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O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e a posse do presidente em exercício Michel Temer movimentaram a estrutura das bancadas no Congresso Nacional. O Senado realiza a primeira sessão deliberativa após a composição do novo cenário, na próxima terça-feira (17), agora com o PT na oposição e os parlamentares do DEM e do PSDB na base de apoio ao governo federal. 

A votação da Medida Provisória (MP) 707/2015, que traz melhores condições de refinanciamento para produtores rurais e caminhoneiros está na pauta dos senadores para esta primeira reunião. Caso o texto seja aprovado, os agricultores terão mais prazo e desconto para quitarem débitos referentes ao crédito rural, e os contratos de financiamento de caminhoneiros com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serão expandidos.

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As mudanças promovidas pelos deputados, no entanto, não foram bem recebidas pelos senadores. A MP chegou a ser colocada em votação na terça-feira (10), mas, diante de protestos, o exame não aconteceu. 

Outro item da pauta é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 143/2015 que permite aos estados, Distrito Federal e municípios aplicar em outras despesas parte dos recursos hoje atrelados a áreas específicas, como saúde, educação, tecnologia e pesquisa aguarda votação em plenário. Segundo a matéria, apresentada pelo senador Dalírio Beber (PSDB-SC), ficam desvinculadas 25% da arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (Cide-combustíveis).

Também compõe a Ordem do Dia a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 159/2015. Ela possibilita o uso de dinheiro depositado na Justiça para pagar dívidas públicas. Os precatórios são dívidas que o governo possui com o cidadão que ganhou um processo judicial.

É tempo de eleições nas seis Escolas Municipais de Tempo Integral (EMTIs) do Recife. Isso porque os alunos dessas instituições estão em processo de escolha de seus líderes escolares, que têm a missão de representar as turmas perante a direção das unidades de ensino, sendo uma espécie de elo entre os estudantes e o colégio. A seleção conta com urnas eletrônicas, mesários e comissões eleitorais. 

Até o momento, as votações já aconteceram nas escolas Reitor João Alfredo, Nadir colaço, Divino Espírito Santo e Pedro Augusto. Essa última, por exemplo, contou com a participação de 384 alunos do 6° ao 9° ano, que tinham 34 chapas como opção, das quais 12 serão eleitas, uma por turma. Nestas terça (10) e quarta-feira (11), respectivamente, entrarão em cena, neste ritmo eleitoral, as escolas Antônio Heráclito e Dom Bosco. 

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Ainda tomando a escola Pedro Augusto como exemplo para ilustrar o período eleitoral nas EMTIs, vale destacar os esclarecimentos prestados pela coordenadora da instituição, Vera Marques. “Foi um processo bem dinâmico. Já tínhamos um material elaborado, esclarecendo as atribuições e perfil dos líderes. Trabalharemos junto com os vencedores para minimizar conflitos e estimular a preservação do patrimônio da unidade de ensino”, explanou. 

Nesta terça (26), acontece a Plenária Final da eleição para o novo Conselho de Política Cultural de Pernambuco, realizada pela Secretaria Estadual de Cultura e pela Fundarpe. Devem participar 100 delegados eleitos em fóruns dos mais diversos segmentos da cultura pernambucana. A votação será no Teatro Arraial Suassuna, às 18h30, se pelo menos 50% dos delegados estiverem presentes. Caso contrário, uma segunda convocação será feita às 19h30. 

Os representantes de cada segmento presentes na Plenária deverão indicar ao menos dois candidatos a conselheiros, entre os cinco delegados eleitos no fórum específico, que atuarão como representates da sociedade civil. Para ser eleito, o candidato deve obter o mínimo de 30 votos entre os 100 delegados presentes. Em caso de empate será eleito aquele de maior idade.

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Serviço

Plenária para eleição dos representantes da sociedade civil no Conselho Estadual de Política Cultural 

Terça (26) | 18h

Teatro Arraial Suassuna (Rua da Aurora, 457 - Boa Vista)

Líderes da oposição na Câmara anunciaram nesta segunda-feira, 7, que opositores no Senado também obstruirão as votações a partir desta semana até que a comissão especial do impeachment seja instalada na Câmara. Deputados opositores também fecharam questão e vão defender que a comissão especial só seja instalada após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar os embargos declaratórios protocolados pela Câmara, questionando os ritos do processo impeachment.

