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Depois de liderar todos os treinos livres para o GP da Alemanha, a Ferrari decepcionou neste sábado no treino classificatório ao acumular problemas e deixar seus pilotos muito longe dos primeiros colocados no grid de largada. Beneficiado com as falhas nos carros dos rivais, o inglês Lewis Hamilton colocou a Mercedes mais uma vez no primeiro lugar.

O pentacampeão mundial se aproveitou de um problema no turbo de Sebastian Vettel, que o impediu de entrar na pista e o deixou no 20º e último lugar do grid de classificação, e de uma falha no sistema de combustível de Charles Leclerc, que largará em décimo. O monegasco havia liderado duas das três atividades anteriores e despontava como favorito pela pole.

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No entanto, o favoritismo do jovem piloto de Monaco desmoronou com o contratempo em seu carro e ele nem saiu dos boxes no Q3. Com menos um rival na briga pelo topo na sessão classificatória, Hamilton cravou 1min11s767 na sua melhor volta e conquistou a 87ª pole de sua carreira, ampliando seu próprio recorde.

"Não sei realmente como conseguimos hoje. Não sei ao certo o que aconteceu com as Ferraris. É muito importante para nós, no nosso segundo grande prêmio de casa. Acho que se Leclerc tivesse feito uma volta no fim, teria sido apertado entre nós", disse o líder do Mundial de Pilotos.

O holandês Max Verstappen repetiu o bom desempenho dos treinos livres e vai largar na segunda colocação, depois de chegar 0s346 atrás do líder. Companheiro de Mercedes de Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas ficou em terceiro. A equipe alemã tentará coroar com um triunfo em casa os seu aniversário de 125 anos no motorsport.

O francês Pierre Gasly, da Red Bull, chegou em quarto e fecha a segunda fila do grid. Na quinta posição aparece o finlandês Kimi Raikkone, que conquistou sua melhor classificação em sua trajetória na Alfa Romeo. O francês Romain Grosjean foi o sexto. Ele não largava tão bem desde o GP da Austrália, o primeiro da temporada, disputado em março, quando também saiu dos sexto posto.

O espanhol Carlos Sainz Jr. parte em sétimo com a McLaren, à frente do mexicano Sérgio Pérez, da Racing Point. O alemão Nico Hülkenberg, da Renault, vai dividir a quinta fila com um frustrado Leclerc, que saiu do favoritismo da pole para fechar o grupo dos dez primeiros colocados.

A largada do GP da Alemanha, a 11ª de 21 etapas da temporada da Fórmula 1, está prevista para acontecer às 10h10 neste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Alemanha:

1.º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min11s767

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min12s113

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Ferrari) - 1min12s129

4.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) 1min12s522

5.º - Kimi Raikonnen (FIN/Alfa Romeo) 1min12s538

6.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min12s851

7.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - 1min12s897

8.º - Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min13s065

9.º - Nico Hulkeberg (ALE/Renault) - 1min13s126

10.º - Charles LECLERC (MON/Ferrari) - Sem tempo no Q3

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11.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min12s786

12.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min12s789

13.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min12s799

14.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min13s135

15.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min13s450

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16.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min13s333

17.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - 1min13s461

18.º - George Russell (GBR/Williams) - 1min14s721

19.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min14s839

20.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - Sem tempo.

O fim de semana na Alemanha é festivo para a Mercedes, que corre em casa em Hockenheim celebrando seus 125 anos de trabalho no motorsport. Mas até agora somente a Ferrari tem motivos para sorrir. Como aconteceu no primeiro treino livre, a equipe italiana dominou a segunda atividade na pista, desta vez com o monegasco Charles Leclerc logo à frente do local Sebastian Vettel.

Leclerc, sensação da temporada, anotou o melhor tempo do dia, com 1min13s449. Desbancou, assim, a marca de Vettel na primeira sessão: 1min14s013. O piloto da casa também evoluiu no segundo treino e registrou 1min13s573. O inglês Lewis Hamilton, líder do campeonato e atual campeão, repetiu a terceira posição, com 1min13s595.

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A Ferrari soube tirar proveito dos pneus macios, os mais velozes à disposição das equipes, e também das dificuldades da rival Mercedes diante de temperaturas mais elevadas. O time da casa chegou a trazer atualizações para limitar seus problemas no calor, mas não teve maior sucesso nesta sexta.

Os termômetros superaram os 35 graus nesta sexta. Porém, o clima deve mudar no sábado e no domingo, com previsão de queda de até dez graus na temperatura e boas chances de chuva. As mudanças no clima devem favorecer a Mercedes e equilibrar a disputa, totalmente definida em favor da Ferrari nesta sexta.

O finlandês Valtteri Bottas, da equipe anfitriã, anotou o quarto melhor tempo da segunda sessão, após cometer erro e sair da pista no treino de abertura da etapa. Em sua melhor volta, marcou 1min14s111.

O holandês Max Verstappen, quarto mais veloz no início do dia, foi o quinto na segunda sessão, com 1min14s133. O piloto da Red Bull foi acompanhado de perto pelo francês Romain Grosjean, da Renault, com 1min14s179. O canadense Lance Stroll, da Racing Point, veio logo atrás, com 1min14s268.

O experiente finlandês Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) registrou o oitavo melhor tempo, com 1min14s458, e teve a companhia do local Nico Hülkenberg (Renault), com 1min14s472, e do mexicano Sergio Pérez (Racing Point), com 1min14s518, fechando o Top 10.

A segunda sessão de trabalhos em Hockenheim foi marcada por uma forte batida do francês Pierre Gasly contra o muro de proteção ao fim da última curva do traçado. A 16 minutos do fim do treino, o piloto da Red Bull levantou poeira e acabou deixando detritos na poeira, exibindo a bandeira vermelha, paralisando temporariamente a sessão.

