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Quatro dias após anunciar que estava de viagem marcada para o Catar, Zico oficializou nesta segunda-feira o contrato para assumir o comando do Al-Gharafa. O treinador postou na sua conta oficial no Facebook que assinou acordo para ficar por dois anos no clube que conheceu durante sua passagem pela seleção do Iraque.

"Eu e meu irmão Edu assinamos com o Al-Gharafa por 2 anos. Amanhã (terça) tem um jogo amistoso para observarmos e dia 12 embarcamos para Nuremberg, na Alemanha, onde ficaremos até 2 de setembro" escreveu Zico na sua página na rede social.

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O "Galinho de Quintino", que se aposentou como jogador em 1994, consagrado como um dos maiores camisas 10 da história do futebol, trabalha como treinador desde 1999. Sua primeira experiência foi no Kashima Antlers, mesmo clube pelo qual se retirou do futebol, como ídolo máximo do futebol japonês.

Já o último trabalho do treinador de 60 anos havia sido pela seleção do Iraque. Zico assumiu a equipe em agosto de 2011 e ficou pouco mais de um ano no cargo, visando classificar a equipe para a Copa do Mundo de 2014. Mas ele optou por rescindir o contrato em novembro do ano passado alegando que houve descumprimento de itens acordados.

"Pensava em voltar a ser treinador, mas queria passar mais tempo no Brasil com a família. É um namoro antigo com o Catar, onde fui hóspede com a seleção do Iraque (porque a equipe não podia atuar em seu país e mandava jogos em Doha). A oportunidade é muito boa e estou pronto para encarar", escreveu o ex-jogador antes do embarque ao Oriente médio.

Como treinador, Zico rodou o mundo. Começou o trabalho no banco de reservas na Copa do Mundo de 2008, como auxiliar técnico de Zagallo. Assumiu o Kashima interinamente, quando a equipe demitiu seu treinador, e teve sucesso na função. Em 2002, foi convidado a treinar a seleção japonesa, disputando com ela a Copa do Mundo de 2006, quando inclusive teve que enfrentar o Brasil.

Depois de quatro anos no Japão, Zico assumiu o Fenerbahçe, da Turquia. Treinou ainda o Bunyodkor (Usbequistão), o CSKA Moscou (Rússia) o Olypiakos (Grécia). Suas principais conquistas como treinador foram o Campeonato Turco de 2007, o Usbeque de 2010 e a Copa da Rússia de 20009. Com a seleção japonesa, ganhou a Copa da Ásia de 2004.

No Catar, vai treinar o sexto colocado do último campeonato local, sem ter conseguido vaga para a próxima Liga dos Campeões da Ásia (nesta temporada, a equipe caiu nas quartas de final). Ali, Zico trabalhará com os brasileiros Nenê (ex-PSG) e Afonso Alves. Em fevereiro, deverá voltar ao Brasil para desfilar pela Imperatriz Leopoldinense, escola de samba do Rio que irá homenagear o ex-jogador.

Depois de mais de oito meses desempregado, Zico está muito perto de voltar a comandar uma equipe. O eterno ídolo flamenguista anunciou nesta quinta-feira que acerta o últimos detalhes para virar o treinador do Al-Gharafa, time do Catar. O técnico deve fechar o acordo até o fim da semana.

"Estou embarcando no sábado para o Catar. De fato há um acordo verbal com o Al-Gharafa e trocas de e-mails que deixaram o acerto com o clube bem encaminhado. Viajo para ver os últimos detalhes e assinar o contrato. Estou animado com o novo desafio, mas prefiro falar mais sobre isso depois de assinar", escreveu o Galinho de Quintino, na sua página oficial no Facebook.

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Zico, que se aposentou como jogador em 1994, consagrado como um dos maiores camisas 10 da história do futebol, trabalha como treinador desde 1999. Sua primeira experiência foi no Kashima Antlers, mesmo clube pelo qual se retirou do futebol, como ídolo máximo do futebol japonês.

