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O jamaicano Usain Bolt vai participar da última etapa da temporada 2015 da Diamond League. Nesta quinta-feira os organizadores da etapa de Bruxelas confirmaram que o astro vai competir no dia 11 de setembro, mas explicaram que ainda não ficou definido qual prova contará com a participação do velocista.

Bolt, recordista mundial dos 100 e dos 200 metros, só vai decidir após o Mundial de Atletismo deste ano, que será realizado em Pequim em agosto, em qual das duas distâncias ele vai competir em Bruxelas.

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De qualquer forma, essa será a sétima aparição de Bolt na competição belga - desde 2007, ele só não esteve presente na cidade de Bruxelas em 2010 e em 2014. E o jamaicano é o recordista da prova dos 100 metros neste meeting, com o tempo de 9s76, registrado em 2011.

Bolt, aliás, está fora da abertura da temporada 2015 da Diamond League, marcada para esta sexta-feira em Doha, no Catar, assim como francês Renaud Lavillenie, recordista mundial do salto com vara, que está lesionado. Mesmo assim, vários astros do atletismo vão competir, casos dos norte-americanos Justin Gatlin e Allyson Felix e do britânico Mo Farah.

Astro maior do atletismo, Usain Bolt reprovou de forma declarada a redução de pena concedida a Tyson Gay, velocista norte-americano flagrado no doping e que teve suspensão decretada de apenas um ano após colaborar com a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês) durante a investigação do seu caso.

Ao comentar o assunto polêmica em entrevista concedida à revista Runner's World e reproduzida nesta sexta-feira pelo jornal inglês The Times of London , o astro jamaicano disse que a redução de pena "é a coisa mais estúpida que ele já ouviu".

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Gay recebeu em 2014 a redução de pena para apenas um ano depois de ter testado positivo para o uso de esteroides anabolizantes em 2013. Normalmente, o norte-americano deveria cumprir uma punição de dois anos, prevista para este tipo de caso, mas acabou sendo liberado para competir novamente em julho passado após colaborar com a investigação da Usada, que resultou em uma suspensão de oito anos ao ex-técnico do atleta, Jon Drummond. A investigação comprovou que o treinador possuía, traficava e administrava substâncias proibidas em seus atletas.

Envolvido neste escândalo de doping, Gay foi obrigado a devolver a medalha de prata conquistada com o revezamento 4x100 metros dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Londres, pois admitiu ter feito uso de doping pouco tempo antes da disputa do grande evento. Por causa da punição, o corredor também perdeu tudo que conquistou a partir de 15 de julho daquele ano, seja marcas pessoais, premiação em dinheiro ou medalhas.

Dono de seis ouros olímpicos e dos recordes mundiais das provas dos 100m e dos 200m, Bolt disse ter ficado "muito chateado" com a decisão que favoreceu o norte-americano. "Ele pegou um ano apenas porque falou às autoridades sobre como isso (o esquema de dopagem) era feito e quem o ajudou", disse o jamaicano.

Para Bolt, a decisão que foi tomada "envia uma mensagem errada", a de que "se você fizer isso e for apanhado, apenas nos diga o que você sabe e nós iremos reduzir sua pena". "Essa é a coisa mais estúpida que já ouvi. A mensagem deveria ser: 'Ve você trapacear, você ser expulso do esporte".

Gay, que venceu as provas dos 100m, 200m e revezamento 4x100m do Mundial de Atletismo de 2007, voltou a competir em julho do ano passado e desde então cravou tempos mais rápidos dos que os obtido por Bolt. Os dois são esperados em disputas um contra o outro no Mundial de Atletismo que será realizado em agosto, quando voltarão a se enfrentar pela primeira vez após o retorno do norte-americano às pistas.

"Não estou ansioso para competir contra Tyson", garantiu Bolt, que depois enfatizou: "Isso (o caso de doping) realmente me incomoda... Eu o respeitei muito ao longo dos anos. Ele era um competidor que me manteve na ponta dos pés e sempre me forçou a fazer o meu melhor".

Bolt lembrou que fica indignado com o fato de que os atletas deviam ser orientados a ter "medo do uso de doping e a pensarem na consequência dos seus atos". "Se eles estão recebendo uma pena leve, por que eles iriam se importar?", questionou o jamaicano, enfatizando que a falta de rigor com o uso de doping facilita a ocorrência de escândalos no atletismo.

Estrela principal do desafio Mano a Mano, Usain Bolt foi o mais rápido em sua disputa, mas não chegou a empolgar a torcida neste domingo (18). O jamaicano frustrou a expectativa dos fãs ao completar os 100 metros acima dos 10 segundos. O supercampeão levou o troféu com o modesto tempo de 10s12, em sua primeira prova de 100m na temporada.

A marca é muito distante do recorde mundial, de 9s58, estabelecido pelo próprio jamaicano em 2009, e mesmo da sua última prova do ano passado. Em agosto, ele completou a distância em 9s98.

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Na exibição deste domingo, no Jockey Clube do Rio de Janeiro, Bolt não demonstrou todo seu potencial, mas não teve problemas para superar seus rivais: o norte-americano Ryan Bailey (10s24), o brasileiro José Carlos, o Codó (10s51) e Churandy Martina, das Antilhas Holandesas (10s53).

"Meu início não foi muito consistente, mas não posso reclamar. Como eu costumo dizer, quando mais você corre na temporada, melhor você fica, então vou ficar bem", declarou o jamaicano à TV Globo, já pensando no Mundial de Atletismo de Pequim, em agosto, e no Mundial de Revezamentos de Nassau, em maio.