Os pilotos da F-1 vão para a pista na manhã deste sábado, às 7 horas (de Brasília), para o terceiro treino livre. Horas depois, às 10h, haverá o treino classificatório para a definição do grid de largada. E, no domingo, a largada da corrida está agendada para as 10h10.

O grande prêmio da Alemanha de Formula 1 no dia 28 de julho será marcante para o heptacampeão Michael Schumacher e para o seu filho. Mick Schumacher vai andar no F2004, carro que o pai conquistou pela última vez um título mundial, o sétimo da vitoriosa carreira.

Sem corrida pela F-2, Mick terá a chance de guiar o histórico carro da Ferrari nos treinos livres que acontecem no sábado (27) e no domingo antes da corrida que tem início marcado para as 10h.

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O circuito de Hockenheim já está marcado para Mick Schumacher. A última vez do jovem na pista foi quando conquistou o título da F3 e agora terá a chance de reviver um pedaço da história do pai, sete vezes campeão mundial.

Mas essa não será a primeira vez de Mick pilotando um carro que já passou pelas mãos do seu pai. Em 2017 o jovem andou com a Benetton que foi de Michael em 2014. A exibição foi realizada no circuito de Spa-Francorchamps.

O britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, venceu neste domingo (22) o Grande Prêmio da Alemanha de Fórmula 1 e reassumiu a liderança do campeonato. Sebastian Vettel, da Ferrari, que se encaminhava para a vitória, bateu na 52ª volta e abandonou.

Hamilton largara em 14º lugar por causa de um problema de motor no treino de classificação, mas conseguiu fazer uma corrida de recuperação e chegar às primeiras posições. No entanto, contou com a sorte para assumir a ponta: na volta 52, a Ferrari de Vettel escorregou na pista molhada de Hockenheim e bateu na barreira de proteção.

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Os finlandeses Valtteri Bottas (Mercedes) e Kimi Raikkonen (Ferrari) completaram o pódio. Max Verstappen (Red Bull) ficou em quarto lugar, à frente de Nico Hulkenberg (Renault). Também terminaram na zona de pontos: Romain Grosjean (Haas), Sergio Pérez (Force India), Esteban Ocon (Force India), Marcus Ericsson (Sauber) e Brendon Hartley (Toro Rosso).

Com o resultado, Hamilton, que chegara à Alemanha oito pontos atrás de Vettel, agora abriu 17 para o rival. O próximo Grande Prêmio será em 19 de julho, na Hungria.

Da Ansa

O alemão Nico Rosberg não saiu nada satisfeito do Circuito de Hockenheim neste domingo, após o GP da Alemanha de Fórmula 1. Depois de largar na pole position, o piloto da Mercedes viu seu companheiro e maior rival, Lewis Hamilton, superá-lo logo na saída e vencer de ponta a ponta. Para piorar, foi ultrapassado também por Daniel Ricciardo e Max Verstappen e terminou com uma péssima quarta posição.

"Foi um resultado complicado, realmente difícil", declarou Rosberg após a prova. "O começo transcorreu de forma completamente errada, nada foi bom", completou o alemão, que agora está 19 pontos atrás do líder Hamilton no Mundial de Pilotos - 217 a 198.

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Rosberg também se mostrou bastante irritado com a punição que lhe foi imposta pela direção de prova, que o considerou culpado de ter tirado Verstappen da pista ao ultrapassá-lo. O alemão teve que ficar cinco segundos a mais no pit stop seguinte, que faria, e isso lhe tirou qualquer chance de brigar pelo pódio.

"Sem a penalização, eu estava na frente das Red Bulls. Com a penalização, eu não pude desafiá-las. Terminar em quarto aconteceu por causa da penalidade. Eu fiquei muito surpreso com a punição, não esperava de forma alguma. Eu achei que a batalha com o Max foi boa, só isso", comentou.

Como se o cenário já não fosse ruim o suficiente, Rosberg ainda foi prejudicado por um erro da Mercedes, que o deixou oito segundos a mais nos boxes, não apenas os cinco previstos. "Quando um dia dá completamente errado, essas coisas acontecem. Foi difícil perder a corrida da forma que foi hoje. Levará um tempo para digerir nos próximos dias."

O alemão Nico Rosberg tinha a pole position e, diante de sua torcida, esperava recuperar a liderança do Mundial de Fórmula 1 neste domingo, no GP da Alemanha. O cenário parecia pronto para a reação do piloto da Mercedes, mas foi seu companheiro e grande rival, Lewis Hamilton, quem comemorou. De ponta a ponta, o tricampeão conseguiu uma belíssima vitória no Circuito de Hockenheim e abriu vantagem na liderança da temporada.

Foi o quarto triunfo consecutivo de Hamilton, o sexto nas últimas sete etapas, retrospecto que o fez superar uma desvantagem de 43 pontos para Rosberg. Depois de assumir a liderança na última etapa, na Hungria, é o inglês quem abre vantagem agora e vai para a pausa de verão na categoria com 19 pontos de frente para o rival alemão, que terminou em quarto neste domingo.

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E mais uma vez, Rosberg entregou a vitória a Hamilton logo na saída. Com uma péssima largada, o alemão deixou a ponta e caiu para a quarta colocação, sendo ultrapassado, além de Hamilton, pelas Red Bulls de Max Verstappen e Daniel Ricciardo. O inglês aproveitou o presente do companheiro para liderar de ponta a ponta e conseguir uma vitória tranquila. Ricciardo chegou em segundo, com Verstappen completando o pódio.

