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Sem dar qualquer chance aos rivais, Lewis Hamilton fez grande exibição no treino classificatório do GP do Japão de Fórmula 1, neste sábado, e cravou sua 10ª pole position da temporada. O piloto inglês da Mercedes cravou ainda o recorde da pista, entre classificação e corridas, se colocando em situação ainda mais favorável na briga pelo título.

Ele ainda pôde comemorar a primeira pole da carreira no circuito de Suzuka. Com o resultado, ele "completou" todo o atual calendário da F-1, com pole em todas as etapas, obtida ao longo dos últimos anos. O novo recorde da tradicional pista japonesa agora é de 1min27s319, registrado pelo inglês, que foi o mais veloz nas três etapas do treino classificatório.

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A alegria só não foi completa para Hamilton porque seu rival Sebastian Vettel, com quem vem brigando pelo título, vai largar em segundo. O alemão da Ferrari obteve o terceiro melhor tempo do Q3, mas subiu para segundo porque o finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Hamilton na Mercedes, foi punido pela troca na caixa de câmbio e caiu para o sétimo lugar do grid.

Desta forma, os dois principais candidatos ao título vão largar lado a lado na madrugada deste domingo, em Suzuka. Com 34 pontos de vantagem sobre o alemão, o inglês pode encaminhar o título se vencer novamente. Para tanto, terá que superar os revezes dos últimos anos, quando foi batido pelo alemão Nico Rosberg.

O forte domínio de Hamilton no treino classificatório - com quase meio segundo de vantagem sobre Vettel - e a liderança de Bottas no terceiro treino livre, no começo do dia em Suzuka mostram que a Mercedes voltou ao topo, após apresentar ritmo inferior ao da Ferrari nas três últimas etapas - levou a melhor nestas provas mesmo assim, por causa dos vacilos dos rivais italianos.

Atrás de Hamilton e Vettel no grid estarão os carros da Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo largará em terceiro, seguido do holandês Max Verstappen, ambos beneficiados pela queda de Bottas no grid. A Force India vem logo em seguida, com o francês Esteban Ocon em quinto e o mexicano Sergio Pérez, em sexto.

O brasileiro Felipe Massa obteve o nono melhor tempo do treino, mas largará em oitavo, beneficiado por outra punição. O finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, passou do sexto para o 11º posto na largada. O belga Stoffel Vandoorne, da McLaren, e o alemão Nico Hülkenberg, da Renault, completam o Top 10.

A dupla também ganhou posições por conta de punição. Desta vez foi a do espanhol Fernando Alonso, da McLaren. O bicampeão mundial caiu do 10º par o 20º e último lugar do grid. O inglês Jolyon Palmer e o espanhol Carlos Sainz Jr também foram sancionados e vão largar do pelotão do fundo do grid.

A corrida no Japão, a 16ª etapa da temporada, tem largada prevista para as 2 horas (horário de Brasília) deste domingo, em Suzuka.

 

Confira o grid de largada para o GP do Japão:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min27s319

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min27s791

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min28s306

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min28s332

5º - Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min29s111

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min29s260

7º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min27s651*

8º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min29s480

9º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min29s778

10º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min29s879

11º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min28s498*

12º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min29s972

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min30s849

14º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), 1min31s317

15º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min31s409

16º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min31s597

17º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min31s885

18º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min30s022*

19º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min30s413*

20º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min30s687*

* Sofreram punições e perderam posições no grid

O GP de Cingapura tinha tudo para ser a grande corrida da Ferrari no ano. E, de quebra, o momento em que Sebastian Vettel reassumiria a liderança do Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Mas uma batida entre o alemão, seu companheiro finlandês Kimi Raikkonen e o holandês Max Verstappen, da Red Bull, acabou com as chances da equipe italiana. Para piorar, a dupla da Ferrari viu Lewis Hamilton vencer no circuito de rua de Cingapura, neste domingo, e ainda ampliar a vantagem na ponta do campeonato.

A batida tripla logo na largada fez o piloto da Mercedes, que largou em quinto, herdar a primeira colocação que não perdeu ao longo de toda a longa prova noturna. Nem as três entradas do safety car na pista derrubaram Hamilton da ponta. O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, chegou em segundo. E o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, completou o pódio.

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Com sua sétima vitória na temporada e o abandono precoce de Vettel, Hamilton aumentou de três para 28 pontos a sua vantagem na primeira colocação do campeonato. O inglês soma agora 263 pontos, contra 235 do alemão. Bottas, na terceira colocação geral, chegou aos 212.

O GP de Cingapura tinha 61 voltas previstas. Porém, em razão das entradas de safety car, a corrida se alongou além do esperado. Como consequência, a prova foi finalizada por tempo, e não pelo número de voltas completadas. Na F-1, uma corrida não pode ultrapassar o limite de duas horas de duração.

A CORRIDA - Sob chuva e pista encharcada, a largada em Cingapura foi marcada pela tensão logo na primeira curva. Um choque envolvendo Raikkonen, Vettel e Verstappen acabou com a prova da Ferrari e voltou a tirar o piloto da Red Bull de uma corrida nesta temporada. A batida ainda sobrou para Fernando Alonso, que acabou abandonando a corrida em seguida, com sua McLaren avariada.

O choque aconteceu quando Raikkonen tentava passar Verstappen por dentro, enquanto Vettel confirmava a liderança, ao largar na pole position. O holandês ficou num "sanduíche" entre os dois carros da Ferrari e acabou fazendo uma leve mudança no seu carro, em direção ao finlandês, o que acabou levando ao choque triplo.

Outros carros, como o de Daniel Ricciardo, também foram atingidos. Mas o piloto da Red Bull conseguiu seguir na prova. O caso seria investigado pelos comissários ao fim da corrida, uma vez que todos os envolvidos já estavam de fora da prova, sem a necessidade de uma eventual punição ainda em Cingapura.

Vettel foi o mais prejudicado no choque. Atingido sob vários ângulos, não teve qualquer condição de continuar na pista. Ele tinha a chance preciosa de reassumir a liderança do campeonato porque largara em primeiro e, em Cingapura, o pole position venceu sete das nove corridas já disputadas neste traçado de rua. Além disso, a Ferrari vinha exibindo ritmo muito superior ao da Mercedes ao longo do fim de semana.

O maior beneficiado pela batida, direta e indiretamente, foi Hamilton. O piloto da Mercedes pulou da quinta para a primeira colocação da prova e se viu em situação muito favorável para buscar a vitória e ampliar a vantagem no Mundial.

Após a saída do safety car da pista, em razão da batida na largada, Hamilton não teve problemas para sustentar a primeira colocação. Ricciardo vinha logo atrás, porém sem ameaçar. Na sequência, Valtteri Bottas se aproximou e assumiu o terceiro posto. Longe dos líderes, Felipe Massa pulou de 17º para 14º e até figurou entre os dez primeiros.

Com pneus intermediários, Hamilton e Ricciardo mantiveram o domínio mesmo depois da segunda entrada do safety car, na 11ª volta, por causa de choque de Daniil Kvyat contra o muro de proteção. O australiano aproveitou o emparelhamento dos carros para se aproximar de Hamilton, mas sem força para tentar ultrapassagem.

Quando os carros voltaram ao confronto, não havia mais chuva. E a pista seca fez os primeiros pilotos irem aos boxes a partir da 25ª volta. Quase todos optaram pelos pneus ultramacios. Ricciardo parou no 28º giro, Hamilton foi aos boxes duas voltas depois. E, mesmo com pneus de pista seca, o inglês mantinha o controle da corrida. Chegou a ter 10 segundos de vantagem.