Nas disputas preliminares, Alan Fonteles disputaria a prova paralímpica. Ele era o principal brasileiro de todo o evento. No entanto, teve problemas em uma de suas próteses e não pôde entrar na competição.

"Houve um problema na válvula da minha prótese. Ela não está funcionando. O ar entra na prótese e deixa ela solta. Tentei acertar, mas não deu certo, infelizmente", lamentou o campeão paralímpico nos Jogos de Londres-2012 - superou o então astro sul-africano Oscar Pistorius.

Na prova feminina, a tricampeã olímpica Veronica Campbell Brown, compatriota de Bolt, venceu com o tempo de 11s04. A jamaicana fez duelo direto com a rival Carmelita Jeter, dos Estados Unidos, que ficou em segundo, com 11s19. A brasileira Vitória Rosa ficou no quarto e último lugar, com 11s59.

Maior atleta olímpico da atualidade, Usain Bolt está de volta ao Rio de Janeiro. O jamaicano, que vai participar do "Desafio Mano a Mano", domingo, Joquey Club do Rio, visitou a Vila Olímpica da Mangueira nesta quinta-feira. Ali, interagiu com crianças e tentou alguns arremessos na quadra de basquete - acertou todos.

"Esta será minha última Olimpíada, mas sem dúvida que fico entusiasmado. Estou emocionado desde já, pela proximidade da Olimpíada. Estou ansioso por estar aqui e competir", disse Bolt, que chegou pela manhã ao Rio.

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A Vila Olímpica da Mangueira é talvez o mais bem sucedido projeto esportivo da cidade, revelando atletas em oito modalidades olímpicas, especialmente no atletismo e no basquete. Ligado à escola de samba do bairro, o Instituto Mangueira do Futuro já foi considerado o maior programa social do mundo.

Nesta quinta, Bolt correu, de calças jeans, contra Camile Vitória Santana, uma menina de 12 anos que treina na Vila Olímpica. No domingo, o homem mais rápido do mundo vai correr os 100m contra Churandy Martina (Holanda), Ryan Bailey (EUA) e um atleta brasileiro, que será apontado em bateria classificatória no sábado. Disputam a vaga José Carlos Moreira (Codó), Bruno Zimmermann, Sandro Viana e Fabiano da Silva.

No feminino, estarão presentes a jamaicana Veronica Campbell Brown e a norte-americana Carmelita Jeter, respectivamente bronze e prata nos Jogos de Londres. A raia será completada por Kerron Stewart (EUA) e a brasileira que avançar da seletiva. Como a seleção principal está nos EUA, as favoritas são as jovens Vitória Rosa (20 anos) e Mirna Marques Silva (19).

Usain Bolt surpreendeu neste domingo (24) ao antecipar o fim da sua já limitada temporada 2014. O jamaicano fez o anúncio, através do seu treinador, após desistir de competir na etapa de Zurique da Diamond League, na próxima quinta-feira, na Suíça.

Ao divulgar que não competiria em Zurique, o velocista anunciou também que está encerrando sua temporada, mesmo depois de correr em apenas três eventos neste ano. "Sinto que este é o momento adequado para parar enquanto ele está com saúde e livre de lesões, visando a preparação para a temporada 2015", disse o técnico Glen Mills.

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O treinador disse ainda que está satisfeito com a performance demonstrada por Bolt no sábado e na semana passada, no Rio de Janeiro. O bom desempenho prova que o jamaicano está realmente recuperado da lesão que o tirou das competições durante todo o primeiro semestre deste ano.

O recordista mundial dos 100 e 200 metros teve uma temporada muito reduzida porque passou a maior parte do primeiro semestre se recuperando de dois problemas físicos: uma lesão que exigiu uma cirurgia no pé e uma contusão no tendão.

Por essa razão, o velocista só pôde estrear na temporada no início de agosto, quando ajudou a equipe da Jamaica a conquistar medalha de ouro no revezamento 4x100 metros nos Jogos da Commonwealth, em Glasgow, na Escócia.

Depois, Bolt disputou uma prova promocional numa pista montada especialmente na praia do Leme, domingo passado, no Rio. E venceu novamente, ao completar os 100 metros em 10s06. E, neste sábado, ele venceu os 100 metros, com o tempo de 9s98, no Meeting Internacional de Varsóvia, na Polônia.

Apesar do tempo distante do seu recorde, de 9s58, Bolt registrou o novo recorde mundial dos 100 metros em pista coberta, prova que não é normalmente realizada - nas competições indoor, a distância é de 60 metros.

Após disputar apenas três provas neste ano, o jamaicano vai participar de eventos de patrocinadores nos dois próximos meses. E, em outubro, iniciará sua preparação para a próxima temporada, quando o maior desafio será o Mundial de Atletismo, a ser disputado em Pequim, na China, em agosto.

O jamaicano Usain Bolt confirmou o seu favoritismo e venceu neste domingo a disputa dos 100 metros no Desafio Mano a Mano, realizado em uma pista montada na praia do Leme, no Rio. O campeão olímpico e mundial sobrou diante dos demais concorrentes e completou a distância em 10s06.

Bolt teve uma largada ruim na prova, mas logo se recuperou, assumiu a dianteira e abriu vantagem confortável para os demais adversários, vencendo com segurança a disputa. A disputa entre os demais concorrentes foi acirrada, com uma diferença de tempo de apenas 0s03 entre o segundo e o quarto colocado.