"O que a sociedade brasileira espera do Congresso é a instalação da comissão processante do impeachment, e o Senado, em solidariedade a esse sentimento nacional e a nossa atitude na Câmara, vai fazer um trabalho na mesma direção", afirmou o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA). A ideia da oposição é paralisar todas as votações, até mesmo a de projetos de autoria ou defendidos por parlamentares opositores.

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Imbassahy disse que, apesar de querer que o impeachment seja julgado o mais rápido possível, a oposição esperará o julgamento dos embargos declaratórios pelo Supremo. Os líderes opositores apostam que o STF aceitará os embargos e mudará de posição, permitindo que a comissão especial seja instalada por meio de voto secreto e que sejam aceitam chapas avulsas. Caso isso aconteça, eles defenderão que seja mantidos os mesmos integrantes da comissão eleita em dezembro.

Para tentar acelerar o julgamentos dos embargos, líderes da oposição vão ao STF nesta semana. Segundo o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), eles tentarão adiantar para esta terça-feira, 8, a audiência com o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, marcada até agora para quarta-feira, 9. O líder do PPS, Rubens Buenos (PR), ficará responsável por fazer a interlocução entre o STF e os parlamentares da oposição.

A oposição também anunciou que só protocolará o aditamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff após a delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), ser homologada pela Justiça. A espera foi pedida pelos juristas que elaboraram o requerimento inicial e que farão o aditamento: Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal. Segundo os líderes, há uma expectativa de que a delação do petista seja fechada ainda esta semana.

Mesmo antes da homologação, o líder do DEM afirmou que sua equipe jurídica está elaborando uma "minuta de representação" contra a presidente Dilma, com base nas acusações contra a petista que teriam sido feitas por Delcídio em documento prévio de delação, antecipado na semana passada pela revista IstoÉ. Segundo Pauderney, a minuta poderá vir a ser entregue ao STF.

A preocupação com projetos que podem ser votados no Congresso nesta quarta-feira, 24, fez com que a presidente Dilma Rousseff cancelasse uma viagem ao Rio e decidisse permanecer em Brasília durante o dia. Ela quer monitorar de perto os desdobramentos de duas votações importantes que podem trazer impactos para as contas públicas.

No Senado, preocupa a presidente o projeto que desobriga a Petrobras de ser a operadora única e ter participação mínima de 30% na exploração da camada do pré-sal. De autoria do senador José Serra (PSDB-SP), a proposta tem o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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Dilma, no entanto, tem dado sinais contraditórios sobre o que pensa da matéria. A princípio, ela era contra, mas diante da situação financeira da Petrobras, ela já teria sinalizado a interlocutores que a mudança poderia ser bem-vinda.

Na Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começa nesta quarta-feira sua retaliação ao governo pela derrota do seu candidato a líder do PMDB na semana passada. Ele programou a votação de uma "pauta-bomba", com impacto de R$ 207,1 bilhões. Se aprovada, "PEC da Saúde" vai obrigar a União a destinar um mínimo de 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) à saúde.

A previsão inicial era que Dilma visitasse, nesta quarta-feira, a Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz ao lado da diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, que está em visita oficial ao Brasil. Na agenda da presidente, a viagem ao Rio foi substituída por uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, às 15h.

Em reunião na tarde desta terça-feira, líderes partidários na Câmara dos Deputados decidiram que não vão votar nesta terça-feira o projeto que regulamenta o teto remuneratório para todo o funcionalismo público. A matéria tranca a pauta da Casa. A ideia é começar a discussão da matéria em plenário durante a sessão de hoje, mas só concluir a votação nesta quarta-feira, 24.

De acordo com o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), os líderes pedirão o adiamento da votação para que os deputados possam ler o parecer do deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator do projeto do teto, em plenário. Rosso lembrou que a matéria é polêmica e, por isso, os líderes precisam de tempo para analisar o relatório. "Tem muita mudança importante", disse.