Parecia que a corrida já estava definida. Até que o sueco Marcus Ericsson bateu e forçou novamente o safety car, na 38ª volta. Era mais uma chance para Ricciardo se aproximar do líder da prova. O australiano havia sido o mais rápido dos treinos livres de sexta-feira e exibira grande performance também na classificação de sábado.

Na parte final da prova, Ricciardo tentou repetir este desempenho, ao manter a vantagem de Hamilton entre dois e três segundos. Mas não chegou a colocar em risco a vitória do inglês, que cruzou a linha de chegada em primeiro quanto o cronômetro estourou o limite de tempo de duas horas.

A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada daqui a duas semanas. O GP da Malásia está marcado para o dia 1º de outubro.

 

Confira a classificação final do GP de Cingapura:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 2h03min23s544

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 4s507

3º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 8s800

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso), a 22s822

5º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 25s359

6º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 27s259

7º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 30s388

8º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 41s696

9º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 43s282

10º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 44s795

11º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 46s536

12º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Superado por Lewis Hamilton na liderança do campeonato, na última etapa da Fórmula 1, Sebastian Vettel deu o primeiro passo neste sábado para recuperar a ponta. O alemão da Ferrari desbancou os carros da Red Bull, que vinham dominando os treinos livres do GP de Cingapura, e faturou a pole position para a corrida noturna nas ruas de Cingapura, no domingo.

Vettel obteve sua quarta pole neste circuito de rua com o tempo de 1min39s491. Com este desempenho surpreendente, em comparação ao que a Ferrari vinha fazendo nos treinos livres, ele deixou para trás os dois carros da Red Bull, que lideraram as três sessões livres do fim de semana.

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O holandês Max Verstappen vai largar ao lado de Vettel, ao obter o segundo tempo, com 1min39s814. Já o australiano Daniel Ricciardo, o mais veloz da sexta, teve que se contentar com o terceiro posto no grid, após anotar 1min39s840. O finlandês Kimi Raikkonen, companheiro de Vettel na Ferrari), sairá em quarto, com 1min40s069.

Tanto no Q1 quanto no Q2, a Ferrari apresentou rendimento discreto, assim como a Mercedes. Verstappen liderou as duas sessões, sem sofrer ameaças das duas equipes rivais. O inglês Lewis Hamilton, líder do campeonato, e o finlandês Valtteri Bottas, mantiveram no Q3 a mesma performance das sessões anteriores.

O líder vai largar somente da quinta colocação, logo à frente do companheiro de Mercedes. Poderá ser a oportunidade perfeita para Vettel reagir e recuperar a liderança. Em Cingapura, sete das nove corridas já disputadas foram vencidas pelo pole position. Hamilton assumiu a liderança do campeonato na etapa passada e está na frente do alemão por apenas três pontos: 238 contra 235.

Vettel não foi o único a surpreender no treino classificatório. Um dia depois de anunciar que deixará a Honda para ter os motores Renault a partir de 2018, a McLaren mostrou serviço com o motor japonês em Cingapura. O espanhol Fernando Alonso, que chegou a ser o terceiro mais veloz no Q1, obteve o oitavo lugar no grid. E o belga Stoffel Vandoorne, parceiro do espanhol na equipe inglesa, foi o nono.

O alemão Nico Hülkenberg, da Renault, e o espanhol Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso, completaram o Top 10 do grid. O piloto da Renault vai largar em sétimo e o espanhol sairá do décimo posto.

O brasileiro Felipe Massa não teve motivos para comemorar neste sábado. Ele estourou o pneu traseiro direito ao atingir de leve o muro logo no começo do treino. Por causa do contratempo, ele demorou para voltar à pista e teve tempo de fazer somente uma volta. Ele chegou a entrar na lista dos classificados ao Q2, mas foi logo superado pelo britânico Jolyon Palmer nos instantes finais da sessão.

Assim, Massa vai largar somente da 17ª posição no grid deste domingo. O canadense Lance Stroll, seu companheiro na Williams, sairá em 18º. O resultado não surpreende porque a equipe vinha demonstrando dificuldade na pista de Cingapura desde o primeiro treino livre, na sexta-feira.

A corrida nas ruas de Cingapura está marcada para as 9 horas deste domingo (no horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP de Cingapura:

1º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min39s491

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min39s814

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min39s840

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min40s069

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min40s126

6º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min40s810

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min41s013

8º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min41s179

9º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min41s398

10º - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), 1min42s056

11º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min42s107

12º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min42s246

13º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min42s338

14º - Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min42s760

15º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min43s883

16º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min43s756

17º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min44s014

18º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min44s728

19º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min45s059

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min45s570

O britânico Lewis Hamilton coroou neste domingo o seu final de semana perfeito na Fórmula 1. Na terra da Ferrari, o piloto da Mercedes ignorou o fanatismo da torcida local, venceu o GP da Itália com extrema tranquilidade e tirou do alemão Sebastian Vettel a liderança da classificação geral na temporada.

O impecável final de semana de Hamilton já havia contado no sábado com um feito histórico, quando fez a sua 69ª pole e quebrou o recorde de Michael Schumacher. E, neste domingo, em prova disputada no tradicional circuito de Monza, ele manteve o domínio e venceu sem ser ameaçado, deixando seu parceiro finlandês Valtteri Bottas na segunda colocação.

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Embora tenha perdido a liderança, Vettel fez o que era possível depois de largar apenas em sexto: garantiu-se no pódio ao chegar em terceiro, mas sem jamais ter ameaçado as Mercedes.

Outro piloto que fez uma excelente corrida foi o australiano Daniel Ricciardo, quarto após sair apenas em 18º. Kimi Raikkonen veio na sequência, seguido por Esteban Ocon e Lance Stroll. E o brasileiro Felipe Massa, depois de fazer uma prova regular, terminou em oitavo.

Com os resultados deste domingo, Hamilton assumiu a liderança com 238 pontos, apenas três na frente de Vettel. Bottas é o terceiro com 197 e Ricciardo vem em quarto, com 144. Já Felipe Massa aparece apenas em 11º, com 31 pontos.

Com o tempo ensolarado e a pista seca, após a chuva interromper por mais de duas horas o treino de sábado, Hamilton evitou qualquer problema na largada, manteve a ponta e começou a abrir vantagem já na primeira volta. O canadense Lance Stroll, grande surpresa do treino de classificação, perdeu a segunda posição para o francês Esteban Ocon, enquanto Bottas duelou com Kimi Raikkonen e assegurou a quarta colocação.

Vettel, que precisava de uma boa largada após o fraco treino de classificação, decepcionou e permaneceu em sexto, seguido por Massa. Apenas o 15º no grid após ser punido e perder posições, Max Verstappen fez um excelente início e saltou para oitavo, mas se chocou com o brasileiro e teve um pneu furado.

Ainda no início, Stroll e Ocon caíram de rendimento e perderam espaço entre os primeiros colocados. Vettel se aproveitou: ganhou as posições da dupla, ultrapassou seu parceiro Raikkonen e já era o terceiro na oitava volta, atrás apenas de Hamilton e Bottas. Estava, contudo, sem o mesmo ritmo e viu os pilotos da Mercedes abrirem grande vantagem.

A corrida, então, entrou em um ritmo "morno", sem ultrapassagem entre os primeiros colocados. Na frente, com tranquilidade, Hamilton abria distância sobre os pilotos das demais equipes, sempre seguido por Bottas. E Vettel, sem ritmo para alcançá-los, também não tinha a terceira posição ameaçada. Fez, assim, uma corrida quase isolada até o final da prova.

Nem mesmo as paradas no box mudaram o panorama. A única alteração foi a boa subida de Daniel Ricciardo. Depois de também ser punido e largar em 18º, o piloto da Red Bull acertou na estratégia, pulou para as primeiras posições e ganhou na pista o posto de Raikkonen.

