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Um dos mais experientes pilotos do grid da Fórmula 1, Felipe Massa acredita que o GP de Mônaco, marcado para o próximo fim de semana, trará um desafio extra aos pilotos. Afinal, as mudanças no regulamento técnico para a temporada 2017 deixaram os carros mais largos, o que deverá dificultar ainda mais as ações do corredores no estreito circuito de rua de Montecarlo.

"Será a primeira vez que vamos a Mônaco com carros mais largos, por isso teremos de nos adaptar ao novo tamanho para uma pista extremamente apertada. Será um desafio, com certeza, mas é sempre Mônaco. Uma corrida em que tudo pode acontecer", afirmou o brasileiro de 36 anos.

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Assim, a expectativa é de que seja ainda mais difícil realizar ultrapassagens na corrida do próximo domingo. Por isso, o desempenho na sessão de classificação, no sábado, poderá ser, mais uma vez, fator determinante para o resultado do GP de Mônaco.

"O treino de classificação pode ser mais importante do que a corrida, com a posição onde você começa muitas vezes decidindo onde você vai terminar, por isso é importante ter um bom sábado. Monaco é também como o meu segundo GP em casa, então eu estou realmente ansioso", afirmou o brasileiro, que possui residência no principado monegasco.

Com 14 participações no GP de Mônaco, Massa conquistou a pole position em 2008, ano em que foi ao pódio com um terceiro lugar, mesmo resultado obtido por ele em 2007. Na última temporada, ele foi o décimo colocado na prova.

Após cinco corridas realizadas em 2017, Massa ocupa a nona posição no Mundial de Pilotos com 18 pontos. E o brasileiro tentará melhorar esse desempenho a partir desta quinta-feira, quando serão realizados os dois primeiros treinos livres do GP de Mônaco, às 5 horas e às 9h (de Brasília).

O brasileiro Felipe Massa comemorou bastante a sexta colocação no grid de largada para o GP da Rússia deste domingo. O veterano da Fórmula 1 conseguiu colocar o seu carro da Williams entre os dois da Red Bull - o australiano Daniel Ricciardo sairá em quinto e o holandês Max Verstappen largará em sétimo.

"Foi um grande classificatório para nós. É muito bom ver que estamos no meio das duas Red Bulls. Eles foram melhores do que nós nas três primeiras corridas, no classificatório e na prova. Mas este é um bom traçado para nós e estamos lutando com eles", comemorou o brasileiro.

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Felipe Massa foi bastante superior do que seu companheiro de equipe. O canadense Lance Stroll fez apenas o 12.º melhor tempo - no entanto, largará em 11.º, pois o espanhol Carlos Sainz Jr., que havia ficado em 11.º, perdeu três posições no grid por conta de uma punição sofrida no GP do Bahrein.

"Estou muito feliz com a posição que vou largar, mas também estou feliz porque acreditou que amanhã (domingo) a gente consiga briga com a Red Bull novamente. Vou tentar de tudo que puder. Estou muito motivado e espero que tudo dê certo para nós na corrida de amanhã", finalizou Felipe Massa.

O GP da Rússia acontece neste domingo, às 9 horas (de Brasília). O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, está na liderança do Mundial, com 68 pontos, e o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, ocupa a segunda colocação, com 61.

O brasileiro Felipe Massa está otimista para o GP da Rússia de Fórmula 1, que será realizado no próximo domingo (30), no circuito de Sochi. O piloto da Williams espera pelo menos repetir o 4º ou o 5º lugar que alcançou no mesmo traçado em 2015 e 2016, respectivamente.

"Sochi tem uma pista muito boa de pilotar e é um circuito que eu gosto muito. Espero fazer outra boa corrida lá neste ano", disse Massa, que terminou o último GP, no Bahrein, na sexta posição, e agora é o sétimo colocado no Mundial de Pilotos, com 16 pontos.

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Para o diretor técnico da Williams, Paddy Lowe, a pista do autódromo de Sochi apresenta desafios por ser muito lisa, com pouco desgaste dos pneus. "Talvez seja a mais lisa da temporada. Pode ser difícil aquecer os motores durante o treino classificatório e a degradação dos pneus é extremamente baixa", afirma. "O número de fãs de Fórmula 1 na Rússia está crescendo, então queremos dar uma grande show para todos neste final de semana."

Estreante na Rússia, o jovem piloto Lance Stroll, parceiro de equipe de Massa, projeta uma corrida difícil. "Assisti à corrida do ano passado, mas ainda preciso ver como é a pista. Gosto de conhecer novas pistas. Todas têm suas características particulares e é legal descobri-las", disse o piloto de 18 anos.

O brasileiro Felipe Massa terminou o GP do Bahrein na sexta colocação e comemorou o resultado na terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1 como se fosse uma vitória. O piloto da Williams lembrou que o chefe da equipe, Frank Williams, completou 75 anos neste domingo (16) e deve ter ficado feliz com o que aconteceu no circuito de Sakhir.