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Na reunião, os líderes acordaram com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que a sessão de hoje só irá até às 21h. Caso haja tempo durante a discussão, Cunha pode convocar uma sessão extraordinária para votar a Proposta de Emenda à Constituição que oficializa a inclusão do Tribunal Superior Eleitoral (TST) como órgão do Poder Judiciário. A matéria já tem consenso entre governo e oposição.

Concluída a votação do projeto que regulamenta o teto do funcionalismo, a próxima prioridade é o projeto que tipifica o crime de terrorismo, que também tranca a pauta. Segundo o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), o objetivo é negar o texto aprovado pelo Senado e votar ainda esta semana o texto que já tinha sido aprovado pela Câmara, em agosto do ano passado.

O líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), defendeu nesta segunda-feira, 15, obstrução a votações de matérias do governo na Casa até março, quando as comissões permanentes devem ser instaladas. Segundo ele, nesta terça-feira, 16, líderes opositores se reunirão para tentar fechar uma posição conjunta da oposição em relação às propostas enviadas pelo Executivo.

Atualmente, pelo menos duas medidas provisórias (MPs) trancam a pauta da Câmara: uma que reduz o número de ministérios de 39 para 31 e outra que prorroga autorização para bancos públicos, como Caixa Econômica e Banco do Brasil, comprarem participação em outros bancos. "A disposição do DEM é fazer obstrução", afirmou Avelino em entrevista, ponderando que a decisão será fechada em reunião amanhã.

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Também trancam a pauta da Câmara dois projetos de Lei do Executivo. Um deles é o que fixa normas para o cálculo o teto de remuneração tanto para servidores públicos quanto para agentes políticos. O outro projeto é o que tipifica o crime de terrorismo, já aprovado pelo Senado Federal.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), garantiu nesta terça-feira, 15, que a Casa funcionará normalmente apesar das ações de busca e apreensão realizadas hoje em mais uma fase da Operação Lava Jato. Ele afirmou que "a pauta vai avançar" e que amanhã deve ocorrer a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Renan disse que a sessão do Senado foi antecipada para as 14h, pois às 19h ele pretende realizar um encontro do Congresso, cujo objetivo é votar o Plano Plurianual (PPA) de 2016 a 2019. "Temos muita coisa para votar", afirmou. "Na sessão do Congresso, vamos votar os créditos suplementares e os vetos presidenciais.

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O presidente do Senado disse que combinou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os horários de realização da sessão do Congresso. Ele ficou de acertar para esta quarta-feira o horário da votação da LDO. "Vou combinar ainda com o Eduardo", disse.

Sobre as ações da Polícia Federal na manhã desta terça, Renan evitou fazer comentários. Disse que iria buscar informações para se manifestar, depois, no fim da tarde. "Não sabemos o que motivou as ações", afirmou.

Sobre as buscas na casa do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), que foi apontado como um interlocutor dele em negócios da Lava Jato, Renan afirmou que "nunca permitiu ou consentiu" que falassem em nome dele. "Já prestei informações que foram solicitadas pela Procuradoria Geral da República", garantiu.

O Congresso deverá ter uma "super semana" de votações a partir de terça-feira. Na pauta do plenário constam 31 itens, o último o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. A eventual mudança dessa proposta é a maior preocupação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que admite deixar o governo caso o Legislativo aprove zerar o superávit primário de 0,7% do PIB no próximo ano.

A pauta do plenário pode ser ampliada para 32 itens, caso a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprove um dia antes o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016.

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O projeto da LDO é o trigésimo primeiro item da pauta. Antes, os parlamentares terão de apreciar obrigatoriamente cinco vetos presidenciais, que trancam a pauta, outros 24 projetos de abertura de crédito suplementar e o Plano Plurianual (PPA) de 2016 a 2019.

Os parlamentares podem até, logo após a análise dos vetos, aprovar um requerimento de inversão de pauta para votar logo a LDO. Contudo, é possível que isso não ocorra porque tanto os projetos de abertura de crédito quanto o PPA podem ser votados logo. As propostas de crédito, geralmente, são consensuais e devem ser apreciadas em rápidas votações.

