pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana/PE) em reunião nesta quinta-feira (28). Esta foi a quarta rodada de negociações, já que na última terça-feira (26) não houve acordo de ambas as partes, ocasionando uma paralisação de advertência de 24h. 

A reunião foi mediada pela Superintendência de Emprego e Trabalho, que chegou a sugerir um aumento de 7,5% no salário e 14% no vale alimentação, o que daria um aumento de 8,49% em média no pagamento e que foi rejeitado pelos rodoviários. 

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A categoria pede um aumento de cerca de 27% no piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

A categoria se reunirá em assembleia na próxima terça-feira (3), às 15h, para deferir os caminhos da greve que já é certa de acontecer. “Provavelmente, às 0h da próxima quarta-feira (4), entraremos em greve geral”, disse o secretário geral do sindicato dos rodoviários, Diogenes José de Souza. 

Apesar de a greve ser geral, por se tratar de um serviço de utilidade pública, ao menos 50% dos coletivos deverão continuar circulando. Cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR serão prejudicadas. 

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