Bem atrás da briga pelas primeiras colocações, os brasileiros tiveram um dia para esquecer em Hockenheim. Depois de largar em décimo, Felipe Massa sofreu desde a primeira volta, quando foi tocado por Jolyon Palmer, viu sua Williams não responder como queria após o choque e abandonou. Felipe Nasr também sofreu mais uma vez com o péssimo estado de sua Sauber e era o último colocado até também abandonar no fim.

Após esta 12.ª etapa, o Mundial de Pilotos tem Hamilton tranquilo na liderança, com 217 pontos, 19 a mais que Rosberg, o segundo colocado. A terceira posição é de Ricciardo, com 133, seguido por Kimi Raikkonen, com 122, e Sebastian Vettel, com 120. Massa é o nono, com 38, enquanto Nasr ainda não pontuou.

É assim que a Fórmula 1 vai para sua tradicional pausa de quase um mês no verão europeu. Os pilotos só voltaram à ativa no Mundial no fim de semana do dia 28 de agosto, quando acontecerá o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.

A PROVA - A corrida deste domingo foi decidida logo na largada. Depois de um bom desempenho no treino de sábado, Rosberg começou na frente, mas voltou a sofrer com uma péssima saída e foi presa fácil para Hamilton, que tomou a frente. Verstappen também fez bonito e saiu da quarta para a segunda colocação, seguido por seu companheiro Ricciardo. Rosberg, então, era apenas o quarto.

Na briga particular entre ferraristas, Sebastian Vettel também largou bem e tomou a quinta posição de Kimi Raikkonen. Um pouco mais atrás, as coisas se complicaram para Felipe Massa. O brasileiro até conseguiu manter a décima colocação na primeira volta, mas foi atrapalhado por um toque de Palmer.

A Williams do brasileiro claramente havia perdido rendimento e rapidamente ele foi ultrapassado. Primeiro por Fernando Alonso, e depois por Carlos Sainz Jr. e Kevin Magnussen.

Com diferentes estratégias, os pilotos foram rápido para os boxes, e aí até parecia que Rosberg lutaria pelo pódio, após ultrapassar Verstappen e ocupar a quinta posição. Mas a direção da prova considerou o alemão culpado de tirar o rival da pista na manobra e o penalizou com cinco segundos a mais na próxima parada para pit stop. Uma falha da Mercedes ainda transformaria esses cinco segundos em oito, tirando qualquer chance do piloto de lutar pelas primeiras posições.

Com isso, Hamilton nadava de braçadas na liderança, sem que ninguém sequer o incomodasse. Ricciardo, em segundo, e Verstappen, em terceiro, também pareciam confortáveis com suas posições, o que deixou a corrida bastante previsível.

Bem mais atrás, Massa caia de rendimento a cada volta, até que na 38.ª, quando era o 15.º colocado, decidiu abandonar. Algum tempo depois, na 61.ª volta, Nasr seguiu o exemplo do compatriota e também levou sua Sauber de volta para os boxes.

Nas últimas voltas, a chuva chegou a Hockenheim, mas nem ela ameaçou a soberania de Hamilton. Sem grandes emoções nas primeiras posições, o destaque da reta final ficou para a bela briga de Sergio Pérez com Alonso. O mexicano conseguiu uma linda ultrapassagem sobre o espanhol e assumiu a décima posição para entrar na zona de pontuação.

Confira a classificação final do GP da Inglaterra:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h30min44s200

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 6s996

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 13s413

4º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 15s845

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 32s570

6º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 37s023

7º - Nico Hulkenberg (ALE/Force India), a 70s049

8º - Jenson Button (ING/McLaren), a uma volta

9º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a uma volta

10º - Sergio Perez (MEX/Force India), a uma volta

11º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a uma volta

12º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a uma volta

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

14º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a uma volta

15º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta

16º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a uma volta

17º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a duas voltas

18º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a duas voltas

19º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a duas voltas

20º - Rio Haryanto (INA/Manor), a duas voltas

Não completaram:

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

Felipe Massa (BRA/Williams)

Cinco dias antes da disputa do GP da Alemanha, a Ferrari anunciou nesta quarta-feira (27) a demissão do seu diretor-técnico, James Allison, em um reflexo claro do fato de que a chefia da equipe está insatisfeita e decepcionada com o desempenho dos seus carros até esta primeira metade da temporada da Fórmula 1.

Allison passou três anos na Ferrari nesta sua segunda passagem pela escuderia de Maranello, depois de ter trabalhado para a mesma anteriormente entre 2000 e 2004, então como chefe de aerodinâmica durante o período de dominância de Michael Schumacher pelo time italiano na F1.

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A nova decisão da Ferrari tem efeito imediato e Allison será substituído já a partir desta quarta-feira por Mattia Binotto, que é um experiente engenheiro italiano que integra a equipe desde 1995. O diretor-técnico sai da tradicional escuderia pela segunda vez após passagens vitoriosas também pela Renault, onde exerceu o mesmo cargo quando Fernando Alonso foi bicampeão mundial com os títulos de 2005 e 2006, e pela Lotus, da qual ele foi contratado pela Ferrari anteriormente em 2013.

Ao oficializar a saída de Allison, o chefe da escuderia italiana, Maurizio Arrivabene, agradeceu ao profissional pelo seu "comprometimento e sacrifício" neste novo período de trabalho pelo time e desejou "sucesso e serenidade" para seus futuros desafios.

Allison, por sua vez, destacou nesta quarta-feira que sai grato pela nova oportunidade que teve de fazer parte da Ferrari e também disse que torcerá para equipe brilhar neste ano e nas próximas temporadas.