A expectativa do governo é que as votações ocorram, pelo menos, na terça e na quarta-feira. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), já avisou que convocará novas reuniões conjuntas das duas Casas Legislativas para votar todas as propostas orçamentárias até o final do ano.

Mesmo diante da possibilidade de complicar a situação das contas públicas, o governo costurou inicialmente um acordo com Renan para "sacrificar" a votação da LDO de 2016 para ajudar na aceleração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. A manobra permitiria manter o Legislativo em funcionamento durante o recesso parlamentar, o que poderia levar à votação do pedido de afastamento ainda em janeiro. Mas essa manobra regimental não deve prosperar diante da reação de parlamentares contrários à estratégia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As votações das sessões do Congresso Nacional, que reúnem deputados e senadores, devem ser a prioridade do Legislativo para o mês de dezembro. De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assim como vem ocorrendo há duas semanas, terça  (1º) e quarta-feira (2) da próxima semana já estão reservadas para a pauta do Congresso.

"O problema está no Congresso, que antes tem de apreciar três vetos, o projeto de lei da mudança de meta, a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] e vai ter a Lei Orçamentária. Então, eu diria que a prioridade do mês de dezembro serão as sessões do Congresso", afirmou Cunha.

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Pedidos de impeachment

O peemedebista ainda detém a análise dos últimos sete pedidos de impeachment protocolados contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara. Segundo Cunha, todos já estão com um parecer finalizado. O presidente da Casa não descartou a possibilidade de decidi-los na próxima segunda-feira (30).

Pelo segundo dia consecutivo, a Câmara dos Deputados não conseguiu votar nenhum projeto. A sessão deliberativa da manhã desta quinta-feira (26) caiu após a tentativa de votação do projeto de lei do Executivo que fixa novas normas para o cálculo do teto de remuneração do servidor público e dos agentes políticos.

A matéria tranca a pauta. Não deve ser aberta uma sessão extraordinária hoje porque às quintas-feiras os parlamentares costumam regressar aos Estados de origem.

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Não havia acordo entre os partidos para a apreciação do tema na ordem do dia e a oposição avisou que manteria as ações de obstrução em protesto contra a permanência do peemedebista Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Casa. Cunha sequer deixou seu gabinete para presidir a sessão, que foi comandada pelo deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP). O projeto não chegou a ser debatido porque foi aprovado um requerimento de retirada de pauta.

Ontem, os trabalhos na Casa foram paralisados e a ordem do dia não chegou a ser aberta. Impactados com a prisão do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), deputados ficaram à espera de uma definição sobre a realização da sessão conjunta do Congresso Nacional, que acabou não acontecendo.

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, 13, o texto-base da Medida Provisória (MP) 680/2015, que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). O texto aprovado foi o parecer do relator da matéria na Comissão Mista no Congresso, deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), que prevê mudanças em relação à proposta original enviada pelo Executivo, entre elas a ampliação dos períodos de adesão e de participação do plano pelas empresas. Os destaques e a redação final da MP devem ser votados nesta quarta-feira (14).

Com as mudanças propostas pelo relator e aprovadas hoje em plenário, as empresas poderão participar do programa por até 24 meses, sendo seis meses iniciais, que poderão ser renovados sucessivamente. Na Medida Provisória original enviada pelo governo federal, a duração máxima era de 12 meses. O texto aprovado hoje também ampliou o prazo final para adesão ao programa. As companhias poderão aderir ao programa até 31 de dezembro de 2016. Até então, o prazo final era 31 de dezembro deste ano.

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Deputados também aprovaram hoje a mudança proposta pelo relator, prevendo que a convenção ou acordo coletivo de trabalho do PPE prevaleçam sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), desde que não contrariem a Constituição, convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e normas de higiene, saúde e segurança do trabalho. O relator da matéria, contudo, anunciou um acordo entre partidos para retirar o item, considerado o mais polêmico, em votações futuras da Medida Provisória em plenário da Casa.

Já em vigor desde o último dia 7 de julho, quando a MP foi publicada no Diário Oficial da União, o PPE permite a empresas em dificuldade financeira reduzir, em até 30%, a carga horária dos funcionários e os salários pagos. Para os trabalhadores, contudo, a redução será apenas de metade desse porcentual. A outra parte será bancada pelo governo federal por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), no limite de até R$ 900,84. O montante é equivalente a 65% do teto do seguro-desemprego pago atualmente pelo governo (R$ 1.385,91).