Já o último trabalho do treinador de 60 anos havia sido pela seleção do Iraque. Zico assumiu a equipe em agosto de 2011 e ficou pouco mais de um ano no cargo, visando classificar a equipe para a Copa do Mundo de 2014. Mas ele optou por rescindir o contrato em novembro do ano passado alegando que houve descumprimento de itens acordados.

Nesse meio tempo, Zico rodou o mundo. Começou o trabalho no banco de reservas na Copa do Mundo de 2008, como auxiliar técnico de Zagallo. Assumiu o Kashima interinamente, quando a equipe demitiu seu treinador, e teve sucesso na função. Em 2002, foi convidado a treinar a seleção japonesa, disputando com ela a Copa do Mundo de 2006, quando inclusive teve que enfrentar o Brasil.

Depois de quatro anos no Japão, Zico assumiu o Fenerbahçe, da Turquia. Treinou ainda o Bunyodkor (Usbequistão), o CSKA Moscou (Rússia) o Olypiakos (Grécia). Suas principais conquistas como treinador foram o Campeonato Turco de 2007, o Usbeque de 2010 e a Copa da Rússia de 20009. Com a seleção japonesa, ganhou a Copa da Ásia de 2004.

No Catar, vai treinar o sexto colocado do último campeonato local, sem ter conseguido vaga para a próxima Liga dos Campeões da Ásia (nesta temporada, a equipe caiu nas quartas de final). Ali, Zico trabalhará com os brasileiros Nenê (ex-PSG) e Afonso Alves.

Zico disputou três Copas do Mundo, em 1978, 1982, 1986. Nelas, viveu todo tipo de experiência. De um garoto que começava a despontar como craque à grande esperança do time. Foi herói e foi vilão, como no pênalti perdido no tempo normal contra a França, em 1986, um estigma até hoje. Zico sabe bem, portanto, o que é carregar a expectativa de todo o País sobre os ombros, de ser aquele que deveria decidir os jogos, e viver a frustração de ser cobrado por falhar. E Zico tem gabarito para decretar: "A seleção tem de jogar para o Neymar. Você tem um fora de série, tem de explorar. Tem gente que diz que não se pode jogar essa responsabilidade para ele. Tem que jogar porque ele já mostrou que está preparado".

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira, Zico comentou a importância de Neymar disputar uma temporada na Europa antes da Copa do Mundo, sua aposta na Argentina como grande adversário do Brasil, as escolhas de Luiz Felipe Scolari e o novo Maracanã.

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Ao falar sobre Neymar, Zico ressaltou: "Acho que vai ser importante para ele e a seleção brasileira. Vai disputar as grandes competições. Cresce um pouco mais a responsabilidade, pois se espera muito dele. Ele vai enfrentar o tipo de marcação que terá na Copa. Estava precisando se redescobrir. Acho que, num time com jogadores de alto nível, a tendência é o crescimento dele".

E o maior ídolo da história do Flamengo lembrou que o próprio foco de Neymar apenas no futebol irá aumentar com a sua saída do Brasil, onde ele vinha dividindo muito de sua rotina de jogador com os compromissos publicitários com seus patrocinadores.

"Aqui, ele estava com muitos compromissos além do futebol. Por mais jovem que você seja, é muito desgaste. Lá (na Espanha), vai acabar isso. O Barcelona sabe resguardar bem o atleta. Lá, ele vai estar mais dedicado aos treinamentos e à condição física. Vai ser benéfico para ele e a seleção", aposta.

Já ao projetar a participação de Neymar na Copa das Confederações, Zico defendeu que a seleção brasileira jogue em função do talento do craque, apostando no seu poder de decisão. "O Messi só agora começou a ter melhor rendimento na Argentina. Quando você tem esse tipo de jogador, você tem de fazer o jogo para eles. Quando a Argentina começou a entender que se jogasse em função do Messi seria beneficiada, passou a fazer isso. Tem que jogar para o Neymar decidir. Se você tem um fora de série tem que explorar, deixá-lo para o momento certo. No basquete, para quem vai a última bola? Para o fera. Você tem um fera no futebol, você tem que ir nele. Tem gente que diz que não se pode jogar essa responsabilidade para ele. Tem que jogar, porque ele já mostrou que está preparado. Pedir para jogar com a 10 mostra que ele sabe a responsabilidade que tem", enfatizou.