"Durante os anos que passei na Ferrari, em duas fases diferentes e desempenhando papéis diferentes, eu pude conhecer e apreciar o valor da equipe e das pessoas, mulheres e homens, que são parte dela", afirmou o britânico, que depois reforçou: "Gostaria de agradecer a todos pela grande experiência profissional e humana que nós compartilhamos. Gostaria de desejar a todos um futuro feliz e com muito sucesso".

Ainda sem conseguir conquistar uma vitória nesta temporada, mesmo contando com a forte dupla de pilotos campeões mundiais formada por Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, a Ferrari hoje também está apenas um ponto à frente da Red Bull na vice-liderança do Mundial de Construtores, assim como se vê bem longe de ameaçar o domínio da Mercedes de Lewis Hamilton e Nico Rosberg. No Mundial de Pilotos, por sinal, Daniel Ricciardo, da Red Bull, é o terceiro colocado, atrás apenas da dupla da Mercedes e logo à frente de Raikkonen e Vettel.

Fernando Alonso exibiu realismo nesta terça-feira (26) ao projetar o resultado que a McLaren poderá buscar no GP da Alemanha de Fórmula 1, que será disputado no próximo domingo (31), no circuito de Hockenheim, palco da 12ª etapa do Mundial deste ano.

Por meio de declarações reproduzidas pelo time inglês, o piloto espanhol reconheceu que as exigências da pista alemã e as limitações do próprio carro atual da equipe britânica impedem que ele e o inglês Jenson Button façam a escuderia se posicionar como quarta maior força, atrás de Mercedes, Red Bull e Ferrari.

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"Com certeza será diferente da Hungria (palco do GP do último domingo). Não podemos esperar ser a equipe número 4 lá, e nossos rivais intermediários são mais fortes", admitiu o bicampeão mundial, para em seguida, porém, enfatizar: "Tentaremos maximizar tudo o que temos em nosso arsenal e dar o nosso melhor tiro".

Alonso ficou em sétimo lugar no GP da Hungria, no último domingo, justamente atrás dos carros de Mercedes, Red Bull e Ferrari no circuito de Hungaroring. Agora, porém, o piloto destaca que a meta principal será terminar "sem maiores complicações" a prova alemã, na qual o espanhol reconhece que a McLaren precisará ter "um pouco de sorte" para conseguir um resultado bom, que no caso seria ao menos pontuar entre os dez primeiros colocados.

"Hockenheim é um circuito bastante técnico que exige alta força aerodinâmica, e embora a maioria das curvas sejam de velocidade relativamente lenta, elas chegam depois de retas longas que exigem muita potência", lembrou Alonso, para em seguida afirmar que isso complica no acerto do carro e que o motor Honda ainda precisa evoluir para proporcionar um monoposto mais competitivo, embora ele tenha admitido que o mesmo está melhorando neste aspecto.

Em 11 provas disputadas neste ano, Alonso somou um total de apenas 24 pontos e ocupa hoje apenas a 13ª posição do Mundial. Button, com 13 pontos, é o 15º colocado.

Parece cada vez mais improvável a realização do GP da Alemanha na temporada 2015 da Fórmula 1. Os dois circuitos do país que poderiam sediar a prova, prevista no calendário para ser disputada em 19 de julho, não conseguiram chegar a um acordo com Bernie Ecclestone, o chefão da categoria.

O porta-voz do circuito de Nurburgring, Pietro Nuvolini, admitiu que ainda não há um acordo com Ecclestone. Já os gestores do circuito de Hockenheim declararam anteriormente que a instalação não tem condições de organizar a prova dentro do tempo que falta para a data prevista. "Chegamos à conclusão de que não faz sentido agora esperar mais tempo, por causa do momento e de razões econômicas e organizacionais", disse Nuvolini.

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Os dois circuitos têm se alternado anualmente na organização do GP da Alemanha, com Nurburgring programado para sediar a corrida de 2015. Mas por causa de problemas financeiros, Hockenheim chegou a ser considerada para assumir a vaga no calendário.

Nurburgring vem negociando com Ecclestone para que a taxa para sediar um GP fosse reduzida dos atuais US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 49 milhões), mas até agora não teve êxito nas tratativas.

A corrida alemã tem perdido espectadores de forma constante desde os tempos do heptacampeão mundial Michael Schumacher, mesmo que o país seja o lar da equipes Mercedes, campeã da última temporada, e que tem o alemão Nico Rosberg entre os seus pilotos. Além disso, a Alemanha conta com o tetracampeão mundial Sebastian Vettel, hoje na Ferrari.

"Não temos mais esperança de que a Fórmula 1 aconteça aqui", disse Georg Seiler, diretor do circuito de Hockenheim, ao jornal alemão Bild. "O tempo expirou para a organização de uma corrida aqui. A qualidade do evento seria afetada", concluiu.

Nico Rosberg vive mesmo grande momento em sua vida. Ainda celebrando seu casamento e a vitória da seleção da Alemanha na Copa do Mundo, ambos na semana passada, o piloto alemão ganhou mais motivos para comemorar neste domingo. Ele venceu mais uma na temporada da Fórmula 1 e, desta vez, com o carro alemão da Mercedes e na sua própria terra.

"Mas que grande dia! Tantos acontecimentos na minha vida nesta semana! Eu vim para cá pensando na vitória e tudo funcionou perfeitamente. Minha 'Flecha de Prata' estava tão dominante, agradeço ao time pelo carro fantástico", disse o piloto após vencer o GP da Alemanha, no Circuito de Hockenheim.