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O britânico Mark Lewis-Francis foi quem se deu melhor e assegurou a segunda posição com a marca de 10s42. O brasileiro Jefferson Lucindo, que no sábado venceu a seletiva nacional para a prova, ficou em terceiro lugar, com 10s44, apenas 0s01 mais rápido do que o norte-americano Wallace Spearmon, o quarto colocado, com 10s45.

Essa foi a primeira vez que Bolt disputou uma prova de 100 metros em 2014. Atrapalhado por uma lesão, nesta temporada o velocista jamaicano só havia participado e vencido a disputa do 4x100 metros nos Jogos da Commonwealth, realizados em Glasgow.

ROSÂNGELA SANTOS - Após vencer a seletiva nacional no último sábado, garantindo a sua classificação para o Desafio Mano a Mano, a brasileira Rosângela Santos surpreendeu neste domingo e ganhou a disputa feminina dos 100 metros com o tempo de 11s33, numa prova em que a norte-americana Carmelita Jeter era a principal atração.

A jamaicana Schillonie Calvert, que faz parte da equipe de revezamento 4x100 metros da Jamaica na Olimpíada de Londres, onde conquistou a medalha de prata, ficou na segunda colocação, com 11s35. Carmelita Jeter, dona de títulos olímpicos e mundiais, decepcionou e terminou em terceiro lugar, com 11s38. Já a norte-americana Cleo Vanburen, ficou na quarta posição, com 11s60.

PROVA PARALÍMPICA - Sem ser ameaçado pelos seus concorrentes e compatriotas, o norte-americano Richard Browne ganhou a disputa paralímpica em 10s80. Jerome Singleton chegou em segundo lugar (11s40) e Blaker Leeper foi o terceiro (11s83).

Cerca de dois anos antes do Jogos Olímpicos, o homem mais rápido do mundo, Usain Bolt considerou que o Brasil realizou uma grande Copa do Mundo e por isso vai produzir uma Olimpíada "fantástica". Bolt está no Rio para disputar o Desafio Mano a Mano, uma prova de 100 metros com grandes velocistas mundiais, que vai ocorrer domingo (17), na praia do Leme.

"Soube que a Copa do Mundo foi um sucesso. Acompanhei pela TV e não vi problemas. Se puderam fazer bem a Copa acho que será ainda mais fácil com a Olimpíada, que também é um grande evento", disse o velocista jamaicano, durante a apresentação do Desafio Mano a Mano, realizada no início a tarde desta sexta-feira.

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A Olimpíada do Rio deve ser a última de Bolt, mas ele espera alcançar o auge de sua carreira no Brasil. "Aqui poderei levar minha performance a um nível mais alto", destacou. O atleta, de 27 anos de idade, também revelou que por pedido de seus patrocinadores pode estender a carreira até 2017.

Amante de futebol, Bolt quer se dedicar ao esporte quando se aposentar do atletismo. Aproveitando o ensejo, ele revelou que não vê a hora de conhecer o principal nome do futebol brasileiro na atualidade. "Sou fã do Neymar e não vejo a hora de poder conhecê-lo", afirmou.

O Mano a Mano é um evento promocional, organizado por alguns dos patrocinadores do atleta. No entanto, Bolt garantiu que a prova será importante para sua preparação visando os Jogos de 2016. "Vou correr o máximo que puder. Sempre tento dar melhor de mim para ver o quão rápido posso chegar", explicou.

É a segunda vez que o Mano a Mano é realizado no Rio. Além da atração principal, o evento também terá competições nas modalidade feminina e paralímpica.

Usain Bolt estreou na temporada classificando a Jamaica para a final do revezamento 4x100 metros dos Jogos da Commonwealth - a disputa por medalha será neste sábado, a partir das 17h15 (de Brasília), no Hampden Park, em Glasgow. Sempre carismático, o jamaicano interagiu com o público e foi ovacionado assim que cruzou a linha de chegada.

O velocista se viu em meio a uma polêmica na cidade escocesa. Uma reportagem publicada pelo The Times, na quarta-feira, indicava que Bolt teria falado que Glasgow era "uma porcaria" e que não estava se divertindo na primeira vez em que disputava os Jogos. No mesmo dia, ele desmentiu o jornal inglês.

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Nesta sexta-feira, após a sua participação no revezamento, ele desmentiu a publicação mais uma vez. "Vocês me conhecem, sabem que eu não diria isso, e que eu não usaria esse tipo de palavra", defendeu-se.

"Estou na competição porque amo meus fãs, e todos me trataram muito bem. Eu amo correr, e por isso que decidi não falar nada até agora", afirmou. Ao ser questionado sobre o que achava de Glasgow, o velocista brincou: "É um pouco mais frio do que eu gostaria, mas estou muito feliz."

O tempo da equipe jamaicana não foi dos melhores (38s99), mas permitiu que o time brigue pela medalha de ouro. Trinidad e Tobago, a mais rápida da série eliminatória, percorreu os 400 metros em 38s33. Bolt, que não competia oficialmente havia oito meses, foi o responsável pelo fechamento da prova. Não teve dificuldades para completar o percurso à frente do revezamento da Nigéria.

Os organizadores da etapa de Roma da Diamond League anunciaram, nesta segunda-feira (31), que o jamaicano Usain Bolt ficará de fora da competição. De acordo com comunicado oficial, o recordista mundial dos 100 m e dos 200 m não terá condições de participar do evento, que acontecerá no dia 5 de junho, por conta de um problema físico.