Hamilton, assim, não sofreu qualquer ameaça até o fim, ganhou com tranquilidade e assumiu a liderança do campeonato. E, na última volta, Massa ainda tentou ganhar a sétima colocação, mas Stroll se defendeu bem e manteve seu parceiro em oitavo. A 14ª etapa da Fórmula 1 será disputada em 17 de setembro, em Cingapura.

Confira a classificação final do GP da Itália de Fórmula 1:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1h15min32s312

2.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 4s471

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 36s317

4.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 40s335

5.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 60s082

6.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 71s528

7.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 74s156

8.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 74s834

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 75s276

10.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1 volta

11.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

12.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

13.º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault), a 1 volta

14.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

15.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

16.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

Com direito a uma dobradinha da Ferrari no pódio, o alemão Sebastian Vettel venceu o GP da Hungria, neste domingo, e voltou a abrir vantagem no Mundial da Fórmula 1. O finlandês Kimi Raikkonen chegou em segundo lugar, logo à frente do compatriota Valtteri Bottas, da Mercedes. O inglês Lewis Hamilton ficou e quarto e viu Vettel se distanciar na liderança do campeonato.

Vettel chegou aos 202 pontos, contra 188 de Hamilton, que ocupou a terceira posição durante a prova, quando Bottas liderou sua passagem. Mas devolveu na volta final, por ordem da equipe, perdendo assim pontos preciosos no campeonato. A diferença de pontos, que chegou a apenas um na etapa passada, cresceu para 14 neste domingo.

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Sem maiores disputas e ultrapassagens, o GP húngaro foi marcado pela pouca mobilidade entre os primeiros colocados e pelo domínio da Ferrari. Nem mesmo o forte calor, que gerou expectativa sobre a degradação dos pneus, alterou o panorama que vinha se desenhando desde o sábado.

Os principais pilotos na disputa pela vitória fizeram somente uma parada ao longo das 70 voltas da prova, sem gerar a movimentação esperada nos boxes, o que daria margem para surpresas. A Mercedes não teve rendimento suficiente para ameaçar a Ferrari ao longo de toda a corrida.

O GP em Budapeste não contou com a participação de Felipe Massa. O brasileiro sofreu mal-estar e tontura na sexta-feira e no sábado e decidiu ficar de fora do GP. Em seu lugar, a Williams escalou o piloto reserva, o escocês Paul Di Resta, que acabou abandonando na 63ª volta.

Submetido a exames médicos e consulta no sábado, o piloto ainda não se manifestou sobre as causas do mal-estar. Com sua ausência, o Brasil ficou sem um representante num GP da F-1 pela primeira vez em 35 anos.

A CORRIDA - Vettel, na pole, e Raikkonen, sustentaram suas posições na largada em Budapeste. Bottas garantiu o terceiro posto em que saiu e viu Hamilton se perder nas primeiras curvas. O inglês caiu do quarto para o sexto posto. E figurou em quinto somente porque os carros da Red Bull se tocaram e Daniel Ricciardo levou a pior.

Após o abandono do australiano, por conta de problemas no radiador, atingido pelo companheiro de equipe, Max Verstappen foi punido com 10 segundos nos boxes. O safety car, então, entrou na pista e só saiu na sexta volta.

Na retomada da prova, a Ferrari se manteve na frente, exibindo ritmo melhor do que a Mercedes. Hamilton sofria mais do que Bottas para tentar acompanhar o pelotão dianteiro.

A corrida seguiu inalterada, com Vettel, Raikkonen, Bottas, Hamilton e Verstappen nas primeiras posições, nesta ordem, até praticamente metade das 70 voltas. Somente no 31º giro, com Bottas fazendo sua parada, que o pelotão dianteiro começou a sofrer mudanças.

O finlandês trocou os pneus supermacios pelos macios, movimento que foi seguido na sequência por Hamilton. Vettel e Raikkonen tinham aparentemente esta mesma estratégia de fazer a primeira parada, e talvez a única, por volta da 33ª volta. A dupla da Ferrari parou nos boxes no 34º giro.

Vettel voltou na liderança e contou com um pequeno contratempo de Raikkonen, na saída dos boxes, para não ter ameaçada sua posição. Verstappen, sem parar, liderou a corrida por cerca de 10 voltas. Quando trocou os pneus, voltou em 5º, atrás apenas dos carros da Ferrari e da Mercedes.

Com Vettel na frente, e abrindo vantagem no campeonato, a Mercedes decidiu facilitar a trajetória de Hamilton. Ordenou a Bottas que deixasse o companheiro de equipe passar. O finlandês liberou escancaradamente a ultrapassagem na 47ª volta. E o inglês assumiu o terceiro posto.

Via rádio, a Mercedes prometeu que Hamilton devolveria a posição a Bottas caso não conseguisse passar os carros da Ferrari. O inglês chegou a estar menos de um segundo na cola de Raikkonen, mas não foi adiante por conta de erros. E o finlandês foi bem-sucedido ao proteger Vettel nas voltas finais.

Ao contrário do GP da Inglaterra, há duas semanas, a Ferrari não sofreu com imprevistos no final e confirmou o bom rendimento em Budapeste. À Mercedes, coube cumprir a promessa de fazer Hamilton devolver a posição a Bottas, que terminou na terceira colocação.

Destaque nos treinos deste fim de semana, Fernando Alonso voltou a surpreender neste domingo. O piloto da McLaren largou em sétimo e terminou a prova em sexto, logo atrás de Verstappen. Foi seu melhor resultado numa corrida desta temporada.

O GP húngaro foi o último antes das férias de verão na Europa. O calendário da F-1 terá um recesso de um mês agora. E o campeonato será retomado no dia 27 de agosto, com o GP da Bélgica, no tradicional circuito de Spa-Francorchamps.

 

Confira a classificação final do GP da Hungria:

1.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), em 1h39min46s713

2.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 0s908

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 12s462

4.º - Lewis Hamilton (ALE/Mercedes), a 12S885

5.º - Max Verstappen (HOL/Rred Bull), a 13S276

6.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 71S223

7.º - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

8.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

9.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1 volta

10.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

11.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

12.º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

13.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

14.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

15.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 2 voltas

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 2 voltas

17.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 3 voltas

Não completaram a prova:

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Paul Di Resta (ESC/Williams)

A reação de Lewis Hamilton na temporada sofreu um revés no treino classificatório do GP da Hungria de Fórmula 1, neste sábado. O inglês obteve apenas o quarto lugar no grid de largada no circuito de Hungaroring, em Budapeste, e ainda viu o rival Sebastian Vettel, da Ferrari, obter a pole position. O time italiano dominou a primeira fila, pois terá Kimi Raikkonen na segunda posição.

Vettel vai largar na frente ao impor novo recorde da pista para um treino classificatório da F-1, com 1min16s276. O finlandês da Ferrari veio logo atrás, com 1min16s444. Na sequência, vieram os carros da Mercedes. O também finlandês Vatteri Bottas anotou 1min16s530 enquanto Hamilton não passou do 1min16s707.

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Superado nos dois treinos livres de sexta-feira pelo australiano Daniel Ricciardo, Vettel começou a impor seu domínio em Budapeste no começo deste sábado, ao ser o mais rápido no terceiro treino livre. Na classificação, liderou o Q1 e o Q3. Só não foi o melhor do Q2, quando Hamilton cravou a melhor marca.

Líder do campeonato, Vettel viu o rival inglês se aproximar no Mundial de Pilotos ao ter problemas na etapa passada. Um pneu furado o tirou do pódio. Assim, viu Hamilton reduzir sua vantagem para apenas um ponto na tabela. A reação teve início no treino classificatório deste sábado.

