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O banco chinês XCMG, que pertence à Xuzhou Construction Machinery Group (XCMG), iniciou hoje operações no Brasil. Com capital inicial de R$ 100 milhões, trata-se da primeira instituição financeira com capital 100% estrangeiro a obter autorização de funcionamento e operação junto ao Banco Central (BC). A expectativa do banco é movimentar entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões em operações de crédito no primeiro ano, com meta é atingir equilíbrio (break even point) em três anos.

A licença de operação foi concedida em 15 de junho pelo BC. A autorização de abertura foi conferida em outubro de 2019, após o cumprimento de todos os requisitos para a regulamentação de instituições financeiras no Brasil e participação de recursos estrangeiros no capital nacional. Com sede em Pouso Alegre, no Sul de Minas, o banco contará também com escritório em São Paulo.

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Em nota a instituição informa que tem como objetivo inicial apoiar os negócios do próprio grupo no Brasil e também ampliar o leque de serviços para empresas chinesas do ramo industrial em operação na América Latina. Segundo o banco, em um primeiro momento o banco irá ofertar produtos financeiros diversos, como financiamento de máquinas, leasing e investimentos, aos clientes do grupo, revendedores e a indústria de modo geral.

Em um segundo momento, outros serviços serão oferecidos, como modalidades de crédito e de capital de giro, incluindo linhas de crédito do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Mais de 90 caminhões da marca Metro Shacman foram descarregados, nesta segunda-feira, no Porto do Recife. Esta foi a primeira importação comercial da marca chinesa, que trabalha com seus produtos para mais de 50 países em todo o mundo, e escolheu a capital Pernambucana por diversos fatores, incluindo o incentivo dado pelo governo do Estado.

De acordo com representantes da marca, os caminhões sofreram algumas modificações para atender ao mercado brasileiro. “Os caminhões que você vê não é um produto da prateleira chinesa. É um produto brasileiro fabricado na China, que atenderá todas as expectativas e necessidades do brasileiro”, enfatizou o diretor executivo da Shacman, Rodrigo Texeira.

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Além da escolha da empresa pelo porto recifense, para ser centro de distribuição da marca, Pernambuco poderá sediar a primeira fábrica da Shacman no País. Representantes da empresa estipulam que, ainda esse ano, mais detalhes do projeto industrial deverá ser divulgado. Há uma grande chance de que Pernambuco seja escolhido. “O governo já nos ofereceu diversas opções de lugares, como litoral, zona da mata e agreste do Estado para a indústria ser construída, mas ainda estamos analisando”, comentou Teixeira.

Em dezembro de 2011, uma comitiva de diretores da fabricante na China e representantes da Metro Shacman (companhia de capital nacional que retém exclusividade na importação da marca), assinaram um Protocolo de Intenção com o Porto do Recife para montar um Centro de Distribuição dentro da área.  “Esse centro consolida tudo. Recife passará a ser um centro de distribuição para o Brasil inteiro”, comenta Sidnei José Aires, diretor comercial e de operações do Porto. A meta é importar cerca de 200 unidades a cada dois meses, resultando em uma média de 100 caminhões mensais.

Além dos cerca de 90 caminhões da Shacman, foi desembarcado do navio Asian Chorus caixas contendo ferramentas, peças e 87 máquinas da linha amarela da marca também chinesa XCMG, que já opera no Porto há anos.

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