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Rosberg venceu neste domingo de ponta a ponta sem ser ameaçado. Seu maior rival, o companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, largou em 20º por conta de problemas no carro. E os carros da Williams não chegaram a se tornar uma ameaça. Valtteri Bottas não alcançou seu ritmo e o brasileiro Felipe Massa bateu na primeira curva e deixou a prova mais cedo.

Apesar da boa vitória, com grande vantagem sobre os rivais, Rosberg revelou preocupação com a parte final da corrida. "Eu fiz uma estratégia de duas paradas, o que foi difícil de sustentar porque no fim os pneus estavam quase todos desgastados", afirmou, aliviado. "Mas já estou ansioso para correr na Hungria".

Com seu quarto triunfo no ano, Rosberg ampliou a vantagem na primeira colocação geral. Soma agora 190 pontos, 14 à frente de Hamilton. O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, é o terceiro colocado, com 106. A corrida em Budapeste será disputada já no próximo domingo.

Lewis Hamilton teve um fim de semana complicado no Circuito de Hockenheim. Depois de sofrer com um problema nos freios, no sábado, perdeu a chance de brigar pela position. E correu o risco de largar dos boxes, por causa da troca dos freios. Escapou da punição, mas perdeu cinco posições no grid por instalar nova caixa de câmbio em sua Mercedes. Acabou largando em 20º. Mesmo assim, chegou em 3º no GP da Alemanha, neste domingo (20).

"Eu fiz tudo o que podia, me diverti bastante", disse o inglês, que comemorou a chegada ao pódio, contra todos os prognósticos. Hamilton protagonizou os melhores momentos da corrida, ultrapassando até dois carros ao mesmo tempo - Daniel Ricciardo e Kimi Raikkonen. Com grande ritmo, chegou a sonhar com o segundo lugar, de Valtteri Bottas.

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"Foi muito difícil passar por todos os carros de forma segura. Acabei sofrendo um toque com Jenson [Button]. Achei que ele ia abrir a porta, o que ele já tinha feito antes, mas acabei decidindo mal", avaliou Hamilton, sobre o momento em que correu mais riscos na prova.

Mesmo assim, o piloto inglês se manteve na pista e fez seguidas vítimas até cruzar a linha de chegada em terceiro. "Foi complicado fazer as ultrapassagens, por isso estou tão feliz em conseguir alguns pontos", comemorou.

Antes da prova, Hamilton quase teve que largar dos boxes por trocar o fornecedor do disco de freio, que falhou no sábado. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) acatou seu pedido e o liberou para sair normalmente do grid. O piloto, contudo, precisou trocar a caixa de câmbio, o que rendeu a perda de cinco posições.

No campeonato, o inglês viu aumentar a vantagem do companheiro Nico Rosberg. O alemão soma agora 190 pontos, 14 a mais que Hamilton, ainda na vice-liderança.

Felipe Massa teve mais uma vez sua corrida abreviada por um acidente ainda na primeira volta. Neste domingo (20), o choque aconteceu logo na primeira curva e pôs fim para o brasileiro o GP da Alemanha. Com o resultado, ele abandonou a prova no início pela segunda etapa seguida. Para piorar, viu o companheiro Valtteri Bottas terminar a corrida no pódio pela terceira vez consecutiva.

O acidente chamou a atenção porque a Williams de Massa chegou a capotar na pista logo depois do choque com a McLaren do dinamarquês Kevin Magnussen. "Fisicamente estou bem. Lógico que o acidente deve ter sido mais impressionante do que foi dentro do carro. Vi tudo de cabeça para baixo, mas o impacto não foi forte. Estou bem, 100%, não aconteceu nada. Isso é o mais positivo", disse o piloto, em entrevista à TV Globo.

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Ileso, Massa explicou que chegou a desacelerar na curva para evitar um choque também com Bottas, com quem disputava o segundo lugar. "Tentei fazer a primeira curva até de um jeito mais tranquilo para não entrar os dois carros da mesma equipe brigando um por dentro e outro por fora. Tirei um pouco o pé para esperar ele fazer a curva e voltar atrás dele, mas o outro carro não pensou a mesma coisa e acabou encostando no meu e eu saí capotando".

A batida foi investigada logo na sequência pelos comissários da prova, mas não houve punições. Massa, porém, deu a entender que Magnussen seria o culpado pelo choque. "Estava na frente dele, ele estava atrás de mim. Os carros entrando na curva. Não assisti ainda. Nem sei o que aconteceu. Entrei na curva do lado do meu companheiro. Na hora que eu virei, comecei a curva, senti o toque na roda traseira e saí capotando. É muito difícil para eu responder. É difícil analisar".

Com a batida, Massa completou a segunda corrida seguida sem somar pontos. Para piorar, viu Bottas chegar em segundo lugar. No campeonato, o finlandês é o quinto colocado, com 91 pontos, mais que o triplo dos 30 conquistados pelo brasileiro na temporada. "O que me deixa mais chateado são os muitos pontos que estamos perdendo", lamentou Massa.

Na disputa interna da Mercedes, foi a vez de Nico Rosberg vencer em casa neste domingo (20), no GP da Alemanha de Fórmula 1, assim como fizera Lewis Hamilton na Inglaterra, há duas semanas. De ponta a ponta, o piloto alemão conquistou sua quarta vitória na temporada e sustentou a primeira colocação do campeonato, seguido de perto pelo companheiro de equipe, que foi o terceiro no Circuito de Hockenheim. O finlandês Valtteri Bottas chegou em segundo. Felipe Massa, seu companheiro de Williams, bateu na largada e não completou a prova.