"Nós fomos informados dos problemas do Usain há alguns dias e temos acompanhado com preocupação o desenrolar da história, por conta do acordo que tínhamos com seu empresário. No fim, recebemos a notícia de que Bolt perderá a etapa de Roma, a primeira que ele havia decidido competir. Obviamente, sentimos muito por isso, mesmo sabendo que a etapa será de alto nível", disse o diretor da etapa romana, Luigi D’'Onofrio.

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Ao tomar conhecimento das declarações do dirigente, o agente de Usain Bolt, Ricky Simms, desmentiu que o atleta tivesse qualquer contrato para participar do evento em Roma. O empresário ainda comentou que não sabe de nenhum problema físico que o jamaicano esteja sofrendo.

Simms ainda confirmou que Bolt fará sua estreia na temporada europeia em Ostrava, na República Checa, no dia 17 de junho. No ano passado, o jamaicano sofreu uma rara derrota na disputa dos 100 metros justamente em Roma, quando foi superado pelo norte-americano Justin Gatlin por um centésimo de segundo.

Num ano sem grandes competições, como Olimpíada ou Mundial de Atletismo, Usain Bolt já traçou seu principal objetivo para 2014. Ele planeja bater o recorde mundial dos 200 metros, marca que detém desde 2009, quando fez 19s19 em Berlim.

"Tomara que dê tudo certo com os treinamentos e eu possa quebrar o recorde mundial. Tudo depende de uma temporada sem lesões", afirmou o velocista jamaicano, durante o evento de um patrocinador nesta sexta-feira, em Tóquio, no Japão.

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Bolt é o atual bicampeão olímpico e tricampeão mundial dos 200 metros, prova que vem dominando desde 2008. Nesta temporada, quando enfrentou alguns pequenos problemas com lesão, ele fez 19s66 como melhor marca, ao vencer o Mundial de Moscou.

Além dos 200 metros, Bolt é o recordista mundial dos 100 metros, prova em que é bicampeão olímpico e mundial. Nessa distância, porém, ele não acredita que seja possível superar a sua incrível marca de 9s58 conseguida também em 2009.

Depois de brilhar nas duas últimas edições da Olimpíada, em Pequim/2008 e Londres/2012 - ganhou três medalhas de ouro em cada, incluindo o revezamento 4x100 metros com a Jamaica -, Bolt tem planos de competir nos Jogos do Rio em 2016.

Mas, já com 27 anos, o astro jamaicano descartou nesta sexta-feira a possibilidade de competir também na Olimpíada seguinte, em 2020, que acontecerá no Japão. Ele avisou que pretende ir aos Jogos de Tóquio apenas como espectador.

A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) anunciou neste sábado (16) que os jamaicanos Usain Bolt e Shelly-Ann Fraser-Pryce foram eleitos os melhores atletas do ano nas respectivas premiações masculina e feminina promovidas pela entidade.

Os dois receberam o troféu de melhor atleta do ano em uma cerimônia realizada neste sábado, em Mônaco, onde Bolt se sagrou campeão da honraria pela quinta vez em sua assombrosa carreira. Já a sua compatriota nunca havia sido consagrada pela IAAF como a melhor de uma temporada pelo organismo.

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Bolt superou o britânico Mo Farah e o ucraniano Bohdan Bondarenko, outros dois finalistas desta premiação, para voltar a fechar uma temporada como o melhor atleta do ano. Já Fraser-Pryce triunfou na disputa direta que travava com a neozelandesa Valerie Adams e a checa Zuzana Hejnova.

Neste ano, o maior velocista de todos os tempos voltou a fazer história ao conquistar as medalhas de ouro nas provas dos 100 e 200 metros, além do revezamento 4x100 metros no Mundial de Moscou. Em 2012, ele havia sido ouro nestas três provas na Olimpíada de Londres. O astro também faturou o prêmio da IAAF em 2008, 2009, 2011 e 2012.

Ao receber a premiação neste sábado, Bolt já projetou o seu maior objetivo para 2014. "Esta temporada (do próximo ano) será única para quebrar o recorde mundial dos 200 metros. Quero estar pronto para atacar o recorde", disse Bolt, que já ostenta a marca mundial da distância, que é de 19s19.

Fraser-Pryce, por sua vez, acabou eleita a melhor atleta do ano entre as mulheres ao também faturar três ouros no Mundial de Atletismo de Moscou. Ela foi ao topo do pódio nos 100 e 200 metros e também no revezamento 4x100 metros com a equipe jamaicana, assim como fez Bolt entre os homens.

"Estou chocada e empolgada. Isso é algo com o qual eu sonhava", disse a atleta ao comemorar o seu feito. Ela se tornou a segunda jamaicana a ser eleita a melhor do ano pela Iaaf, depois de Merlene Ottey ter faturado a honraria em 1990.

Pela premiação, Bolt e Fraser-Pryce também receberão um cheque de US$ 100 mil cada um, sendo que esta foi a primeira vez, desde 1993, que dois atletas do mesmo país foram consagrados os atletas do ano pela IAAF.

A Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira os nomes de dez homens e dez mulheres que concorrerão ao prêmio de melhor atleta do ano. Os 20 nomes foram escolhidos por um grupo de especialistas da entidade espalhados pelos seis continentes do planeta.