Até a semana passada, 16 empresas já tinham aderido ao PPE, com um total de 18.744 empregados, sendo a maioria dos setores automobilístico e metalúrgico, o que significa desembolso de R$ 64,3 milhões oriundos do FAT por mês, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Pelos cálculos da Pasta, o programa representa uma economia mensal de R$ 22 bilhões para o governo. Isso porque, se esses trabalhadores fossem demitidos, os gastos com seguro desemprego seriam de quase R$ 87 bilhões por mês.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu a sessão de votação do plenário nesta terça (13) para votar os destaques da Medida Provisória 678 - que estende o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para a área de segurança pública - ignorando as manifestações de parlamentares do PSOL que pediram sua saída do cargo.

"Eduardo Cunha não tem mais qualquer condição de presidir a presidência da Casa", disse em plenário o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). O líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), pediu no plenário que mais parlamentares apoiem o processo por quebra de decoro parlamentar protocolado nesta terça no Conselho de Ética. "Deputados, manifestem-se", apelou Alencar.

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Cunha não fez nenhum comentário sobre as manifestações dos colegas na sessão e seguiu a votação. Até o momento, nenhum outro partido além do PSOL pediu no plenário o afastamento de Cunha da presidência da Câmara.

Adiada a votação do projeto de lei que amplia a abrangência do Simples Nacional, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, 25, a urgência para apreciação de uma série de propostas que aumentam os gastos do governo federal, contrariando o ajuste fiscal defendido pelo Planalto.

Em votações que, em sua maioria, foram apenas simbólicas, os deputados aprovaram urgência para discussão da criação de varas da Justiça Federal nos Estados de RS, PR e TO.

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Foi aprovada também a urgência na apreciação do texto que torna obrigatória a existência de ambulância de resgate e de profissional da área da saúde nos postos de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal.

Cinegrafistas

Os deputados aprovaram também a urgência na apreciação da chamada "Lei Santiago", projeto de lei que estabelece o pagamento de adicional no valor de 50% por hora ou fração superior a 15 minutos trabalhados por fotógrafos e cinegrafistas. Pela proposta, esses profissionais também têm direito a aposentadoria após 30 anos de serviços prestados e a uma folga semanal a cada 14 dias, desde que tenham realizado nesse período pelo menos um trabalho externo.

O texto foi batizado de Lei Santiago depois que o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade morreu após ser atingido por um rojão, quando registrava uma manifestação no Rio de Janeiro, em 2014.

Outra urgência aprovada foi para votação do projeto de lei que proíbe os municípios e o Distrito Federal de conceder benefícios com renúncia do Imposto sobre Serviços (ISS) abaixo da alíquota mínima de 2%, considerando essa conduta ato de improbidade administrativa. O texto também amplia a lista de serviços tributáveis pelo ISS.

O plenário do Senado concluiu nesta quinta-feira (16) à tarde as votações da reforma política na Casa. Em sessão extraordinária, os senadores votaram os últimos três projetos da reforma, que começou a ser analisada da quarta-feira (15) à noite.

Além dos projetos da reforma, os senadores também aprovaram hoje requerimento estabelecendo o chamado recesso branco para as próximas duas semanas. Como o Congresso não votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Câmara e Senado não podem fazer o recesso constitucional oficialmente. Entretanto, o requerimento aprovado no Senado prevê que não haverás sessões deliberativas entre 20 e 31 de julho.

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O primeiro projeto a ser aprovado estabelece a proibição aos veículos de comunicação da contratação de institutos de pesquisa que já estejam prestando serviço para partidos políticos. O objetivo é disciplinar a contratação de pesquisas eleitorais e evitar o uso delas como manipulação eleitoral.

Os senadores também regulamentaram a divulgação de candidaturas. Pelo texto, a propaganda eleitoral só pode ocorrer após o dia 5 de julho do ano da eleição. A divulgação da candidatura antes disso pode gerar multa de até R$ 25 mil. As prévias partidárias poderão ser divulgadas em matérias jornalísticas, mas as emissoras de rádio e televisão não poderão transmiti-las em outra circunstância.