Vettel soube tirar vantagem do fraco desempenho da Mercedes ao longo do fim de semana em Budapeste. Hamilton não conseguiu liderar nenhum dos três treinos livres e Bottas foi discreto neste sábado. Raikkonen aproveitou este momento desfavorável dos rivais e buscou a segunda colocação no grid.

Não foi só a Mercedes que decepcionou neste sábado. Equipe mais rápida da sexta, a Red Bull ficou apenas com a quinta e a sexta colocações do grid. O holandês Max Verstappen foi melhor que Daniel Ricciardo, melhor piloto da sexta. Os dois carros ficaram meio segundo atrás de Vettel neste sábado.

A surpresa do dia coube ao espanhol Fernando Alonso. O piloto da McLaren, que já havia ido bem na sexta, obteve o oitavo melhor tempo do treino, num dos melhores resultados da equipe nos últimos dois anos. Seu companheiro, o belga Stoffel Vandoorne, também se destacou, ao registrar a nona marca.

A dupla da McLaren vai largar uma posição à frente do que obteve neste sábado por causa de punição aplicada ao alemão Nico Hülkenberg. O piloto da Renault precisou trocar a caixa de câmbio antes do previsto e perdeu cinco posições no grid. Como foi o 7º neste sábado, vai largar em 12º. Alonso, portanto, herdará a 7ª posição. Vandoorne será o 8º no grid.

O treino deste sábado não contou com a presença de Felipe Massa. O brasileiro voltou a passar mal em Budapeste e decidiu se ausentar do restante do fim de semana. Ele sentiu mal-estar e tontura ao fim do terceiro treino livre e realizou exames no hospital. A Williams ainda não se manifestou sobre as questões clínicas.

Mas escalou o escocês Paul Di Resta, piloto reserva da equipe, para o treino classificatório e para a corrida. E, mesmo sem correr na F-1 desde o fim de 2013, Di Resta não fez feio neste sábado. Foi até mais rápido que o sueco Marcus Ericsson, da Sauber. Vai largar na penúltima colocação.

A corrida em Budapeste está marcada para as 9 horas (horário de Brasília) deste domingo.

 

Confira o grid de largada do GP da Hungria:

1.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min16s276

2.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min16s444

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min16s530

4.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min16s693

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min16s797

6.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min16s818

7.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min17s549

8.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min17s894

9.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min18s311

10.º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min18s415

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11.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min18s495

12.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min17s468*

13.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min18s538

14.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min18s639

15.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min18s771

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16.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min19s095

17.º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min19s102

18.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min19s839

19.º - Paul Di Resta (ESC/Williams), 1min19s868

20.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min19s972

* sofreu punição devido à troca da caixa de câmbio

Lewis Hamilton completou o domínio no GP da Inglaterra neste domingo. Mais veloz no sábado, ele brilhou de novo neste domingo ao vencer de ponta a ponta, com ampla vantagem sobre os rivais. Cravou ainda a volta mais rápida diante da fanática torcida inglesa no tradicional circuito de Silverstone. No fim, ainda contou com um problema no carro de Sebastian Vettel, reduzindo para apenas um ponto a vantagem do alemão na liderança da temporada 2017 da Fórmula 1.

Hamilton chegou aos 176 pontos, contra 177 de Vettel, que desperdiçou grande chance de ampliar a vantagem na ponta. Na última volta, um pneu furado o tirou do pódio. Ele garantia o terceiro lugar justamente em razão de outro pneu furado do finlandês Kimi Raikkonen, seu companheiro de Ferrari. Mas acabou somente na 7ª colocação.

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O azar da equipe italiana facilitou ainda mais o triunfo da Mercedes. O finlandês Valtteri Bottas, que largou em 9º, herdou a segunda colocação. Raikkonen ainda conseguiu terminar em terceiro. Com o resultado, Bottas segue em terceiro no campeonato, com 154 pontos. O brasileiro Felipe Massa finalizou as 51 voltas do traçado inglês no 10º posto.

Com sua quarta vitória consecutiva em Silverstone, Hamilton empatou com o compatriota Jim Clark e com o francês Alain Prost como os maiores vencedores do circuito inglês. Os três somam cinco vitórias cada.

A CORRIDA - Depois da surpreendente e arriscada largada de Bottas na Áustria, Hamilton foi mais cauteloso neste domingo. Raikkonen chegou a ameaçá-los nos primeiros metros, mas logo o inglês sustentou com firmeza a primeira posição. O mesmo não aconteceu com Vettel, saindo da terceira posição. Ele foi superado por Verstappen antes de completar a primeira volta. No pelotão intermediário, Massa fez uma de suas melhores largadas do ano. Ele saiu de 14º para o 10º posto.

Exibindo grande rendimento com sua Mercedes, Hamilton não demorou para abrir vantagem. E nem mesmo a entrada do safety car nas primeiras voltas, em razão de batida entre os carros da Toro Rosso, impediu o piloto da casa de despontar com facilidade - no incidente, Daniil Kvyat, depois punido, acertou Carlos Sainz, que deixou a corrida.

Passado o safety car, o GP da Inglaterra teve com principal atrativo na primeira metade da prova o duelo entre Vettel e Verstappen pelo quinto lugar. O alemão fez boas investidas, mas não teve sucesso. Precisou esperar pela primeira parada nos boxes para superar o holandês da Red Bull. Prejudicado por um pit stop mais lento, Verstappen voltou em 6º, na 20ª volta.

Na liderança, Hamilton parou na 25ª volta para colocar pneus macios. Voltou em primeiro, quase perdendo a posição para Bottas. O finlandês, vencedor da última corrida, tirou vantagem de uma parada tardia para se aproximar dos líderes. Ele largou em nono, após perder posições no grid por punição à equipe, mas escalou rapidamente o pelotão para encostar em Hamilton.

Ao parar, no entanto, abriu caminho para Raikkonen e Vettel retomarem suas posições, logo atrás do líder da prova. Na 37ª volta, Hamilton tinha quase 12 segundos de vantagem sobre o finlandês da Ferrari. A cinco giros do fim, o inglês reduziu o ritmo por conta de bolhas nos pneus. A vantagem caiu para 10 segundos, nada que tirasse o amplo favoritismo do piloto da casa.

Protagonista do melhor confronto da primeira metade da prova, Vettel também foi o destaque da segunda. Desta vez o rival foi Bottas, que levou a melhor e ficou com o terceiro posto, na 44ª volta, ao fazer segura ultrapassagem.

O finlandês, com grande crescimento ao longo da corrida, ainda contou com a sorte no final. Raikkonen sofreu um furo no pneu dianteiro direito e precisou correr aos boxes para fazer a troca. Bottas, ainda, pulou para o segundo lugar.

Não foi a única ajuda do acaso à Mercedes. Vettel, logo após assumir o terceiro posto, com a parada extra de Raikkonen, também sofreu com problema no carro. O pneu dianteiro esquerdo furou e ele quase ficou pelo caminho. A duras penas, conseguiu terminar a prova na 7ª colocação.

Vettel foi superado até por Daniel Ricciardo, um dos grandes destaques da prova. O australiano da Red Bull havia sofrido punição no sábado, pela troca da caixa de câmbio fora do planejamento. Largou em penúltimo. Porém, fazendo bela corrida de recuperação, passou pela bandeirada em 5º lugar.

Felipe Massa, que chegou a aparecer em 8º, caiu para o 11º lugar após fazer sua parada. Cruzou a linha de chegada em 10º, sem conseguir desenvolver mais com sua Williams. Seu companheiro de equipe, o canadense Lance Stroll, terminou a prova em 16º.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam para a pista daqui a duas semanas para a disputa do GP da Hungria. A corrida em Budapeste está marcada para o dia 30. Será a última etapa antes do recesso do verão europeu. A prova seguinte será somente em 27 de agosto, na Bélgica.

