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Apenas o 17º colocado do segundo treino livre do GP da China de Fórmula 1, Felipe Massa lamentou o fato de que acabou sendo prejudicado por uma falha na asa traseira da sua Williams que foi determinante para o acidente no qual rodou e bateu com o seu carro. Com apenas sete voltas completadas nesta segunda sessão, o brasileiro se viu obrigado a abandonar as atividades de pista antes do esperado em Xangai.

"O primeiro treino correu como planejado, mas nesta tarde tivemos alguns problemas com a asa traseira. Sob frenagem, perdi toda a aderência dos pneus traseiros e com isso o carro rodou, o que me deixou fora do resto da sessão", lamentou Massa, que depois lembrou que a Williams se precaveu para que o mesmo problema não ocorresse com Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe.

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"Perdemos muito tempo, mas a equipe fez as mudanças na asa traseira de Valtteri para o mesmo não acontecer com ele", acrescentou o piloto, enfatizando que agora a Williams precisará de um "dia forte" de treinos neste sábado para chegar ao domingo em melhores condições de brigar para realizar uma boa corrida nesta terceira etapa do Mundial de F1.

O problema ocorrido com o carro de Massa, por sua vez, foi confirmado pelo chefe de engenharia da Williams, Rob Smedley, que ao mesmo tempo enfatizou que a falha foi "fácil de corrigir" e fez com que a equipe depois enviasse Bottas para pista sem temor de que o finlandês pudesse se acidentar por causa da asa traseira.

"Os dados e as sensações dos pilotos em relação aos novos componentes que instalamos no carro parecem positivos, mas teremos muito trabalho a fazer para ver onde estamos em comparação com nossos rivais no treino de classificação e na corrida", destacou.

Às vésperas do GP da China, que será disputado no próximo domingo no circuito de Xangai, o brasileiro Felipe Massa revelou preocupação com os efeitos da degradação dos pneus. Além disso, o piloto da Williams aposta que a terceira etapa da temporada 2015 da Fórmula 1 terá muitas ultrapassagens, em razão das características da pista chinesa.

"A pista é dura com os pneus dianteiros, muitas vezes resultando em granulação. É um bom circuito, e você sempre vai ver ultrapassagens lá devido à longa reta, também aproveitando o uso da asa traseira móvel", afirmou.

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Apesar dessa preocupação, Massa avaliou que não deverá ter problemas para encontrar o ajuste ideal do seu carro, pois a pista de Xangai tem características parecidas com o circuito de Barcelona, onde a Fórmula 1 realizou testes durante a pré-temporada.

"A China é uma pista semelhante à de Barcelona, onde temos realizado a maioria de nossos testes de pré-temporada, por isso temos uma grande quantidade de dados que podem nos auxiliar no acerto do carro", lembrou o brasileiro.

Rob Smedley, chefe do departamento de performance da Williams, também revelou preocupação com os pneus para a prova na China. "Muitas vezes é uma luta obter a temperatura para os pneus na classificação, e então você tem que gerenciar a degradação do pneu dianteiro esquerdo na corrida", disse.

Preocupada em ser mais competitiva contra Mercedes e Ferrari, a Williams terá novidades no seu carro no GP da China. "Temos algumas atualizações para o FW37 que nós estamos esperando que provoquem um aumento de desempenho", comentou.

Após duas provas, Massa soma 20 pontos e está em quarto lugar no Mundial de Pilotos, enquanto a Williams está na terceira posição no Mundial de Construtores, com 30.

Quarto colocado na Austrália, na prova que abriu a temporada 2015 da Fórmula 1, Felipe Massa agora se concentra no GP da Malásia, em busca do seu primeiro pódio no ano e também no circuito de Sepang. E o brasileiro revelou preocupação especial com o desgaste físico e com os efeitos no carro das temperaturas elevadas e da alta umidade relativa do ar durante a prova malaia.

"A Malásia é sempre muito quente e muito úmida, por isso é muito difícil fisicamente para os pilotos. O carro também tem seus desafios, já que a temperatura desempenha seu papel, por isso o nosso sistema de arrefecimento será muito importante", afirmou o piloto da Williams.

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A chuva também pode ser um problema durante o GP da Malásia, como lembrou Massa. E o brasileiro revelou, inclusive, que realizou uma preparação física especial para não sofrer com problemas físicos no próximo fim de semana.

