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No colégio eleitoral Cecosne, localizado no bairro da Madalena, zona norte do Recife, a eleitora Adélia Torres, 53 anos, foi a primeira a realizar sua votação na sua zona eleitoral.

Ela informou que passou apenas 10 segundos para realizar seu voto. “Votar é uma coisa tão corriqueira, tão cotidiana, até porque o nosso sistema de votação é rápido”, explica Adélia. 

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Apesar de garantir seu voto logo cedo, ela não está satisfeita com a política no país. “O problema do Brasil é que ele continua com resquícios da ditadura. Só voto por obrigação”, desabafa.

A presidente de mesa da seção 174, lugar de votação de Adélia, a terapeuta ocupacional, Olívia Bandeira, 29 anos, ocupa a posição pela terceira vez e já trabalha nas eleições há 11 anos. “Nesta seção irão votar 393 pessoas, mas o índice de faltosos é muito grande. Este ano está previsto que a abstenção seja de 100 pessoas”. 

Na terceira semana de outubro, o Senado retornará às atividades normais. Após o "recesso branco", ocasionado devido às eleições municipais, os senadores terão importantes projetos para discussão e votação no Plenário.

Um deles é a Medida Provisória 572/2012, que autoriza a liberação de R$ 381,2 milhões para o atendimento às populações atingidas por desastres ou calamidades no Nordeste. Esses recursos são usados para a compra de veículos, reboques, carros-pipa, reservatórios para transporte de água, bombas d’água, geradores, máquinas e equipamentos. Também são realizadas obras emergenciais, capacitação técnica de pessoal para o emprego dos equipamentos, contratação de mão de obra terceirizada e obtenção e manutenção de postos de abastecimento de combustíveis para atendimento à população.

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Essa MP deverá ser votada no dia 16 de outubro, quando está marcada uma sessão deliberativa ordinária. Se não for votada, ela perderá a validade no dia 17 de outubro.

Na agenda, estão previstas sessões não deliberativas de segunda a sexta até o dia 11. Na próxima segunda-feira (8), haverá uma sessão especial para comemorar o Dia do Administrador. A sexta-feira (12) é feriado nacional.

De acordo com a Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado, as sessões deliberativas ordinárias do Plenário acontecem as terças, quartas e quintas sempre às 14h. As sessões não deliberativas ordinárias ocorrem às segundas-feiras, às 14h, e às sextas-feiras, às 9h.

Com informações da Agência Senado.

Brasília - Em esforço concentrado nesta semana, a Câmara dos Deputados tem apenas um item previsto na pauta do Plenário. A Medida Provisória 570/12 concede um benefício extra para quem recebe o Bolsa Família e tenha crianças de até seis anos. O objetivo é ampliar o apoio financeiro aos municípios e Distrito Federal para garantir o acesso à educação infantil.

Serão beneficiadas as famílias que tiverem renda mensal per capita menor que R$ 70. No entanto, o benefício será variável de acordo com a renda de cada participante.

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A MP também obriga a União a destinar recursos para o atendimento a crianças de até quatro anos em creches ou em escolas de educação infantil. O dinheiro deverá ser aplicado em ações de cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, equipamentos, instalações, material didático e pessoal, seguindo as orientações dos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Essa transferência será feita seguindo o número de matrículas constante no Censo Escolar da Educação Básica, correspondendo a 50% do valor mínimo por aluno nesse nível escolar. Escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos que tenham convênio com o Poder Público também poderão receber esses recursos.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Brasília – O Plenário do Senado terá esforço concentrado nesta semana. Devido ao envolvimento dos senadores nas eleições municipais, até outubro, o regime de trabalho será dessa forma.

Na pauta está o Projeto de Lei de Conversão 20/2012, uma mudança decorrente da Medida Provisória na 565/2012, que, entre outras ações, cria linhas de crédito específicas destinadas aos setores produtos dos municípios em situação de calamidade pública ou estado de emergência. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada.

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Outro item que deve entrar em votação é a MP 569/2012, já aprovada pelos deputados, que cria o crédito de R$ 688 milhões para atender às populações de cidades do Nordeste atingidas pela seca e de outras regiões que sofreram com chuvas intensas. “São assuntos que devem ser aprovados já na terça ou no máximo na quarta-feira”, informou o vice-líder do governo, senador Gim Argello (PTB-DF).

Nesta segunda-feira (27), o presidente do Senado, José Sarney, reunirá o colégio de líderes para definir outros itens a serem apreciados.

Os senadores também deverão votar Propostas de Emenda à Constituição que tratam sobre o pagamento dos precatórios e a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Belo Horizonte (MG).