 

Confira a classificação final do GP da Inglaterra:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h21min27s430

2.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 14s063

3.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 36s570

4.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 52s125

5.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min05s955

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1min08s109

7.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 1min33s989

8.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1 volta

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

10.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

11.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

12.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

13.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

14.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

15.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

16.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

17.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 1 volta

Não completaram a prova:

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

O piloto finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, largará na pole position no GP de Mônaco de Fórmula 1 deste domingo (28), após marcar o melhor tempo no treino classificatório de hoje no circuito urbano de Monte Carlo.

"Tenho a melhor posição de partida e procurarei desfrutar dela amanhã", afirmou o piloto, que estava há 129 corridas - nove anos- sem largar na primeira posição do grid.

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Junto ao finlandês, também estará na primeira fila o alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe. A terceira posição ficou com Valtteri Botas, da Mercedes. Já o britânico Lewis Hamilton, um dos favoritos, largará na 13º colocação por ter recebido bandeira amarela em uma de suas voltas do treino classificatório.

O brasileiro Felipe Massa teve problemas com um jogo de pneus por conta de uma saída traseira da Williams e ficou com o 14º lugar. 

Com uma estratégia bem-sucedida, o inglês Lewis Hamilton superou o alemão Sebastian Vettel neste domingo e venceu o GP da Espanha de Fórmula 1, no circuito de Montmeló, nos arredores de Barcelona. O piloto da Mercedes exibiu melhor escolha em sua tática de pneus e, apesar da fraca largada, faturou a segunda vitória do ano. Vettel terminou e segundo e o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, completou o pódio. Felipe Massa foi apenas o 13º colocado.

No exigente circuito catalão, Hamilton mostrou fôlego e tomou melhores decisões para voltar a vencer, após ser superado por Vettel e pelo finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Mercedes, nas últimas etapas. A sequência de pneus utilizada, terminando com os macios, foi determinante para o novo triunfo.

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Com sua 55ª vitória na F-1, Hamilton reduziu a vantagem de Vettel na liderança do Mundial de Pilotos. O alemão soma 104 pontos, contra 98 do tricampeão. Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista daqui a duas semanas para a disputa do tradicional GP de Mônaco, pelas ruas de Montecarlo, no dia 28.

A CORRIDA - Depois do treino de sábado, Hamilton afirmara que poderia ter dificuldade para conter Vettel na largada. Neste domingo, o alemão justificou a preocupação ao ultrapassar o inglês antes da primeira curva numa largada tumultuada no pelotão intermediário. Uma disputa entre Bottas, Raikkonen e Verstappen abreviou a corrida dos dois últimos e quase causou forte batida logo na primeira curva.

Os três disputavam as primeiras posições quando dividiram a pista. Somente Bottas saiu imune do choque de roda com roda. Raikkonen e Verstappen saíram da pista e, quando voltaram, quase acertaram outros pilotos. Acabaram deixando a corrida na sequência. Logo atrás, Massa e Alonso também se tocaram e ambos ficaram no prejuízo.

O brasileiro teve um dos pneus furado. Ao fazer uma parada inesperada para trocar o composto, caiu para o pelotão do fundo. Alonso, que largou de um surpreendente 7º lugar, saiu da pista e também perdeu posições importantes. O choque restringiu a corrida da dupla a uma briga pelas últimas colocações. Somente três pilotos cruzaram a linha de chegada atrás deles.

Na ponta, Vettel e Hamilton fizeram uma briga de estratégia e velocidade até a última volta. Na condição de coadjuvante, Bottas não chegou a sonhar com a vitória. O vencedor da última prova acabou ofuscado pela primeira disputa direta entre o alemão e o inglês.

O duelo tático esquentou a partir da 15ª volta, quando Vettel colocou pneus macios. Hamilton assumiu a liderança e o alemão caiu para terceiro. Eles se revezavam também na disputa pelo melhor tempo da prova.

Sete voltas depois, foi a vez de Hamilton trocar os pneus: voltou para a pista com os médios, mais resistentes. Vettel chegou a fazer breve duelo com Bottas para assumir a ponta e voltou a liderar na 25ª volta. Na sequência, Hamilton também passou o finlandês.

Vettel aumentou a vantagem sobre Hamilton na 36ª volta, quando o inglês parou pela segunda vez, para colocar pneus macios. O alemão partiu para os boxes logo em seguida e calçou pneus médios. A diferença entre as opções de compostos da Pirelli seria decisiva para a definição da prova.

Foi nesse momento que a disputa ganhou em emoção. Ao voltar para a pista, Vettel se encontrou com Hamilton. Ambos se tocaram e o inglês até saiu rapidamente da pista. Insistente, o alemão assegurou a primeira colocação.

Hamilton, no entanto, melhorou seu rendimento com os pneus macios, mais velozes, e foi para cima. Na 44ª volta, passou Vettel e começou a abrir vantagem diante do rival que tinha compostos mais lentos, porém mais resistentes. Bottas já estava fora da briga porque abandonara no 39º giro, em razão de problemas no motor.

Enquanto Hamilton apostava na velocidade dos macios, Vettel mirada o eventual maior desgate dos compostos do rival. Mas o inglês sofreu pouco com a degradação e aumentou a vantagem, até cruzar a linha de chegada em primeiro, com 3 segundos e meio de frente diante do alemão.

No fundão, em uma corrida discreta, Massa cruzou a linha de chegada em 13º, após fazer três paradas, uma delas inesperada, no início da prova. O brasileiro só se destacou na prova ao fazer boa ultrapassagem por Vandoorne, que chegou a sair da pista e causou o acionamento do safety car virtual, sem maiores consequências.

Alonso, por sua vez, não empolgou a torcida, como era esperado, depois de grande exibição no treino classificatório. O piloto da casa, no embalo do melhor resultado da McLaren no ano em um sábado, não conseguiu entrar na cobiçada zona de pontuação. Foi apenas o 12º. Ainda assim, foi seu melhor resultado no ano - não conseguira completar as quarto provas anteriores.

Confira a classificação final do GP da Espanha:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 66 Voltas em 1h36min14s

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 3s490

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min15s820

4º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

5º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1 volta

6º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1 volta

7º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

8º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 1 volta

9º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

10º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

11º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

12º - Fernando Alonso (ESP/Mclaren), a 2 voltas

13º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 2 voltas

14º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 2 voltas

15º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 2 voltas

16º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

Protagonista da largada do GP da Malásia de Fórmula 1, neste domingo, o alemão Sebastian Vettel foi punido pelos comissários da prova pela manobra ousada que quase tirou o compatriota Nico Rosberg da prova. O piloto da Ferrari vai perder três posições no grid de largada do GP do Japão, que será disputado no próximo fim de semana, em Suzuka.

Largando em quinto no Circuito de Sepang, Vettel acertou o rival da Mercedes ao tentar fazer arriscada ultrapassagem por dentro logo na curva 1. Assim, travou duelo com o holandês Max Verstappen e o próprio Rosberg, ambos atingidos pela Ferrari de Vettel. O alemão foi quem levou a pior na manobra. Precisou abandonar a prova logo em seguida.

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Verstappen seguiu na corrida, e entre os primeiros colocados. Rosberg, por sua vez, perdeu seguidas posições e caiu para o pelotão do fundo. O piloto da Mercedes precisou fazer uma corrida de recuperação e conseguiu terminar em terceiro lugar, com vaga no pódio, ao lado dos pilotos da Red Bull. Verstappen foi o segundo e o australiano Daniel Ricciardo venceu a prova.

Ao fim da corrida, Verstappen e Rosberg culparam Vettel pelo acidente. "Eu fui acertado quase em 'T' por um tetracampeão mundial fora de controle...", reclamou o alemão, antes do anúncio da punição ao rival da Ferrari.