"A chuva é um problema, uma vez que sempre chove no momento do dia em que a corrida acontece, mas vamos estar preparados para isso. Eu tenho treinado muito duro no calor apenas para esta corrida, inclusive do ponta de vista cardíaco, que é importante", completou Massa.

Embora nunca tenha subido ao pódio no GP da Malásia, o brasileiro já conquistou duas pole positions, em 2007 e 2008, ambas pela Ferrari. A prova, a segunda da temporada, será disputada no próximo domingo, com largada prevista para as 4 horas (de Brasília).

Felipe Massa embarca neste domingo para Melbourne para a semana final de preparação antes de iniciar a sua 13.ª temporada na Fórmula 1, a segunda pela Williams. A partir de agora, o piloto vai passar pouco tempo em Mônaco, onde mora, para viajar pelo mundo em 20 etapas.

Já adaptado à escuderia inglesa e otimista pela pré-temporada, Massa afirmou em entrevista exclusiva que está na segunda melhor equipe do grid e prevê que nem o alemão Sebastian Vettel na Ferrari nem o espanhol Fernando Alonso na McLaren vão ter muitas chances de superar a Williams em 2015.

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As outras equipes devem conseguir diminuir o domínio da Mercedes durante a temporada?

Não acredito. Ela ainda está bem à frente das demais equipes. Mas, pelo que mostramos até agora, estamos na briga para ser a segunda força da Fórmula 1. A Ferrari melhorou o motor e se aproximou de nós, comparando com o fim do ano passado. Mas estamos bem, temos um carro competitivo e vamos para cima.

Em que pistas o desempenho da Williams pode ser melhor?

Em tese, acho que devemos continuar indo bem naquelas pistas de longas retas, mas não se pode esquecer de algumas equipes. O melhor exemplo é a Ferrari. Eles melhoraram o motor. Então, temos de esperar o início do campeonato para ter uma noção exata. Mesmo assim, também temos de evoluir nesse tipo de circuito. Em compensação, nossos números em Barcelona mostraram uma melhora. E lá não tinha sido uma pista favorável em 2014.

A Pirelli prevê que em algumas pistas os carros consigam ser até quatro segundos mais rápidos. Qual a sua expectativa?

Acho essa estimativa um pouco exagerada. Se olharmos os tempos da pré-temporada, os carros estão mesmo mais rápidos que nesta mesma época do ano passado. Mas acredito que 2,5 segundos é um cálculo mais próximo da realidade do que o apresentado.

Quais mudanças os pilotos sentiram pelo novo desenho do bico dos carros? O estilo de guiar foi afetado?

Essas mudanças têm o objetivo de piorar a aerodinâmica e obrigam as equipes a buscar a pressão que foi perdida. E tudo passa pelo bico. A cada ano a meta é recomeçar a entender o carro. Mas grande parte do que foi perdido já foi recuperado. Em mais de três meses, desde o fim do campeonato do ano passado, já deu para avançar bastante em termos de desenvolvimento.

Quais os principais aspectos do carro da Williams que ganharam melhorias em 2015?

O carro está mais inteligente e mais trabalhado. Já era bom o que tínhamos em 2014, mas a suspensão e asa traseira melhoraram bastante. O conceito é basicamente o mesmo do ano passado, mas, como a base já era boa, foi possível melhorar a aerodinâmica e a parte traseira do carro.

Bottas começou 2014 com resultados melhores, mas no fim do ano quem se destacou mais nas corridas foi você. Quem começa em vantagem agora?

Não creio que exista vantagem para nenhum dos dois. Estamos concentrados em trabalhar para a equipe e dar o melhor de nós. Apenas isso. Claro, pensando sempre em conquistar o máximo possível.

Os testes de pré-temporada tiveram mais equilíbrio do que os realizados em 2014. Isso deve ser levado em consideração ou há equipes que podem estar fazendo mistério?

Quem poderia estar escondendo o jogo era a Red Bull. Mas, como até o final dos testes eles não apareceram, então a maior possibilidade é que eles tenham algum problema no carro.

A temporada volta a ter pontuação simples na última corrida e não dobrada, como foi em 2014. Qual das formas mais te agrada?

O mais simples e correto é a pontuação simples. O sistema do ano passado foi criado na tentativa de chegar à última etapa com vários pilotos brigando pelo título. Só não deu completamente errado porque os dois pilotos da Mercedes levaram a decisão até o final.

A nova regulamentação para o desenvolvimento de motores trouxe algumas confusões. Como você avaliou a definição do imbróglio, com a resposta positiva dada à Honda?

