Tópicos | 100 metros

Uma das baterias da fase classificatória da prova dos 100 metros dos Jogos Mundiais Universitários, em Chengdu, na China, viralizou nas redes sociais. A representante da Somália, Nasra Abukar, ficou em último lugar e surpreendeu pela distância para as demais atletas, que resultou no pior tempo da história da prova.

Nasra, de 20 anos, terminou a corrida em 21s81, praticamente o dobro do tempo da vencedora, a brasileira Gabriela Silva Mourão, que anotou 11s58. Diante da marca, uma série de suspeitas foram levantadas pelos organizadores. A Somália promete investigar o caso.

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Uma das linhas da apuração se dará sobre a forma como Nasra foi convocada pelo país para participar dos Jogos Universitários. Ela é sobrinha da presidente da Federação Somali de Atletismo, Khadija Aden Dahir.

Nas redes sociais, a mandatária somali havia parabenizado a sobrinha pela convocação dias antes da viagem para a China. Não foi informada pela equipe se a atleta estava com algum problema físico ou mesmo machucada para a realização da prova.

Em resposta às acusações de corrupção e nepotismo, o ministro dos Esportes da Somália anunciou a suspensão da dirigente do comando do atletismo do país africano. Já o comitê olímpico do país fala em suspensão temporária. As investigações devem prosseguir para apontar as razões para a escolha de Nasra e de seu desempenho.

Participantes do reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo, já estranham os treinos físicos puxados que o corredor Paulo André Camilo realiza diariamente mesmo confinado na casa. Principal nome do atletismo brasileiro nas provas de velocidade nos últimos anos, o atleta de 23 anos, que integra o grupo "Camarote", tenta conciliar a participação na competição, que pode durar até três meses, e a temporada de atletismo. É o primeiro atleta olímpico a participar de uma edição do BBB.

Carlos Camilo, ex-corredor, treinador e pai de Paulo André, preparou um treino para o atleta pensando em vários períodos de permanência dentro de casa, um, dois ou até três meses. A ideia é que Paulo André não perca o condicionamento físico. É difícil, mas o treinador garante que dá.

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"Ele não vai sair cru de lá. Ele treina força (musculação). Não existe velocidade sem força e potência. Quando ele sair, a gente treina velocidade, mas ele é veloz por natureza", disse o pai, velocista que foi convocado para as Olimpíadas de Los Angeles-1984, mas foi cortado por lesão. "Não quero que ele saia, quero que ele fique. É curto? É. Também vai depender da minha capacidade de técnico para ajustar tudo isso. Depende de mim também", avalia.

O primeiro objetivo da temporada é o Troféu Brasil de Atletismo, a principal competição do calendário nacional. O torneio será realizado de 23 a 26 de junho, ainda em cidade a ser definida. É o último prazo para a obtenção de índice e pontos. Se ele for bem, seu projeto BBB deu certo. O segundo passo é o Mundial de Atletismo de Oregon, nos Estados Unidos, em julho. "Quando ele sair, a gente coloca ele numa bolha, um lugar reservado só para treinos. Não vai poder perder um dia, seja chuva, sol ou até neve", planeja.

Cleberson Lopes Yamada, especialista em atletismo e técnico nos Jogos do Rio 2016, acha o projeto possível, mas afirma que tudo depende do tempo de permanência na casa.

"Se ele ficar até quatro semanas, não muda muito, pois ele não está parado e é um atleta extremamente rápido e regular", opina. "Se ele ficar mais de seis semanas, começa a comprometer, mas ainda acredito que ele vá ao Mundial. Ele tem pontuação muito boa e sabe que pode correr bem ainda no Troféu Brasil".

Foto: Reprodução/TV Globo

Com a marca de 10s02 na prova dos 100m, a mais nobre do atletismo, Paulo André é o terceiro homem mais rápido do Brasil. De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo, ele fica atrás apenas de Robson Caetano (10s) e Erik Felipe (10s01).