A Iaaf informou que uma votação iniciada nesta terça, e prevista para acabar em 27 de outubro, definirá os três finalistas da premiação masculina e os outros três da feminina. A eleição contará com a participação de membros da Iaaf, diretores de competições internacionais, atletas, representantes de atletas e jornalistas especializados.

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O grande nome entre os candidatos desta premiação, como não poderia ser diferente, é o jamaicano Usain Bolt, maior astro do atletismo e que voltou a se consagrar no último Mundial, realizado em Moscou, na Rússia, em agosto, onde se tornou tricampeão da prova dos 200 metros e faturou pela segunda vez o título dos 100 metros.

O queniano Wilson Kipsang, que no último domingo estabeleceu o novo recorde mundial da maratona, em Berlim, também está entre os dez candidatos entre os homens. O fundista britânico Mo Farah, campeão mundial neste ano nos 5.000 e nos 10.000 metros, provas que ostenta também a condição de atual campeão olímpico, é outro grande nome desta votação.

Já entre as mulheres, destaque para a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, medalha de ouro nas provas dos 100 e 200 metros e no revezamento 4x100m do Mundial de Moscou, mesmo feito obtido por Bolt entre os homens na competição.

Os dois grandes vencedores desta premiação serão conhecidos em 16 de novembro, na festa de gala promovida pela Iaaf, em Mônaco.

Confira os candidatos da premiação da Iaaf em 2013:

Masculino

Mohammed Aman (ETI)

Usain Bolt (JAM)

Bohdan Bondarenko (UCR)

Ashton Eaton (EUA)

Mohamed Farah (GBR)

Robert Harting (ALE)

Wilson Kipsang (QUE)

Aleksandr Menkov (RUS)

LaShawn Merritt (EUA)

Teddy Tamgho (FRA)

Feminino

Valerie Adams (NZL)

Abeba Aregawi (SUE)

Meseret Defar (ETI)

Tirunesh Dibaba (ETI)

Shelly-Ann Fraser-Pryce (JAM)

Zuzana Hejnova (RCH)

Caterine Ibargüen (COL)

Sandra Perkovic (CRO)

Brianna Rollins (EUA)

Svetlana Shkolina (RUS)

Usain Bolt anunciou nesta terça-feira (24), por meio de nota publicada em seu site oficial, que renovou o seu acordo com a Puma, o seu principal patrocinador, até depois dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. O anúncio da extensão do compromisso ocorre cinco dias depois de o velocista jamaicano ter revelado que recuou em seu plano inicial de se aposentar logo após a Olimpíada na capital carioca e passado a colocar 2017 como o provável último ano de sua incrível carreira no atletismo.

Porta-voz da Puma, Collette O'Neill se recusou a informar detalhes financeiros do novo compromisso firmado pela fornecedora de material esportivo com Bolt. Na última quinta-feira, em Londres, o astro disse que repensou a ideia de se aposentar nos Jogos do Rio para atender o pedido dos seus fãs de seguir em frente, assim como apontou o apoio do seus patrocinadores como uma motivação a mais para seguir nas pistas pelo menos até 2017, quando deverá participar de uma nova edição do Mundial de Atletismo, desta vez na capital inglesa.

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No comunicado divulgado nesta terça, Bolt, de 27 anos, lembrou que conta com o apoio da Puma há uma década. "Sempre fui muito feliz por ser parte da família Puma. Tenho orgulho de representá-la e estou muito feliz de continuar com ela pelos próximo anos", disse Bolt, que utiliza produtos fornecidos pela marca desde quando tinha apenas 16 anos de idade. "Eles (da Puma) reconheceram meu talento em uma idade adiantada e me apoiaram por toda parte, especialmente nos primeiros anos, quando tive alguns momentos difíceis por causa de lesões", enfatizou o velocista.

A renovação com a Puma, de qualquer forma, é um claro sinal de que Bolt deverá estar competindo pelo menos até 2017. O período exato do novo acordo firmado com o jamaicano não foi confirmado entre as partes, e o comunicado oficial desta terça apenas destacou que o mesmo estará em vigência durante e depois dos Jogos Olímpicos de 2016.

Recordista mundial das provas dos 100 e dos 200 metros, Bolt é o atual bicampeão olímpico destas duas distâncias, assim como faturou o ouro no revezamento 4x100m na Olimpíada de Pequim e nos Jogos de Londres. Ele também venceu estas mesmas três provas no Mundial de 2009, em Berlim, e reeditou a façanha no Mundial de 2013, realizado no mês passado, em Moscou. Ao total, ele acumula oito ouros em Mundiais.

Homem mais rápido do mundo e um dos maiores nomes do esporte na atualidade, Usain Bolt não vai encerrar a temporada com o melhor tempo de 2013 nos 100m. Nesta sexta-feira, ele venceu a prova na etapa final da Diamond League, em Bruxelas, com o tempo de 9s80, e se manteve mais lento que o norte-americano Tyson Gay, líder do ranking mundial com 9s75.

Gay, porém, está afastado do esporte por ter testado positivo num exame antidoping e deve perder a marca que fez na seletiva norte-americana para o Mundial. Bolt, por enquanto, fecha a temporada com o segundo melhor tempo do ano: os 9s77 que lhe deram o título mundial em Moscou, no mês passado.

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Nesta sexta, Bolt teve como principal adversário o norte-americano Michael Rodgers, que ficou com a prata com 9s90, assumindo o sexto lugar no ranking. Numa prova de alto nível, o bronze foi para o jamaicano Nesta Carter, com 9s94, que superou apenas no photofinish o norte-americano Justin Gatlin.

