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Maior ídolo da história do Flamengo, Zico completou 70 anos na semana passada e, a partir desta quinta-feira, terá sua história contada em uma minissérie em rede social. Em sete episódios narrados pelo próprio ex-jogador, será possível conhecer um pouco sobre sua trajetória desde os primeiros passos, no bairro de Quintino, na zona norte do Rio. Os vídeos também mostrarão sua idolatria e títulos no clube rubro-negro, sua história na seleção brasileira e sua carreira no exterior.

Com o título de #Zico70NoKwai, a minissérie terá dois episódios lançados por semana, às segundas e quintas-feiras, no app Kwai, que se dedica à criação e compartilhamento de vídeos curtos. A produção é da LiveSports. Zico narra os vídeos e, no dia 31, participará de uma live na plataforma.

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Todos os vídeos serão publicados no perfil do próprio ídolo. Além disso, foi criada uma página especial na plataforma para reunir os episódios e também para a publicação de vídeos de personalidades que homenageiam o jogador. Um filtro para o público em geral produzir conteúdo relacionado também está disponível no Kwai.

"É sempre muito gratificante poder contar a minha história e a série no Kwai traz os principais temas", comentou Zico. "Espero que todos acompanhem os vídeos no meu perfil e possam curtir um pouco dos meus 70 anos junto comigo."

Durante a carreira como jogador, Zico disputou 732 partidas pelo Flamengo, clube pelo qual marcou 509 gols. Ele conquistou 25 títulos com a equipe carioca. O jogador também atuou pela Udinese e pelo Kashima Antlers. Pela seleção brasileira, disputou as Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986.

MINISSÉRIE

Episódio 1- Infância em Quintino (09/03)

Episódio 2 - Flamengo (13/03)

Episódio 3 - Recordes e Idolatrias (16/03)

Episódio 4 - Seleção e Copas (20/03)

Episódio 5 - Zico no exterior (23/03)

Episódio 6 - Centro de Futebol Zico (27/03)

Episódio 7 - 70 anos (30/03)

Live especial - Conversa com Zico (31/03)

Os dias que precederam a data natalícia do maior jogador da história do Flamengo impuseram ao senhor Arthur Antunes Coimbra, o Zico, um fôlego de garoto. Foi tema do bloco Fla-Master em pleno carnaval carioca, ganhou camisa temática do time do coração e ainda teve a carreira passada em revista no telão do Maracanã, antes da final da Recopa Sul-Americana, contra o Independiente del Valle.

A chegada ao clube dos setentões, no entanto, é um divisor de águas na vida pessoal do ex-atleta. Há um ano, ele foi submetido a uma cirurgia de prótese no quadril e, por algum tempo, precisou ficar preso às muletas nesta fase de recuperação. Atualmente, além de voltar a aprontar das suas nas peladas com os amigos, o ex-camisa dez tem se mostrado inquieto nas atividades profissionais: é apresentador de um programa de entrevistas na TV, roda o País para divulgar o livro que conta a história dos seus gols, atua como palestrante, visita as franquias das escolinhas que carregam o seu nome e ainda administra um canal no Youtube com mais de um milhão de seguidores.

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Thiago Coimbra, 40 anos, caçula de uma família de três irmãos, falou do ano difícil que toda a família passou em 2022 e festeja a volta por cima que o pai deu em mais um exemplo de força de vontade. "Deu susto na gente com o problema do quadril né. Ele estava muito triste por causa do problema, mas se dedicou como nunca para conseguir melhorar. Agora, chega aos 70 anos como um vovô-garoto. Muito lúcido e cheio de energia. Poder voltar a jogar as peladas já faz um bem danado", afirmou o filho mais novo ao Estadão.

O episódio causou tanta consternação à época, que o próprio Zico se apressou em postar um vídeo nas redes sociais, logo após o procedimento cirúrgico. Com o auxílio de muletas, ele falou da necessidade do descanso e adiantou que tudo estava correndo dentro do previsto. "Está tudo bem, eu fiz a cirurgia do quadril, coloquei a prótese, e agora vou ficar um pouquinho de molho. Recuperar bem, fazer uma boa fisioterapia para voltar zerado. Obrigado a todos pelo carinho e pelas mensagens", afirmou o jogador, na ocasião, pelas redes sociais.

Ídolo maior de um clube que neste ano só vem colecionando decepções nos gramados, Zico marcou presença na final da Recopa Sul-Americana. Se o final foi melancólico com a perda de mais um título, antes de a bola rolar o ambiente foi de homenagens. Diante de um público superior aos 71 mil torcedores, o ex-jogador teve o seu coração testado ao ser exaltado pelo presidente Rodolfo Landim. No telão, lances do atleta embalaram os sonhos de muitos rubro-negros. "Só tenho a agradecer por tudo que aconteceu na minha vida, ao Flamengo por ter aberto as portas para mim e pela oportunidade de ter grandes conquistas pelo meu clube de coração. O meu muito obrigado", afirmou o Galinho.

Mandatário do CFZ, Thiago Coimbra testemunhou, em pleno sábado de carnaval, mais homenagens a seu pai. Idealizador da iniciativa, o ex-jogador Adílio comandou um trio elétrico onde integrantes do bloco da Fla-Master festejaram os 70 anos de Zico. Artistas como Dudu Nobre e Neguinho da Beija-Flor, engrossaram a turma de foliões que saudaram a proximidade do aniversário do ex-camisa dez.

Em foto ao lado do ex-companheiro Júnior, Zico agradeceu nas redes sociais pela festa. "Obrigado pela presença de tantas pessoas importantes na minha vida. Amigos da vida, da bola e da música", disse em postagem.

Homenagens prestadas, e com a saúde física em dia, o que o ano de 2023 pode esperar de Zico é muita atividade. E quem adianta isso é o próprio Thiago Coimbra. "Meu pai ainda tem um contrato com o Kashima Antlers e viaja duas vezes por ano ao Japão para cumprir as obrigações de marketing".

No Brasil, os compromissos não param de surgir. Um dos projetos recentes que mostram a faceta de homem de mídia é realizado na sede do clube do CFZ, localizado no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Ali, em um espaço chamado "Bar do Galinho", Zico vem trazendo profissionais do futebol desde outubro do ano passado para participar da "Resenha do Galinho".

Acostumado a comandar entrevistas em seu canal do Youtube, Zico falou desse seu novo desafio. "Não é tão difícil. Tenho muita experiência nesses papos. Já fiz vários programas parecidos. É uma resenha, é falar de futebol. Fico feliz também por ter muita receptividade das pessoas que convido. Ideia é sempre deixar o entrevistado à vontade", disse Zico.