O holandês criticou Vettel pelo rádio, durante a prova, ao afirmar que o adversário havia feito uma manobra "maluca". Depois da corrida, o piloto da Red Bull manteve a reclamação. "Ele simplesmente mergulhou por dentro, tarde mais, acertando Nico em 'T'. E eu tive que evitar uma batida maior, o que comprometeu minha corrida."

Vettel, por sua vez, apontou a culpa para Verstappen. "Eu estava lado a lado com ele, e ele me espremeu na curva. O Nico [Rosberg] estava logo à frente em uma linha diferente e não precisou se preocupar com a gente", disse, antes de tentar minimizar o toque. "Acho que é apenas automobilismo", declarou, horas antes de receber a punição aplicada pelos comissários.

MULTA - Vettel não foi o único punido no GP da Malásia. O mexicano Esteban Gutiérrez perdeu uma das rodas de sua Haas durante a prova e também foi investigado pelos comissários. A equipe acabou sendo multada em 5 mil euros (cerca de R$ 18 mil). E o piloto escapou de uma sanção para a próxima corrida.

Sebastian Vettel garantiu a Ferrari no topo no último dia dos testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1. O piloto alemão foi o mais rápido desta sexta-feira (4), ao marcar o tempo de 1min22s852 em uma duas 142 voltas que completou no circuito de Barcelona, na Espanha. Felipe Massa, da Williams, foi o terceiro mais veloz, atrás do espanhol Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso.

Com pneus supermacios, Vettel levou a Ferrari ao topo pela quinta vez em oito dias de testes, somando as duas baterias. Como aconteceu na semana passada, a equipe italiana registrou o melhor tempo da bateria de quatro dias de trabalhos em Barcelona. O finlandês Kimi Raikkonen, companheiro de Vettel na equipe, também esteve entre os líderes das sessões.

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O diferencial da Ferrari em comparação aos outros dias foi a alta quilometragem. Vettel foi quem mais permaneceu na pista nesta sexta, com suas 142 voltas. Carlos Sainz, além de ser o segundo mais veloz, também foi o segundo em quilometragem. Com suas 133 voltas, só foi superado por Vettel. O espanhol, contudo foi o único do Top 5 a registrar seu melhor tempo (1min23s134) com pneus ultramacios.

Com supermacios, Massa anotou 1min23s644 em uma das 129 voltas que completou no traçado. O brasileiro, que havia sido o segundo mais veloz na quinta-feira, também testou os compostos médios e macios da Pirelli. Ele foi seguido de perto pelo mexicano Sergio Pérez, da Force India, com 1min23s721. O piloto levou um susto ao parar na curva 11 e causou a entrada da bandeira vermelha, sem maiores consequências.

Sem acompanhar os carros da Ferrari, a Mercedes teve desempenho discreto. O inglês Lewis Hamilton foi o quinto colocado, com 1min24s133, e o alemão Nico Rosberg, com 1min26s140, foi apenas o 13º e último colocado da tabela dos tempos. Ambos deram maior atenção às simulações de corrida e acumularam quilometragem razoável, com 69 e 70 voltas, respectivamente.

O Top 10 do dia teve ainda o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, em sexto lugar, com 1min24s427. O inglês Jenson Button, da McLaren, com 1min24s714, foi o sétimo mais veloz desta sexta, sendo seguido pelo britânico Jolyon Palmer, da Renault, com 1min24s859. O sueco Marcus Ericsson, parceiro de Felipe Nasr na Sauber, foi o nono, com 1min25s031.

O francês Romain Grosjean fechou o Top 10, registrando 1min25s255 com a estreante Haas. Depois de seguidos problemas nos testes desta semana, a equipe acumulou 66 voltas com Grosjean e 25 com o mexicano Esteban Gutiérrez (1min25s422), 11º colocado nesta sexta. O indonésio Rio Haryanto, da Manor, anotou 1min25s899 e foi o 12º.

Ao fim de oito sessões de testes, divididos em duas baterias em Barcelona, os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista agora para o início do campeonato, em Melbourne. O GP da Austrália será disputado no dia 20 de março - dois dias antes começam os treinos livres.

Apesar da forte chuva em Austin, os pilotos da Fórmula 1 foram para a pista do Circuito das Américas neste sábado para a disputa do terceiro treino livre do GP dos Estados Unidos. E Lewis Hamilton, com chances de ser campeão já no domingo, foi o mais rápido da sessão, que poderá definir o grid de largada para a corrida.

As colocações do treino livre podem servir como classificação por causa do mau tempo, que permanece em Austin. A chuva quase impediu a realização da sessão deste sábado, assim como aconteceu com o segundo treino livre, ainda na sexta-feira. Mesmo com a pista encharcada e as dificuldades dos pilotos em permanecer no traçado, os comissários liberaram a disputa. Caso a chuva aumente, seguindo a previsão meteorológica, a organização deve cancelar o treino classificatório.

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Se isso acontecer, Hamilton largará na pole position pela 12ª vez na temporada. O inglês se colocaria em situação muito favorável para assegurar o tricampeonato neste fim de semana, faltando ainda três etapas para o fim da temporada. Ele foi o mais rápido da sessão ao registrar o tempo de 1min59s517.

Vice-líder do Mundial de Pilotos, o alemão Sebastian Vettel obteve o segundo tempo, com 2min00s380. Apesar da boa marca, o piloto da Ferrari terá dificuldade em conter Hamilton na corrida, caso estas posições sejam confirmadas no grid. Isso porque o alemão vai perder no mínimo dez posições na largada devido à troca do seu motor.

O também alemão Nico Hülkenberg obteve o terceiro tempo da sessão livre, colocando a Force India entre as mais rápidas do dia. O quarto posto ficou com o finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Felipe Massa na Williams. O brasileiro não passou do 10º lugar neste terceiro treino livre.

O espanhol Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso, o russo Daniil Kvyat, da Red Bull, o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e o alemão Nico Rosberg completaram o Top 10. O piloto da Mercedes foi uma das decepções do dia ao registrar apenas o nono tempo.

O brasileiro Felipe Nasr foi apenas o 19º mais veloz, à frente apenas do holandês Max Verstappen. O piloto da Sauber teve dificuldade neste terceiro treino livre porque ficou de fora da primeira sessão, na sexta, e o segundo treino foi cancelado por causa da chuva. No primeiro, foi substituído pelo italiano Raffaele Marciello, reserva da equipe.

Desta forma, corre o risco de ir para a corrida de domingo com apenas dez voltas completadas em Austin. Agora o brasileiro aguarda a decisão dos comissários e a previsão de chuva para saber se poderá passar mais tempo na pista no treino classificatório, marcado originalmente para as 16 horas (horário de Brasília).

 

Confira os resultados do terceiro treino livre do GP dos EUA:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min59s517

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 2min00s380

3º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 2min00s496

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 2min00s523

5º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 2min00s687

6º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), 2min00s694

7º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 2min00s785

8º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 2min01s008

9º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 2min01s474

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 2min02s199

11º - Sergio Perez (MEX/Force India), 2min02s660

12º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 2min02s825

13º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), 2min02s921

14º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 2min03s375

15º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 2min04s399

16º - Jenson Button (ING/McLaren), 2min05s283

17º - Will Stevens (ING/Marussia), 2min05s378

18º - Alexander Rossi (EUA/Marussia), 2min05s607

19º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 2min06s792

20º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), 2min09s994

Sebastian Vettel quer repetir neste domingo, no GP da China, a estratégia de pneus que usou para superar a Mercedes no GP da Malásia, há duas semanas. O alemão conta com o desgaste dos compostos para obter vantagem porque não conseguiu alcançar Lewis Hamilton e Nico Rosberg no treino classificatório, em Xangai. Hamilton, na pole position, foi quase um segundo mais veloz que o piloto da Ferrari, neste sábado.