FELIPÃO - Zico também respaldou o trabalho que vem sendo realizado por Felipão na seleção e, ao ser questionado sobre o atual grupo chamado para a Copa das Confederações, disse ter aprovado as escolhas do técnico. "Dessa seleção que foi convocada não tem um que você possa dizer que foi injustiçado. Eu não vejo injustiça nenhuma (taxativo). Eu vejo preferência. Talvez alguém tenha preferência por um ou dois, mas a convocação é isso que está aí".

ARGENTINA - Já ao falar da Copa do Mundo de 2014, Zico apontou a Argentina como a seleção que tem maiores chances de tirar o título do Brasil, que hoje não é o principal favorito ao título, mas jogará em casa.

"É a Argentina, por causa do Messi. O retrospecto dos europeus na América do Sul, fora da Europa, não é dos melhores. Então, eu acho que a Argentina, por causa do Messi e por ter encontrado um estilo de jogo que o favoreça. Os jogadores entenderam que é ele que vai decidir as partidas. Depois, a Alemanha e a Espanha. Tenho minhas ressalvas à Espanha porque os rivais começaram a entender como é que eles jogam. E eu não os vejo conseguindo encontrar uma solução. O Barcelona sem o Messi é a seleção da Espanha. Toca para lá, toca para cá, ninguém dribla. No Barcelona, você dá no Messi, ele dribla e abre tudo. Sem o Messi, ninguém dribla, aí o adversário monta uma barreira e ninguém entra. A Espanha é isso. Eles têm que encontrar alternativas para sair dessas marcações", enfatizou.

MARACANÃ - Maior palco da carreira de Zico, o Maracanã ganhou uma nova cara totalmente remodelada para abrigar jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014, até porque precisava atender aos padrões exigidos pela Fifa. O ex-jogador elogiou a reforma do lendário estádio, mas criticou a diminuição das dimensões do gramado.

"Era necessária (a reforma). O Brasil precisava de uma remodelação. A Fifa tem suas exigências. O Maracanã ficou mais bonito, mais confortável. Em todo lugar do Maracanã você vê o jogo bem. A única coisa que eu não gostei foi a diminuição do campo. (O antigo) viveu o tempo dele. Vai continuar a ter sua magia. Daqui a pouco as torcidas começam a ocupar seus espaços e fazer uma nova festa. Padronizou? Padronizou. Mas, daqui a pouco, o ingresso vai baixar e não vai ficar coisa de elite, de bacana", acredita.

Zico é contador formado e quase virou pianista, mas se transformou num dos maiores craques do futebol brasileiro. Ele não teria sido o grande artilheiro das copas mundiais sem tabelar com o meio-fio, as paredes ou pisar nos campos de terra batida, como conta no prefácio do livro Futebol-Arte do Oiapoque ao Chuí (Grão Editora, 260 págs., R$ 125), do fotógrafo Caio Vilela, já disponível nas principais livrarias. A pelada, escreve Zico no prefácio, "é tudo na vida de um jogador". Como diz, arrebenta com o dedão do pé, faz sangrar, mas sem ela Zico não teria aprendido a jogar bola. O jogador é capaz de lembrar de todos os gols que fez nas peladas de subúrbio, alguns "mais bonitos do aquele de voleio contra a Nova Zelândia na Copa de 1982". E note que Zico estava no auge na época, sendo então considerado, aos 29 anos, o melhor jogador do Brasil.

Foi atrás dos futuros craques que o fotógrafo Caio Vilela percorreu todos os Estados brasileiros, de Norte a Sul, depois de registrar peladas nos desertos árabes, nas savanas africanas e nas montanhas do Himalaia. Descobriu vários, mas lembra particularmente de um - que não é um, mas uma, Ana Paula dos Santos Moreira, de 11 anos, moradora de uma comunidade quilombola do interior de Goiás. "Estava com o Eduardo (Eduardo Petta, autor do texto do livro) num campinho de terra batida quando ouvi um grito que foi crescendo, 'Vai, Paulinha, chuta', e, quando me virei, vi uma garota veloz driblando o zagueiro e invadindo a área." Paulinha não está no livro, mas há nele fotos de outros craques das terras kalungas.