A grande dificuldade que as fábricas enfrentam é o alto nível de tecnologia da Fórmula 1. E não apenas em relação aos motores, mas todo a unidade motora, que envolve também as baterias e uma série de outros componentes. É muito difícil para uma casa começar do zero, fazer e preparar os motores. A maioria dos fabricantes sofreu, não apenas a Honda.

No começo do ano passado você destacou que a sua troca de equipe foi muito benéfica. Você acredita que as chegadas de Alonso e Vettel podem ajudar na reação da McLaren e da Ferrari?

Acredito que todas essas mudanças podem acabar beneficiando a Williams. Mesmo sendo capaz de somar muitos pontos mesmo com um carro não muito bom, dificilmente o Alonso somará no ano o mesmo número de pontos que conseguiu marcar na Ferrari em 2014. Da mesma forma, o Vettel saiu de uma equipe em que foi tetracampeão do mundo e também tenho dúvidas se pontuará tanto quanto conseguiu no ano passado.

O acidente do Alonso acrescentou aos pilotos uma maior preocupação com a segurança na categoria?

Primeiramente, precisamos saber o que realmente aconteceu, porque até agora não está claro o que causou o acidente. Sem conhecer o motivo, fica difícil falar algo.

Você tem falado com familiares ou pessoas próximas ao Alonso sobre a recuperação dele?

Sim, troquei mensagens com ele nestes dias, a última delas ainda hoje (a última sexta-feira). Pelo que senti desse contato, o Alonso me pareceu muito bem. Felizmente.

A Red Bull aposta em uma jovem dupla de pilotos e teremos em 2015 Max Verstappen, que será o piloto mais jovem da história. Como você analisa essa precocidade na Fórmula 1? É perigoso queimar etapas ou o processo é positivo para a categoria?

Não me agrada ver alguns pilotos queimando etapas da carreira. O caso do Verstappen é um exemplo. Apesar de todo o talento que possa ter e do que já fez na curta carreira, está entrando cedo demais. A esta altura, deveria estar nas categorias de base. Eu mesmo, que entrei na Fórmula 1 com 20 anos, senti como me faltou experiência. Ele será rápido, mas corrida tem outras coisas e a falta de bagagem pode pesar. E não gostei da nova regra da FIA, que a partir de agora não vai mais permitir que pilotos assim entrem na Fórmula 1. Apesar disso, a FIA vai deixá-lo correr. Afinal, se ele ainda não estreou, está na mesma situação.

Você se deu muito bem em pistas que já não estão mais no calendário da categoria, como Turquia, Valência e França. Sente falta desses autódromos no calendário?

Não andar mais nessas pistas não é necessariamente um problema ou uma desvantagem. Mas é claro que é sempre legal pilotar num circuito onde você tem um bom histórico. É principalmente o caso da Turquia, onde ganhei três vezes.

Temos a inclusão do GP do México no calendário. Apesar dos testes em simulador, quais dificuldades a pista pode oferecer? A localização na altitude pode interferir?

Será uma pista nova para todos, o que significa condições iguais. A altitude não deve mais interferir na potência dos motores porque o turbo não tem esse problema. Em São Paulo, perdíamos até 80 cavalos com os aspirados. Depois dos turbos, a perda praticamente inexistiu.

Você acompanhou o desenvolvimento recente de Felipe Nasr rumo à Fórmula 1. O que a torcida pode esperar dele?

Antes de mais nada, espero que a torcida o apoie e entenda que ele estará dando todo o sangue para fazer o melhor. Ele está começando em uma equipe com um bom histórico para estreantes, como foi o meu caso. Mas a equipe também precisa ter paciência e entender que a temporada de 2015 será a primeiro dele na categoria. Tomara que seja a primeira de muitas. Pelo que vi na pré-temporada, o carro da Sauber melhorou bastante na comparação com o do ano passado.

Os testes da pré-temporada da Fórmula 1 foram encerrados neste domingo com a Williams no topo da tabela de tempos. O finlandês Valtteri Bottas foi o mais rápido do dia, à frente do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, e do brasileiro Felipe Nasr, da Sauber. Nico Rosberg, dono do melhor tempo nas duas baterias de testes em Barcelona, foi apenas o sétimo mais veloz deste domingo.

Bottas obteve o melhor tempo com pneus supermacios. Ele marcou 1min23s063 na mais rápida de suas 89 voltas no traçado do Circuito da Catalunha. Com este rendimento, o finlandês superou Felipe Massa, que detinha o melhor tempo da Williams, registrado no sábado, com 1min23s262.