O triunfo levou Rosberg a 190 pontos, 14 à frente de Hamilton. Os dois pilotos vêm protagonizando a briga pelo título, com larga vantagem sobre os demais. A sequência de vitórias dos dois pilotos da Mercedes só foi quebrada por Daniel Ricciardo, no Canadá. Depois, Rosberg venceu na Áustria, Hamilton, em Silverstone, e o alemão, em Hockenheim, neste domingo.

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Apesar da vitória de Rosberg, o grande destaque da prova foi mesmo Hamilton. O inglês largou em 20º após ter problemas no treino classificatório e trocar a caixa de câmbio. Em uma corrida de recuperação, ele empilhou diversas ultrapassagens e, apesar de três paradas nos boxes, colou nos líderes e esteve perto de desbancar Bottas nas voltas finais.

Felipe Massa não conseguiu mais uma vez completar ao menos uma volta neste domingo, como aconteceu no GP da Inglaterra, em Silverstone, na etapa anterior. Ele largou em terceiro e na primeira curva disputou com o dinamarquês Kevin Magnussen na tentativa de manter sua posição. Na disputa, houve choque entre os pilotos e o brasileiro levou a pior. Os comissários investigaram a batida, sem aplicar punições.

A CORRIDA  

Felipe Massa esteve envolvido novamente em um acidente na primeira volta. Desta vez, o choque aconteceu logo na curva inicial do traçado e houve menos estrago na pista, ao contrário do que aconteceu em Silverstone, na etapa passada. Somente o brasileiro deixou a prova, que contou com a entrada do safety car na pista.

Após sua saída, a corrida foi retomada logo na segunda volta, com Rosberg na ponta, seguido de Bottas e Sebastian Vettel, o mais beneficiado pelo choque da largada. Ele subiu três posições, incluindo a do companheiro Daniel Ricciardo, que precisou escapar da batida para seguir na pista.

O acidente também beneficiou Hamilton, que largou em 20º e se manteve próximo do pelotão intermediário com o safety car na pista. Com a prova liberada, o inglês disparou a fazer ultrapassagens em série. Na volta 11, já figurava em 10º lugar. Na sequência, protagonizou um dos melhores momentos da prova ao passar de uma só vez Ricciardo e Kimi Raikkonen. Duas voltas depois, aparecia em 5º.

O piloto da Mercedes se aproximava dos primeiros colocados quando teve início a primeira rodada de paradas nos boxes, na 13ª volta. Ele chegou a encostar em Rosberg, na segunda posição, após as trocas de pneus dos rivais. Mas logo Bottas e Vettel retomaram suas colocações quanto o britânico foi fazer sua parada, na 27ª volta.

Hamilton voltou para a pista em 8º e novamente buscou os líderes até figurar em segundo. Mas, como acontecera antes, precisou ir para boxes fazer nova troca de pneus. Retornou em 5º, enquanto Rosberg manteve a liderança após sua parada, na volta 42.

Na 50ª volta, o alemão Adrian Sutil rodou sozinho na reta da largada e ficou parado no meio da pista. Diante da expectativa da nova entrada do safety car, Hamilton correu para os boxes para fazer a terceira troca de pneus. A estratégia, contudo, falhou porque a organização da prova vetou o safety car porque poderia alterar o resultado da corrida.

Hamilton, então, caiu do terceiro para o quarto lugar, enquanto Rosberg seguia na ponta, acompanhado de Bottas e Alonso. Mas, com pneus novos, logo recuperou o posto e passou a pressionar o finlandês. O inglês reduzia a diferença para o rival a cada volta, porém sem força suficiente para fazer a ultrapassagem nas voltas finais. Foi o terceiro pódio seguido do piloto da Williams na temporada.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista já no próximo fim de semana para o GP da Hungria, no Circuito de Budapeste, no dia 27.

Confira a classificação final do GP da Alemanha:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h33min42s914

2º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 20s789

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 22s530

4º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 44s014

5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 52s467

6º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 52s549

7º - Nico Huelkenberg (ALE/Force India), a 1min04s178

8º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min24s711

9º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 1 volta

10º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 1 volta

11º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 1 volta

12º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1 volta

13º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 1 volta

14º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 1 volta

15º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 1 volta

16º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), a 2 voltas

17º - Max Chilton (ING/Marussia), a 2 voltas

18º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Felipe Massa (BRA/Williams)

Romain Grosjean (FRA/Lotus)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Adrian Sutil (ALE/Sauber)

Exceto pela pole position conquistada no GP da Áustria, a terceira colocação do no grid do GP da Alemanha, conquistada neste sábado, é a melhor posição de largada de Felipe Massa na temporada 2014 da Fórmula 1. O brasileiro, porém, revelou que não ficou completamente satisfeito com a volta que lhe garantiu essa colocação, porque enfrentou alguns problemas com a sua Williams, mesmo que tenha elogiado o trabalho desenvolvido pela equipe.

"Eu não tive um carro perfeito", disse. "Eu fiz um setor melhor de uma forma, o outro setor melhor no outro lado. O carro não estava 100% perfeito em termos de ajuste para fazer a volta perfeita e Valtteri (Bottas) fez realmente uma volta muito boa. Mas de qualquer maneira eu ainda estou muito feliz com o resultado, estou muito feliz com o nosso carro e com certeza na corrida as condições serão completamente diferentes, a sensação do carro também será diferente, então vamos tentar fazer um bom trabalho amanhã também", completou.

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Assim, apesar da boa posição no grid de largada, Massa voltou a ficar atrás do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe na Williams, que vai largar da segunda colocação no GP da Alemanha. Agora, ele espera que a equipe mantenha o bom rendimento na corrida para que ele conquiste o seu primeiro pódio em 2014. E o brasileiro acredita que a possibilidade da prova ser disputada sob clima ameno em Hockenheim pode ajudá-lo.