A chegada de 2023 vem servindo também para tirar o Galinho de Quintino de casa para apresentar ao Brasil, o seu currículo de artilheiro ao longo da carreira. O livro traz detalhes históricos e enumera todos os 826 gols marcados na escolinha, no juvenil e no profissional, além de trazer informações e estatísticas do ex-meia.

HERDEIRO DA FAMÍLIA

Idealizador de um evento que já faz parte do calendário esportivo do Rio de Janeiro, o "Jogo das Estrelas" caminha para sua 19ª edição. Com o intuito de angariar fundos e mantimentos para entidades beneficentes, a reunião de jogadores, ex-atletas e artistas sempre chamou a atenção do público para as partidas com caráter festivo no fim do ano.

Na última edição, no entanto, um adolescente de 14 anos acabou roubando a cena ao marcar dois belos gols no Maracanã. Neto de Zico, o canhoto Felipe ganhou elogios do avô e fez despertar nos torcedores a possibilidade de uma continuidade da dinastia Coimbra nos gramados em um futuro próximo.

Thiago Coimbra, tio de Felipe, falou da relação do avô Zico com o neto. "Ele agora procura aproveitar ao máximo o tempo que tem para ficar com os filhos e netos. E o carinho é igual para todos. Quando era jogador, ele não podia estar tão presente, então, isso pode até ser uma espécie de compensação", disse.

Sobre a expectativa em cima do que o menino apresentou no Maracanã, Thiago falou que Zico não coloca nenhum tipo de pressão. No entanto, antes do jogo festivo, fez questão de fazer um treininho com o neto. "Ah, ele ficou muito feliz com os dois gols né. Comemorou muito e até bateu uma bola antes do jogo com ele. Mas a preocupação agora é mesmo a de avô. É curtir bastante os netos e deixar as coisas acontecerem", encerrou Thiago.

Ídolo da torcida flamenguista, Zico deu a benção para Gabigol usar a camisa 10 do Flamengo. Gabriel, logo após o tricampeonato da Libertadores da América no sábado (29), afirmou que iria ligar para o Galinho e pedir autorização antes de usar o número que foi consagrado nos anos 80 na equipe carioca.

“Eu não preciso dar autorização alguma ao Gabigol para usar a camisa 10. Pode usar à vontade, sem problema. Que continue fazendo os gols dele, decidindo os campeonatos e ganhando títulos, porque o que quero ver é a alegria da torcida do Flamengo”, disse Zico ao TNT Sports.

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Atualmente, quem usa o número é Diego Ribas, mas o experiente meia pode estar de saída do Flamengo, o que abriria espaço para Gabigol.

Após a festa em campo pelo título da Copa do Brasil, na noite dessa quarta-feira (19), Zico deu uma “bronca” em Gabigol pela queda de rendimento do Flamengo no segundo tempo da final contra o Corinthians. A conversa por vídeo-chamada terminou com o convite para Zico acompanhar a delegação na viagem ao Equador, onde enfrenta o Athletico-PR pela final da Libertadores, no sábado (29).

Em tom de resenha, ainda na zona mista, Gabi recebeu o celular o neto do ídolo flamenguista: "Rei, vem aqui bater um pênalti da próxima vez". Na brincadeira, Zico deu “uma dura” pela dificuldade imposta pelo Corinthians. Após abrir a vantagem na primeira etapa, os paulistas arrancaram o empate na volta dos vestiários e conseguiram levar a decisão aos pênaltis. 

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"Que sufoco, hein? Eu vejo o primeiro tempo, vocês estão ganhando. Vocês empatam, c*", brincou Zico. “Foi f*, mas deu certo", respondeu Gabi.

O 9 do Flamengo aproveitou a oportunidade para convidar o Galinho para acompanhar o time no Equador. "Saudade de você. Você tem que ir para o Equador com a gente. Com você a gente não perde", disse. 

Zico usou as suas redes sociais para tranquilizar os seus fãs após passar por uma cirurgia no quadril e um procedimento no joelho. 

No feed do seu Instagram, o ex-jogador e ídolo do Flamengo postou um clique e gravou um vídeo para agradecer as mensagens de carinho e orações feitas em seu nome.

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"Oi, galera! Está tudo bem. Fiz a cirurgia, coloquei a prótese no quadril e agora vou ficar um pouquinho de molho para me recuperar bem. Vou fazer a fisioterapia para voltar zerado", disse ele no vídeo.

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Já na legenda, ele escreveu: "Já no quarto e graças a Deus deu tudo certo na colocação da prótese no quadril direito. Obrigado a todos pelas mensagens de carinho e de boa recuperação. Vamos em frente e livre das dores".

Em um segundo post, ele mostrou que já está conseguindo dar seus primeiros passos após a cirurgia. 

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A defesa de um partido nazista e ‘anti-judeu' já começou a prejudicar o Flow Podcast e os produtos paralelos da produção. Após dois patrocinadores, Puma e Bis, pedirem que suas marcas fossem retiradas, os podcasters perderam um convidado de luxo. O ex-jogador Zico cancelou sua participação no Flow Sports Club.

Quem confirmou a informação foi o filho do ídolo flamenguista, Junior Coimbra, em sua conta no Twitter.

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“Meu pai iria sim participar hoje à tarde do Flow Sports Club, mas ele cancelou assim que assistiu ao vídeo. Não precisou muito”, resumiu.

Entenda

No Flow Podcast dessa segunda-feira (8), o apresentador Monark defendeu a criação de um partido nazista no Brasil e o direito de ser antissemita. Ele baseou seu apoio ao extremismo com o que entende como direito à liberdade de expressão.

A veiculação de símbolos, ornamentos, emblemas, distintivos ou propaganda relacionados ao nazismo é crime previsto em lei federal e descrito na Constituição como inafiançável e imprescritível.

Segundo a advogada criminalista Cecília Mello, ex-juíza do TRF-3, a suposta liberdade para ser nazista, como defende Monark, encontraria uma barreira na maior valoração de outros direitos fundamentais.

"Existem vedações constitucionais em relação à preservação do direito do outro. A sua liberdade é inserida dentro do contexto dos direitos coletivos. Inclusive, quando há dois direitos juntos, verifica-se qual deles tem um peso maior para a sociedade, e, seguramente, nesse sentido, os direitos de respeito, de dignidade e de consideração ao ser humano prevalecem sobre a alegada liberdade de expressão".