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O tempo de Bottas foi o terceiro melhor da terceira e última bateria de testes da pré-temporada, disputada em Barcelona, assim como na segunda - a primeira foi sediada em Jerez de la Frontera, também na Espanha. Só ficou atrás da marca de Rosberg na sexta e de Lewis Hamilton, no sábado.

O bom rendimento da dupla aumentou o favoritismo da Mercedes para a temporada 2015, apesar da performance discreta do alemão neste domingo. Dando preferência para trajetos mais longos, as simulações de corrida, Rosberg marcou apenas 1min25s186s, em 148 voltas, bem acima do 1min22s792 obtido na sexta.

Enquanto o alemão privilegiava tiros mais longos, Vettel foi até o limite de sua Ferrari. Em 129 voltas, ele anotou o segundo melhor tempo do dia, com 1min23s469. Assim como o tetracampeão, Felipe Nasr usou os supermacios para marcar 1min24s023. O brasileiro obteve a maior quilometragem deste domingo, com 159 voltas.

O holandês Max Verstappen foi o quarto mais veloz (1min24s527), seguido do australiano Daniel Ricciardo (1min24s638) e do mexicano Sergio Pérez (1min25s113). O inglês Jenson Button voltou a dar poucas voltas com sua McLaren. Com 30 giros, não passou do oitavo tempo: 1min25s327. O venezuelano Pastor Maldonado foi o último, com 1min28s272, em 36 voltas.

Os testes deste domingo encerraram três baterias de treinamentos em Jerez e Barcelona. Ao todo, foram 12 dias de trabalhos, nos quais a Mercedes voltou a se sobressair, principalmente na parte final.

Agora as equipes tem duas semanas para acertar os últimos detalhes dos seus carros antes do início do campeonato. A temporada vai começar no dia 15 de março, com o GP da Austrália, em Melbourne.

O dia pode até ter sido de testes importantes para a Williams visando a disputa da temporada 2015 da Fórmula 1, mas o brasileiro Felipe Massa admitiu certo tédio com a estratégia adotada pela equipe no terceiro dia de testes coletivos da pré-temporada no circuito de Barcelona.

Afinal, o trabalho deste sábado foi focado no treino de pit stops da Williams, o que foi um problema para a equipe em algumas corridas no ano passado. Assim, não houve grande preocupação em conseguir voltas rápidas significativas. E o brasileiro terminou o sábado somente na sétima colocação, mas ao menos à frente do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe, que terminou o dia em nono lugar.

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"Eu fiz algumas voltas no início do dia, mas era difícil de ganhar alguma coisa da minha perspectiva. O programa para o dia era treinar o procedimento de pit stop, o que em um GP é sempre importante. É positivo ter a equipe pronta e é sempre bom para o piloto treinar, assim a equipe sabe o que esperar. Todo o processo tem que ser rápido e só podemos fazer isso através dos treinos", disse.

Os pilotos voltam ao circuito espanhol neste domingo para o quarto e último dia desta segunda bateria de testes da pré-temporada da Fórmula 1. Barcelona também vai sediar o terceiro e último período de treinos, a partir do dia 26 de fevereiro. O campeonato começará em 15 de março, com a disputa do GP da Austrália, em Melbourne.

Mais três equipes apresentaram neste domingo os seus carros para a temporada de 2015 da Fórmula 1. Pouco antes do início da primeira sessão de testes coletivos no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha, três das favoritas ao título mostraram seus monopostos para a imprensa e torcedores presentes. Foram os casos da Williams, Mercedes - a atual campeão de construtores - e Red Bull.

Os carros da Williams para este ano teve poucas mudanças em relação à temporada. Foram apenas algumas alterações no bico e na parte frontal. Com um bom desempenho de seus pilotos - o brasileiro Felipe Massa e o finlandês Valtteri Bottas - em 2014, a equipe espera muito mais agora.

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"O que nós fizemos no ano passado nos deixa muito esperançosos para esta temporada. Estou muito animado em continuar este trabalho com Valtteri, um piloto com muito talento que pode oferecer muito a mim e à equipe", disse Massa, neste domingo, em Jerez de la Frontera.

Claire Williams, chefe da equipe e filha do dono Franck Williams, vê muitos ensinamentos adquiridos na temporada anterior. "A equipe aprendeu e se desenvolveu muito em 2014 e isso nos tornou uma equipe melhor e mais bem preparada para os desafios que enfrentaremos nesta nova temporada", afirmou.

