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Um projeto que está em tramitação no Senado Federal pretende dispor sobre o número mínimo de policiais em atividade por habitante. A matéria determina que o Brasil tenha 1 policial para cada 300 habitantes. Além disso, o texto fixa que no mínimo 80% dos policias devem estar em atividades de investigação (civis) ou policiamento ostensivo (militares).

Ao tratar sobre a matéria, o Facebook do Senado Federal destaca que, em 2013, com base nos dados oficiais mais recentes, o Brasil tinha 1 policial para cada 370.  De autoria do senador Wilder Morais (PP), o objetivo seria adequar o país à média mundial. 

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Alguns internautas comentaram o projeto. “O problema não é ter polícia. Ele tem que ser bem pago e saber que está ali para defender e ajudar a população”, explanou um. "Eu quero saber é quantos professores por cada aluno que tem no Brasil. Precisamos de escolas, educação e professores bem preparados”, escreveu outro. 

O novo contratado do São Paulo fez nesta segunda-feira o primeiro treino no gramado do CT da Barra Funda. O atacante colombiano Wilder Guisao continua com uma programação de atividades para recuperar a forma física antes da estreia e deve ser apresentado pelo clube ainda nesta semana.

Emprestado pelo Toluca, o jogador estava em pré-temporada no México e agora trabalha para tentar adquirir ritmo de jogo. Wilder, como prefere ser chamado, já está no CT da Barra Funda desde a última semana e chegou indicado pelo técnico Juan Carlos Osorio, com quem trabalhou no colombiano Atlético Nacional, de Medellín.

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A segunda-feira teve avanços nas recuperações do atacante Alan Kardec e do volante Wesley. Kardec fez exercícios no gramado e tem previsão de retorno aos gramados em outubro, seis meses depois de ser submetido a uma cirurgia no joelho direito. Já o volante tenta se recuperar de uma pancada nas costas e deve estar à disposição para o clássico com o Corinthians, no dia 9, pelo Brasileirão.

Para a partida da próxima quarta-feira, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, a equipe terá o retorno do atacante Luis Fabiano e do meia Paulo Henrique Ganso. A dupla cumpriu suspensão e não participou da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, assim como o treinador Osorio.

O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) afirmou nesta quinta-feira (19) que vai apresentar um requerimento para convocar para depor na CPI do Cachoeira o primo do senador Wilder Morais (DEM-GO), o advogado Denílson Martins Arruda. Denílson recebeu um depósito de R$ 30 mil na sua conta bancária da Alberto e Pantoja Construções - empresa de fachada que, de acordo com a Polícia Federal, era usada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro.

O repasse foi realizado no dia 7 de julho de 2010, início da campanha eleitoral. Suplente de senador, Wilder assumiu a cadeira de Demóstenes Torres (sem partido-GO), cassado na semana passada pelo Senado. Na época do repasse, Demóstenes e Wilder disputavam o voto dos eleitores. A Alberto e Pantoja era abastecida com recursos da Delta Construções que serviriam para financiar o caixa dois de disputas eleitorais.

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"O primo tem que ser convocado e temos que marcar o quanto antes o depoimento do senhor Wilder", afirmou Randolfe, lembrando que o suplente de Demóstenes já tem requerimento para depor na CPI desde o final de maio. "O Cachoeira é uma espécie de arquiteto da chapa do Senado", avaliou.

Wilder tomou posse na sexta-feira (13) da semana passada e ainda não explicou sua relação com Cachoeira. Grampos da Polícia Federal indicam que o contraventor teria trabalhado para colocá-lo na suplência de Demóstenes e na secretaria de Infraestrutura do governo goiano, cargo ocupado antes de assumir no Senado. "Há elementos para convocá-lo", disse Randolfe.

Influência - Ex-filiado ao PT e agora no PSD, Denílson é ex-chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Goiás no governo Lula. Conforme escutas da PF, Cachoeira exercia influência no órgão e chegou a atuar em favor da Delta. Wilder é dono da Pedreira Caldas, registrada em Caldas Novas e que constava, até 2011, como arrendatária de uma área de extração de calcário em Goiás, controlada pelo departamento.

O advogado foi exonerado em março de 2009. Um processo administrativo aberto pelo DNPM no mesmo ano concluiu que o ex-servidor cobrou propina para liberar licença de um garimpo no Estado. Por isso, no ano passado, foi punido com a destituição do cargo e proibido de voltar à administração pública por cinco anos.

O advogado negou que o repasse da empresa de fachada tenha abastecido campanhas. Ele disse que não conhece Cachoeira e que o repasse foi uma doação para o Nerópolis Esporte Clube, time goiano do qual é dirigente. Toda a negociação, diz, foi feita pelo prefeito de Nerópolis, Gil Tavares (PTB). O nome do laboratório de Cachoeira, Vitapan, estampou a camisa do time.

Denílson informou ter recorrido da decisão que o proibiu de exercer cargos na administração pública e alegou que o processo de investigação foi baseado em declarações "frágeis e contraditórias".

 

Primo do senador Wilder Morais (DEM-GO), que sucedeu o senador cassado Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) no cargo, o advogado Denílson Martins Arruda recebeu em sua conta bancária R$ 30 mil da Alberto e Pantoja Construções - empresa de fachada que, de acordo com a Polícia Federal, era usada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro.