O plenário da Câmara deverá retomar nesta terça-feira a votação de medidas provisórias interrompida desde o fim do recesso de julho, à espera de negociação com o governo em torno da liberação de recursos para obras em municípios incluídos no Orçamento da União por meio de emendas parlamentares. A avaliação do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que patrocinou a suspensão das votações das MPs, é que o governo avançou no cumprimento do acordo firmado com os líderes de empenhar os recursos, o que significa o compromisso de liberar o dinheiro.

"O governo tem um quadro mais definido e o nível de empenho para a oposição tem avançado", afirmou Maia, depois de conversar com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, nesta terça-feira.

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Marco Maia disse que o governo conseguiu identificar onde há problemas para a liberação das emendas. "Não há uma negativa do governo de não cumprir o acordo", continuou. Marco Maia apontou algumas dificuldades, como a greve de servidores e projetos apresentados pelos municípios destoantes dos programas do governo federal. "O governo tem trabalhado para viabilizar o cumprimento do acordo", disse Maia.

O presidente da Câmara vai se reunir com os líderes partidários nesta terça-feira para discutir as votações, mas adiantou que, em conversa preliminar, o líder do PSDB, Bruno Araújo (PE), concordou com a votação de MPs. Além da medida provisória 565, apelidada de MP da seca, Marco Maia pretende votar também a MP 569, com créditos para atender regiões atingidas por chuvas intensas.

A MP 565 perderá a validade em 5 de setembro caso não seja aprovada pela Câmara e pelo Senado. Em ritmo de recesso branco por causa das eleições, os senadores se reunirão em esforço concentrado para votação na próxima semana, a última para discutir a MP antes do fim do prazo de validade. A medida provisória prevê a renegociação de dívidas dos produtores agrícolas com perdas provocadas por problemas climáticos. Ela beneficiaria os produtores com contratos firmados até 30 de dezembro de 2006, no valor original de até R$ 100 mil, inadimplentes até 30 de junho deste ano. Cerca de 500 mil produtores poderão ser atendidos nessa renegociação, segundo estimativas do Ministério da Fazenda.

Greve - Marco Maia considerou "razoável" a proposta do governo na negociação com os servidores públicos em greve por aumento salarial. "Nenhuma categoria do setor privado vai conseguir reajustes nos próximos três anos nos níveis que o governo apresentou", disse. "Todos querem salários melhores, mas é preciso razoabilidade. A proposta feita pelo governo dialoga com a realidade do País. É preciso que os servidores levem isso em conta."

A presidente Dilma Rousseff recebe nesta terça-feira para um jantar, no Palácio da Alvorada, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). A confirmação foi feita pela ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, durante café da manhã com a imprensa, quando fez um balanço, classificando como "positivos" os resultados das votações no Congresso neste ano.

O governo quer evitar que sejam aprovados no Congresso temas polêmicos, principalmente que impliquem aumentos salariais, em momento delicado de combate à crise, como a redução de jornada de trabalho dos enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, que foi incluído na pauta, por Marco Maia, na semana passada.

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Mas a ministra Ideli tentou evitar confronto com o Congresso, acentuando que não há problema nenhum de os parlamentares quererem apresentar propostas. "Não é ilegítimo nem incorreto o Congresso Nacional pautar determinados assuntos e colocar em debate", minimizou Ideli, ressalvando, no entanto, que é preciso tomar cuidado com projetos que possam ter impactos negativos no orçamento, "evitando que os efeitos na crise nos afete e impeça que o Brasil continue crescendo e distribuindo renda".

Há uma série de "projetos bomba" em tramitação, muitos deles apoiados por parlamentares, insatisfeitos com o fato de o governo não ter liberado a quantidade de emendas que esperavam ou não ter anunciado nomeações esperadas por partidos da base aliada. Marco Maia, nos bastidores, tem reclamado do Planalto em relação às duas questões e o governo quer evitar maiores problemas, no momento em que está adotando medidas para evitar comprometimento do orçamento e atrapalhar o combate à crise no País.

Os dois últimos dias para a retirada do primeiro título e a troca de domicílio, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), localizado no Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, área central do Recife, foram bastante tumultuados e cheios de situações que ferem a democracia do voto e o direito de exercer escolhas políticas. Foi percebido o movimento e a presença de cabos eleitorais transportando cidadãos em sua maioria menores de idade, e, muitas vezes, até recolhendo títulos de alguns jovens que acabavam de se cadastrar junto à Justiça Eleitoral.