De modo bem modesto, como a Williams, a Mercedes mostrou seus carros e os pilotos - o inglês Lewis Hamilton, o atual campeão, e o alemão Nico Rosberg, o vice. E aposta em mais um ótimo campeonato - ganhou o título de construtores em 2014 com quase 300 pontos de vantagem. "Muito antes do final da temporada passada, o trabalho de desenvolvimento do nosso carro de 2015 já era a nossa prioridade. E vai ser muito perigoso ficar apenas curtindo os louros depois de 2014", comentou Toto Wolff, chefe da equipe.

CAMUFLADO - A Red Bull resolveu inovar em sua primeira aparição pública neste domingo. É de forma provisória, que não acontecerá durante o campeonato, mas os seus carros em Jerez de la Frontera estão camuflados em preto e branco, ao invés da tradicional cor azul com detalhes em vermelho e amarelo. A estratégia é uma maneira encontrada pelos engenheiros da equipe para tornar mais difícil a observação de componentes do carro por equipes rivais, que se aproveitam de fotografias e vídeos para isso.

Para não correr tantos riscos de "espionagem", a Red Bull não promoveu nenhum lançamento oficial do modelo RB-11. Foi direto para a pista com o australiano Daniel Ricciardo neste primeiro dia de testes coletivos. "Tivemos uma escala de trabalho muito puxada para deixar o carro pronto a tempo para o primeiro teste. Mas isso é normal. Se você não estiver no limite, significa que você não está tentando dar o seu melhor e trabalhando o mais duramente possível", disse Christian Horner, o chefe da equipe.

O finlandês Valtteri Bottas será o primeiro piloto a conduzir o carro da Williams para a temporada 2015 da Fórmula 1, o FW37, durante os testes coletivos. Foi o que anunciou a equipe inglesa nesta segunda-feira ao revelar que ele pilotará a Williams nos dias 1º e 2 de fevereiro no circuito de Jerez.

A pista espanhola vai receber o primeiro período de testes da Fórmula 1 em 2015 a partir do próximo sábado. E o brasileiro Felipe Massa vai pilotar o carro da Williams nos dois últimos dias de treinos em Jerez, em 3 e 4 de fevereiro.

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A Williams apresentou o seu carro para o próximo campeonato da Fórmula 1 na última semana, mas de forma virtual, apenas com a divulgação das imagens. E a equipe revelou a meta de se aproximar mais da Mercedes em 2015, após terminar o Mundial de Construtores na terceira colocação - no Mundial de Pilotos, Bottas foi o quarto colocado, enquanto Massa terminou apenas na sétima colocação.

Após os treinos em Jerez, as equipes ainda farão dois períodos de testes coletivos, ambos no circuito de Barcelona, na Espanha, entre 19 e 22 de fevereiro e entre 26 de fevereiro e 1º de março. A temporada 2015 será aberta em 15 de março com a realização do GP da Austrália no circuito de Melbourne.

A Williams divulgou nesta quarta-feira as primeiras imagens do novo carro da equipe para a temporada 2015 da Fórmula 1. O FW 37 mantém a cor predominantemente branca do modelo do ano passado e no design, o principal foco de trabalho dos projetistas da equipe de Felipe Massa foi na parte dianteira, para se adaptar às novas regras de dimensões dos bicos, alterados para garantir mais segurança e ter melhor aparência.

Em comunicado oficial, a escuderia inglesa contou que o carro terminou de ser desenhado em agosto do ano passado, durante o intervalo do campeonato. "O regulamento nos deu um pouco de dor de cabeça. As mudanças no bico e na geometria do 'nariz' do carro tiveram muito mais impacto do que tínhamos inicilamente previsto e o efeito aerodinâmico era profundo. Tivemos dificuldade em diminuir o déficit", explicou o diretor-técnico da equipe, Pat Symonds.

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Segundo o dirigente, durante o desenvolvimento do FW 37 a Williams buscou minimizar o problema de excesso de arrasto, falha detectada durante a última temporada. "Tivemos a oportunidade de acabar com certas barreiras para melhorar a nossa performance. Alteramos o design um pouco sem o medo de adicionar massa excessiva ao modelo", disse.

A equipe começa a temporada eufórica pelos ótimos resultados de 2014, quando terminou em terceiro lugar no Mundial de Construtores e acumulou oito pódios, além da pole position do brasileiro no GP da Áustria. "Tivemos um ano fantástico e agora vamos tentar repetir essa melhoria durante os testes de inverno e na estreia de temporada para continuarmos fortes", disse o chefe e fundador do time, Frank Williams. A escuderia terá como o outro piloto o finlandês Valtteri Bottas, uma das revelações da última temporada.