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"O desafio foi fazer um livro que não fosse monótono", conta Vilela, torcedor corintiano (e pai de três são-paulinos) que, apesar de vidrado em peladas, adora a folia dos estádios de futebol. "No entanto, para mim, o verdadeiro futebol está longe da cartolagem, nos campos invadidos pelas marés, no chão de terra batida", diz. Naturalmente, sua pesquisa para encontrar esses campos foi mais exaustiva, também porque os craques, tanto quanto seus times e peladas, são voláteis. Formam-se ao acaso, em terreno irregular, traves improvisadas e bolas não oficiais, como mostra a legenda de uma foto publicada na página 45 do livro, em que um adolescente dribla dois guris com uma bola furada.

A capacidade criativa dos craques de subúrbio supera qualquer barreira: traves são construídas com tocos de madeira, tijolos servem para demarcar a área do goleiro, cocos podem servir de bola e qualquer hora é hora para praticar o esporte que, como conta Eduardo Petta no livro, foi introduzido em 1880, no fim da escravidão, por padres vicentinos e jesuítas, que trouxeram as primeiras bolas de capotão. Seriam necessários ainda 14 anos para que o paulistano Charles Miller (1874-1953), filho de um escocês, trouxesse da Inglaterra um livro com regras rígidas e uniformes, oficializando o futebol. Em 14 de abril de 1895, num gramado da Várzea do Campo, entre as ruas Santa Rosa e do Gasômetro, em São Paulo, "a redonda quicou no gramado", relata Petta no livro.

De lá para cá a história é mais ou menos conhecida (ainda que contestada, pois há quem defenda ter sido o escocês Thomas Donohoe o introdutor do esporte em terras brasileiras). Não é a história, porém, o tema do livro. Vilela está interessado em fotografar craques e registrar o contexto em que vivem. Desde 2004 ele atua como freelancer de jornais e revistas, aproveitando viagens de trabalho para mapear os campinhos de várzea e os Zicos da periferia. Em 2009, o fotógrafo publicou Futebol Sem Fronteiras (Panda Books), que resultou na exposição Ora Bolas! O Futebol pelo Mundo, realizada em 2010, no Museu do Futebol, em São Paulo. Convidado pelo governo do Catar para produzir material sobre o esporte nos países árabes, Vilela projeta para o futuro um outro volume sobre o futebol de rua em todo o mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Associação Iraquiana de Futebol (IFA, na sigla em inglês) negou nesta sexta-feira que esteja negociando com Diego Maradona para contratar o ex-jogador como substituto de Zico, que pediu demissão do cargo de técnico da seleção do Iraque no final do mês passado. Segundo a imprensa argentina, o nome do ex-jogador foi sugerido a dirigentes do país do Oriente Médio, mas a entidade enfatizou que não tem interesse no ex-atleta.

Vice-presidente da IFA, Abdul-Khaliq Masoud garantiu nesta sexta-feira que o Iraque não está conversando com Maradona "e não tem qualquer intenção de contratá-lo". O dirigente fez essa revelação um dia depois de a imprensa do país do ex-jogador noticiar que um dirigente da Associação Argentina de Futebol disse que o astro era um dos principais candidatos ao cargo em aberto na seleção iraquiana.

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O jornal La Nación, baseado em Buenos Aires, chegou a afirmar que Maradona estava próximo de assinar contrato com o Iraque, que estava sendo comandando por Zico desde agosto de 2011. O consagrado ídolo do Flamengo e da seleção brasileira comandou os iraquianos em 24 partidas, nas quais acumulou 12 vitórias, seis empates e seis derrotas, sendo que deixou o comando da seleção do país no momento em que lutava para classificá-la para a Copa do Mundo de 2014.

Zico alegou "descumprimento da IFA" (de questões contratuais) quando anunciou a sua demissão, depois de ter reclamado publicamente, em julho, da existência de salários atrasados. Na época, revelou que não recebia há cinco meses e havia ameaçado deixar a seleção iraquiana.