SURPRESA

A entrada no programa de entretenimento pegou o mundo do atletismo de surpresa. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) afirma que não foi avisado dos planos do atleta antes que ele entrasse na casa. Por outro lado, fontes ouvidas pelo Estadão ponderam que não seria necessária uma comunicação formal, pois não há acordo nesse sentido. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) também só ficou sabendo depois da entrada oficial na casa.

"Este projeto é, até certo ponto, ousado. Ousado na medida em que coloca o Paulo André em um desafio fora das pistas de atletismo, tendo o máximo de cuidado para não comprometer a continuidade do outro projeto, a participação nas competições oficiais de atletismo", afirma Basílio de Moraes, empresário do corredor, ex-velocista e que esteve nos Jogos Olímpicos de 2004.

O pai reconhece que ficou assustado quando soube do convite.

"No começo, eu fiquei meio assim, coisa de momento, mas não foi nada grave. Agora estou com ele, como pai e como treinador. A gente sentou com a família e conversou. Se errar, errou todo mundo. Se acertar, acertou todo mundo. Mas não vai errado, não", afirma. "É o plano dele, se não fosse ficaria frustrado e ficar com raiva pelo resto da vida. Não só ele, mas a maioria de estar lá", justifica o pai.

Basílio afirma que a entrada na casa significa implementar projetos para a carreira de Paulo André e também ampliar a visibilidade do atleta, da modalidade e até da cidade de Vila Velha (ES), onde treina o semifinalista olímpico nos 100 m nos Jogos de Tóquio.

Os ganhos em notoriedade já são notados. Levantamento da Federação Paulista de Atletismo (FPA) mostra que ele é o terceiro maior atleta em número de seguidores no Instagram. O atleta de 23 anos só fica atrás de Usain Bolt, que já encerrou a carreira e possui 11 milhões de seguidores, e do ídolo indiano Neeraj Chopra, atleta do lançamento de dardo com mais de 5 milhões. Antes de ser confirmado no programa, ele tinha apenas 78 mil seguidores, agora Paulo André chegou a 2,3 milhões de seguidores.

Bolsas esportivas em risco

Paulo André Camilo continua recebendo ajuda financeira do Bolsa Atleta. Sem treinar, por conta do confinamento no reality show, o atleta permanece com a verba R$ 1.850 do governo federal. De acordo com informações da Folha de São Paulo, Paulo André também é contemplado pelo governo do Espírito Santo.

O jornal paulista destaca que o velocista recebe do Bolsa Atleta Capixaba cerca de R$ 2 mil. Além disso, o participante do BBB é terceiro-sargento da Marinha, acumulando mensalmente pela patente um salário de R$ 4.700. Tudo isso está em risco.

O Brasil não terá representante na final dos 100 metros masculino no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado em Doha, no Catar. Paulo André fez o tempo de 10s14, ficou em quarto lugar na primeira série e em 12.º no geral e não conseguiu avançar à final.

O brasileiro largou, mas não conseguiu manter o ritmo na primeira bateria e falhou na tentativa de ser finalista e conquistar uma marca abaixo dos 10 segundos. Se tivesse repetido a sua melhor marca pessoal - 10s02 -, o brasileiro teria ficado com o terceiro tempo no geral.

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"Achei que estava até bem num momento da prova, mas, em seguida, acho que por falta de maturidade, eu vi o pessoal chegando, fiz força a mais, acabei travando a musculatura e fiquei um pouco para trás", disse Paulo André em entrevista ao canal SporTV.

A bateria com Paulo André, primeiro brasileiro a chegar nesta etapa depois de 24 anos, repetindo o feito de Robson Caetano em Gotemburgo-1995, foi vencida pelo norte-americano Christian Colleman, único atleta presente nas três baterias a correr abaixo dos 10 segundos (9s88). Os astros Yohan Blake, da Jamaica, e Justin Gatlin, dos Estados Unidos, atual campeão mundial, também avançaram à final, ao contrário de Michael Rodgers, não se classificou.