O plano da escuderia é continuar na luta por pódios em 2015 e diminuir a distância para a Mercedes, campeã na última temporada. A primeira corrida do ano será na Austrália, em 15 de março.

O brasileiro Felipe Massa terá um novo engenheiro de pista na temporada 2015 da Fórmula 1. Nesta segunda-feira, a Williams anunciou a contratação de Dave Robson, que vinha trabalhando com o inglês Jenson Button na McLaren desde 2010, e agora atuará ao lado de Massa. Já Jonathan Eddolls continua sendo o engenheiro de pista do finlandês Valtteri Bottas.

A contratação foi necessária porque Andrew Murdoch, que foi o engenheiro de pista de Massa no último campeonato, acabou sendo promovido ao cargo de engenheiro sênior de performance, passando a liderar o grupo de desempenho na fábrica de Grove e o desenvolvimento de novas técnicas e processos dentro da equipe de engenharia. Além disso, ele estará mais focado no carro de Bottas nos finais de semana em que serão disputadas as corridas da Fórmula 1.

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A Williams também promoveu outras duas mudanças no seu corpo técnico. Carl Gaden, que foi o mecânico-chefe da Williams nos últimos 22 anos, foi promovido ao cargo de engenheiro de sistemas. Já a sua antiga função passa a ser exercida por Mark Pattinson, que era o mecânico principal de Massa.

"Depois de uma grande campanha de 2014, a Williams está determinada a continuar nesse embalo positivo para a nova temporada, e essas mudanças recentes mostram nosso compromisso com esse objetivo", disse o diretor técnico da Williams, Pat Symonds.

A Williams terminou o Mundial de Construtores na terceira colocação, enquanto Bottas foi o quarto colocado no Mundial de Pilotos e Massa ficou em sétimo. A temporada 2015 da Fórmula 1 será iniciada em 15 de março com a realização do GP da Austrália no circuito de Melbourne.

Um ano após chegar à Williams, Felipe Massa ainda se surpreende com sua nova casa na Fórmula 1. Em uma breve avaliação do time britânico, o brasileiro elogiou as mudanças pelas quais passou a equipe na última temporada e disse que se sente pilotando para uma equipe nova na categoria.

"Williams parece uma equipe nova, por contar com tanta gente nova e eles fizeram coisas muito diferentes neste ano em comparação com antes. Também houve uma mudança na mentalidade", avalia o piloto, em entrevista ao site da revista inglesa Autosport.

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Em uma comparação com sua equipe anterior, Massa afirma que a Williams tem uma equipe superior na parte aerodinâmica. "Um grande diferencial da Williams é o trabalho no túnel do vento. O carro melhorou muito da primeira à última corrida durante a temporada. Nosso crescimento foi provavelmente o maior dentre todas as equipes."

"Acho que fizeram um trabalho fantástico desde o túnel de vento, com o chassi, a configuração, o lado técnico. É algo que não funcionou bem na Ferrari durante muitos anos", compara o piloto.

Massa pondera, contudo, que a Williams está atrás da Ferrari na parte organizacional. "Na minha opinião, a maior diferença, de um ponto negativo, é que a organização da Williams é menos completa. A Ferrari era bem mais organizada, como uma grande equipe. Temos que melhorar nisso, mas não é algo que vai acontecer de um dia para o outro."

O brasileiro Felipe Massa teve um sábado para esquecer no circuito de Sochi. Com um carro que parecia ter condições de lutar pelas primeiras colocações no grid de largada, o piloto da Williams foi eliminado logo na primeira fase do treino de classificação e vai começar o GP da Rússia apenas da 18ª colocação. Após o decepcionante treino, Massa explicou que problemas no seu carro tiravam potência do motor.

"Estou muito desapontado. O carro parecia muito competitivo nesta pista e deveria estar lutando pela segunda fila, pelo menos, mas um problema com o carro no Q1 me empurrou para a parte de baixo do grid. Não tinha potência real ao longo do treino de classificação. Nós estávamos tentando coisas diferentes para resolver isso na pista, mas no final não havia nada que eu pudesse fazer", afirmou o brasileiro.