Com informações da AE

O Campeonato Brasileiro está na 19ª rodada e  o LeiaJá selecionou  uma lista com os cinco maiores artilheiros da história da competição. Vale lembrar que apenas um deles ainda está em atividade, o atacante Fred do Fluminense, que precisa de apenas mais um gol para ultrapassar Romário, e assim tomar o posto de segundo maior artilheiro do torneio nacional. Confira o Top 5:

5° Zico – 135 gols

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Arthur Antunes Coimbra é uma das figuras mais emblemáticas do futebol brasileiro, além de ser o eterno craque e camisa 10 do Flamengo. Apesar de jogar como meio-campista, Zico foi autor de 135 gols em 249 partidas do Brasileirão. O feito foi realizado pelo craque enquanto atuava no Brasil entre os anos 1971 e 1989, e foi nesse período que Zico representou a Seleção Brasileira em três edições de Copa do Mundo: 1978, 1982 e 1986. O craque ficou marcado por seu estilo de jogo, já que além de ditar o ritmo da partida no meio campo, Zico também fazia gols de falta e possuía um arsenal de dribles para enfrentar a marcação.

4° Edmundo – 153 gols

Edmundo Alves de Souza Neto, conhecido popularmente como “Animal”, foi um dos maiores jogadores que já atuaram no Brasil, especialmente na década de 90,quando alcançou seu auge como atleta. Suas principais atuações aconteceram quando defendia o Vasco da Gama e o Palmeiras. Ao todo, Edmundo chegou a marcar 153 gols em 316 partidas válidas pelo Campeonato Brasileiro. O craque não media esforços quando o assunto eram finalizações de alta precisão e dribles rápidos. Assim, sua irreverência dentro do campo acabou sendo considerada como uma característica de jogo e marcou gerações de torcedores.

3° Romário – 154 gols

Romário de Souza Faria é reverenciado e conhecido por muitos como o grande responsável pela conquista do quarto título mundial da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994. Mas antes de Romário se tornar ídolo de toda uma geração, o baixinho já marcava diversos gols em partidas no Brasileirão. Fez história nas equipes do Rio de Janeiro por onde passou, com destaque para o Vasco da Gama. Ao todo, Romário marcou 154 gols em 252 partidas,  entre 1992 e 2008.

2° Fred – 154 gols

Frederico Chaves Guedes é o único jogador que ainda está em atividade no futebol, e alcançou o pódio dos maiores artilheiros do Brasileirão. Fred está em atividade desde 2003 e de lá para cá, já defendeu diversos clubes como América-MG, Cruzeiro-MG e Atlético Mineiro. Mas foi com a camisa do Fluminense que o jogador fez e ainda faz história, já que foi campeão brasileiro pelo Tricolor Carioca em 2010 e 2012. Ao todo, foram 154 gols feitos em 323 partidas.  Seu desempenho rendeu a convocação para a  Copa do Mundo de 2014, mas ele não teve muito destaque no torneio, marcado pela derrota brasileira para a Alemanha por 7 a 1. 

1° Roberto Dinamite – 190 gols

Carlos Roberto de Oliveira é o grande campeão e maior artilheiro de todos os tempos do Campeonato Brasileiro. O centroavante de 1,86m competiu no torneio nacional por cerca de duas décadas, entre os anos 1971 e 1992, chegou a vestir a camisa da Associação Portuguesa de Desportos, mas foi com o Vasco da Gama que o atacante marcou diversos gols e fez história. Ao todo, foram 190 gols marcados em 328 partidas disputadas. Por conta de seu desempenho, Roberto Dinamite figurou entre os convocados pela Seleção Brasileira em duas edições de Copa do Mundo, em 1978 e 1982.

 

Palavras-Chave: 

Ídolo do Flamengo, Zico usou as redes sociais para comemorar a partipação no reversamento da tocha para as Olimpíadas de Tóquio, no Japão. O ex-jogador descreveu a experiência com "um dia inesquecível" e relembrou que ficou de fora da cerimônia durante os Jogos Olímpicos Rio, em 2016.

"Depois no meu País e na minha cidade terem me negado essa oportunidade de carregar a Tocha Olímpica. Hoje realizei meu sonho de participar de uma Olimpíada. Agradeço o Kashima Antlers, a cidade de Kashima e ao Japão por terem me dado essa oportunidade. Fiquei emocionado e posso dizer que tranquilamente considero encerrado meu ciclo esportivo que Deus me proporcionou", escreveu Zico na publicação.

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Em outro momento, ele agradeceu mensagens recebidas e o carinho do povo japonês. "Fica aqui meu agradecimento a todos que me enviaram mensagens de carinho e ao povo japones pelo respeito e gratidão a minha dedicação ao desenvolvimento do futebol japones. Depois posto mas fotos e videos", finalizou. 

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"Criar meu website. Fazer minha homepage. Com quantos gigabytes se faz uma jangada, um barco que veleje...". O trecho inicial da música Pela internet, de Gilberto Gil, retrata bem a forma como a tecnologia está inserida no cotidiano das pessoas que se apoiam nas diversas ferramentas da internet. Em um espaço em que estereótipos não existem, ex-jogadores consagrados trocaram o sossego da aposentadoria pelos canais de YouTube numa maneira de continuar dando o seu recado. Os octogenários Pepe e Gerson e o quase setentão Zico são exemplos dessa tendência de que idade avançada e tecnologia podem se relacionar sem problemas.

Aos 86 anos, Pepe tem uma extensa lista de títulos dentro das quatro linhas. Foi bicampeão do mundo em 1958 e 1962 e fez parte do maior time da história do Santos jogando ao lado de Pelé. Um pouco mais novo, Gerson foi um dos destaques na conquista da Copa do Mundo de 1970 e um dos maiores nomes da história do Botafogo. Jogou ainda no Flamengo, São Paulo e Fluminense. Agora, aos 80, sua praia tem sido o canal "Canhotinha 70". Ali ele comenta jogos, fala do noticiário dos clubes e passa para o seu público a experiência de décadas no futebol.

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O caçula dessa turma é Zico. Aos 68 anos e com nove netos na família, o Galinho de Quintino também dá o seu recado por meio do canal "Zico 10". Presente nos Mundiais de 1978, 1982 e 1986, o maior artilheiro da história do Flamengo e do Maracanã também faz sucesso com seus quadros e as histórias que marcaram a sua vitoriosa carreira no futebol.

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Em um tempo em que o mundo vive um período caótico em função dos efeitos da pandemia da covid-19, buscar entretenimento na internet tornou-se uma forma mais segura de se divertir sem se expor aos perigos da contaminação do vírus. Em entrevista ao Estadão, Zico contou que o poder de penetração e a chance de dar o recado a um maior número de pessoas foram os motivos que o levaram a se aventurar no mundo da web. E gostou.

"É uma ferramenta importante que você tem para colocar as suas ideias. Se você tem um canal, um local onde pode se expressar, as pessoas estão te vendo. Isso é importante. Desde o início, eu procurei utilizar bem a ferramenta. Quando surgiu Instagram e YouTube facilitou mais", afirmou o ex-jogador do Flamengo, que deu seu pontapé nas redes sociais na época do Orkut.