Dos dez melhor do ranking mundial, apenas Asafa Powell, Tyson Gay (ambos afastados por doping) e o jamaicano Nickel Ashmeade não correram em Bruxelas. A prova teve cinco atletas correndo abaixo dos 10s.

MULHERES - Shelly-Ann Fraser-Pryce, que, assim como Bolt, também voltou do Mundial com três medalhas de ouro (100m, 200m e 4x100m), venceu os 100m em Bruxelas. A jamaicana correu para 10s72, marcando o recorde da mais forte etapa da Diamond League.

Assim, na última prova da temporada, ela fez o segundo melhor tempo do ano, atrás apenas dos 10s71 que lhe deram o título mundial em Moscou. Em Bruxelas, a prata foi para a norte-americana Alexandria Anderson (10s97) e o bronze para a jamaicana Carrie Russell (10s99).

Usain Bolt confirmou nesta quarta-feira (4) que planeja se aposentar após disputar a Olimpíada de 2016, no Rio. O velocista jamaicano voltou a fazer história no mês passado, em Moscou, onde se tornou o maior vencedor da história do Mundial de Atletismo, ao chegar ao total de oito medalhas de ouro, e agora deixou claro que projeta deixar as pistas de forma vitoriosa, e não em decadência como acontece com muitos atletas de elite.

Embora detenha os recordes mundiais das provas dos 100 e 200 metros e seja bicampeão olímpico destas duas distâncias, Bolt segue colocando metas para a sua assombrosa carreira. A principal delas agora é brilhar nos Jogos de 2016, mas antes disso ele espera poder quebrar novamente o recorde mundial dos 200 metros no próximo ano, quando talvez também busque um ouro no Commonwealth Games, evento conhecido como Jogos da Amizade.

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Ao comentar a sua participação na Olimpíada de 2016, Bolt revelou, em entrevista coletiva: "Creio que será um bom momento para me aposentar, por cima e depois de dominar por tanto tempo". Entretanto, o atleta enfatizou que precisa seguir conquistando feitos para ser lembrado para sempre como um dos maiores esportistas de todos os tempos.

"Se quero estar entre os grandes, como (Muhammad) Ali e Pelé, e todos estes caras, tenho que seguir dominando até que me aposente", completou o jamaicano, que nesta sexta-feira irá fechar a sua temporada participando da prova dos 100 metros da etapa de Bruxelas da Diamond League, a última deste ano.

O homem mais rápido do mundo disse que tinha o objetivo de se tornar uma lenda, meta que diz ter conquistado com seu desempenho na Olimpíada de Londres, no ano passado. E Bolt destacou que buscará, nos Jogos do Rio, "algo que ninguém nunca fez, que é ganhar pela terceira vez seguida o ouro nos 100 metros e nos 200 metros" em uma Olimpíada.

Antes disso, porém, jamaicano tem outras metas a cumprir. Nesta quarta-feira, ele disse ser "possível" bater seu recorde mundial dos 200 metros, de 19s19, mas reconheceu ser "muito complicado" superar a sua marca mundial dos 100 metros, de 9s58. "Se eu conseguir me manter sem lesões, talvez vocês poderão ver eu batendo um novo recorde", avisou.

Para esta etapa final da Diamond League, Bolt ressaltou que espera "correr o mais rápido que puder, competir ao máximo e oferecer o melhor espetáculo possível". Desta forma, ele quer fechar em grande estilo a sua temporada depois de ter vencido a prova dos 100 metros de forma apertada na penúltima etapa da Diamond League, em Zurique, no fim do mês passado.

Naquela ocasião na Suíça, ele cravou o tempo de 9s90, superando por pouco o também jamaicano Nickel Ashmeade (9s94) e o norte-americano Justin Gatlin (9s96), que completaram o pódio. "Agora me sinto bem melhor", destacou o lendário velocista, proporcionado expectativa de que pode atingir mais um feito histórico de sua espetacular carreira nesta sexta-feira, em Bruxelas.

Em Zurique para a disputa de mais uma etapa da Diamond League, nesta quinta-feira, no Estádio Letzigrund, Usain Bolt aproveitou a véspera do evento para conhecer a sede da Fifa, na mesma cidade, após convite de Joseph Blatter, presidente da entidade. Questionado sobre quais seleções podem conquistar o título da Copa do Mundo de 2014, o jamaicano apontou o Brasil como um favorito e se declarou impressionado com atuações recentes da equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari.

"Eu estive assistindo alguns jogos este ano e estou impressionado com o Brasil", disse Bolt. "Eles têm uma equipe jovem e podem ganhar em casa. Várias equipes descobriram como ganhar da Espanha", completou o astro jamaicano, que recebeu uma camisa com o seu nome e o número 9 nas costas das mãos de Blatter.

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Fã declarado de futebol, Bolt já revelou anteriormente o seu desejo de disputar uma partida pelo Manchester United. Na sua visita à sede da Fifa, o jamaicano posou para fotos com o Fuleco, mascote da Copa do Mundo de 2014, e também com a taça do torneio. "Eu acompanho o futebol e hoje vi o troféu da Copa do Mundo pela primeira vez", afirmou.

As chances da seleção jamaicana vir ao Brasil para o torneio no ano que vem, porém, são pequenas. No hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf, a Jamaica está na lanterna com apenas dois pontos somados em seis jogos. Os três primeiros se garantem na próxima Copa do Mundo e o quarto vai disputar uma repescagem.