"Provavelmente estaremos mais próximos na corrida. Minha aposta é que a Mercedes, e outras equipes, estão indo melhor nos treinos [do que nas corridas]. Então era importante para nós que ficássemos o mais perto deles no treino", avaliou o tetracampeão da Fórmula 1, que sairá em terceiro neste domingo.

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No Circuito de Xangai, Vettel vai tentar tirar essa diferença para a Mercedes na estratégia dos pneus, como fez em Sepang. O alemão largará com compostos médios, mais resistentes e que devem deixar o piloto mais tempo na pista antes de fazer sua primeira parada nos boxes. Hamilton e Rosberg sairão do grid com pneus macios, que devem se degradar mais rapidamente. Foi assim que Vettel ganhou na Malásia.

Desta vez, ele diz contar também com uma largada melhor, já que esteve perto de perder muitas posições nas primeiras curvas da Malásia. "Eu ainda preciso me acostumar com alguns procedimentos da Ferrari. Mas aqui com certeza irei melhor na largada. Funciona melhor com a nossa equipe quando temos maior aderência no asfalto [caso de Xangai]", afirmou.

A disputa da última etapa da temporada da Fórmula 1, neste domingo, em Abu Dabi, marcou a despedida de dois campeões mundiais de suas respectivas equipes. O espanhol Fernando Alonso deixou a Ferrari, ainda com futuro indefinido - deve ir para a McLaren -, para ser substituído no ano que vem pelo alemão Sebastian Vettel, que deu adeus à Red Bull. Ambos revelaram emoção pelo fim de um ciclo.

"Hoje, minha passagem pela Ferrari chega ao fim. Foi uma temporada complicada, em que não conseguimos fazer muito diante da superioridade técnica dos nossos rivais, mas lutamos até o fim", afirmou Alonso, que chegou em nono lugar no GP de Abu Dabi e terminou o campeonato na sexta posição - a vitória na corrida deste domingo e no Mundial foi do inglês Lewis Hamilton, da Mercedes.

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"A corrida foi muito difícil e muito emotiva para mim. Depois de cinco anos, não é fácil dizer adeus para uma equipe onde cresci muito, tanto como piloto quanto como pessoa. Agradeço a todos ferraristas pelo apoio. Vou sentir saudades dessa escuderia, dos fãs e da Itália", disse o bicampeão mundial - ganhou em 2005 e 2006, ambos pela Renault -, que deverá correr pela McLaren no ano que vem.

Enquanto Alonso ainda não teve seu destino oficializado, seu substituto na Ferrari já foi confirmado. Depois de seis temporadas na Red Bull, nas quais foi tetracampeão mundial entre 2010 e 2013, Vettel vai para o lugar do espanhol na escuderia italiana. Antes, porém, ele se despediu de sua equipe com a oitava colocação no GP de Abu Dabi, que o deixou na quinta posição no campeonato.

"Os últimos seis anos foram uma incrível jornada. Quando começamos a trabalhar juntos, não esperávamos ganhar quatro títulos seguidos entre pilotos e construtores", lembrou Vettel. "Gostaria de agradecer a Red Bull e a todos da equipe por tudo que eles fizeram. Vou sentir falta deles", completou o alemão, antes de finalizar dizendo que se sente "pronto para o próximo passo".

Depois de conquistar quatro títulos consecutivos da Fórmula 1, Sebastian Vettel está longe das primeiras colocações na atual temporada. Com a sua Red Bull, ele ocupa apenas o sexto lugar no campeonato, com 82 pontos, bem distante do líder, o também alemão Nico Rosberg (Mercedes), que soma 190. Mesmo assim, promete manter a concentração, sem desistir da disputa.

"Obviamente, as coisas não estão muito boas, mas se desistirmos da temporada será como uma deserção. E matematicamente ainda temos chances", afirmou Vettel. "Mesmo nas últimas temporadas, quando fui campeão, nunca me concentrei no título. Sempre pensei etapa por etapa. E é o que vou continuar fazendo neste ano: quero dar um passo de cada vez, sempre na direção correta."

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Com esse pensamento, Vettel entra na pista nesta sexta-feira para a disputa dos treinos livres do GP da Hungria, 11ª etapa da temporada, em Budapeste. "Estou concentrado no que podemos fazer, porque não é fácil ter progressos. Temos conseguidos passos pequenos, adoraria ver uma recompensa maior no domingo (quando acontece a corrida húngara)", disse o piloto da Red Bull.

"Vamos dar sempre o máximo. Vivemos para o esporte e estamos totalmente concentrados. Enquanto eu der o máximo e fizer o melhor trabalho possível, não ficarei insatisfeito", avisou Vettel, que evita lamentar a temporada abaixo das expectativas que vem enfrentando, quando está sendo superado até mesmo pelo companheiro de Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo, que tem 106 pontos.

A Copa do Mundo já acabou, mas a torcida alemã ainda vive clima de festa por causa do tetracampeonato. E Sebastian Vettel quer aproveitar o tetracampeonato da seleção alemã no Brasil para ganhar apoio no GP da Alemanha no Circuito de Hockenheim, onde nunca venceu em sua carreira na Fórmula 1.

"Estamos mais do que feliz por termos vencido a Copa do Mundo. É sempre maravilhoso ver seu time conquistar um dos maiores campeonatos do esporte", disse Vettel, após os primeiros treinos livres do GP alemão. "Espero que esta euforia e todas as bandeiras alemãs, exibidas em homenagem a nossa seleção, apareçam na pista neste fim de semana".

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A convocação de Vettel não é por acaso. Os dois treinos livres desta sexta-feira atraíram pouco público e preocuparam alguns dirigentes da categoria, como Toto Wolff, um dos chefes da Mercedes, equipe de origem alemã e que lidera com folga o campeonato. "Se compararmos a sexta-feira de Hockenheim com a sexta de Silverstone ou da Áustria, é um mundo diferente", reclamou Wolff, decepcionado com o baixo público na Alemanha.

Para Vettel, que ainda sonha em desbancar os carros da Mercedes neste ano, a presença da torcida seria ainda mais especial. Hockenheim fica a apenas 40 quilômetros de sua cidade natal, Heppenheim. "Infelizmente, hoje não tinha muitas pessoas, mas espero que o número cresça amanhã e na corrida de domingo", afirmou.

"Seria incrível vencer aqui. Eu já ganhei uma corrida em casa, mas não foi aqui. Então adoraria incluir este feito na minha lista", disse o piloto alemão, que vencera em Nurburgring no ano passado - o circuito se reveza com Hockenheim no calendário da F1 a cada ano.

Para tanto, Vettel torce contra os prognósticos, ciente do poderio da Mercedes na temporada. "Talvez se chover no domingo, isso poderia nos ajudar. Em pista seca, é difícil alcançar a Mercedes. Então vamos torcer por chuva", afirmou, entre risadas.

Vettel é apenas o sexto colocado no campeonato, com menos da metade dos pontos do compatriota Nico Rosberg, que duela com o companheiro de Mercedes Lewis Hamilton pelo título. Nesta sexta-feira, após dois treinos livres, Vettel foi o oitavo mais rápido do dia. Hamilton foi o primeiro, seguido de perto por Rosberg.

O péssimo fim de semana de Sebastian Vettel não acaba. Depois de ter problemas com o carro na sexta-feira e perder praticamente os dois primeiros treinos livres do GP da Espanha, o piloto alemão sofreu com outra falha de sua Red Bull e, para piorar, foi punido por isso, ao fim do treino classificatório deste sábado.