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A competitividade da Williams em Sochi pode ser comprovada pelo desempenho do outro piloto da equipe. O finlandês Valtteri Bottas foi quem mais ameaçou o domínio da Mercedes e assegurou o terceiro lugar no grid de largada do GP da Rússia. Diante disso, Massa acredita que pode fazer uma prova de recuperação e somar alguns pontos neste domingo.

"A 18ª posição está longe de ser o ideal, mas eu sei que tenho o carro para fazer ultrapassagens amanhã, por isso, devemos ter a chance de marcar pontos e limitar os danos", concluiu o brasileiro.

O brasileiro Felipe Massa está empolgado para o GP do Japão. Fã do circuito de Suzuka, assim como a maior parte dos pilotos que compõem o grid da Fórmula 1, o competidor da Williams destacou que a sua equipe vive um bom momento e espera ser mais competitivo do que na prova anterior, o GP de Cingapura, em que terminou na quinta colocação.

"O Japão é um dos melhores circuitos do calendário. O primeiro setor é incrível e as mudanças de altitude realmente aumentam a emoção da pista. Vivemos um bom momento e espero que nosso carro seja melhor do que em Cingapura", afirmou o brasileiro.

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Além disso, Massa destacou a atmosfera especial que envolve a corrida japonesa, especialmente por causa do carinho do torcedor local. "Os fãs japoneses são alguns dos mais apaixonados. Mesmo em uma quinta-feira chuvosa as arquibancadas ainda estão cheias. Também adoro o Japão e espero ver mais do país", disse.

No Japão, Massa tem os segundos lugares nas provas de 2006 e de 2010 como seus melhores resultados. Após ficar na quinta colocação no GP de Cingapura, o brasileiro está em nono lugar no Mundial de Pilotos, com 65 pontos.

Motivado pelos últimos resultados e pelo ambiente na Williams, Felipe Massa já pensa em se aposentar na equipe britânica. O brasileiro projeta mais "dois ou três anos" de disputa na Fórmula 1 e revela que a Williams deverá ser mesmo seu último time na categoria.

"Eu não sei quanto tempo ainda ficarei aqui, então acho que será minha última equipe definitivamente. Não sei quando sairei, mas com certeza estou feliz aqui e quero continuar correndo enquanto estiver em alto nível", disse o piloto, em entrevista ao site Crash.net. "Espero ficar aqui por mais dois ou três anos, ou talvez mais, mas não sei ainda. Não quero pensar muito à frente. Estou curtindo este momento."

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Massa vem de duas boas corridas na temporada. Em uma delas, obteve seu primeiro pódio pela Williams, e nas duas superou o companheiro Valtteri Bottas. A reação na temporada e o bom clima na equipe são determinantes para o desejo do brasileiro de seguir na Williams até sua aposentadoria.

"Eu não me vejo como um líder, eu apenas sinto que tudo que digo aqui para as pessoas, elas ouvem e fazem. Você se sente bem com isso. É algo importante e é uma coisa que havia perdido um pouco na Ferrari", admite o piloto. "Para mim, é muito importante, não porque estamos tendo resultados melhores ou piores que seu companheiro, mas porque é algo importante também para a equipe."

O brasileiro também se diz motivado por ter tomado a decisão certa ao trocar a Ferrari pela Williams. "Nessa época, no ano passado, eu não tinha um lugar para pilotar em 2014. Não estava em boa fase e sequer motivado em continuar. É fantástico ver o que aconteceu e a equipe que escolhi, que era uma das piores do ano passado e se transformou em uma das melhores deste ano. As coisas mudam muito rápido na F1. Eu corria pela equipe mais famosa. E, às vezes, dar um passo para trás significa dar dois à frente", afirma.

Nem a alta umidade e nem a disputa à noite em Cingapura abalam a renovada confiança de Felipe Massa. Depois de voltar ao pódio na Fórmula 1, na etapa passada, o brasileiro espera repetir no próximo fim de semana o bom desempenho com sua Williams na última corrida de rua da temporada.

"Eu gosto muito desta prova e espero que eu possa levar para lá e para as próximas etapas o sucesso que obtivemos em Monza", diz Massa, terceiro colocado no GP da Itália, no início do mês.

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Para tanto, o piloto da Williams terá que superar as adversidades climáticas da região. De tão fortes, o calor e a umidade dentro do cockpit acabam afetando o rendimento dos pilotos. "A corrida em Cingapura é fantástica, mas excepcionalmente difícil. As temperaturas são elevadas e a umidade afeta os pilotos fisicamente", destaca.