"Para ser honesto, a posição que terminei hoje (domingo) foi como uma vitória. Foi importante para toda a equipe. Hoje é aniversário do Frank. Ele merece uma vitória, essa posição foi como uma vitória. Tenho certeza que ele está feliz e muito orgulhoso da equipe", comentou o brasileiro.

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Felipe Massa, que largou em oitavo, chegou a ocupar o quarto lugar na prova. No entanto, não conseguiu segurar a pressão do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, e terminou em sexto.

"Posso dizer que foi um grande dia, a começar por uma largada perfeita. Passei o (Nico) Hulkenberg e consegui deixar o Kimi para trás na curva 4. Mantive os pneus funcionando da maneira perfeita e passei o Daniel após o safety car. Pouco depois, ele encontraram um melhor ritmo e nos ultrapassaram", analisou Felipe Massa.

Seu companheiro de equipe, o canadense Lance Stroll, levou uma batida do espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, e abandonou a prova na 14.ª volta - Sainz Jr. foi considerado culpado pelo acidente e perdeu três posições no grid do GP da Rússia, que acontece no próximo dia 30, no circuito de Sochi.

O brasileiro Felipe Massa ficou satisfeito com a oitava colocação no grid de largada do GP do Bahrein, a terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1. O piloto da Williams, no entanto, lamentou apenas um pequeno deslize em sua volta mais rápida, que, segundo ele, pode ter custado uma colocação.

"Estou feliz com nosso classificatório e o trabalho que fizemos. Talvez a posição perfeita teria sido o sétimo lugar. Perdi um pouco de tempo no final da volta. Mas estou preocupado com a corrida amanhã (domingo)", comentou em referência a um deslize de traseira em uma das curvas.

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Felipe Massa terminou a primeira parte do treino de classificação na sétima posição e avançou com tranquilidade ao Q2. Já o seu companheiro de Williams, o jovem canadense Lance Stroll, seguiu vivo no qualificatório com a 12.ª colocação.

Na segunda parte, caiu da sétima para a oitava posição, mas o posto foi suficiente para avançar ao grupo dos 10 primeiros que foram ao Q3. Lance Stroll manteve o 12.º lugar no grid e foi eliminado da sessão final.

"A performance do carro foi boa durante todo o final de semana. Não apenas com os pneus novos, mas também com os velhos. Amanhã (domingo) será um novo dia e precisamos nos concentrar em fazer tudo certo e tentar uma melhor posição durante a corrida", finalizou o brasileiro.

O GP do Bahrein acontece neste domingo, às 12 horas (de Brasília), no circuito de Sakhir. A pole position foi conquistada pelo finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, antigo companheiro de Felipe Massa. O inglês Lewis Hamilton, também da Mercedes, largará em segundo, seguido pelo alemão Sebastian Vettel, da Ferrari.

Após o decepcionante desempenho no GP da China, no último domingo (9), quando amargou a 14ª colocação após fazer um bom treino de classificação e garantir o sexto lugar no grid de largada, Felipe Massa tem pouco tempo para lamentar. Afinal, a próxima prova do calendário da temporada 2017 será disputada no próximo fim de semana, no Bahrein, onde o brasileiro da Williams possui boas memórias.

Ainda pela Ferrari, Massa ganhou duas vezes o GP do Bahrein, em 2007 e 2008, desempenho que só o deixa atrás do espanhol Fernando Alonso na relação de vencedores da prova - o piloto da McLaren ganhou essa corrida em três oportunidades. E o brasileiro exibiu otimismo na possibilidade de conseguir um bom resultado no próximo fim de semana.

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"Eu ganhei duas vezes, por isso é definitivamente um lugar que gosto de ir. Eu realmente espero que nós possamos fazer uma boa corrida neste ano", afirmou o brasileiro na prévia para o GP do Bahrein divulgada pela Williams.

Um dos pilotos mais experientes do grid da Fórmula 1, Massa comentou as características do circuito de Sakhir, que aprecia, e apontou a importância de ter um carro equilibrado para o GP do Bahrein, especialmente em relação às frenagens.

"Como pista, é um pouco diferente das outras. Você precisa ter um carro que é forte nas frenagens, o que é especialmente importante para esta pista. Você também precisa de um carro confiável que tem boa velocidade e tração", comentou.

As atividades do GP do Bahrein começarão a ser realizadas na próxima sexta-feira, com dois treinos livres, sendo o primeiro deles às 8 horas (de Brasília). A prova está agendada para as 12 horas de domingo.

Com o decepcionante desempenho na China e a sexta posição no GP da Austrália, a prova que abriu a temporada 2017 da Fórmula 1, Massa ocupa o oitavo lugar no Mundial de Pilotos, com oito pontos.

O chamado da Williams pesou para Felipe Massa cancelar a aposentadoria e aceitar o convite para disputar pela 15.ª vez uma temporada de Fórmula 1. Até perto do Natal, porém, o piloto não pensava nesta possibilidade. Estudava propostas de categorias como o Mundial de Endurance (WEC), a DTM e a Fórmula E como possíveis destinos, fora analisar projetos como embaixador de marcas e de comentarista de televisão.

