Tópicos | Violência inaceitável

 

Não creio que o governador Eduardo Campos (PSB) tenha aprovado a repressão da Polícia Militar aos enfermeiros que promoveram um ato público na Avenida Agamenon Magalhães. E por isso mesmo, não pode deixar sem punição os policiais responsáveis pela ação violenta contra uma categoria que estava nas ruas lutando por melhores condições de trabalho.

Conforme imagens num vídeo postado ontem no meu blog, uma enfermeira foi algemada e presa por policiais arbitrários e truculentos. Algemar uma pessoa indefesa e que estava pacificamente participando de uma luta comum da categoria a que pertence é uma violência inaceitável. Até porque ela não cometeu crime algum.

Algemas só devem ser usadas em casos extremos, quando se prende marginais ou bandidos do colarinho branco. Os tempos de chumbo foram deixados para trás há muitos anos e ninguém de bom senso tem saudade, com exceção desses policiais que foram escalados para reprimir enfermeiros indefesos.

Se os manifestantes estavam obstruindo uma via importante e, consequentemente,  trazendo transtornos, que se buscasse o diálogo para a mudança do trajeto, mas recorrer à violência como recurso é condenável em qualquer circunstância. Toda violência é intolerável e neste caso ficou a impressão de que a PM pernambucana usa ainda métodos nazistas.  

É DANDO QUE SE RECEBE – Na base de Dilma, todos tiram proveito da queda de Dilma nas pesquisas. Tem muita gente adorando a fragilidade dela. “Eles aproveitam para tentar tirar tudo. Cada um usa a sua arma”, diz um ministro referindo-se aos partidos governistas. O PMDB quer mais um Ministério e o PT, partido da presidente, também conspira com o “Volta Lula”. Já há quem defenda dentro do PMDB o fim da reeleição e ameaça com rompimento.

Euforia tucana – O clima entre os tucanos é de euforia com a queda de Dilma nas pesquisas. O “já ganhou” contaminou o presidente do PSDB, Aécio Neves, e faz renascer a ambição de Serra. Para os tucanos, o potencial de Marina Silva, revelado nas pesquisas, não passa de mera ficção.

Giro pelo Agreste– Na passagem, hoje, pela cidade Itaíba, o governador Eduardo Campos assina ordem de serviço para pavimentação do trecho ligando o município ao distrito de Negras, numa extensão de 9 km e investimentos da ordem de R$ 9 milhões. De lá, segue para Paranatama, onde anuncia investimentos na área hídrica e inaugura o novo abatedouro.

A viúva agradece– Para cada R$ 1,00 que o Estado destinou ao TCE para o cumprimento de suas atribuições constitucionais, o Tribunal devolveu R$ 4,15 para a sociedade. A contabilidade é da presidente do Tribunal de Contas, Teresa Duere, adiantando que com isso houve uma economia de R$ 589,80 milhões utilizando medidas cautelares e análises de editais e licitações.

Briga municipal– A presidente Dilma comprou uma nova briga com os municípios. Sancionou as regras de distribuição do FPE vetando o artigo que impedia as renúncias fiscais feitas pelo governo federal prejudicassem os repasses aos Estados e Municípios. Durante a Marcha dos prefeitos, houve um clamor para que a lei fosse sancionada sem vetos.

CURTAS

MILHO– As 25 mil toneladas de milho que chegaram a Pernambuco para alimentação do rebanho serão suficientes para abastecer os polos do Sertão durante três meses, segundo o secretário de Agricultura, Aldo Santos. O produto será vendido aos criadores a preços subsidiados.

OBRA PARADA– A oposição na Assembleia não deixa vazar a próxima ação no Estado para mostrar o que considera desacertos da gestão estadual. Segundo um parlamentar do bloco oposicionista, a próxima visita surpresa será a uma obra paralisada na Região Metropolitana.

Perguntar não ofende: O ministro Fernando Bezerra ainda pensa em mudar de partido para disputar o Governo do Estado?

 

 

 

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