O ex-jogador Zico anunciou, por meio de nota publicada em seu site oficial, na noite da última terça-feira, que pediu demissão do comando da seleção do Iraque. O treinador disse que enviou um comunicado à Fifa e à Associação Iraquiana de Futebol (IFA, na sigla em inglês) para avisar que não seguirá no cargo.

Sem entrar em detalhes, Zico apenas informou que comunicou às duas entidades, por volta das 12 horas (de Brasília) desta terça, que considera seu contrato rescindido por "descumprimento da IFA" (de questões contratuais) e depois encerrou a curta nota oficial prometendo: "Em breve prestarei mais esclarecimentos".

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O consagrado ídolo do Flamengo e da seleção brasileira comandou o Iraque em 24 partidas, nas quais acumulou 12 vitórias, seis empates e seis derrotas, sendo que deixou o comando da seleção do país no momento em que lutava para classificá-la para a Copa do Mundo de 2014, cujo palco será o Brasil.

O Iraque hoje é o terceiro colocado do Grupo B da quarta e última fase das Eliminatórias da Ásia para o Mundial, com cinco pontos, ao lado da Austrália, que ocupa a vice-liderança pelos critérios de desempate.

Contratado em agosto do ano passado, Zinho tinha contrato com o Iraque até 2014, mas em julho já havia reclamado de salários atrasados. Na época, revelou que não recebia há cinco meses e ameaçou deixar a seleção iraquiana, mas acabou continuando no cargo, para agora finalmente anunciar a sua demissão.

O técnico da seleção do Iraque e ídolo da torcida do Flamengo, Zico, afirmou nesta terça-feira que não concorda com a contratação de um treinador estrangeiro para comandar o Brasil. O ex-jogador disse que, se convidado, não aceitaria assumir a seleção brasileira. Para ele, Mano Menezes deixou um time "pronto", e por isso o próximo a ocupar o cargo terá o trabalho "facilitado".

"Não concordo", disse sobre a contratação de um técnico estrangeiro, após palestra na Soccerex, feira de negócios de futebol que está sendo realizada em Copacabana, no Rio. "Não é questão de repudiar o (Pep) Guardiola, considero ele um ótimo treinador, fez um belo trabalho no Barcelona. O outro que está lá também está fazendo a mesma coisa, os resultados estão aí da mesma forma".

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Segundo Zico, o ex-treinador do Barcelona teve seu "trabalho facilitado porque pegou uma geração ótima e soube administrá-la". Além, claro, do fator Messi. "Acho que até o Iraque, se tivesse o Messi, disputaria o título (da Copa do Mundo de 2014)".

O treinador do Iraque afirmou que, por não trabalhar no Brasil, consideraria assumir a seleção brasileira algo injusto com os técnicos daqui. Ele justificou por que não concorda com um técnico de fora, seja Guardiola ou qualquer outro: "Nosso futebol tem ótimos treinadores que ganharam Campeonato Brasileiro, Libertadores e Mundial de Clubes, então temos campeões também".

Para Zico, o próximo treinador do Brasil vai pegar o time com "meio caminho andado". "Se o Mano tivesse tido um legado em 2010, a formação do time não teria demorado tanto. A maioria dos treinadores da seleção tiveram um legado dos times anteriores, mas de 2010 ninguém foi aproveitado", afirmou o ex-jogador sobre a equipe comandada por Dunga e o fiasco na Copa da África do Sul.

Gostem ou não, a seleção brasileira de hoje é a seleção que estará na Copa do Mundo de 2014. A avaliação é de Zico, técnico do Iraque, e que rejeita as críticas feitas pelos jogadores brasileiros em relação às vaias recebidas nos jogos no Brasil.

"Vaias sempre ocorreram. Cansei de entrar em estádio debaixo de muita vaia e, no dia seguinte, tinha ainda de aguentar as perguntas dos jornalistas e pressões no clube. Hoje, ao final da partida, o jogador pega o avião e volta para a Europa, na boa. A torcida percebe isso", afirma. Para Zico, os ataques "amadurecem" o grupo.