"Definitivamente, ter temperatura um pouco mais baixa na pista vai ajudar um pouco, especialmente nossos carros, então eu espero que isso possa ser uma boa ajuda para nós amanhã para fazer esses pneus serem um pouco mais consistente e tentando fazer com que a estratégia funcione", disse.

Em disputa acirrada com o companheiro Lewis Hamilton pelo título da temporada 2014 da Fórmula 1, Nico Rosberg deu um importante passo neste sábado para abrir vantagem em relação ao inglês da Mercedes. Afinal, correndo em casa, o alemão faturou a pole position do GP da Alemanha, a décima etapa do campeonato, realizado no circuito de Hockenheim.

Além disso, Rosberg viu o seu rival ter problemas no treino de classificação deste sábado. Hamilton sofreu um acidente na primeira fase da atividade, após ter um problema com os freios da sua Mercedes, e vai largar apenas da 15ª colocação. Assim, o alemão tem uma boa oportunidade neste domingo de aumentar a distância para o companheiro na classificação do Mundial de Pilotos, que atualmente é de quatro pontos - 165 a 161.

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A pole position conquistada neste sábado foi a nona da carreira de Rosberg e a quinta nesta temporada. E ela foi garantida com o tempo de 1min16s540, confirmando o domínio que a Mercedes teve nos três treinos livres realizados em Hockenheim - dois foram liderados pelo alemão e outro por Hamilton.

Com o inglês fora da disputa, a Williams foi quem mais ameaçou Rosberg no treino de classificação deste sábado. E foi o finlandês Valtteri Bottas quem garantiu a segunda colocação no grid de largada, com o tempo de 1min16s759. Assim, ele superou o brasileiro Felipe Massa, que garantiu o terceiro lugar, com a marca de 1min17s078.

Massa foi seguido pelo dinamarquês Kevin Magnussen, da McLaren, que vai largar da quarta colocação após fazer o tempo de 1min17s214. Ele foi seguido pelos dois carros da Red Bull, com o australiano Daniel Ricciardo em quinto lugar e o alemão Sebastian Vettal na sexta colocação.

A lista dos dez primeiros do grid de largada do GP da Alemanha é completada, em ordem, pelo espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, pelo russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, e pelo alemão Nico Hülkenberg e pelo mexicano Sergio Pérez, ambos da Force India. O inglês Jenson Button, da McLaren, foi o 11º no treino, logo à frente do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari.

Adrian Sutil, Jules Bianchi, Pastor Maldonado, Kamui Kobayashi, Max Chilton e Marcus Ericsson foram eliminados na primeira fase do treino de classificação, que foi liderada por Rosberg, mas acabou ficando mesmo marcado pelo acidente com Hamilton.

Depois, na segunda parte do treino de classificação, mais uma vez liderada por Rosberg, foram eliminados Button, Raikkonen, Jéan-Eric Vergne, Estebán Gutierrez, Romain Grosjean e Hamilton, que não pôde ir para a pista em razão do acidente sofrido anteriormente.

O GP da Alemanha será disputado a partir das 9 horas (de Brasília) deste domingo.

Confira como ficou o grid de largada:

1. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min16s540

2. Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min16s759

3. Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min17s078

4. Kevin Magnussen (DIN/McLaren) - 1min17s214

5. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min17s273

6. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min17s577

7. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min17s649

8. Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min17s965

9. Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - 1min18s014

10. Sergio Pérez (MEX/Force India) - 1min18s035

11. Jenson Button (GBR/McLaren) - 1min18s193

12. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min18s273

13. Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min18s285

14. Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min18s983

15. Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - sem tempo no Q2

16. Adrian Sutil (ALE/Sauber) - 1min19s142

17. Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - 1min18s787 (punido com a perda de três posições)

18. Jules Bianchi (FRA/Marussia) - 1min19s676

19. Pastor Maldonado (VEN/Lotus) - 1min20s195

20. Kamui Kobayashi (JAP/Caterham) - 1min20s408

21. Max Chilton (GBR/Marussia) - 1min20s489

22. Marcus Ericsson (SUE/Caterham) - sem tempo

A Copa do Mundo já acabou, mas a torcida alemã ainda vive clima de festa por causa do tetracampeonato. E Sebastian Vettel quer aproveitar o tetracampeonato da seleção alemã no Brasil para ganhar apoio no GP da Alemanha no Circuito de Hockenheim, onde nunca venceu em sua carreira na Fórmula 1.

"Estamos mais do que feliz por termos vencido a Copa do Mundo. É sempre maravilhoso ver seu time conquistar um dos maiores campeonatos do esporte", disse Vettel, após os primeiros treinos livres do GP alemão. "Espero que esta euforia e todas as bandeiras alemãs, exibidas em homenagem a nossa seleção, apareçam na pista neste fim de semana".

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A convocação de Vettel não é por acaso. Os dois treinos livres desta sexta-feira atraíram pouco público e preocuparam alguns dirigentes da categoria, como Toto Wolff, um dos chefes da Mercedes, equipe de origem alemã e que lidera com folga o campeonato. "Se compararmos a sexta-feira de Hockenheim com a sexta de Silverstone ou da Áustria, é um mundo diferente", reclamou Wolff, decepcionado com o baixo público na Alemanha.

Para Vettel, que ainda sonha em desbancar os carros da Mercedes neste ano, a presença da torcida seria ainda mais especial. Hockenheim fica a apenas 40 quilômetros de sua cidade natal, Heppenheim. "Infelizmente, hoje não tinha muitas pessoas, mas espero que o número cresça amanhã e na corrida de domingo", afirmou.