O valor foi transferido em 7 de julho de 2010, início da campanha eleitoral, quando Demóstenes, na época filiado ao DEM, e seu suplente disputavam o voto dos goianos. Os dados constam de relatório da PF, ao qual a reportagem teve acesso. Registrada em nome de laranjas, a Alberto e Pantoja era abastecida com recursos da Delta Construções que serviriam para financiar o caixa 2 de disputas eleitorais.

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Ex-filiado ao PT e agora no PSD, Denílson é ex-chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Goiás no governo Lula. Conforme escutas da PF, Cachoeira exercia influência no órgão e chegou a atuar em favor da Delta. Wilder é dono da Pedreira Caldas, registrada em Caldas Novas e que constava, até 2011, como arrendatária de uma área de extração de calcário em Goiás, controlada pelo departamento.

O advogado foi exonerado em março de 2009. Um processo administrativo aberto pelo DNPM no mesmo ano concluiu que o ex-servidor cobrou propina para liberar licença de um garimpo no Estado. Por isso, no ano passado, foi punido com a destituição do cargo e proibido de voltar à administração pública por cinco anos.

Clube

Denílson nega que o repasse da Alberto e Pantoja tenha abastecido campanhas. Segundo ele, trata-se de uma doação para o Nerópolis Esporte Clube, time da segunda divisão de Goiás, do qual é dirigente. O ex-chefe do DNPM alega, no entanto, que não conhece o contraventor e que toda a negociação foi feita pelo prefeito de Nerópolis, Gil Tavares (PTB), citado nas investigações das PF: "Como o time não tinha conta bancária, o dinheiro foi posto na minha. Quem conseguiu foi o prefeito."

Numa conversa interceptada pela PF um dia depois da transferência, Cachoeira orienta seu contador, Geovani Pereira, sobre a operação: "Você lança de crédito 30. Você põe Nerópolis Esporte Clube. Lança de crédito para mim, tá bom?". O advogado sustenta ter documentos que comprovam a doação.

Laboratório - Ele diz que, a pedido do prefeito, foi emitida uma nota fiscal para o laboratório Vitapan, de Cachoeira, cujo nome estampou a camiseta da equipe. E diz ter estranhado, dias atrás, quando foi questionado sobre a Alberto e Pantoja: "Fiquei surpreso com essa empresa. Não sabia quem ia doar". O advogado informou ter recorrido da decisão que o proibiu de exercer cargos na administração pública e alegou que o processo de investigação foi baseado em declarações "frágeis e contraditórias".

Drible - O prefeito de Nerópolis, Gil Tavares (PTB), diz que o repasse da Alberto e Pantoja bancou o patrocínio da Delta ao time de futebol. Ele explica que pediu ajuda ao então diretor da empreiteira no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, que teria se comprometido a doar duas parcelas de R$ 30 mil. Mas não soube explicar por que a Delta, com centenas de contas bancárias no País, valeu-se de uma empresa do esquema Cachoeira. Tavares se diz amigo de Cachoeira há 20 anos, mas sustenta não ter negociado com ele.

"Pedimos o patrocínio à Delta. Na época, o Cláudio era o diretor. Não tinha conhecimento de quem fez o pagamento." O suposto patrocínio foi pago por Cachoeira. Dias antes do pagamento, Cachoeira diz, num telefonema para Geovani Pereira: "Lança de crédito para mim. Não precisa mandar o dinheiro, não, que eu já paguei."

Eleito em 2008 e candidato à reeleição, Tavares é citado no inquérito da PF. Numa escuta, Cachoeira pede ao deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) que empreste um avião a Tavares. Em outra, pergunta a um aliado: "Quer pegar o lixo para você, a varrição de Nerópolis?" As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou que cobrará explicações do engenheiro e empresário Wilder Pedro de Morais, suplente de Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO), senador que teve o mandato cassado na quarta-feira sob acusação de usar o mandato nos interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Morais teria omitido parte do seu patrimônio na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral. Ele também terá de explicar grampos feitos pela Polícia Federal segundo os quais Cachoeira teria trabalhado para colocá-lo na suplência de Demóstenes e na Secretaria de Infraestrutura do governo de Goiás, cargo ocupado por ele agora.

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Agripino Maia disse que só vai pedir esclarecimentos a Morais depois que ele deixar a secretaria. "Ele tem que primeiro renunciar à secretaria. Esperamos que ele esclareça as dúvidas", afirmou o presidente do DEM.

O líder do PT, Walter Pinheiro (BA), disse que, assim como ocorreu com Demóstenes, o suplente poderá se explicar no Conselho de Ética caso não consiga esclarecer a relação que tinha com o contraventor. "Com o quase senador, a nossa obrigação é colher as explicações na CPI ou no Conselho de Ética, se necessário for. Além dele ter a obrigação de dar uma explicação ao eleitorado de Goiás, ele tem a responsabilidade com o Brasil", disse.

O líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), disse que as suspeitas que pairam sobre Morais deveriam levar o Congresso a "radicalizar e extinguir" a figura dos suplentes. Para Dias, o mais recomendável para os casos de cassação seria deixar o cargo vago até a eleição mais próxima, quando poderia ocorrer uma nova disputa. O tucano, porém, nunca apresentou projeto com essa sugestão.

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