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O maior problema, segundo o ex-camisa 10 da seleção, é a falha em estabelecer um plano para garantir uma transição entre o time de Dunga da Copa de 2010 e a geração de 2014. "Mano tem um problema sério que é o de não ter recebido uma seleção de base, como todos os demais técnicos tiveram no Brasil. Só agora Kaká está chegando. Ele não tinha uma espinha dorsal", avalia.

Ele criticou o fato do ex-técnico Dunga não ter levado Neymar e Ganso para a Copa da África do Sul, algo que teria dado experiência a ambos os jogadores. "Eles já tinham condições", afirma. "Mas não entravam no esquema. O problema é que, quando o Brasil estava perdendo o jogo contra a Holanda nas quartas de finais, olhava-se o banco e não tinha quem colocar", ataca.

Zico, porém, indica que Mano já deu demonstrações de que vai apostar no time que tem em mãos nesta semana para compor o elenco de 2014. "Este é o time da Copa. Os jogadores estão nos melhores clubes. Mas faltam jogos oficiais de seleção. É uma geração que não tem experiência de competições oficiais", pondera Zico, apontando a ausência das Eliminatórias como um problema extra.

O duelo entre seleção brasileira e Iraque será realizado nesta quinta-feira, às 15h30 (horário de Brasília), no Estádio Swedbank, na cidade sueca de Malmo.

No próximo dia 11 de outubro, o Brasil terá um compromisso amistoso contra o Iraque. A confirmação do acerto foi dada nesta segunda-feira (17), pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A partida será realizada na cidade de Malmö, na Suécia. A equipe do Oriente Médio é treinada pelo ex-jogador Zico.

Esse será o segundo amistoso brasileiro programado para outubro. No dia 16 do mês que vem a equipe de Mano Menezes enfrentará o Japão, em partida a ser realizada na Polônia.

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O confronto serve de preparatório para a equipe iraquiana, que disputa as eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo no Brasil. O time de Zico ainda terá cinco jogos para assegurar a classificação.

A seleção brasileira está em Goiânia-GO realizando a preparação para o Superclássico das Américas contra a Argentina. A partida será a partir das 22h, no Estádio Serra Dourada.

A partida beneficente tradicionalmente organizada por Zico no final do ano vai homenagear em 2011 Sócrates, que morreu na madrugada do último domingo. O maior ídolo da história do Flamengo revelou nesta quarta-feira que convidou Raí para o Jogo das Estrelas, que será realizado em 28 de dezembro, no Estádio do Morumbi. Zico explicou que já pretendia homenagear o ex-jogador do Corinthians no Jogo das Estrelas. Agora, Sócrates será representado pelo irmão Raí.

"Sócrates já seria convidado para o Jogo das Estrelas e eu estava confiante de que ele poderia se recuperar para prestigiar o evento e receber a nossa homenagem. Nossa ideia era dar ainda mais força para que ele continuasse firme na sua batalha pela sua saúde. Mas, infelizmente, isso não foi possível. Decidi que a homenagem será mantida e convidei Raí para participar e representá-lo. Continuo muito triste com tudo isso. Ele era um cara espetacular e ter sido seu amigo foi um grande privilégio", disse Zico.

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Zico e Sócrates foram contemporâneos e defenderam a seleção brasileira nas Copas do Mundo de 1982 e 1986. No Mundial do México, ambos ficaram marcados pelos pênaltis desperdiçados na partida contra a França, válida pelas quartas de final, em que o Brasil foi eliminado.

Além da homenagem a Sócrates, o Jogos das Estrelas terá outras atrações para o público que for ao Morumbi em 28 de dezembro. Atletas em atividades e ex-jogadores já confirmaram a presença na partida, como Júnior, Pita, Careca, Amoroso, Zetti e Dinei.

A seleção brasileira ganhou neste sábado uma inspiração para ter uma boa atuação no amistoso diante do Egito, na segunda-feira, em Doha, no Catar. Ídolo do futebol mundial, o ex-jogador Zico, que trabalha atualmente como técnico do Iraque, aproveitou a sua presença na cidade para visitar a delegação do Brasil no hotel.