Com uma imagem construída em cima da carreira no Flamengo e na seleção brasileira, Zico foi procurado por uma agência e essa união turbinou o seu canal na internet que hoje tem mais de 1,5 milhão de inscritos. Longe de explorar polêmicas e fatos sensacionalistas, ele busca no seu espaço o entretenimento por meio de histórias curiosas do futebol e também entrevistas com ídolos do esporte.

"Fui procurado por uma agência que falou da importância do YouTube. Eu estava no Brasil com espaço e tempo e as coisas foram fluindo. Lógico que o meu tempo de futebol me dá abertura em muitos lugares. Seja no futebol, no esporte em geral, na música, na TV... Nosso objetivo sempre foi que as pessoas contassem algo curioso, nunca gostei de polêmica. Então nosso canal foi crescendo assim. Se hoje temos 1,5 milhão de inscritos é porque ganhamos credibilidade e as pessoas gostam dos entrevistados", disse Zico direto do Japão, onde está trabalhando como coordenador técnico do Kashima Antlers.

O jornalista e youtuber Bruno Torelly, também conhecido como Vegeta, é uma espécie de braço direito do ex-craque do Flamengo. "É uma relação paternal. Muitas pessoas acham até que sou filho dele. Quando criança, joguei no CFZ (Centro de Futebol do Zico), mas depois o tempo passou e acabamos trabalhando juntos. No início, tive medo de decepcioná-lo, pois sempre foi meu ídolo. Mas o Zico é muito simples, antenado, se vira bem nas redes sociais e assiste muitos canais de YouTube para aprimorar o seu trabalho", disse Torelly.

E, de fato, o ex-jogador do Flamengo adora ver o que veteranos da bola gostam de aprontar na internet. "Converso mais com o Gerson, que trabalha com o pai do Bruno (Torelly) na rádio. Mas acompanho muito o Pepe. Ele tem histórias fantásticas. Algumas eu até já contei no meu canal. É bacana quando você, independentemente da idade, tem a possibilidade de passar alguma coisa para as pessoas", afirmou Zico.

O MAIOR OLDTUBER DO BRASIL - Com perfil um pouco diferente, o mais velho da turma também se aventura nos canais de YouTube. Mas para isso, ele conta com a vigilância e proteção da filha Gisleine. O bom humor é a principal característica do ex-ponta santista Pepe. Prova disso é como ele mesmo se define na manchete do canal: o maior "oldtuber" (uma espécie de vovô youtuber) do Brasil. Os vídeos são curtos e o cenário normalmente é na sua casa. Direcionado por Gisleine e pelo jornalista Arnaldo Hase, Pepe usa a rede social como passatempo.

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"O meu pai é o autêntico vovô da internet. Adora palavras cruzadas e não sabe direito do que se trata o YouTube. Nós é que cuidamos do canal. Ele adora, assiste, se diverte, mas não sabe nada de tecnologia. Nem celular tem. Não se interessa por coisas eletrônicas, mas está na internet", comentou a filha Gisleine ao Estadão.

Ela é a responsável também por administrar o Instagram e o Facebook do pai. Da "reunião" familiar surgem as ideias para Gisleine escrever e bolar os roteiros que serão gravados para o canal. "Mostro as contas na rede social, a gente conversa, falo o que vou escrever, procuro saber a sua opinião e repasso o que ele pensa. Mas papai não sabe digitar. Procuro responder às pessoas que mandam perguntas por mensagem, eu mesmo respondo me identificando como filha dele. As questões mais interessantes eu passo para o meu pai e digito a resposta dele. Sozinho, ele não mexe".

Gisleine conta que fatos engraçados já aconteceram com Pepe durante suas incursões nas redes sociais. "Por exemplo, já fiz lives com ele no Instagram e quando as pessoas fazem perguntas, ele quer saber onde a pessoa está. Ele fica espantado em poder falar ao vivo com pessoas às vezes de lugares distantes. Isso é uma diversão para meu pai".

A pandemia acabou interrompendo a rotina de gravações do canal, mas segundo Gisleine, as atividades devem ser retomadas, até porque Pepe gosta muito da iniciativa. "Meu pai adora gravar, gosta muito do Arnaldo e eu também estou junto o tempo todo. Como ele tem facilidade para se expressar, os vídeos saem sem problema. É uma coisa prazerosa para ele. A gente assiste e mostra o material editado. Ele acha bem interessante o processo final. Agora que meu pai tomou as duas doses da vacina contra a covid-19, vamos retomar as gravações".

Com 80 anos recém-completados em janeiro, Gerson trafega com tranquilidade na área da comunicação esportiva desde que encerrou a carreira em meados dos anos 70, no Fluminense. E, a experiência como comentarista em anos de televisão e rádio ajuda Gerson a falar a língua do torcedor a bordo do seu canal "Canhotinha 70". Na carona do bordão "sem vinheta eu não entro e sem like eu não comento", o ex-jogador dá sinal para o início do programa. A trilha que embala a abertura é da música Pra frente Brasil, que logo nos remete à Copa de 70, onde a seleção de Zagallo conquistou o tricampeonato mundial.

Após a breve introdução, ele tece comentários sobre os lances e detalhes da partida, fala sobre quem foi bem ou quem decepcionou sempre de uma forma direta e efusiva. No vídeo promocional do canal, Gerson trata de dar o seu recado e apresenta as atrações. Entre os quadros citados no vídeo estão "A resenha do Canhota", "O Canhota responde", "O Baú do Canhota" e ainda convidados especiais.

O técnico Luiz Felipe Scolari afirmou que quase treinou o Flamengo e que não ter trabalhado no clube rubro-negro foi uma das suas frustrações na carreira. Os detalhes da negociação, ocorrida em 2010, foi revelada pelo próprio Felipão, em entrevista ao ex-jogador Zico. A culpa, segundo o treinador, foi de um dirigente que informou um jornalista da negociação antes dele acertar a sua saída do Usbequistão.

"Tinha acertado (com o Flamengo), mas eu tinha problemas contratuais e ainda tinha de resolver uma situação no Usbequistão. Não poderia ser noticiado aquela situação e acabamos ali. Mas eu gostaria de ter trabalhado no Flamengo. A gente faria uma excelente dupla, Galinho", afirmou Felipão ao canal "Zico 10".

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Diante da revelação, Zico confirmou, sem revelar nomes, o ocorrido. "Felipão estava comentando a Copa do Mundo de 2010. Eu cheguei para o Flamengo e teve uma mudança de técnico. Infelizmente, mandariam duas pessoas para Portugal e estava quase tudo certo. Só que uma dessas pessoas deu com a língua nos dentes e a amizade com um jornalista fez tudo sair no jornal", explicou.

"Tem coisas que a gente não pode fazer nada porque fica ao seu critério. Ele não veio para ser técnico por conta disso", completou Zico.