O retorno improvável se concretizou quando o atual campeão da F-1, Nico Rosberg, anunciou aposentadoria de forma surpreendente. A decisão inesperada fez a Mercedes recrutar Valtteri Bottas, ex-companheiro de equipe do brasileiro, e deixar a Williams com uma vaga livre. "Voltei porque a minha equipe precisou de mim, tem muito carinho comigo e eu também tenho com eles. Não consegui recusar. Segui meu coração", explicou Massa em entrevista ao canal ESPN Brasil.

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A escuderia quis contar com o experiente piloto para ajudar na transição para o novo regulamento técnico da categoria e na adaptação de um jovem estreante. O outro piloto titular do time inglês será o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos.

Aos 35 anos, Massa disse na chegada à Melbourne, palco do GP da Austrália, que abre a temporada neste domingo, estar ansioso para o novo campeonato. "A Austrália é o lugar perfeito para iniciar a temporada. É uma pista um tanto complicada, por ser metade autódromo e outra metade circuito de rua, mas é bom ter um desafio logo no início", disse. "Estou ansioso para que tudo comece. É a primeira vez que todas as equipes vão competir juntos para valer", completou.

A Williams apresentou oficialmente na manhã deste sábado seu novo carro para a temporada 2017 da Fórmula 1. O FW 40, nome escolhido em alusão aos 40 anos da equipe na categoria, teve suas primeiras fotos divulgadas e mostrou algumas inovações em relação ao modelo utilizado no ano passado.

O novo carro da Williams também teve alterações em relação ao apresentado na semana passada. Na ocasião, a equipe divulgou imagens feitas por computador projetando como seria o modelo para esta temporada.

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Ao contrário do que foi divulgado naquele momento, a Williams também vai aderir às "barbatana de tubarão", um apêndice aerodinâmico que já foi confirmado por Sauber, Renault, Force India e McLaren para a temporada. A única equipe a apresentar um carro sem a novidade foi a Mercedes, que já admitiu que também a testará nesta pré-temporada.

A apresentação do carro da Williams acontece somente dois dias antes dos primeiros testes desta pré-temporada, em Barcelona. Com isso, restam somente três equipes que ainda não divulgaram quais serão seus modelos para 2017: Haas, Red Bull e Toro Rosso.

O novo regulamento técnico para 2017 trouxe mudanças com o objetivo de, entre outras coisas, deixar os carros com maior aerodinâmica e aderência na pista. Para isso, as asas e pneus traseiros serão mais largos, estes últimos remetendo a um dos períodos do passado de glória da categoria. Fornecedora única de compostos da F-1, a Pirelli calcula que os novos pneus irão colaborar para que os tempos de volta sejam de três a cinco segundos mais rápidos do que os anteriores em todos os circuitos do calendário.

Ao mesmo tempo, a expectativa também é a de que os carros se tornem mais difíceis de guiar nesta temporada na qual a Williams voltará a contar com Felipe Massa depois de o brasileiro ter adiado a sua aposentadoria na Fórmula 1, anunciada no ano passado. O piloto acabou aceitando postergar o fim de sua trajetória na elite da velocidade após o finlandês Valtteri Bottas ser contratado pela Mercedes para substituir o campeão Nico Rosberg, que surpreendeu ao confirmar sua aposentadoria pouco depois de conquistar o título em 2016.

Massa fará dupla titular de pilotos com o jovem estreante canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos de idade. Com a mescla entre a juventude de Stroll e a experiência brasileiro, que completará 36 anos em abril, a Williams espera reagir no cenário das principais forças da Fórmula 1 após ter terminado o último Mundial de Construtores em quinto lugar, depois de conquistar o terceiro posto desta disputa em 2015.

Durou pouco a aposentadoria de Felipe Massa como piloto de Fórmula 1. Para suprir a saída de Valteri Bottas para a Mercedes, o brasileiro foi anunciado como "reforço" da Williams para 2017 nesta segunda-feira (16), voltando à equipe que defendia até dois meses atrás.

Ao comentar a decisão, ele revelou que tinha outras propostas para seguir correndo. "Desde que anunciei minha aposentadoria no ano passado, vinha avaliado minhas opções e existia muitas oportunidades apresentadas para mim e que eu poderia ter aceitado. Entretanto, eu tomei minha decisão e agora é esse meu foco", contou.

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Na avaliação de Massa, voltar à Williams era sua melhor opção. "Eu tenho uma paixão por correr, por competir e por brigar na pista. Meu retorno não está ligado a ver a Fórmula 1 como a melhor opção, mas sobre ver o papel na Williams como a melhor opção. Eu não teria voltado para qualquer outra equipe", garantiu.

"Minha intenção sempre foi correr em algum lugar. Eu também tenho uma grande paixão pela Williams e desfrutei os últimos três anos com o time. Além disso, voltar para ajudar a equipe a dar estabilidade e experiência na pilotagem em 2017 é algo que eu senti que era o certo a fazer", completou.

VOLTA - A Williams explicou que Massa assinou contrato válido por uma temporada. Ele havia deixado a equipe ao fim do último campeonato, com uma emocionante despedida no GP do Brasil, a penúltima prova do calendário - ele ainda participaria da corrida final do campeonato, em Abu Dabi.