Zico chegou ao hotel onde a seleção brasileira está concentrada em Doha após o jantar, quando todos os jogadores já haviam ido para seus quartos. Assim, ele ficou conversando com a comissão técnica, principalmente com o técnico Mano Menezes, a quem desejou sorte em seu trabalho até a Copa do Mundo de 2014.

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O treinador da seleção iraquiana ainda apontou que espera participar da Copa do Mundo que será realizada no Brasil, quando também espera reencontrar Mano Menezes. "Espero encontrá-lo em 2014, ter a felicidade de participar de uma Copa do Mundo no meu país", declarou Zico, durante o encontro deste sábado.

A campanha iraquiana nas Eliminatórias da Ásia é boa. Na última sexta, o Iraque, que tem mandado suas partidas no Catar por conta dos problemas de segurança no país, venceu a China por 1 a 0. Agora, precisa apenas de um empate nas duas próximas partidas para garantir vaga na quarta e última fase da competição.

Enquanto isso, a seleção brasileira se prepara para disputar o seu último amistoso neste ano. Será na segunda-feira, quando enfrenta o Egito, a partir das 15 horas (horário de Brasília), em Doha.

Uma rede social só para boleiros. É essa a ideia do Pnera, que conta com o apoio de dois dos maiores jogadores de todos os tempos: Ronaldo "Fenômeno" e Zico. Ambos estiveram presentes no evento de lançamento, realizado nesta terça-feira (13), no Museu do Futebol, em São Paulo.

Cada usuário inscrito terá uma conta, por meio da qual poderá interagir com outros membros — atletas, técnicos, preparadores físicos  e acompanhar blogs do portal. E é possível customizar o perfil com fotos e vídeos. Estes servirão para um concurso que funcionará a partir da própria rede.

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Jovens que sonham com uma oportunidade em um time grande deverão se interessar pelo concurso. Para participar, basta enviar um vídeo de até um minuto para o site, no qual sua habilidade com a bola é demonstrada.

O mais votado treinará por uma semana no clube de sua escolha  entre os quatro que já confirmaram presença — e, se escolhido, será mantido nas categorias de base da equipe.

"Se eu tivesse essa oportunidade de mandar um vídeo, esperar em casa, fazer meu próprio lobby e receber uma chance de treinar uma semana em um clube, seria maravilhoso. As oportunidades que tive eram 5, 10 minutos no máximo”, lembrou Ronaldo, que passou na peneira do Cruzeiro.

“Durante um mês fiquei no Flamengo. Depois ficou complicado, porque você não jogava e o custo ficou caro. Eram duas passagens e tinha que estudar”, completou Zico à ESPN Brasil. Apesar das dificuldades, ele se tornaria o maior artilheiro do clube da Gávea, com 568 gols.

O Pnera pretende atrair um milhão de usuários em seis meses - a expectativa, porém, é que a barreira seja ultrapassada antes. Detalhes referentes ao concurso, como a idade máxima dos participantes ou o prazo de inscrição, não foram revelados, mas deverão aparecer em breve no site.

O início da caminhada de Zico sob o comando da seleção do Iraque não foi como ele gostaria. Atuando em casa, na cidade de Arbil, o país foi derrotado por 2 a 0 pela Jordânia, nesta sexta-feira, em jogo válido pela primeira rodada da terceira fase das Eliminatórias da Ásia para a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil.

No confronto, Fattah abriu o placar para a seleção visitante aos 42 minutos do primeiro tempo e, logo aos 2 da etapa final, Yaseen fez 2 a 0.

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Zico, que assinou contrato de um ano com a seleção iraquiana, assumiu o comando apenas no último final de semana, quando foi apresentado aos jogadores em Bagdá, e teve pouco tempo para armar a equipe para o duelo desta sexta.

Com o resultado, o Iraque ficou na última posição do Grupo A das Eliminatórias da Ásia, empatado com a Cingapura, que nesta sexta caiu por 2 a 1 diante da China, fora de casa. Por não ter tomado nenhum gol diante dos iraquianos, a Jordânia lidera a chave, com os mesmos três pontos dos chineses.