"Seria incrível vencer aqui. Eu já ganhei uma corrida em casa, mas não foi aqui. Então adoraria incluir este feito na minha lista", disse o piloto alemão, que vencera em Nurburgring no ano passado - o circuito se reveza com Hockenheim no calendário da F1 a cada ano.

Para tanto, Vettel torce contra os prognósticos, ciente do poderio da Mercedes na temporada. "Talvez se chover no domingo, isso poderia nos ajudar. Em pista seca, é difícil alcançar a Mercedes. Então vamos torcer por chuva", afirmou, entre risadas.

Vettel é apenas o sexto colocado no campeonato, com menos da metade dos pontos do compatriota Nico Rosberg, que duela com o companheiro de Mercedes Lewis Hamilton pelo título. Nesta sexta-feira, após dois treinos livres, Vettel foi o oitavo mais rápido do dia. Hamilton foi o primeiro, seguido de perto por Rosberg.

Sexto colocado do segundo treino livre do GP da Alemanha, Felipe Massa festejou o fato de que terminou o dia de forma positiva no circuito de Hockenheim, depois de ter sido apenas o 11º mais veloz da primeira sessão na pista que será palco da décima etapa do Mundial de Fórmula 1, neste domingo.

O piloto da Williams elogiou o acerto que a equipe conseguiu fazer no carro no intervalo de um treino para outro, fato que o ajudou a superar, inclusive, o seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, décimo colocado da última sessão livre.

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"Tivemos um bom dia hoje. Tivemos muito trabalho no acerto do carro especialmente depois das mudanças na suspensão que tivemos de fazer. Espero que possamos continuar com as melhorias ao longo do fim de semana. Demos um bom passo entre a primeira e a segunda sessão, o que é bom", afirmou o brasileiro.

O acerto forçado citado por Massa está relacionado à exigência feita pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que proibiu todas as equipes do grid da F1 de usarem suspensão dianteira e traseira interligadas. O sistema vinha sendo utilizado pelas escuderias, mas foi declarado ilegal a partir do GP da Alemanha após a entidade concluir que o mesmo feria o novo regulamento técnico da categoria.

Já ao projetar a corrida, Massa alertou que a Williams precisa ter "cautela" para traçar a sua estratégia para domingo, tendo em vista o risco de chuva na hora da corrida. "Teremos de pensar à frente com a visão de preparar o carro para isso", disse.

O desempenho nos treinos livres desta sexta-feira no circuito de Hockenheim animou o australiano Daniel Ricciardo. Terceiro mais rápido do dia, o piloto da Red Bull foi quem mais se aproximou dos concorrentes da Mercedes - o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg - e acredita que pode lutar pela vitória com a dupla que está dominando a temporada 2014 da Fórmula 1.

"Hoje, ficamos satisfeitos com nosso progresso e parece ser uma das menores diferenças de tempo, mas é amanhã quando vamos ver o quão perto nós realmente estamos. Acho que tivemos um bom carro hoje e extraímos praticamente tudo o que podíamos no treino de hoje. Espero que possamos ter mais uma briga com os líderes neste fim de semana", disse.

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Ricciardo realmente vem sendo o piloto que mais tem ameaçado a Mercedes nesta temporada, tanto que só ele impediu que Rosberg e Hamilton vencessem todas as corridas do campeonato ao ganhar o GP do Canadá. Além disso, ocupa a terceira colocação no Mundial de Pilotos.

Nos treinos livres desta sexta-feira em Hockenheim, Ricciardo só foi 0s102 mais lento do que Hamilton, o mais rápido do dia. Com boas perspectivas para o GP da Alemanha, o australiano apontou fatores que podem ser determinantes para o resultado da prova. "Eu acho que os pneus e o clima vão definir a corrida no domingo", disse.

A disputa entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg está cada vez mais acirrada. Nesta sexta-feira, em Hockenheim, a dupla da Mercedes comprovou o equilíbrio entre os dois nos dois primeiros treinos livres visando o GP da Alemanha, que será realizado no próximo domingo. Depois de ver o alemão ser o mais rápido na sessão matinal, o campeão de 2008 deu o troco e cravou a melhor volta do dia durante o treino da tarde.

O brasileiro Felipe Massa lamentou o incidente que provocou o seu abandono no GP da Alemanha, a nona etapa da temporada 2013 da Fórmula 1. O piloto da Ferrari explicou que, ao tentar frear na curva 1, não conseguiu parar o seu carro e acabou rodando. Assim, acabou reconhecendo o seu erro, ocorrido na quarta volta da corrida deste domingo no circuito de Nurburgring.

"Estou muito desapontado com o que aconteceu, especialmente depois que o resto do fim de semana tinha corrido bem. No início da quarta volta, quando eu estava na reta, no momento em que freei os pneus traseiros, eu não consegui parar o carro e rodei. Quando o carro parou, ficou preso na quinta marcha e eu não conseguia descer a marcha", disse.

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Após a rodada, Massa não conseguiu voltar para a corrida, pois o câmbio ficou preso na quinta marcha. O brasileiro revelou que a Ferrari não soube identificar qual problema ocorreu com o seu carro. "É muito estranho que a marcha tenha ficado presa, e, até agora, a equipe não viu nada de anormal", afirmou.

Com esse abandono, Massa permaneceu com 57 pontos, apenas na sétima colocação no Mundial de Pilotos. O brasileiro espera se recuperar na próxima corrida, o GP da Hungria, no dia 28 de julho. "Agora quero me concentrar na próxima corrida, quando eu pretendo fazer o meu melhor para mudar as coisas", comentou.

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