Naquela temporada, o Flamengo era comandado por Andrade, que havia sido campeão brasileiro no ano anterior. Ele foi demitido no dia 23 de abril. Na sequência, Rogério Lourenço assumiu o time e ficou por 20 jogos. Depois Silas teve uma rápida passagem de 10 partidas até Vanderlei Luxemburgo ser contratado.

Visivelmente entusiasmado, Rogério Ceni foi apresentado, nesta terça-feira, no Ninho do Urubu, como o novo técnico do Flamengo até o final de 2021. Antes de iniciar a entrevista coletiva, o treinador revelou que pediu permissão a Zico, maior craque da história do clube, para assumir o cargo.

"Para mim é um dia muito especial. Completo 30 anos de futebol e já vi o Flamengo de Zico, Junior jogar muitas vezes. E antes de chegar aqui mandei uma mensagem para o Zico, de quem tenho um fanatismo muito grande, talvez pelas faltas, e ele me respondeu direto do Japão. Então me sinto com a permissão de estar sentado nesta cadeira", disse Ceni, que vai morar por um período indeterminado no Ninho do Urubu, com o intuito de conhecer o dia a dia do clube.

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Rogério, que vai dirigir o Flamengo, nesta quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, diante do São Paulo, afirmou que pretende "conversar com os atletas" e buscar um "esquema confortável" para o grupo. "Como treinador, você tem que encontrar o melhor esquema de jogo que os atletas se sintam melhor. Se sintam à vontade. Vou ter pouco tempo de conversa e fazer um treinamento."

Quanto ao estilo de jogo a ser adotado, Rogério disse que será aquele em busca de "gol, gol, gol" e não descartou a possibilidade de escalar Gabriel Barbosa e Pedro na mesma equipe. "Tradicionalmente, o Flamengo tem um estilo de jogo ofensivo e é isso que vamos tentar pôr em prática. O grupo tem jogadores de muito talento e que gostam da bola e marcam o adversário em cima. Eu gosto de extrair o máximo do atleta. Temos muitos bons jogadores em várias posições. A ideia é escalar o máximo de atacantes possível."

O novo técnico rubro-negro afirmou que vai tentar utilizar o que de melhor foi feito pelo português Jorge Jesus, campeão brasileiro e da Libertadores no ano passado. "É um estilo de jogo que gosto muito. Marcação alta, com qualidade dos jogadores, mas isso depende da parte física dos atletas."

Quanto aos erros defensivos do time, principalmente nas derrotas frente a São Paulo (4 a 1) e Atlético-MG (4 a 0), com o antecessor Domènec Torrent, Rogério afirmou que se trata de problemas coletivos. "Erros defensivos são problemas do sistema de jogo. Dez gols em três jogos é um número muito elevado e vamos tentar ajustar com a colaboração de todos. Vamos gerar ideias e passar a situação para os atletas. Não se trata de um problema único."

Rogério também fez questão de elogiar os goleiros do Flamengo e deu a entender que Diego Alves, cujo contrato termina no fim do ano, é o seu escolhido para ficar entre os titulares, apesar do talento e da boa fase de Hugo. "Diego é um goleiro de seleção, de muitos anos na Europa e participou das últimas conquistas aqui no clube. Merece todo o respeito. Hugo vive momento especial e é muito jovem, além do César e do Gabriel. O Flamengo está muito bem servido de goleiros."

Para terminar, Rogério agradeceu a oportunidade no Fortaleza, onde trabalhou nos últimos três anos, sendo bicampeão cearense, da Copa do Nordeste e da Série B do Brasileiro. "Sou muito agradecido pelo tempo que passei no Fortaleza. Sei que o torcedor fica triste, mas acho que ele compreende o tamanho do desafio e do convite. Sabe que é difícil de se recusar pela estrutura, pelos atletas, pelo momento atual do Flamengo. É um caminho natural."

No período da tarde desta terça-feira, Rogério será apresentado aos jogadores, vai orientar o primeiro treino e decidir a escalação para o primeiro duelo com o São Paulo pela Copa do Brasil.

O ex-atacante Ronaldo Fenômeno participou de mais uma "live" neste domingo (11), desta vez com o argentino Juan Sebastián Verón. Ao longo da conversa, chamou a atenção quando o brasileiro explicou como treinou muito a perna esquerda para também fazer gols com ela, por influência de um ídolo da infância: Zico.

"Quando eu tinha a idade de 10, 11 anos, vi uma entrevista do Zico, grande ídolo do Flamengo e da seleção. No programa, ele ensinava, chutava contra a parede apenas com a perna esquerda. E por uma, duas horas, com a perna esquerda", relatou Ronaldo.

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"Isso ficou na minha cabeça por muito tempo e por muito tempo eu o copiei e chutei no muro. Eu tinha a canhota cega, não servia nem para subir no ônibus. Durante anos estive fazendo o que vi Zico fazendo na televisão e isso me ajudou muitíssimo porque no final, dos quase 500 gols que fiz, quase 200 foram com a canhota. É um número muito alto e por algo que eu busquei", contou o ex-jogador brasileiro.

Ronaldo incluiu na conta os amistosos que disputou durante a carreira - por partidas oficiais, o Fenômeno marcou 414 gols nos sete times que jogou na carreira (Cruzeiro, PSV Eindhoven, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid, Milan e Corinthians) e na seleção brasileira.

O ex-atacante reforçou o quanto isso foi importante posteriormente. "Normalmente, o jogador tenta melhorar o que tem de bom, mas poucos buscam melhorar o que tem de mal. Eu tentei e tive muito êxito com isso. Por isso que saíram tantos gols com a canhota", ressaltou.

VOLTA FICOU NA IDEIA - Como a "live" aconteceu nas páginas do Estudiantes nas redes sociais, clube do qual Verón é presidente (e ídolo), diversos torcedores argentinos pediram que Ronaldo voltasse para jogar na equipe. O Fenômeno relatou que não pensa nisso, mas cogitou em 2019 após comprar o Valladolid, da primeira divisão espanhola.

"Quando comprei o Valladolid, no primeiro ano, fiquei pensando, semanas pensando, Se faço um sacrifício, treino três, quatro meses, posso voltar, jogar algumas partidas, mas não saiu da ideia. A realidade é que sofri demais. Além disso, os garotos são muito rápidos. Não há um jogador lento hoje em dia", comentou o ex-atacante.

Ronaldo e Verón nunca chegaram a jogar no mesmo time, mas se enfrentaram algumas vezes por clubes e seleções, com vantagem para o argentino: foram cinco vitórias, um empate e em apenas duas oportunidades a equipe do brasileiro saiu vencedora.