A escolha de Massa é uma aposta da Williams na experiência. Afinal, a equipe havia escolhido o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos e que fará a sua estreia na Fórmula 1 em 2017, para sucedê-lo. Mas tudo mudou com a surpreendente decisão do alemão Nico Rosberg de deixar a Fórmula 1 após conquistar o título da temporada 2016.

A Mercedes, então, equipe dominante da Fórmula 1 nos últimos anos, precisou buscar um substituto para Rosberg e decidiu apostar em Bottas para ser o novo companheiro de equipe do inglês Lewis Hamilton. Assim, a Williams ficou um dos seus assentos livres.

Com um novato no seu outro carro, a equipe decidiu apostar em um dos nomes mais experientes da Fórmula 1 para uma temporada em que os carros passarão por mudanças grandes em razão das alterações no regulamento técnico. E conseguiu convencer o brasileiro a deixar a sua breve aposentadoria para seguir no grid.

Não foi a despedida que Felipe Massa esperava fazer no GP do Brasil. O piloto brasileiro cometeu um erro na encharcada pista do Autódromo de Interlagos, neste domingo, em São Paulo, e acabou abreviando a sua última corrida como piloto de Fórmula 1 no País. Ele abandonou na 48.ª das 71 voltas previstas da prova.

Massa, contudo, não se abalou com o fim precoce do seu GP final em Interlagos. Após deixar o carro, parou na beira da pista para agradecer à torcida. Levantou uma bandeira do Brasil e não escondeu as lágrimas. Foi apenas o começo da emoção, que tomou conta assim que adentrou o pit lane.

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Caminhando devagar, foi recepcionado com aplausos por mecânicos de diversas equipes nos boxes. Contou também com o carinho da esposa, Raffaela, do filho e dos pais à sua espera na entrada do pit lane. Ao chegar ao espaço reservado à Williams, passou por um "corredor" formado pelos integrantes da equipe entre abraços, apertos de mão, beijos e aplausos.

"Saio de cabeça erguida, saio com o coração apertado, sem dúvida", declarou diante dos primeiros jornalistas. "É uma emoção difícil de explicar. Hoje (domingo), independente do resultado, vai ser um dia inesquecível na minha vida".

Sem conseguir completar a prova, Massa pediu desculpas à torcida, mesmo ciente de que não teria condições de brilhar em Interlagos, em razão do fraco rendimento da Williams neste fim de semana. "Peço desculpas à torcida pelo resultado, não era o que eu gostaria. Mas só tenho a agradecer por todo o carinho, por toda a emoção que senti, pelo lado humano da torcida. Vocês nunca vão sair de dentro do meu coração", disse, dirigindo-se ao público.

"É um momento final de uma carreira da qual sou muito orgulhoso, por tudo que passei, vivi, por tudo o que consegui. Acho que a última corrida no Brasil pela Fórmula 1 é algo especial. Mas espero estar correndo em outra categoria no Brasil", declarou o piloto, que já venceu no Brasil em 2006 e 2008, quando foi vice-campeão mundial.

Felipe Massa vai encerrar neste domingo um longo ciclo no autódromo de Interlagos. Trata-se de uma trajetória que não se resume aos seus 15 anos de Fórmula 1. Afinal, sua ligação com a categoria começou ainda na infância, quando se acomodava nas arquibancadas do circuito paulistano para torcer por Nelson Piquet e Ayrton Senna.

"Interlagos é o lugar onde eu cresci, onde ficava na arquibancada para apoiar o Nelson e o Ayrton, sempre sonhando em estar lá. E, então, eu consegui chegar aqui", disse o piloto de 35 anos, já saudoso da sua história na Fórmula 1. Não por acaso. Faltam apenas duas corridas para Massa se aposentar da categoria, daqui a duas semanas, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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Enquanto a corrida final não chega, o brasileiro saboreia homenagens no paddock. Na maior delas, que dá ideia do seu prestígio na Williams, ele terá o privilégio de correr neste domingo com seu nome escrito em letras garrafais na carenagem do carro. Vai substituir a referência à marca Martini, empresa de bebida alcoólica que é o principal patrocinador do time.

"Trocar o nome do patrocinador pelo do piloto? É uma surpresa incrível, acho que isso nunca aconteceu", disse o brasileiro. "É uma emoção e, sem dúvida, uma demonstração de carinho muito grande". A Williams ainda estampou a palavra "obrigado" no aerofólio traseiro do carro de Massa.

A homenagem se somou às palavras de amizade dos rivais no grid. "Foi uma ótima experiência pilotar ao lado e contra Felipe nestes anos. Tivemos grandes momentos", disse o inglês Lewis Hamilton, um dos principais rivais do brasileiro. "Antes mesmo da F-1, ainda na GP2, nos tornamos amigos e já tivemos boas experiências", lembrou o tricampeão.

"Nem precisamos falar sobre o seu talento. Acho que não há dúvidas quanto a isso", afirmou o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. "Além disso, ele é uma grande pessoa. É o tipo que você olha e parece que está sorrindo porque está sorrindo por dentro. Todos sentirão sua falta aqui", comentou o tetracampeão.