Outro desafio será pilotar numa pista de rua à noite. "O traçado é parecido com Mônaco, mas é quase o dobro da distância, o que só acrescenta ao desafio", prevê o brasileiro, que tentará mais uma vez superar o companheiro de equipe, Valtteri Bottas.

Em nono lugar no Mundial, Massa está a cinco posições do finlandês e tem menos da metade de sua pontuação: 55 contra 122.

A Williams confirmou na manhã neste domingo, antes da largada do GP da Itália de Fórmula 1, sua dupla de pilotos para a temporada 2015. Sem qualquer surpresa, a equipe britânica garantiu a permanência de Felipe Massa e renovou o contrato do finlandês Valtteri Bottas, uma das sensações do atual campeonato.

Massa chegou à equipe no início deste ano e assinara contrato por três temporadas. Assim, a única expectativa era sobre a renovação de Bottas, que ocupa o quinto lugar no Mundial de Pilotos e vem superando com frequência o companheiro de time.

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No duelo interno da Williams, o piloto mais jovem já acumulou quatro pódios, contra zero do veterano brasileiro. Em compensação, Massa faturou a única pole position que não ficou com a Mercedes neste ano. No campeonato, ele apenas o nono colocado, com 40 pontos, 70 atrás do finlandês.

"Nessa temporada estamos conseguindo mostrar nosso verdadeiro potencial e estou pilotando um carro muito forte e que tem melhorado ao longo da temporada, o que é encorajador para o futuro", declarou Massa, ao ser confirmado na equipe, após viver temporadas frustrantes na Ferrari, sob a sombra do espanhol Fernando Alonso.

Bottas, por sua vez, agradeceu a confiança depositada pela direção da equipe. "Eles colocaram muita fé em mim e eu sou muito grato por continuar aqui. O time tem feito grande progresso nesta temporada e estou confiante de que estamos no caminho certo", comentou o finlandês.

A Williams indicou que poderá fazer mudanças entre os reservas da equipe, que conta atualmente com o brasileiro Felipe Nasr. A confirmação dos nomes deve acontecer em breve. Além de Nasr, que disputa a GP2, o time britânico tem como piloto de teste Susie Wolff.

Considerado uma das revelações da atual temporada, o finlandês Valtteri Bottas tem potencial para ser campeão da Fórmula 1 no futuro, afirmou Felipe Massa nesta quarta-feira. Para o brasileiro, seu companheiro na Williams tem as características certas para brigar pelo título na principal categoria de automobilismo do mundo.

"Ele é um grande piloto. E tem mostrado desde o início da temporada que, além de rápido e competitivo, é esperto, inteligente e trabalha duro", enumerou Massa, ao ser questionado sobre as possibilidades de Bottas ser campeão no futuro. "Ele poderia, com certeza. Mas ainda é um pouco jovem", ponderou.

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Na avaliação do brasileiro, Bottas deve ser considerado uma das revelações da temporada, ao lado do australiano Daniel Ricciardo, o único a desbancar os pilotos da Mercedes neste ano. "Ele está fazendo tudo certo. As pessoas precisam encará-lo com o um grande piloto na disputa, assim como Ricciardo."

Aos 25 anos, Bottas tem surpreendido os rivais e o companheiro de equipe por mostrar resultados consistentes nesta sua segunda temporada na Fórmula 1. Encarado com um aprendiz no início do ano, à sombra do experiente Massa, o finlandês vem mostrando maior regularidade, superando o brasileiro em todas as disputas.

No duelo direto dentro da Williams, Bottas foi mais rápido que Massa em oito dos 12 treinos classificatórios da temporada até agora. Obteve os quatro pódios registrados pela equipe no ano e ainda tem 70 pontos de vantagem sobre o companheiro na classificação. Ocupa o quinto lugar geral, quatro posições à frente de Massa.

Felipe Massa analisou o circuito de Monza nesta terça-feira (2). O piloto da Williams destacou a aerodinâmica é vista como um dos requisitos necessários para que um carro possa ter resultados satisfatórios no GP da Itália, que vai acontecer no próximo domingo (7). O piloto brasileiro exaltou a pista e ainda destacou a vantagem em que o time de Grove pode ter na prova, caso a chuva não compareça.

Para Felipe Massa, o circuito de Spa-Francorchamps é uma oportunidade da Williams explorar todo o potencial do FW36. O driver brasileiro analisou a pista belga. Massa relembrou da sua vitória durante o GP da Bélgica de 2008 e da necessidade de conseguir resultados significativos nesta temporada.

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