BRASILEIRO NA FINAL - Se Paulo André não teve êxito nos 100 metros rasos, Alison dos Santos brilhou com o segundo melhor tempo geral (48s35) e avançou à final dos 400 metros com barreiras. O brasileiro venceu a sua bateria e, no geral, só ficou atrás do norueguês Karsten Warholm (48s28).

"A gente almejava uma final. Não é meu único objetivo. Acabei cometendo uns erros que atrapalharam o tempo final. Mas mostra que eu estou pronto. Tenho muito a mostrar ainda", afirmou o finalista ao SporTV.

Campeão nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, Alison, conhecido como Piu, tem a quinta melhor marca do mundo no ano e é o sétimo no ranking mundial. Ele vai disputar a final nesta segunda-feira.

100 METROS FEMININO - O Brasil não terá representantes na semifinal dos 100 metros rasos feminino. Vitória Rosa fez a marca de 11s41 e terminou em quinto lugar na sua bateria. Rosângela Santos, finalista no último Mundial de Londres, em 2017, teve um tempo um pouco melhor (11s32), mas também não passou da quinta colocação na bateria e não passou de fase.

Nas provas mais nobres da velocidade do atletismo, Paulo André conquistou a medalha de prata nos 100m rasos, atrás apenas do norte-americano Michael Rodgers. Já Vitória Rosa foi bronze na disputa feminina, atrás da jamaicana Elaine Thompson (ouro) e de Michelle-Lee Ahye, de Trinidad e Tobago (prata).

Paulo André marcou 10s16 na prova, não conseguindo superar a barreira histórica dos 10 segundos para um brasileiro. O recorde de Robson Caetano já tem mais de 30 anos e o velocista tem se aproximado, mas não conseguiu ainda superar. O clima nos Jogos Pan-Americanos de Lima, frio e úmido, não ajuda nas provas rápidas.

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"Derrubar a barreira dos 10 segundos é um dos objetivos que tenho. Toda prova que entro é para fazer essa marca. Querendo ou não, deixou de ser um sonho e é uma realidade hoje. Não deu desta vez, mas vou continuar treinando para batê-la", disse o atleta, que espera ajudar sua equipe a bater o recorde sul-americano no revezamento 4 x 100m rasos.

A prova teve uma queimada de largada e o primeiro tiro não valeu. O brasileiro Rodrigo Nascimento tinha largado bem, mas não valeu. Na segunda largada, ele foi pior. "Tentei me recuperar, mas foi difícil", comentou o atleta, que acabou na quarta posição. Já Paulo André explicou que a segunda largada não o atrapalhou e ele fez seu melhor.

"Infelizmente não deu. Vim para ouro e fiquei insatisfeito com o resultado, mas saio feliz com a prata. A gente tem tudo para aprender e ir para a próxima. Acho que fiz uma boa prova, dei meu máximo, mas ele foi melhor que eu e tenho de respeitá-lo, pois é um grande velocista", disse.

Já na prova feminina, a brasileira Vitória Rosa acabou na terceira posição com o tempo de 11s30. A campeão foi a experiente Elaine Thompson, que marcou 11s18 no cronômetro. "Estou feliz pelo resultado, mas sei que posso chegar ainda mais longe", avisou a atleta brasileira festejando seu bronze.

O Brasil terá pela primeira vez uma representante na final dos 100 metros em uma edição do Mundial de Atletismo, que em 2017 está sendo realizado no Estádio Olímpico de Londres. Neste domingo (6), Rosângela Santos se classificou para a disputa de medalha ao ficar em segundo lugar na sua bateria pelas semifinais, tendo registrado um novo recorde sul-americano.

Rosângela Santos já havia se destacado nas eliminatórias, no último sábado, quando fez a marca de 11s04, se classificando com a sua melhor marca pessoal para as semifinais. E neste domingo conseguiu um tempo ainda melhor, o melhor da América do Sul nos 100m, ao correr a distância em menos de 11s, em 10s91.