Melhor amigo de Massa no circuito, o australiano Daniel Ricciardo prevê uma corrida de muitas emoções em Interlagos. "Ele receberá ainda mais amor neste fim de semana. Os fãs estarão gritando das arquibancadas. A atmosfera é ótima, acho que teremos um público incrível", disse o piloto da Red Bull, que mora no mesmo prédio de Massa em Mônaco.

FUTURO - Vice-campeão da Fórmula 1 em 2008, Massa ainda não definiu o seu futuro. Negocia com três categorias bem diferentes: a Fórmula E, de carros elétricos; o Mundial de Endurance; e o DTM, campeonato de carros de turismo da Alemanha.

A decisão, porém, não tem prazo. "Não estou com muita pressa para decidir. Já tive muita pressa na minha carreira e agora vou decidir com tranquilidade", avisou o piloto. "Talvez até o final do ano ou começo do ano que vem eu encontre o caminho certo", afirmou.

Ele também estuda a possibilidade de ser comentarista de uma emissora de TV estrangeira, mas não durante toda a temporada.

Domingo será um dia especial para Interlagos. E não apenas porque o título mundial da Fórmula 1 de 2016 pode ser decidido no autódromo paulistano. O palco do GP do Brasil se despede de Felipe Massa. O piloto brasileiro optou pela aposentadoria da principal categoria do automobilismo e terá um fim de semana com diversas homenagens. O maior desejo de Massa, entretanto, é se despedir da pista e da torcida no lugar onde já esteve presente por quatro vezes após o final da etapa brasileira: no pódio.

"Gostaria muito de encerrar minha última corrida no Brasil com um pódio, vou fazer o máximo possível para que isso aconteça. Logicamente, a gente sabe que com a Williams, nesse momento, um pódio é um resultado bem difícil de acontecer. É como uma vitória um pódio da Williams nesse momento", reconheceu Massa. Em Interlagos, o brasileiro tem duas vitórias (2006 e 2008), um segundo lugar (em 2007) e um terceiro (em 2014), já defendendo a Williams.

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"Lógico que eu vou sentir saudade de algumas coisas, principalmente das corridas, de guiar o carro, o melhor carro do planeta, que é um F1. Sentirei saudade de muitos países e pistas incríveis. Sem dúvidas vou sentir saudades. Mas eu estou pronto para isso e estou feliz com a minha decisão", disse Felipe. "Mas tem muitas coisas que não vou sentir falta nenhuma. Não vou sentir falta nenhuma das quintas-feiras nas pistas. Não vou sentir saudade nenhuma de simulador. Vou sentir um pouco de falta do paddock - não muita, mas vou sentir falta de algumas pessoas", brincou o piloto.

FUTURO - Dentre as opções cogitadas para a sequência da carreira longe da Fórmula 1, Massa elogiou bastante a Fórmula E, categoria onde carros elétricos são utilizados. Na competição, já estão os brasileiros Lucas di Grassi e Nelsinho Piquet.

"É um campeonato que já está crescendo e vai crescer muito. Nunca vai chegar a um nível de uma F1, mas está crescendo e faz parte do nosso futuro", afirmou Felipe. "O que eu queria primeiro era dar uma volta no carro experimentar, ver, antes de decidir alguma coisa. Mas é uma opção", completou.

Perto de se despedir do Autódromo de Interlagos como piloto da Fórmula 1, Felipe Massa não esconde a ansiedade pelo GP do Brasil. O piloto da Williams sonha com um grande resultado, mas admite que quer mesmo é saborear cada volta da prova deste domingo no circuito "onde cresceu".

"Interlagos é minha casa. É o lugar onde eu cresci. Será uma corrida emotiva", projeta o dono de duas vitórias no traçado de São Paulo. "Estou ansioso para aproveitar cada uma das voltas e espero poder terminar a corrida com um bom resultado."

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Ciente das limitações apresentadas pela Williams neste ano, Massa evita sonhar alto em Interlagos. Mas mira ao menos uma vaga no pódio. "Ganhei aqui duas vezes e já ao pódio diversas vezes. Então espero conquistar mais um no fim de semana. Não será fácil, mas espero fazer tudo que puder pela torcida e pelo Brasil na minha última corrida em casa."

Em uma temporada de pouco destaque, Massa tem como melhor resultado em 2016 o quinto lugar obtido nos GPs da Austrália e Rússia. No GP do Brasil do ano passado, ele terminou na oitava colocação, porém acabou sendo desclassificado por conta de irregularidades na pressão e temperatura dos pneus de sua Williams.

A Williams anunciou oficialmente nesta quinta-feira (3) que o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos de idade, será o substituto de Felipe Massa como um dos pilotos titulares da equipe na temporada de 2017 da Fórmula 1. Ele será, assim, o piloto mais jovem confirmado para o campeonato do próximo ano da categoria máxima do automobilismo.

O veterano brasileiro anunciou recentemente que irá se aposentar da F1 ao final deste ano, na qual fará as suas duas últimas corridas no GP do Brasil, no próximo dia 13, em São Paulo, e depois dará o seu adeus no GP de Abu Dabi, no dia 27, quando o Mundial de 2016 será encerrado.