“Há aproximadamente dois meses, cabos eleitorais trazem eleitores para tirar o título aqui no Tribunal. Essa prática de transportar é comum em todo o Estado, em todo o Brasil e nós temos conhecimento. Mas essa outra, de que se estava retendo o título, se faz necessário uma denúncia. Os eleitores devem procurar o Ministério Público, que deve apurar”, informou o juiz corregedor do TRE, Orson Lemos.

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De acordo com o magistrado, compete ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), abrir um processo judicial e investigar os motivos que levaram a retenção dos documentos. Caso a pessoa seja um pré-candidato ou candidato, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é claro na lei 6091/94, “isso é um crime eleitoral e, após o processo, se o candidato for condenado, ele terá problemas com seu registro de candidatura e qualquer tipo de restrição relacionada ao seu nome e CPF”, comentou o juiz.

Venda de fichas - Outros problemas relacionados à entrega das fichas de atendimento também foram registrados nos dois últimos dias, quando o atendimento já estava próximo ao final do expediente. Quem chegou depois das 17h, ficou sem pode ser atendido, mas algumas pessoas conseguiram comprar a ficha e ficar no lugar dos desistentes. “Eu voto em Camaragibe mas vou transferir meu título para Recife. Cheguei mais tarde por ter ido hoje ao médico, então tive que negociar a compra dessa ficha pra poder mudar o meu domicílio eleitoral”, disse o empresário Reginaldo Torres.

 

Na quinta-feira (2), o Congresso Nacional dará início a mais um ano legislativo, que promete ser bem movimentado para o Senado Federal. Um grande número projetos vai mobilizar os senadores, seja nas comissões permanentes ou temporárias, nas subcomissões e no Plenário. As eleições municipais de 2012 podem diminuir um pouco o ritmo de trabalho do Parlamento a partir de julho, mas, ainda sim, a agenda do Senado está cheia e dará muito trabalho aos representantes dos 26 estados e do Distrito Federal.

As atividades do Congresso já começam com 15 medidas provisórias esperando na fila para serem votadas na Câmara dos Deputados, matérias que virão para o Senado em seguida como prioridade para a bancada governista.

São aguardados debates também sobre mudanças na Constituição iniciados em 2011. Um deles será em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 97/2011, que trata das competências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Outro assunto que ficou pendente do ano passado é a conclusão da votação das propostas reforma política.

As votações do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011) e do substitutivo da Câmara ao projeto do Ato Médico também têm chances de serem concluídas neste primeiro semestre.

Prometem voltar à tona temas como o fim ou a restrição do sigilo nas votações no Senado, a redistribuição dos royalties da produção petrolífera nacional, a chamada "guerra fiscal" entre estados, a Lei Geral e os preparativos para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, a construção de usinas hidrelétricas. Devem igualmente ocupar a atenção dos senadores o projeto de lei que cria a previdência complementar dos servidores públicos, as reformas dos Códigos Penal, de Defesa do Consumidor, e de Processo Penal, a participação dos parlamentares no encontro ambiental Rio+20 e a PEC que restabelece a obrigatoriedade de curso superior para o exercício do jornalismo.

Um dia depois da ação da Polícia Federal no Ministério do Turismo, comandado pelo PMDB, a tentativa da presidenta Dilma Rousseff de se aproximar de seus aliados na Câmara não surtiu efeito e a crise com a base parlamentar chegou ao maior ponto de tensão nesses primeiros oito meses de governo. Menos de três horas depois de Dilma reunir o Conselho Político, chamar os ministros de competentes e distribuir afagos, os deputados da base começaram a fazer obstrução na Câmara e se negaram a votar qualquer proposta até a próxima semana.

O movimento de insatisfação com a presidenta e com o seu comando político é fortemente influenciado pelas "faxinas" promovidas em ministérios e pela demora na liberação de emendas dos parlamentares. A presidente, ao abrir a reunião do conselho convocado para discutir a crise econômica internacional, falou da necessidade de estreitar as relações com a base.

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Na linha de gentilezas, segundo participantes do encontro, Dilma disse aos líderes aliados que a liderança de um País como o Brasil é feita pela presidente da República, mas que ela tinha consciência de que tal liderança é exercida em conjunto com os agentes políticos.

O pico de insatisfação da base coincidiu com a divulgação do resultado de pesquisa de opinião apontando queda na popularidade da presidenta Dilma. "Ela já perdeu 6 pontos. Daqui a pouco, ficará mais afável com a base", comentou um aliado. Um petista reagiu de outro modo: disse estar preocupado com a possibilidade de a base aproveitar esse fato, se a queda continuar, para endurecer a relação com a presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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