OUTROS JOGOS - Outras sete partidas das Eliminatórias da Ásia já foram encerradas nesta sexta-feira. Pelo Grupo C, o Japão estreou na terceira fase do qualificatório com uma vitória por 1 a 0 sobre a Coreia do Norte, em Saitama (JAP). O gol do triunfo japonês foi marcado apenas aos 49 minutos do segundo tempo, por Yasuda, que salvou a seleção local do fiasco no dramático confronto.

No outro jogo desta chave, o Usbequistão venceu o Tajiquistão, também por 1 a 0, fora de casa, e ficou empatado com o Japão na liderança.

Já pelo Grupo D, a Austrália largou na frente nesta terceira fase ao derrotar a Tailândia por 2 a 1, de virada, em Brisbane, e acabou beneficiada pelo empate por 0 a 0 entre Omã e Arábia Saudita, no outro jogo da chave. Desta forma, ficou na liderança isolada, com três pontos, contra um das duas seleções que não mexeram no placar e zero dos tailandeses.

Pelo Grupo B, a Coreia do Sul arrasou o Líbano ao golear por 6 a 0, em casa, enquanto o Kuwait bateu os Emirados Árabes Unidos por 3 a 2, longe de seus domínios.

No Grupo E, o Irã soube aproveitar o fator casa para aplicar 3 a 0 sobre a Indonésia. O duelo entre Bahrein e Catar, que será encerrado também nesta sexta, fechará o dia de confrontos pelas Eliminatórias da Ásia.

O craque Zico, maior ídolo da torcida flamenguista, aceitou convite para comandar a seleção de futebol do Iraque nas Eliminatórias Asiáticas. O treinador deverá se apresentar para seu novo trabalho nesta quinta-feira (256), quando acertará os detalhes do contrato com a federação iraquiana de futebol.

O seu trabalho terá como meta principal classificar o Iraque para disputar a Copa do Mundo pela segunda vez - a primeira foi em 1986, no México, quando perdeu os três jogos que disputou.

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Nas Eliminatórias Asiáticas, o Iraque disputa a partir de 2 de setembro a fase de grupos, depois de já ter superado uma etapa anterior, e terá ao seu lado Jordânia, China e Cingapura no Grupo A. Os dois primeiros avançam.

Zico deverá formar sua comissão técnica com seu irmão Edu e o preparador físico Moraci Sant'anna, mas poderá aumentar o número de brasileiros na equipe. O treinador também será o responsável pelas categorias de base da seleção iraquiana.

Zico já treinou o time turco Fenerbahçe, o russo CSKA Moscou e o grego Olympiakos, e deixou no ano passado o cargo de diretor de futebol do Flamengo depois de apenas quatro meses, alegando ter sofrido pressões dentro do clube.

Autoridades do futebol iraquiano disseram que estão em conversações com o ex-jogador brasileiro Zico para assumir o comando da seleção nacional. O presidente da Associação de Futebol do Iraque, Najeh Hamoud, disse nesta sexta-feira que as negociações sobre os termos do contrato terão início assim que Zico viajar para Bagdá.

Zico, que já treinou a seleção do Japão, poderia substituir o técnico alemão Wolfgang Sidka. Hamoud disse que o contrato de Sidka se encerrou no final do mês passado. O Iraque avançou para a terceira fase das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo após superar o Iêmen no mês passado.

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Na terceira fase, a equipe vai enfrentar China, Jordânia e Cingapura, com apenas o vencedor da chave permanecendo na luta pela classificação para o Mundial de 2014. A seleção iraquiana está em 108º lugar no ranking da Fifa e disputou a Copa do Mundo de 1986. Em 2007, a equipe faturou o título da Copa da Ásia

Considerado um dos melhores jogadores da história do futebol, Zico participou de três Copas do Mundo pelo Brasil, em 1978, 1982 e 1986. Como treinador, dirigiu Kashima Antlers, seleção japonesa, Fenerbahçe, Bunyodkor, CSKA Moscou e Olympiakos. Os trabalhos de maior sucesso foram no Japão, com a classificação para a Copa do Mundo de 2006, e no Fenerbahçe, com a conquista do título turco na temporada 2006/2007.

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