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Stroll será companheiro de equipe do finlandês Valtteri Bottas, cuja permanência como titular da Williams para 2017 também foi confirmada de forma oficial nesta quinta-feira e fará a sua quinta temporada pela equipe britânica. O garoto de 18 anos será, por sua vez, o primeiro canadense no grid da F1 desde quando Jacques Villeneuve, campeão mundial em 1997, se aposentou da categoria em 2006.

O jovem canadense foi contratado pela Williams depois de ter dominado a última temporada da Fórmula 3 Europeia, conquistando o título com mais de 100 pontos de vantagem para o segundo colocado. Ele, assim, se tornará o piloto titular mais jovem do grid da F1 desde que o holandês Max Verstappen estreou no ano passado com apenas 17 anos de idade.

"Não tenho palavras para agradecer a Williams por mostrar tanta confiança em minhas capacidades", afirmou Stroll nesta quinta-feira. "Participar da F1 é um sonho desde a minha infância. Quando comecei (no automobilismo) estar na F1 era a minha maior esperança e especialmente desde que comecei pilotos carros de corridas em 2014", completou.

Stroll ainda destacou que está "muito ansioso e esperançoso em ter uma ótima temporada". "Eu tinha de estar focado na F3 em 2016. A Williams me queria focado na F3 e terminar de maneira adequada o trabalho. Desde agosto nós vínhamos falando sobre as oportunidades. Acho que a Williams tem muita história, e sou parte desta história agora, estou muito empolgado por estar na F1. Vai ser incrível. Estar em Melbourne, na etapa de abertura da temporada, e estar em Montreal vai ser uma sensação excepcional. Estou feliz por estar no grid", enfatizou.

Bottas, por sua vez, festejou a sua permanência na Williams e agradeceu aos chefes da equipe pela confiança que segue sendo depositada nele. "Em primeiro lugar, estou muito feliz estar começando minha quinta temporada como titular da Williams em 2017. Vai ser um ano emocionante com todas as mudanças nas regras e uma grande chance para a equipe se aproximar da ponta. Vou dar 100% para a equipe, como sempre. Obrigado a Frank (Williams), Claire (Williams) e à administração da Williams pela confiança em mim. E obrigado a todos da Williams, pois será bom continuar trabalhando junto a todos, tanto na fábrica como na pista", comemorou.

Após duas corridas sem somar pontos, Felipe Massa terminou o GP do Japão em nono lugar, na madrugada deste domingo. Após a corrida disputada no circuito de Suzuka, o brasileiro elogiou a estratégia de uma parada adotada pela Williams, mas alertou que sua equipe foi superada pelos carros da Force India.

"Foi uma prova dura. Nós tivemos que realmente lutar do início ao final. Nós perdemos duas posições na largada, com os dois carros, talvez por conta dos pneus que tínhamos em comparação com os outros. O nosso ritmo no começo não parecia muito promissor em relação ao restante dos pilotos. Tentamos ficar na pista bastante tempo para fazer uma parada e isso funcionou", comentou o piloto brasileiro.

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Apesar de retornar à zona de pontuação, Massa acredita que a Williams ainda não conseguiria ir além, pois a Force India tinha melhores carros no Japão. Enquanto Massa foi o nono e seu companheiro Valtteri Bottas ficou em décimo, a equipe rival levou Sérgio Pérez ao sétimo lugar, com Nico Hülkenberg logo atrás.

"Nós iríamos amar ter terminado à frente da Force India, mas hoje eles tiveram um carro melhor. Nós conseguimos pontuar com os dois carros após estar em 13.º e 14.º na primeira parte da corrida. Acho que foi uma prova positiva e a estratégia funcionou muito bem", avaliou o brasileiro.

Com a vitória de Nico Rosberg e o terceiro lugar de Lewis Hamilton, a Mercedes conquistou neste domingo o título do Mundial de Construtores com quatro corridas de antecedência. A Force India aparece no quarto lugar com 134 pontos, dez à frente da Williams.

NASR LAMENTA - Outro brasileiro no grid da Fórmula 1, Felipe Nasr cruzou a linha de chegada de Suzuka na 19.ª colocação. Assim como Massa, ele utilizou a estratégia de uma parada apenas, mas erros comprometeram a sua corrida.

"Foi uma corrida decepcionante após um final de semana difícil. O primeiro trecho com pneus duros foi OK. Eu travei os pneus um pouco tarde na curva 11, que deixou meu pneu 'quadrado'. Isso me forçou a parar um pouco antes do planejado", admitiu Nasr.

"Quando eu parei nos boxes, perdi tempo na hora de sair, pois a embreagem não parecia pronta para engatar. A distância para o primeiro pelotão aumentou, assim como algumas bandeiras azuis comprometeram meu ritmo de prova", concluiu.

Nesta sua reta final de despedida da Fórmula 1, da qual irá se aposentar ao término desta temporada, Felipe Massa agora se prepara para disputar o GP da Malásia, que será realizado neste final de semana, em Sepang. E o piloto da Williams aposta que os desafios a serem superados serão grandes nesta 16ª etapa do Mundial da categoria.