Amistoso mais tradicional de fim de ano, o Jogo das Estrelas reuniu jogadores e atletas aposentados num Maracanã quase lotado, neste sábado (28), para um duelo de caráter beneficente, com vitória do Time Vermelho, do anfitrião Zico, sobre o Time Branco por 9 a 5, no Rio de Janeiro. A partida foi marcada por homenagens, lances inspirados de Lucas Paquetá e até por gols anulados por um improvisado árbitro de vídeo (VAR).

O jogo foi precedido de uma homenagem às conquistas recentes do Flamengo. Zico levantou a taça da Copa Libertadores de 1981 e foi seguido por Rafinha e Everton Ribeiro, que ergueram os troféus da Libertadores e do Brasileirão, ambos deste ano. Houve homenagens também a Junior, que fazia sua despedida do evento, e ao ex-zagueiro Juan no intervalo da partida.

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Em campo, as duas equipes reuniram astros do passado e do presente. Entre os jogadores ainda da ativa estavam Rafinha, Everton Ribeiro, Felipe Melo, o lateral Guga e Lucas Paquetá, que vive bom momento no Milan e foi um dos grandes destaques da partida.

Anfitrião da noite, Zico reforçou o Time Vermelho, ao lado de outros ex-jogadores, como Junior, Petkovic, Obina, Nunes, Marinho e o ex-goleiro Julio Cesar. O Time Branco contou com Renato Gaúcho, Válber, Jorginho, Aldair, Marcelinho Carioca, Grafite e o argentino Saviola. O principal destaque foi o atacante Michael, eleito a revelação do Brasileirão.

O duelo contou com boas jogadas, em ritmo lento, claro, além de gols anulados por impedimento, bolas na trave, lances anulados pelo árbitro de vídeo (VAR) a empolgação da torcida, que encheu o Maracanã. Foram 62.658 torcedores presentes no estádio.

O primeiro tempo acabou com boa vantagem do Time Vermelho: 6 a 2. Zico, com três gols, foi o destaque da etapa inicial. Paquetá marcou duas vezes e Nunes, uma vez. Grafite e Alex Dias balançaram as redes para o Branco.

A etapa inicial foi marcada por uma queda de Petkovic dentro da área. Antes do fim do jogo, a transmissão do canal Sportv confirmou que o ex-jogador sofreu fratura em duas vértebras.

O segundo tempo teve mais seis gols. Lucas Paquetá marcou mais um e teve a companhia de Obina, Felipe Adão e Saviola. Também balançaram as redes Lineker, filho de Felipe Melo, e Thiago Coimbra, filho de Zico.

Grande protagonista da partida deste domingo no Maracanã, onde contribuiu com duas assistências e o gol que fechou o placar na vitória por 3 a 1 sobre o Bahia, o atacante Gabriel Barbosa fez história com dois feitos expressivos ao balançar as redes pelo Flamengo neste confronto válido pela 32ª rodada do Brasileirão.

O jogador passou a contabilizar 21 gols no torneio e igualou a marca do ídolo Zico, que com este mesmo número de bolas na rede era, sozinho, o jogador flamenguista que mais vezes marcou em uma edição do Campeonato Brasileiro. O ex-camisa 10 conseguiu este feito na campanha do título nacional rubro-negro em 1980.

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Para completar, Gabriel se isolou neste domingo como o maior artilheiro da história do Flamengo em uma única temporada neste século, com 37 gols. Ele quebrou o recorde de Hernane, que balançou as redes por 36 vezes em 2013 com a camisa rubro-negra. O recordista de gols pelo clube em uma única temporada é justamente Zico, que marcou incríveis 81 gols em 1979.

Ao comentar as duas marcas atingidas neste domingo, Gabriel reconheceu que o seu feito foi gigante. "Igualei o Zico", afirmou. "Realmente é algo que não tenho palavras pra expressar. Um ídolo da nação, não tenho nem palavras pra descrever. Tenho 23 anos, e bater um recorde desse tamanho", completou o atacante, para depois lembrar: "Passei o Hernane também, tenho que agradecer à torcida".

E o jogador comentou a sinergia entre os torcedores e o elenco rubro-negro mais uma vez no Maracanã. "Estou muito feliz. É uma vitória muito importante. Obviamente, foi uma grande vitória da equipe. Muito feliz pelo carinho da torcida, espero que seja sempre assim comigo e com a equipe", disse.

GRITOS DE 'É CAMPEÃO' - Já nos últimos minutos da partida disputada neste domingo no Maracanã, a torcida do Flamengo soltou o grito de "É campeão", mas os jogadores evitaram falar em título brasileiro, mesmo com dez pontos de diferença sobre o Palmeiras restando apenas seis rodadas. "Independente das marcas, a gente pensa jogo a jogo. Queremos ser campeões, é isso que queremos para fazer história", disse o meia Everton Ribeiro.

O volante Willian Arão, por outro lado, foi do céu ao inferno em 90 minutos. No primeiro tempo, foi tentar afastar uma bola e acabou jogando contra, abrindo o placar para os visitantes. Ele se recuperou e ficou perto de fechar o marcador.

Acertou o travessão em bela cobrança de falta. No rebote, Gabriel Barbosa concluiu para o fundo do barbante. "Sem dúvida nenhuma, procuro evoluir em todo treinamento. Comecei a treinar. Sabia que teria a oportunidade. Importante é que sobrou para o Gabriel, que conseguiu fazer o gol", completou.

"A gente sabe que o Brasileirão é muito difícil. Estamos com a cabeça no lugar. Aqui no Maracanã, temos mostrado nossa força. Agora, vamos trabalhar, trabalhar e trabalhar para depois pensar no título e na decisão da Libertadores contra o River Plate, que é um sonho para todos nós", disse o lateral-direito Rodinei.

O ex-jogador Zico promoveu nessa quinta-feira (27), no Maracanã, Rio de Janeiro, o Jogo das Estrelas. O evento contou a participação de diversos artistas, como Diogo Nogueira, Nego do Borel, Eri Jonhson e a cantora Ludmilla. Jogando no time azul, Ludmilla não perdeu tempo e bateu um bolão.

Com dois gols durante a partida de futebol, a funkeira vibrou com o seu desempenho em campo. "'Tô' até agora sem acreditar que eu fiz dois gols, e ainda por cima no Maracanã", declarou a dona do hit "A Danada Sou Eu". 

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Em um vídeo com os lances dos gols publicado no Instagram, Ludmilla recebeu elogios de seguidores anônimos e famosos, inclusive de Ronaldo "Fenômero".

Confira:

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O Jogo das Estrelas, tradicional partida beneficente promovida por Zico, voltou a desfilar uma dezena de craques no Maracanã na noite desta quinta-feira (27). E o maior brilho ficou com o dono da festa, que marcou dois gols de "cavadinha" no segundo tempo, contribuindo para a vitória da sua equipe, o Time Vermelho, por 7 a 5 sobre o Time Branco.