O artigo limitando os salários de correligionários contratados para trabalhar nas campanhas ficou para ser votado em agosto, porque os senadores não chegaram a consenso sobre ele. O texto prevê que os recursos do Fundo Partidário podem ser usados na manutenção das sedes e serviços do partido e limita o pagamento de pessoal a 70% do total recebido.

Os projetos aprovados seguem para análise da Câmara dos Deputados, onde já há acordo para que sejam analisados com rapidez. Da mesma forma, o Senado tem compromisso com os deputados de analisar com celeridade os projetos da reforma política da Câmara já votados pelos senadores. O objetivo é que as duas casas aprovem as matérias até setembro, de modo que elas tenham validade nas eleições municipais do ano que vem.

Além dos projetos da reforma, os senadores também aprovaram hoje requerimento estabelecendo o chamado recesso branco para as próximas duas semanas. Como o Congresso não votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Câmara e Senado não podem fazer o recesso constitucional oficialmente. Entretanto, o requerimento aprovado no Senado prevê que não haverás sessões deliberativas entre 20 e 31 de julho.

A comissão especial do Senado que discute a reforma política aprovou nesta segunda-feira, 13, cinco novos projetos. Um deles proíbe veículos de imprensa de contratar institutos de pesquisa que prestam ou prestaram serviços, nos 12 meses antes da eleição, a partidos políticos, candidatos, governos ou órgãos do Legislativo.

Diante do apelo dos senadores, o relator da comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que vai apresentar nesta terça-feira uma proposta de emenda à Constituição para proibir a divulgação de pesquisas na véspera das eleições. A princípio, o peemedebista afirmou que precisaria de mais tempo para formular um projeto nesse sentido porque esse tema era delicado, já que os institutos poderiam entrar na Justiça para reverter a situação. Os senadores, porém, defenderam que os levantamentos influenciavam no resultado do pleito e que a comissão tinha o dever de discutir esse assunto.

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Em outra frente, o grupo também aprovou um projeto apresentado pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) para impor uma espécie de quarentena para magistrados e integrantes do Ministério Público que quiserem disputar eleições. De acordo com o texto, esses profissionais só poderão concorrer depois de dois anos de afastamento dos cargos. A proposta do senador era ainda mais restritiva e falava em um prazo de oito anos. Investigado na Operação Lava Jato, Collor tem feito reiteradas críticas ao protagonismo alcançado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Um dos objetivos do projeto apresentado pelo senador é impedir que juízes e procuradores usem os cargos para se beneficiar nas disputas eleitorais.

Outro projeto aprovado trata da criação de federações partidárias, pelas quais duas ou mais siglas passam a funcionar como uma só durante e após as eleições. Segundo os senadores, as federações serão uma alternativa aos partidos pequenos, já que a comissão aprovou também um projeto para restringir o efeito das coligações proporcionais. Na Câmara, dois projetos semelhantes foram rejeitados durante a votação da reforma política.

Os senadores aprovaram ainda duas propostas para garantir que o afastamento de prefeitos e vices, seja por questões eleitorais ou por improbidade administrativa, não seja tomado por um único juiz e sim por um colegiado.

De acordo com o presidente da comissão, senador Jorge Viana (PT-AC), a ideia é que essa e outras propostas sejam apreciadas ainda esta semana pelo plenário da Casa, antes do início do recesso parlamentar.

Quatro projetos da reforma política estão na pauta da reunião de Plenário desta quinta-feira (9). A ordem do dia estava marcada para 12h, mas foi transferida para a parte da tarde. Também foi marcada sessão para as 11h30, mas apenas para pronunciamentos dos senadores.

A pauta segue trancada pelo Projeto de Lei de Conversão 10/2015, resultado da MP 671/15, que trata da renegociação das dívidas dos clubes de futebol. O texto a ser analisado pelo Senado vincula o parcelamento de dívidas dos clubes com a União a práticas de gestão mais transparentes, como conselho fiscal independente e limite para a reeleição de dirigentes. A MP perde a validade em 17 de julho.