"O GP da Malásia é outra corrida muito difícil do calendário por ser disputada em um lugar tão quente e úmido. Chove quase todo dia, e quando chove é normalmente algo torrencial, então isso cobre toda a pista", afirmou o brasileiro, para depois, porém, adotar um tom otimista ao projetar a prova.

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"A corrida é muito dependente do clima, mas espero muito que nós possamos fazer um bom trabalho e ter um bom resultado", completou Massa, para depois dizer que almeja conquistar um resultado melhor do que o obtido na edição anterior do GP da Malásia. "Eu fiquei em sexto lugar no ano passado, espero que neste ano eu possa ter um desempenho ainda melhor".

O brasileiro, porém, está longe de empolgar nesta temporada de despedida da F1. Ele somou apenas 41 pontos em 15 provas disputadas até aqui e ocupa a décima posição no Mundial de Pilotos. O finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Williams, contabiliza 70 e ocupa a sétima posição, que é um posto mais condizente com a expectativa que o carro da tradicional equipe pode proporcionar, pois ele só está atrás dos competidores da dominante Mercedes e das duplas de Ferrari e Red Bull.

A primeira sessão de treinos livres do GP da Malásia será realizada já na noite desta quinta-feira (no horário de Brasília), às 23h, enquanto a classificação para o grid ocorrerá às 6 horas de sábado. Já a corrida terá largada às 4 horas de domingo.

Após uma corrida discreta, Felipe Massa cruzou a linha de chegada do GP de Cingapura no 12.º lugar, neste domingo (18). Insatisfeito com o resultado, o piloto brasileiro cobrou mais concentração para que a Williams possa somar mais pontos na próxima etapa da Fórmula 1, o GP da Malásia.

"Hoje, definitivamente, foi uma corrida difícil. Não estou feliz com tudo o que aconteceu. A prova estava boa no início, mas, com nossa estratégia e após ficar preso no tráfego, as coisas mudaram um pouco", comentou Massa.

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O brasileiro largou e terminou a corrida no 12.º lugar, enquanto o seu companheiro não completou a prova, que iniciou da 11.º posição no grid. Após a corrida, a Williams caiu para a quinta posição no Mundial de Construtores, superada pela Force India por um ponto (112 a 111). Para Massa, a Williams precisa buscar melhor desempenho em Sepang, daqui a duas semanas.

"Agora a gente precisa se concentrar na próxima corrida e tentar pontuar melhor com os dois carros, porque hoje não foi bom", decretou o brasileiro, que anunciou sua aposentadoria da Fórmula 1 para o final desta temporada.

NASR APROVA ESTRATÉGIA - Felipe Nasr terminou o GP de Cingapura na 13.ª colocação. Ao final da corrida, o brasileiro aprovou a estratégia de três paradas e afirmou que chegou o mais longe que poderia com o carro da Sauber.

"Foi uma corrida desafiadora. No começo, nós tivemos falta de sorte quando um carro bateu no muro no meu lado do grid. Eu perdi duas posições por causa do acidente. Terminar na 13.ª posição foi uma boa recuperação, mantendo em mente que saí da 16.ª", afirmou o brasileiro.

"Acima de tudo, acredito que o resultado foi o nosso máximo hoje. Agora estou ansioso para a próxima corrida na Malásia", acrescentou Nasr, que chegou a batalhar com Massa pelo 12.º lugar durante a corrida.

O treino classificatório deste sábado (17) para o GP de Cingapura, que acontece no domingo, não foi bom para os brasileiros da Fórmula 1. Felipe Massa, da Williams, não conseguiu dar o seu melhor no Q2, por conta de uma bandeira amarela dupla, e indicou que Sergio Pérez não teria reduzido o ritmo. O piloto da Force India, mais tarde, acabou punido com a perda de oito posições no grid e o brasileiro subiu do 12.º para o 11.º lugar na largada.

"Não foi um ótimo classificatório pra mim no final. Eu estava melhorando na minha volta final, mas não pude terminar porque tive de reduzir o ritmo com as bandeiras amarelas. Talvez outros carros não tenham reduzido e é preciso investigar", comentou o brasileiro antes do anúncio da punição.

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Nos momentos finais do Q2, o francês Romain Grosjean acertou o muro e os fiscais de prova acionaram uma dupla bandeira amarela, fazendo com que Massa e outros pilotos reduzissem a velocidade. Pérez, no entanto, manteve o ritmo forte e conquistou uma vaga no Q3.

"Mas precisamos olhar para a frente, pois a corrida é amanhã e nós precisamos estar prontos para qualquer coisa aqui em Cingapura", acrescentou Massa, que já anunciou que irá se aposentar da Fórmula 1 ao final da atual temporada.

NASR LAMENTA PERDA DE DESEMPENHO - Felipe Nasr ficou com o 18.º melhor tempo no treino classificatório e acabou beneficiado com uma posição após a punição a Pérez. O brasileiro lamentou a queda no rendimento da sua Sauber após os treinos livres de sexta-feira.