A 15ª edição do jogo festivo de Zico voltou a encher o Maracanã, dessa vez com a presença de 48.377 espectadores. E reuniu diferentes de gerações de craques do futebol brasileiro, como Junior, Renato Gaúcho, Kaká, Djalminha, Petkovic, Carlos Germano, Adriano Imperador, Kaká, Julio Cesar, Gabriel Barbosa, Lucas Paquetá e Vinicius Junior.

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O time de Zico, o Vermelho, contou com diversas lendas do Flamengo e outros nomes mais jovens que atuaram até recentemente pelo time, casos de Paquetá e Vinicius Junior, mas também de Adriano, mas que acabou decepcionando no primeiro tempo ao perder algumas oportunidades claras de gol.

De qualquer forma, a juventude acabou prevalecendo no primeiro tempo, que terminou com o Time Vermelho em vantagem de 3 a 2, com gols marcados por Lucas Paquetá, após passe de Kaká, e Vinicius Junior, além do contra de Cribari. E os gols dos adversários foram de Gabriel e também um contra, de Mozer.

Na etapa final, os times passaram por diversas modificações. Os gols do Time Branco foram marcados por Alcindo, Alex Dias e Seedorf. Zico brilhou ao superar duas vezes o goleiro Marcelo Lomba com cavadinhas, a segunda lhe rendendo um golaço. Filipe Coimbra, neto de Zico, também fez o seu. E Paquetá concluiu o triunfo por 7 a 5.

O evento começou cedo, com a realização de um jogo que envolveu artistas. Depois, os presentes ao Maracanã puderam acompanhar a um show, ainda que curto, da rapper australiana Iggy Azalea, que acabou ficando marcado por um susto, pois uma dançarina passou mal, parecendo sofrer uma crise de epilepsia.

Além disso, no intervalo da partida principal, Julio Cesar recebeu uma homenagem das mãos de Zico. Mas o ex-goleiro foi quem acabou reverenciando o ídolo histórico do Flamengo, do futebol brasileiro e dono da festa no Maracanã.

Zico está de volta ao futebol japonês. Nesta terça-feira, o Kashima Antlers, clube pelo qual o craque deu seus últimos passos como jogador, anunciou a contratação do brasileiro para exercer o cargo de diretor técnico, em acordo confirmado e celebrado por ele.

"Depois de 16 anos, estou voltando ao Kashima Antlers, como diretor técnico, onde vivi grandes momentos de minha vida. A vida nos reserva momentos quando menos a gente espera. Agora é colocar em prática todo o aprendizado em beneficio do clube. Que Deus me ilumine a tomar as decisões corretas. Em agosto já estarei lá trabalhando. Saudações nipônicas", escreveu Zico em seu perfil no Instagram.

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O Kashima Antlers explicou, em comunicado publicado no seu site oficial, que o acordo com Zico é válido até 31 de dezembro. E o brasileiro tem sua chegada esperada no Japão para 3 de agosto, quando começará a exercer a função de diretor técnico do clube.

Um dos principais nomes da história do futebol brasileiro, Zico também teve papel importante no desenvolvimento do esporte no Japão. Em 1991, ele deixou para trás a sua aposentadoria para iniciar uma nova aventura no país, onde o futebol ainda era incipiente, antes mesmo da criação da liga nacional, a J League, para defender o Kashima Antlers, que inicialmente se chamava Sumitomo Metal.

Ele permaneceu no clube até 1994, sendo adorado pela torcida do clube e também pelos japoneses. Após deixar de vez os gramados, Zico também teve experiência como dirigente no Kashima Antlers, entre 1996 e 2002. Além disso, chegou a exercer o cargo de técnico do time.

Zico, porém, não trabalhava no futebol profissional desde 2016, quando comandou o FC Goa, na Índia. Agora, então, ele voltará a se envolver diretamente com o esporte no Kashima Antlers.

Ao anunciar a sua aposentadoria de forma surpreendente no domingo retrasado, Kaká, de 35 anos, se tornou o último autêntico meio-campista da seleção brasileira a vestir a camisa 10. Hoje, Neymar carrega este número nas costas na equipe nacional, mas ele é um jogador de característica genuinamente ofensiva, sem a responsabilidade direta de ser um grande criador de jogadas, como outros nomes de peso da história do time canarinho tiveram por décadas.

Pelé eternizou a camisa 10 ao fazer história pela seleção com os títulos das Copas de 1958, 1962 e 1970, mas ele também era um autêntico finalizador, chamado na época de ponta-de-lança, que se tornou o maior goleador de todos os tempos e não carregou a responsabilidade de ser o cérebro da equipe, embora fosse o astro maior do time. Meio-campista do Brasil na campanha do tricampeonato mundial, no México, Rivellino herdou a mítica 10 que pertenceu ao Rei do Futebol após a aposentadoria de Pelé e envergou a mesma no time nacional nas Copas de 1974 e 1978.

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Entrevistado pelo Estado, Rivellino reconheceu que Kaká foi o último grande nome da seleção que vestiu a 10 como um autêntico meia, o que ocorreu na Copa de 2010 antes de Neymar assumir o número e usá-lo no Mundial de 2014. Mas o fazendo como um atacante, diferentemente do que ocorreu também com o maestro Zico, que foi o dono da 10 do Brasil nas Copas de 1982 e 1986, com Silas em 1990, Raí em 1994, Rivaldo em 1998 e 2002, Ronaldinho Gaúcho em 2006 e finalmente Kaká em 2010.

"Primeiro eu queria dizer que no futebol brasileiro acabou o 10. Hoje na seleção nós não temos mais este jogador. O 10 era muito marcante, principalmente depois que o maior jogador do mundo vestiu essa camisa, que deveria ter sido imortalizada, colocada em um pedestal e ninguém mais usá-la depois que o Pelé a usou na seleção", disse Rivellino, lembrando o significado de usar esta camisa pelo País.

"De uma certa forma, a camisa 10 é uma responsabilidade. No futebol brasileiro, a 10 diz tudo, mas de repente isso acabou. O Neymar hoje é o mais importante do Brasil. E ele mesmo disse que queria jogar com a 10 e, se você for analisar friamente, é ele quem tem a capacidade de usá-la, mas não é o conhecido 10 das nossas épocas, o 10 que vinha de trás, que pensava, que armava. E hoje taticamente as equipes mudaram, mas eu gostaria de ter um 10 e ver o Neymar com a 11, que ele também gostava de usar. A gente vê um pouco do Philippe Coutinho com essa condição, mas ele não é aquele 10 que chama a atenção da gente", opinou Rivellino.