"Há muito talento na Jamaica, talento natural, assim como no atletismo. Mas é importante tentar ensinar-lhes habilidades. O futebol é mais difícil e leva muito mais tempo (para desenvolver) do que o atletismo, mas se pegarmos jovens e ensiná-los corretamente, seria ótimo", disse.

Mais uma vez, Bolt revelou o desejo de se consagrar definitivamente como um dos principais nomes da história esportiva e citou dois dos maiores jogadores da história do futebol mundial. "Gostaria de me tornar uma lenda como Pelé, Maradona, Muhammad Ali ou Michael Johnson", comentou.

Bolt se consagrou recentemente no Mundial de Atletismo, realizado em Moscou, ao vencer as provas dos 100 e 200 metros, além da disputa do revezamento 4x100 metros com a equipe jamaicana. "Durante anos, ele tem dominado os eventos de velocidade", disse Blatter. "Estou muito orgulhoso de que este grande senhor esteja aqui hoje. Ele também mostrou mais uma vez, recentemente, que o 4x100 metros é muito importante para ele, o que prova que ele é um jogador da equipe, assim como no futebol", completou.

Nesta quinta, na etapa de Zurique da Diamond League, Bolt vai participar da prova dos 100 metros. O jamaicano terá os norte-americanos Justin Gatlin e Michael Rodgers

como principais adversários, além do compatriota Nesta Carter e do francês Jimmy Vicaut.

O astro Usain Bolt conquistou neste domingo (18) a sua terceira medalha de ouro no Mundial de Atletismo, realizado em Moscou, e mais uma fez história. O astro compôs a equipe do revezamento 4x100 metros da Jamaica que venceu a prova, no último dia de competições, com um tempo de 37s36. Assim, conquistou o seu oitavo ouro na história do Mundial, igualando os feitos dos norte-americanos Carl Lewis e Michael Johnson.

Antes do revezamento, Bolt já havia vencido as provas dos 100 e 200 metros em Moscou. E agora ele passa a somar oito ouros em Mundiais. Em 2009, ele também venceu as três provas, enquanto em 2011 só não ganhou a disputa dos 100 metros, pois foi eliminado ao queimar a largada.

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Assim, Bolt se tornou o maior vencedor da história do Mundial de Atletismo, com oito ouros. Além disso, ele é dono de duas pratas, conquistadas em 2007, nos 200 metros e no revezamento 4x100 metros. Já Lewis, soma oito ouros, uma prata e um bronze, enquanto Johnson tem oito ouros.

Neste domingo, Bolt foi poupado das semifinais do 4x100 metros, quando os competidores da Jamaica se classificaram na quarta colocação, atrás de Grã-Bretanha, Estados Unidos e Alemanha. Na final, porém, os jamaicanos garantiram o título mundial, com o quarteto formado por Nesta Carter, Kemar Bailey-Cole e Nickel Ashmeade.

Bolt foi o último competidor do quarteto jamaicano, que vinha fazendo uma disputa acirrada com a equipe norte-americana, que perdeu tempo na última passagem do bastão. Isso foi muito bem aproveitado por Bolt, que disparou nos 100 metros finais para conquistar mais uma medalha de ouro.

A equipe dos Estados Unidos ficou na segunda colocação, com um tempo de 37s66. E a Grã-Bretanha completou o pódio do revezamento 4x100 metros, em terceiro lugar, com a marca de 37s80.

Usain Bolt já ganhou tudo o que é possível. Neste domingo, no Estádio Luzhniki, em Moscou, retomou o título mundial da prova dos 100 metros que havia perdido há dois anos, em Daegu, após queimar a largada na final. Para o jamaicano, continuar buscando vitórias faz parte de um objetivo maior: ele quer se tornar "memorável".

"Quero ser memorável. Quero ser um dos grandes, como Pelé, Maradona, Michael Jordan, Muhammad Ali. Quero ser lembrado como eles são. Esse é o meu objetivo, por isso quero continuar vencendo", afirmou o recordista mundial, que ganhou com o tempo de 9s77, sua melhor marca na temporada, e se autointitulou como uma lenda após a conquista do segundo tricampeonato olímpico, em Londres/2012.

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Após ser uma lenda e se tornar memorável, Bolt garantiu que ainda quer ser jogador de futebol. Se possível, atuar como lateral e defender o Manchester United, seu time de coração. Ele ainda disse que, para ele, o francês Zinedine Zidane é o melhor de todos os tempos, dentre os que viu jogar. Mas seu preferido, atualmente, é o português Cristiano Ronaldo.

Bolt fez elogios à sua prova, afirmando que fez uma boa saída, o que é seu maior problema na corrida em que não se permite erros. "Foi boa - para os meus padrões, foi perfeita -, e tratei de manter o foco, correndo atrás de Justin (Gatlin) nos primeiros 15 metros. Ele é um cara que não se deixa abalar", disse Bolt, que enfatizou: "Eu diria que não foi das melhores largadas. Mas não me preocupei porque pude me recuperar".

A chuva que desabou na hora da prova, garante, não foi um problema. "Chuva é chuva, sabe? Não me afeta. Não sei se a pista seria diferente, talvez eu possa dizer após os 200 metros, mas para mim pareceu normal. Não tenho do que reclamar. Minhas pernas estão bem, meus músculos funcionaram", ressaltou.