"Foi um treino qualificatório muito decepcionante para mim. Eu foi surpreendido pela queda de performance no classificatório, bem quando estava confortável no carro durante os treinos livres. Nós fomos na direção certa do equilíbrio do carro. Então, no qualificatório, eu sofri com a aderência traseira na minha primeira volta rápida. No segundo jogo de pneus, eu senti que eles não estavam na faixa ideal de temperatura", comentou

O traçado de Marina Bay é um dos mais difíceis de se ultrapassar na temporada e as corridas quase sempre são marcadas pela presença dos safety-cars e duração próxima ao limite das duas horas de prova. Assim como Massa, Nasr confia neste cenário para surpreender. "Tudo pode acontecer aqui em Cingapura, então vou continuar brigando", prometeu.

Um dia antes do início dos treinos livres do GP da Itália, marcado para este domingo (4), em Monza, Felipe Massa anunciou nesta quinta-feira (1º) que irá se aposentar da Fórmula 1 ao final desta temporada. O piloto de 35 anos de idade revelou que não renovará o seu contrato com a Williams, que expira ao término deste ano, e assim deixará a categoria máxima do automobilismo.

Dono de 11 vitórias pela Ferrari entre as temporadas de 2006 e 2008, sendo que nesta última foi vice-campeão ao perder o título para Lewis Hamilton em campeonato definido apenas na última volta do GP do Brasil, em Interlagos, Massa assim irá encerrar uma trajetória que ele iniciou em 2002, quando estreou na F1 no GP da Austrália, então pela equipe Sauber.

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Ao todo, o brasileiro contabiliza 242 corridas na categoria, na qual, além das 11 vitórias, conquistou 16 pole positions, 15 melhores voltas e esteve presente no pódio em 41 provas. Em meio a momento ruim pela Williams, na qual segue sem conseguir resultados expressivos, ele agora então terá mais oito corridas pela frente nesta sua reta final da carreira de piloto de F1 - a última delas será em 27 de novembro, no GP de Abu Dabi.

"Estou mais nervoso do que em todas as minhas largadas! Depois de 27 anos competindo, desde quando comecei no kart, e após 15 anos na Fórmula 1, esta será a minha última temporada", afirmou Massa aos jornalistas nesta quinta-feira, ao confirmar a sua decisão. "Serão minhas últimas oito corridas na F1 e eu as curtirei o máximo possível. Muito obrigado a todos que estiveram ao meu redor e que acompanharam minha carreira. Estou orgulhoso de minha carreira, mesmo tendo perdido um campeonato por um ponto", completou, lembrando da disputa emocionante que travou com Hamilton no Mundial de 2008.

Massa, por sinal, viu o seu desempenho na Fórmula 1 começar a cair de forma mais significativa a partir do GP da Hungria de 2009, quando sofreu um grave acidente no treino de classificação para a prova. Naquela ocasião, foi atingido em cheio no capacete por uma mola que se soltou do carro do seu compatriota Rubens Barrichello e bateu forte em seguida, precisando ser levado ao hospital em estado preocupante. Após o trauma, ele só voltou a correr em 2010.

Ao lado de Rubinho, por sua vez, Massa é o quarto brasileiro com maior número de vitórias na Fórmula 1, com 11 cada um. Os dois só ficam atrás de Ayrton Senna, que acumulou 41 triunfos, Nelson Piquet (23) e Emerson Fittipaldi (14).

Em sua trajetória na F1, Massa disputou três temporadas pela Sauber entre 2002 e 2005, sendo que em 2003 atuou como piloto de testes da Ferrari e ficou fora do grid do campeonato. E ele foi titular da tradicional equipe italiana entre 2006 e 2013, antes de ser contratado pela Williams, na qual está desde 2014.

Nem Sebastian Vettel, Fernando Alonso ou Sergio Pérez. O maior obstáculo de Felipe Massa neste domingo no GP da Bélgica de Fórmula 1 foi o desgaste dos pneus sob o forte calor no tradicional circuito de Spa-Francorchamps. Para o piloto da Williams, a degradação dos compostos da Pirelli foi a responsável pelo desempenho que lhe rendeu somente o 10º lugar na classificação final.

"Foi uma corrida muito difícil. Precisei cuidar dos pneus até o final, checando a pressão dos pneus enquanto a disputa na prova estava muito dura", disse Massa, referindo-se à batalha pelo sétimo lugar contra Vettel, Alonso e Pérez na metade final da corrida deste domingo.

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Naquele momento, o piloto brasileiro alternava bons e maus momentos, buscando ultrapassagens mas também sofrendo quedas de ritmo que permitia a passagem dos rivais. "Quando os pneus estavam lá [resistindo] nós estávamos lutando por boas posições, mas quando eles se foram não podíamos mais brigar", lamentou o piloto.

Na 10ª colocação no Mundial de Pilotos, com 39 pontos, Massa e o finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe, viram a Williams ser superada por mais uma equipe no Mundial de Construtores, neste domingo. A Force India assumiu a quarta colocação geral, com 103 pontos, apenas dois a mais que a Williams, agora em quinto.

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