O novo problema aconteceu na caixa de câmbio durante o Q3 do treino. Vettel não conseguiu completar voltas e deixou a sessão logo no início, tendo que se contentar com o 10º lugar no pódio. Mas o que já era ruim piorou quando a equipe anunciou que precisaria trocar o câmbio, o que acarretou ao tetracampeão uma perda de cinco posições no grid de largada. Pelo regulamento da F1, cada caixa de câmbio deve durar ao menos seis corridas do campeonato - o GP da Espanha é a quinta etapa de 2014.

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Vettel, assim, caiu do 10º para o 15º lugar no GP da Espanha, ainda mais distante do companheiro Daniel Ricciardo. O australiano, que vem levando a melhor de forma surpreendente sobre Vettel em treinos e corridas, vai largar do 3º posto, atrás somente dos carros da favorita Mercedes.

Na sexta-feira, Vettel estava entusiasmado antes de entrar na pista por causa das novidades do seu carro, entre elas um novo chassi. Mas tudo foi por água abaixo quando uma falha elétrica tirou o alemão da pista nos primeiros instantes do primeiro treino livre. Ele ficou fora da segunda sessão e só voltou na terceira, neste sábado.

"É claro que isso tudo é decepcionante", admitiu o alemão, acostumado a brigar por vitórias. "Hoje eu estava ganhando cada vez mais ritmo depois de perder as sessões de ontem. Eu estava mais perto da Mercedes e acho que poderia conseguir a terceira posição", lamentou.

Vettel explicou que o problema no câmbio aconteceu gradualmente até o fazer perder o carro. "Eu deixei a garagem sem a segunda marcha. Mas ainda dava para continuar. Só que na curva 1 eu perdi as outras marchas e aí não dava para seguir", disse o piloto.

 

Confira o atualizado grid de largada para o GP da Espanha:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams)

5º - Romain Grosjean (FRA/Lotus)

6º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari)

7º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

8º - Jenson Button (ING/McLaren)

9º - Felipe Massa (BRA/Williams)

10º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

11º - Sergio Perez (MEX/Force India)

12º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

13º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)

14º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren)

15º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)

16º - Adrian Sutil (ALE/Sauber)

17º - Max Chilton (ING/Marussia)

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia)

19º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham)

20º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham)

21º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

22º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

Depois de um inesperado 10º lugar no grid do GP do Bahrein, Sebastian Vettel reagiu neste sábado ao obter o terceiro melhor tempo na classificação do GP da China. O alemão, no entanto, pouco comemorou o resultado porque ficou atrás do companheiro de Red Bull, Daniel Ricciardo - Lewis Hamilton, da Mercedes, vai largar na pole position.

Com o resultado, o atual tetracampeão da Fórmula 1 perdeu mais uma vez o duelo interno com o companheiro. Até agora, Vettel só conseguiu superar o australiano em apenas um dos quatro treinos classificatórios realizados nesta temporada.

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Ciente das dificuldades encontradas neste ano, Vettel admite que Ricciardo vem fazendo trabalho melhor na temporada. "Estou tendo um pouco mais de dificuldade, mas no final do dia, nós temos o mesmo carro. Não há nenhuma diferença entre eles. Então, se ele consegue me superar, ele o faz na pista, de forma justa", afirma o alemão.

"Claro que não estou gostando disso, mas sei que tenho que fazer um trabalho melhor [para alcançar o companheiro]", diz Vettel, sem desmerecer o australiano. "Daniel está fazendo um grande trabalho. Ele não teve apenas um bom fim de semana. Ele parece estar conseguindo tirar o máximo do carro", aponta.

Motivado pelos bons resultados, Ricciardo reconhece que se adaptou rapidamente à Red Bull. "Eu não poderia ter me adaptado melhor aqui, para ser honesto. Eles me fizeram me sentir em casa muito rapidamente. Estou muito feliz pilotando aqui e parece que os resultados estão aparecendo. Estou satisfeito", comenta o australiano.

Com a boa reação da Red Bull nas últimas etapas, o piloto até acredita que poderá se aproximar da Mercedes neste domingo. "A equipe está reduzindo a diferença para eles e estamos ficando mais rápidos a cada corrida", afirma o dono da segunda colocação no grid do GP da China.

Terceiro colocado no GP da Malásia, neste domino (30), Sebastian Vettel elogiou a evolução apresentada pela Red Bull desde os testes da pré-temporada da Fórmula 1. Para o alemão, a equipe vem crescendo a cada dia, mas precisa acelerar os passos se quiser alcançar a Mercedes na disputa pelos títulos do Mundial de Pilotos e do Mundial de Construtores.

"Temos que subir os degraus mais rapidamente porque eles estão muito a nossa frente. Mas, de qualquer jeito, estou feliz pelo que já conquistamos", comentou o atual tetracampeão da F1, que terminou a corrida no Circuito de Sepang atrás somente de Lewis Hamilton e Nico Rosberg. "Foi um bom resultado terminar logo atrás deles no pódio. Temos que continuar assim".

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Durante a corrida, Vettel chegou a sonhar com o segundo lugar ao pressionar Rosberg. O alemão, contudo, conseguiu evitar as ameaças e abriu vantagem sobre o rival da Red Bull. "Houve um momento em que eu pensei que poderia alcançá-lo, mas Nico engatou mais uma marcha e se foi. No final, a prioridade era garantir o pódio", disse Vettel.

O alemão e seu companheiro Daniel Ricciardo foram as únicas ameaças a Mercedes neste domingo. Eles chegaram a ocupar o terceiro e o quarto lugares, atrás somente dos rivais. Mas o australiano teve problemas nos boxes e sofreu punição. Depois teve um pneu furado e abandonou a prova. Foi um rendimento bem superior ao do GP da Austrália, quando Vettel abandonou logo no início e Ricciardo, apesar do pódio, foi desclassificado.

Sebastian Vettel viveu situação incomum na Red Bull neste sábado (15). Acostumado a ser o destaque da equipe, o tetracampeão viu o novo companheiro, o australiano Daniel Ricciardo, roubar a cena ao brilhar no treino classificatório e fazer a festa da torcida de Melbourne, na véspera do GP da Austrália de Fórmula 1.

Ricciardo, que substituiu o também australiano Mark Webber, só não obteve a pole position porque o inglês Lewis Hamilton cravou grande volta quando os cronômetros já estavam praticamente zerados no Q3 da classificação. Mesmo assim, surpreendeu a todos ao conseguir o segundo lugar no grid de largada.

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A posição chamou ainda mais atenção porque Vettel teve desempenho apagado neste sábado. Registrou apenas o 13º tempo e ficou de fora do Q3, o que não acontecia desde 2012. O alemão vai largar do 12º posto porque o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, foi punido e caiu cinco posições no grid, do 10º para o 15º lugar.

Ao fim do treino, o piloto da Alemanha não escondeu a surpresa pelo rendimento de Ricciardo. "Não deve haver uma diferença entre os dois carros, então hoje eu não fui muito feliz e precisamos compreender o que aconteceu. Algo funcionou para ele, ou seja, temos ao menos um carro em uma posição coerente com nossa situação atual", afirmou Vettel, referindo-se ao crescimento da equipe desde as decepções da pré-temporada.

O alemão atribuiu o fraco rendimento no treino à chuva. "Assim que começou a chover eu comecei a ter problemas com a dirigibilidade (sic). Isso tornou tudo muito difícil", comentou. "Há muito potencial no carro e isso é o mais importante. Temos um carro rápido e agora precisamos torná-lo robusto e confiável", declarou o piloto, que também teve problemas com um software do carro, segundo justificou a Red Bull, sem dar detalhes.

Ricciardo, por sua vez, demonstrou preocupação com o problema apresentado pelo carro do companheiro, mas não deixou de comemorar seu bom desempenho. "Vamos ter que ver o que deu errado com Sebastian, mas agora estou feliz por ao menos estar aqui", disse, ao ver a comemoração dos torcedores conterrâneos.

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