ZICO SENTE FALTA DE UM 10 - Outro histórico camisa 10 do Brasil entrevistado pelo Estado na semana passada, Zico também crê que hoje o futebol brasileiro não conta mais com um jogador que exiba o mesmo jeito de atuar que ele próprio tinha no passado com a mais emblemática camisa da seleção.

"Sem dúvida que falta este jogador, mas hoje os nomes da seleção estão em outras posições. Não tem aquele mais 10 que crie. Aquele que joga atrás do centroavante, para chegar na área, tipo o Kaká fazia. Realmente não temos esse jogador com essa característica mais. Não temos um 10 hoje que é acostumado a jogar de costas para o gol, sendo marcado, o que não é fácil. Jogar de frente é outra coisa. Então o Tite coloca uma linha de quatro jogadores no meio e a maioria dos jogadores joga de frente para o gol", disse.

E Zico fez questão de ressaltar o mérito que Tite teve de conseguir fazer a seleção brasileira engrenar mesmo sem contar hoje com um camisa 10 com as características que ele e outros craques tiveram na equipe nacional. Além disso, o ex-jogador vê o esquema do treinador deixar Neymar menos sobrecarregado de responsabilidade, diferentemente do que aconteceu sob o comando de Felipão na Copa de 2014 e em seguida com Dunga, demitido em 2016.

"A seleção é hoje mais organizada e tirou-se um pouco o peso do Neymar. É lógico que, sendo o grande nome, a grande estrela, a responsabilidade aumenta pra ele, mas o Tite não bota a seleção jogando em função dele", reforçou. E Zico conhece bem o peso da 10. Mesmo que o 10 clássico esteja em extinção.

Assim como reconhece que hoje a seleção brasileira não possui mais à disposição camisas 10 clássicos que desempenhavam uma função de meia que municiavam os atacantes como verdadeiros maestros, Zico revelou, em entrevista ao Estado, que hoje não consegue se lembrar de um jogador em atividade no Brasil que o faria sair de casa para vê-lo atuar de bem perto, não apenas como acompanha tantos outros pela televisão.

"A gente sente falta daquele jogador que faz a gente ir ao estádio só pra vê-lo jogar, não para ver o time jogar. É difícil eu dizer que hoje vou sair da minha casa e ir ao Maracanã no domingo para ver fulano jogar. Hoje está difícil. E não estou falando de camisa 10, mas de um jogador que realmente chame a atenção e faça coisas que você não espera que ele faça", ressaltou Zico, que foi este tipo de craque por muitos anos enquanto vestiu a camisa do Flamengo, pelo qual se tornou o maior ídolo da história do clube.

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Já ao ser questionado sobre os motivos que fizeram com que o Brasil parasse de produzir autênticos camisas 10 como os que tinha no passado, o ex-jogador apontou que o próprio jeito de jogar das equipes colaborou para que isso ocorresse.

"Eu acho que, realmente, nas categorias de base esse tipo de jogador começa a acabar porque estão prevalecendo mais as partes táticas do que a individualidade, então esquecem que o que decide os jogos e o que ganha campeonatos é a qualidade técnica. Você pode ver que todos os grandes nomes foram muito fortes e importantes para as conquistas de suas equipes ou seleções", enfatizou o ex-camisa 10 do Flamengo e da seleção brasileira.

Zico também deu um conselho a Neymar ao comentar como vê a atual condição do atacante, que veste o número 10 da equipe nacional desde 2013 e a estreou em uma Copa em 2014. Ele agora se prepara para envergar a camisa no Mundial de 2018, na Rússia, onde espera poder ser decisivo para levar a seleção brasileira ao sonhado hexacampeonato.

"O Neymar precisa ter autocontrole quando o time está perdendo. Quando está ganhando ele até tem, mas, quando está perdendo, ele perde a bola, leva uma falta e se descontrola um pouco. Tem que se controlar quando o time está em desvantagem. O Brasil não é um time que está acostumado a estar em desvantagem. A cada dez jogos, em um costuma ter este problema. E este um é que pode ser perigoso", alertou.

Torcedores do Sport mergulharam na memória do clube na tarde deste domingo (21). Para a nação leonina, privilégio é acompanhar de perto ídolos que marcaram época e uniram forças para conquistar o Campeonato Brasileiro de 1987, considerado o maior título da história do Leão. Um evento organizado pelo marketing do Sport reúne vários jogadores campeões daquele ano, na sede social da Ilha do Retiro, aproximando adultos e crianças das lembranças da conquista.

Depois de participarem de um almoço e receberem a nova camisa do Sport, que justamente faz uma homenagem ao título de 87, Betão, Cláudio, Marco Antônio, Euzébio, Ismael, Flávio, Ribamar, Zico, Neco e Rogério foram para a sede social do clube encontrar os torcedores. No local, foram montados painéis que trazem capítulos do título, além de um telão que exibiu lances da partida diante do Guarani.

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Em entrevista ao LeiaJá, Marco Antônio, o zagueiro responsável por marcar de cabeça o gol da vitória contra a equipe de Campinas, exaltou o evento e relembrou detalhes do título que, em 2017, completa 30 anos. “Para a gente é muito importante, porque essa vinda para Recife foi maravilhosa. Há 25 anos não vinha em Recife. Esse convite recebi com muito carinho e tenho o Sport como o time de coração. Quando ele joga perto de Araraquara, a minha cidade, acompanho os jogos”, declarou o zagueiro.

Marco Antônio também se mostrou feliz com a recepção dos torcedores no evento deste domingo. Pais ao lado dos filhos registraram fotografias juntos dos ídolos e os agradeceram pelo empenho no Brasileiro de 1987. O ex-zagueiro também destacou as virtudes daquele time, na época comando pelo técnico Leão. “Ficamos marcados na história do Sport e esse campeonato de 87 disputamos de forma brilhante. O Leão conseguiu montar uma equipe que deu títulos e muitas outras alegrias para a torcida”, destacou o zagueiro, hoje com 57 anos.

Outro jogador que se destacou na equipe de 1987 recebeu o carinho dos torcedores. O ex-lateral direito Betão conversou com o LeiaJá e revelou detalhes da equipe campeã. Ele também mencionou Flamengo, que por inúmeras vezes recorreu aos tribunais na tentativa de dividir o título daquele ano com o Sport, mesmo tendo se recusado a jogar. No vídeo a seguir, confira uma entrevista com Betão e também com um torcedor que foi recepcionado pelos ídolos.

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Além desse evento, a Ilha do Retiro será palco da estreia do Sport em casa no Brasileirão 2017. Às 19h deste domingo, o Rubro-Negro recebe o Cruzeiro buscando a recuperação após perder em Campinas para a Ponte Preta por 4x0. A partida também marca a exibição da nova camisa rubro-negra.

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