Usain Bolt não teve dificuldade para estrear com um bom resultado no Mundial de Atletismo de Moscou, neste sábado. Superfavorito, o jamaicano venceu com boa vantagem sua série nas eliminatórias dos 100 metros e garantiu seu lugar nas semifinais da tradicional prova, em busca de mais uma medalha de ouro na carreira. As semifinais serão disputadas neste domingo.

Bolt fez boa largada, mas aliviou o ritmo na metade da prova e só administrou a vantagem até cruzar a linha de chegada na frente dos rivais. Acabou fazendo o modesto tempo de 10s07, acima da sua melhor marca da temporada, que é de 9s85. E muito distante do recorde mundial de 9s58, do qual é o dono.

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Antes de assegurar sua classificação, o jamaicano levou um susto. A prova teve largada queimada, lembrando a decepção protagonizada no último Mundial, em Daegu, na Coreia do Sul, em 2011. Na época, Bolt foi desclassificado e acabou vendo o compatriota Yohan Blake faturar o título mundial. Blake não competirá desta vez por motivos de lesão.

Em Moscou, o jamaicano é o grande favorito para levar o ouro que não conquistou há dois anos. Ele terá a concorrência do compatriota Asafa Powell e do norte-americano Tyson Gay, ambos flagrados em testes antidoping há poucas semanas. Gay era o dono dos dois melhores tempos da temporada até agora.

O maior rival de Bolt em Moscou deve ser o norte-americano Justin Gatlin, medalha de bronze na Olimpíada de Londres. Neste sábado, ele hesitou no início de sua série, mas mostrou forte recuperação e venceu a disputa, apesar do vento contrário. Ele registrou o tempo de 9s99 e foi o primeiro a correr abaixo da marca de 10 segundos.

Depois dos 100 metros, Bolt ainda buscará os títulos mundiais dos 200 metros e do revezamento 4x100 metros, junto dos seus compatriotas. Nas duas provas, ele mira o tricampeonato mundial.

Usain Bolt voltará a defender a condição de maior velocista de todos os tempos no Mundial de Atletismo de 2013, que será disputado entre os próximos dias 10 e 18, em Moscou. Na Rússia, o jamaicano espera apagar a má impressão deixada na edição anterior da competição, realizada em 2011, em Daegu, na Coreia do Sul, onde queimou a largada da final dos 100 metros e acabou eliminado enquanto grande favorito ao ouro.

Antes de embarcar para Moscou neste final de semana, Bolt falou sobre as suas perspectivas para este Mundial e garantiu ter superado definitivamente aquele episódio negativo.

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"Eu não penso mais nisso. Na época foi decepcionante, porque sabia que estava em ótima forma e se tivesse saído bem ganharia a medalha de ouro. Mas já deixei isso pra trás, aprendi e segui em frente. Agora estou focado em Moscou e em me preparar bem até lá", disse o jamaicano, em entrevista distribuída nesta sexta-feira pela assessoria de um dos seus patrocinadores, a Puma.

Recordista mundial dos 100 e dos 200 metros, Bolt também exaltou o peso de recuperar o título da prova mais veloz do atletismo. "Sem dúvida que é muito importante. Quero continuar ganhando todas as corridas que competir, e os 100 e 200 metros em Moscou serão as provas mais importantes do ano para mim. Por isso estou trabalhando duro com meu treinador, para dar a mim mesmo a chance de fazer isso", enfatizou.

Bolt chegará a Moscou como grande favorito ao ouro nos 100 metros também por causa da ausência de três de seus principais adversários. Um deles é o seu compatriota Asafa Powell, flagrado recentemente no doping. O mesmo ocorre com o norte-americano Tyson Gay, que também testou positivo para uma substância proibida. Para completar, ele também não terá a concorrência do também jamaicano Yohan Blake, que desistiu de ir ao Mundial por causa de uma lesão na coxa direita.

O favoritismo ao ouro de Bolt nos 100 metros se acentuou ainda mais depois de o astro ter cravado o melhor tempo do ano na distância na etapa de Londres da Diamond League, na qual garantiu o ouro com a marca de 9s85. Ele, porém, garante deixar esse favoritismo em segundo plano. "Eu nunca penso em somente um atleta. Terão outros sete caras nos blocos ao meu lado, e vou estar correndo contra todos eles", lembrou.

Bolt também evitou projetar uma briga particular com o norte-americano Justin Gatlin, único que parece oferecer alguma ameaça ao seu ouro nos 100 metros deste Mundial. "Como eu disse, não estou preocupado com uma pessoa só. Todos os outros caras tentarão me bater e provar isso a eles mesmos. Eu não posso pensar sobre a ameaça de uma pessoa, tenho que focar em mim, meu treino e minha preparação", completou.

Já ao ser questionado sobre a possibilidade de quebrar o seu recorde mundial dos 100 metros, de 9s58, cravado no Mundial de 2009, em Berlim, ele disse estar convicto de que "é claro que há essa possibilidade", mas sublinhou que para conseguir isso teria de fazer uma "corrida tecnicamente quase perfeita" e que a mesma fosse realizada sob condições climáticas favoráveis.

"Estou focado em manter um condicionamento físico em que esteja capaz de fazer isso. O recorde mundial dos 200 metros seria um que eu realmente amaria quebrar novamente, para saber se ainda é possível abaixar dos 19 segundos. Isso seria realmente especial", admitiu a estrela maior do atletismo, que cravou a marca mundial de 19s19 nos 200 metros, também em Berlim há quatro anos.

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