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A brasileira só ficou atrás na segunda bateria da jamaicana Elaine Thompson, que venceu a disputa em 10s84. O triunfo na primeira série foi da marfinense Marie-Josee Ta Lou, com 10s87. E quem se deu melhor na terceira semifinal foi a norte-americana Tori Bowie, exatamente com 10s91, a mesma marca de Rosângela.

Empatada com a velocista dos Estados Unidos, a brasileira fez a terceira melhor marca das semifinais. AS outras classificadas para a final foram a holandesa Dafne Schippers (10s98), a marfinense Murielle Ahouré (10s99) e mais duas atletas de Trinidad e Tobago: Michelle-Lee Ahye (11s04) e Kelly-Ann Baptiste (11s07).

Com Rosângela Santos sendo a primeira brasileira a lutar por uma medalha na distância, a final feminina dos 100m no Mundial de Atletismo será disputada ainda neste domingo, às 17h50 (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Londres.

Rosângela Santos voltou para casa, nos Estados Unidos, após o Troféu Brasil de Atletismo com o passaporte para o Mundial de Londres, em agosto, na mão. A velocista garantiu o índice nos 100 metros rasos com 11s24 (dois centésimos abaixo da marca mínima) e vai batalhar para melhorar o tempo nas próximas competições. O maior desafio dela agora é sustentar sua carreira fora do País.

A atleta do Pinheiros-SP, que nasceu em Washington e cresceu no Rio, mudou-se para Miami em 2014 seguindo projeto da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) que visava a Olimpíada do Rio-2016. Para o ciclo até os Jogos de Tóquio, em 2020, Rosângela Santos mudou-se para Houston, onde assumiu todas as suas despesas.

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"Estou sobrevivendo a cada mês. Foi bem difícil depois da Olimpíada do Rio. Só fiquei no Pinheiros e no programa de alto rendimento do Exército. Agora consegui fechar com a Nike, mas ainda estou com um pouco de dificuldade financeira. Estou procurando emprego para tentar complementar o pagamento das contas e suplementos na preparação", contou.

Em março, Rosângela Santos recebeu a medalha de bronze do revezamento 4x100 metros rasos dos Jogos de Pequim-2008, herdado após caso de doping da equipe da Rússia - o Brasil foi quarto. Apesar da honra, a conquista retroativa não lhe trouxe recompensa em dinheiro. Aos 26 anos e com três Olimpíadas disputadas, ela tem distribuído currículos para "qualquer coisa". A velocista chegou a tentar um financiamento coletivo online, mas o projeto de "crowdfunding" de R$ 60 mil não foi adiante.

Uma das opções é tornar-se motorista do Uber, aplicativo de transporte privado, nos Estados Unidos. Para isso, ela precisa esperar até novembro, quando a sua carteira de habilitação em território norte-americano completará um ano. "O que conseguir no momento vai ser bem-vindo", disse. O plano é assumir um compromisso profissional que a possibilite ter flexibilidade para conciliar o emprego com os treinamentos em dois períodos e com as viagens para competições internacionais.

Em uma reunião no dia 11 de maio, Rosângela Santos teve o nome indicado pela CBAt para receber o auxílio do Bolsa Pódio - a categoria mais alta do programa do governo federal destinada a esportistas com chances de disputar medalhas. A atleta, entretanto, não está entre os 20 primeiros colocados do mundo no ranking da modalidade e, por isso, teve o pedido negado.

A reprovação foi encarada com naturalidade pela velocista. "O critério tem de ser usado para todos. Estou com dificuldade financeira, mas outros atletas também estão e há alguns melhores do que eu no ano. Temos de ser justos e dar para quem merece. Não estava contando com a bolsa nesse momento", afirmou. Novas indicações podem ocorrer até outubro.