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O primeiro item da pauta relativo à reforma política é o PLS 430/2015, que altera regras da distribuição de cadeiras entre os partidos nas eleições proporcionais (vereadores e deputados estaduais, federais e distritais). De acordo com a proposição, a distribuição de vagas deve ser feita respeitando o quociente eleitoral pela votação obtida pelo partido, mesmo quando houver coligações.

O PLS 440/2015 restringe o acesso de partidos sem representação legislativa à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Assim, apenas partidos que elegerem pelo menos um parlamentar federal (deputado ou senador) entre seus candidatos próprios teriam tempo para radiodifusão de programas.

O PLS 441/2015, por sua vez, limita a distribuição dos recursos do Fundo Partidário e o tempo destinado aos partidos para programas no rádio e na TV às agremiações que possuam diretórios permanentes em 10% dos municípios (557), distribuídos em pelo menos 14 eTstados. Já o PLS 442/2015 altera regras relativas à nulidade de votação, prevista no capítulo VI do Código Eleitoral.

Os quatro projetos relativos à reforma política são fruto do trabalho da comissão temporária formada no Senado para tratar do tema. Instalada no fim de junho, a Comissão Temporária da Reforma Política é formada por 29 senadores titulares e 29 suplentes e deve concluir seu trabalho até 17 de julho.

*Com informações da Agência Senado

O Plenário da Câmara dos Deputados pode concluir na terça-feira (16) as votações, em primeiro turno, da reforma política (PEC 182/07, do Senado). A proposta está sendo votada por temas. Os deputados votarão os tópicos fidelidade partidária, cotas para mulheres nas eleições, data de posse de prefeitos e vereadores, federação partidária e projetos de iniciativa popular.

Para ser aprovado, cada ponto do texto precisa do voto favorável de um mínimo de 308 deputados. As votações mais recentes versaram sobre duração de mandato, coincidência de eleições, voto facultativo, idade mínima para candidaturas e data de posse de presidente da República e de governadores.

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Desses temas, a coincidência de eleições municipais e gerais em um mesmo ano e o voto facultativo foram rejeitados, permanecendo os pleitos separados e o voto obrigatório. Os mandatos eletivos passaram a ser de cinco anos, enquanto a idade mínima para candidatura foi diminuída para deputados, governadores e senadores. Já a data de posse foi alterada de 1º de janeiro para 4 de janeiro (governadores) e 5 de janeiro (presidente).

Depois de concluir a votação da proposta em primeiro turno, a Câmara poderá votar a reforma política em segundo turno na primeira semana de julho, conforme previsão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A PEC somente poderá ser promulgada se for aprovada tanto na Câmara quanto no Senado com os dois turnos de votação.

Imposto de renda

Para a quarta-feira (17), o Plenário tem agendada a votação da Medida Provisória 670/15, que concede um reajuste escalonado por faixas da tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), variando de 6,5% a 4,5%. Os reajustes valem a partir de abril de 2015 e surgiram de negociações do governo com o Congresso para manter o veto ao reajuste linear de 6,5% para toda a tabela.

O parecer da comissão mista que analisou a MP, elaborado pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), contém apenas uma mudança, relativa ao seguro rural. A nova regra autoriza o Executivo a conceder subvenção econômica ao seguro rural contratado em 2014. Esse seguro atende agricultores familiares que enfrentam estiagem em estados do Nordeste.

Desoneração da folha

Adiado na semana passada, o último projeto sobre o ajuste fiscal pode ser analisado nesta quarta-feira (17). Governo e base aliada procuram um acordo em torno do relatório do deputado Leonardo Picciani (RJ) para o Projeto de Lei 863/15, que aumenta as alíquotas incidentes sobre a receita bruta das empresas de 56 setores da economia com desoneração da folha de pagamentos. Picciani propõe um aumento escalonado das alíquotas.

O mecanismo, criado em 2011 e ampliado nos anos seguintes, prevê a troca da contribuição patronal para a Previdência, de 20% sobre a folha de pagamentos, por alíquotas incidentes na receita bruta. O texto aumenta as duas alíquotas atuais de 1% e 2% para, respectivamente, 2,5% e 4,5%.

O governo quer reverter a renúncia fiscal e economizar cerca de R$ 12,5 bilhões. Entretanto, o PMDB pretende deixar de fora do aumento imediato de alíquotas quatro setores da economia: comunicações, transportes, call centers e itens da cesta básica.

Como o projeto é o terceiro em pauta com urgência constitucional vencida, para agilizar sua votação, o governo teria de retirar o pedido de urgência de dois projetos do pacote anticorrupção (PLs 2902/11 e 5586/05).

*Com informações da Agência Câmara

Após concluir na semana passada a votação da primeira medida provisória (MP 665/14) do ajuste fiscal, que muda as regras de concessão do seguro-desemprego, o Plenário deve ter mais uma semana para debater o reequilíbrio econômico proposto pelo governo. Estão na pauta desta terça-feira (12), a medida que altera as regras para concessão de pensão por morte e auxílio-doença (MP 664/14) e a que eleva as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação (MP 668/15).

A aprovação da MP do seguro-desemprego na última quarta-feira (6) teve diferença de 25 votos, com deputados da base aliada votando contra o governo e parlamentares da oposição apoiando o ajuste. As medidas têm sido criticadas por parlamentares da oposição e da base aliada e por centrais sindicais. Nas últimas semanas, ministros da área econômica vieram ao Parlamento para esclarecer dúvidas e defender as propostas do governo.

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Tempo mínimo

O relator da medida provisória 664/14 na comissão mista, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), reduziu de 24 para 18 meses o prazo mínimo de contribuição para que o cônjuge ou companheiro tenha direito à pensão por morte. A medida também exige um tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável. Mas o relatório prevê que, no caso de o segurado morrer antes de completar 18 meses de contribuição, ou se a união tiver menos de dois anos, o parceiro terá direito a quatro meses de pensão.

Já o relatório aprovado na comissão mista da MP 668/15 eleva a alíquota do PIS/Pasep-Importação de 1,65% para 2,1% e a da Cofins-Importação de 7,6% para 9,65%. Assim, a maioria dos importados passa a pagar 11,75% nesses dois tributos, na soma das alíquotas.

Contudo, o texto define percentuais específicos para diversas categorias de bens. Sobre produtos de perfumaria ou higiene pessoal, por exemplo, a soma das duas alíquotas sobe de 12,5% para 20%. A incidência das contribuições para veículos e máquinas importadas passa de 11,6% para 15,19%. O Executivo justificou o aumento das alíquotas pela necessidade de evitar que produtos fabricados no País paguem mais imposto do que os importados.

Milagre

Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, será um "verdadeiro milagre" conseguir votar todas as medidas provisórias. Isso porque, além das duas medidas do ajuste, os deputados precisarão analisar antes a MP 663/14, que aumenta em R$ 50 bilhões o limite de recursos relativo à subvenção econômica repassada pela União ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o governo, o reajuste de R$ 50 bilhões vai auxiliar o BNDES a atender à demanda pelo aumento da competitividade da indústria brasileira. Um dos objetivos é a modernização do parque industrial a partir de investimentos em projetos de engenharia e de inovação tecnológica, voltados à produção crescente e sustentável de bens de capital.

*Com informações da Agência Câmara

 

Em 2015, o Senado concluirá o processo de modernização das votações e todas as comissões terão deliberações por meio eletrônico. Os terminais serão instalados em todas as salas, que também receberão painéis eletrônicos, assim como já existe no plenário.

A expectativa é de que o investimento represente mais agilidade. Atualmente, nas votações nominais, cada senador precisa anunciar o voto. Agora, a votação será eletrônica e instantânea, com resultado transmitido através dos painéis. Esse novo processo já foi aprovado no ano passado pelos senadores, através de resolução.

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A Secretaria de Tecnologia da Informação está fazendo ajustes no sistema de votação. Os novos senadores deverão cadastrar as impressões digitais, para viabilizar a biometria na entrada das comissões, para marcar a presença dos parlamentares.

Os novos painéis custaram R$ 850 mil, uma redução de 66% em relação ao valor inicialmente estimado, de R$ 2,5 milhões.

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