SEM VOLTA - Apesar da restrição financeira, voltar a morar no Brasil não é opção para ela. "Coloquei uma meta na minha cabeça e não tenho mais vontade de morar aqui por vários fatores: segurança, saúde e, principalmente, pelas oportunidades que tenho lá. Voltar não está nos meus planos, mesmo que tenha de trabalhar", justificou.

A vontade de ser inserida no mercado de trabalho também deve-se à preocupação com o futuro. "Tenho ensino médio profissionalizante, que me permite trabalhar com recreação de crianças até 11 anos, mas a falta de experiência está me atrapalhando um pouco. Minha vida de atleta vai acabar e preciso um plano para não ter surpresas".

Quando tiver mais estruturada nos Estados Unidos, Rosângela Santos planeja retomar os estudos e sonha também com a maternidade. "Muita gente tenta me convencer a correr até os 34 anos. Nunca se sabe, mas, com certeza, eu vou parar para ter filho antes disso. Até Tóquio-2020 eu estarei muito focada, depois o planejamento vai ser ano a ano", projetou.

Considerado o maior rival de Usain Bolt na prova dos 100 metros, Justin Gatlin exibiu boa forma ao se classificar para os Jogos do Rio na seletiva olímpica do atletismo norte-americano, que está sendo realizada em Eugene, com triunfo e melhor marca do ano na distância.

Gatlin, medalhista de ouro em Atenas-2004 e de bronze em Londres-2012, completou os 100m em 9s80, superando em 0s06 o até então tempo mais rápido de 2016, que era do francês Jimmy Vicault.

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Os outros dois norte-americanos que também se garantiram na Olimpíada na prova realizada no último domingo foram Trayvon Bromell, o segundo colocado da prova, com o tempo de 9s84, e Marvin Bracy, que marcou 9s98.

Além de Gatlin, outros astros do atletismo norte-americano se classificaram para a Olimpíada no último domingo com marcas expressivas. Foi o caso de Allyson Felix, que superou uma lesão no tornozelo esquerdo para triunfar nos 400 metros com a marca de 49s68, a melhor de 2016.

Na versão masculina dessa prova, LaShawn Merritt, que foi campeão olímpico nos 400m em 2008, venceu a disputa na seletiva em 43s97, também o melhor tempo desta temporada. Já Ashton Eaton vai defender o título olímpico do decatlo após somar 8.750 pontos, o que garantiu o seu triunfo na seletiva do atletismo dos Estados Unidos.

Uma contusão de última hora na coxa direita tirou o velocista Usain Bolt da final dos 100 metros na seletiva jamaicana de atletismo nesta sexta-feira, em Kingston, mas isso não significa que ele está fora dos Jogos Olímpicos do Rio, que serão em agosto. O astro poderá apresentar um atestado médico e, caso seja aceito, estará no Brasil para a disputa. O problema está nos 200 metros porque ele não competiu na seletiva ainda e não tem marca para estar na Olimpíada.

Mais cedo, Usain Bolt se garantiu na decisão com a vitória em sua bateria e o quarto melhor tempo no geral (10s04). No dia anterior, ele liderou a última bateria das quartas de final da seletiva. O tempo de 10s15, contudo, deixou o recordista mundial um pouco insatisfeito. E ele foi atrás do resultado.

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Treinado pelo técnico Glen Mills, o atleta é dono do recorde mundial dos 100 metros: 9s58. A marca histórica foi conquistada no Campeonato Mundial de Atletismo, em Berlim, na Alemanha, em 2009, e desde então é perseguida por todos os velocistas. Nesta temporada, foram apenas quatro provas disputadas até agora. Em 11 de junho, em Kingston, Usain Bolt registrou 9s88 no cronômetro e ficou com a segunda melhor marca do ano, atrás do francês Jimmy Vicault (9s86).

Para reverter a situação, Usain Bolt pode apresentar uma licença médica. Por possuir um dos três melhores tempos da temporada, deve ter a chance de buscar o tricampeonato no Rio de Janeiro após conquistar medalhas de ouro em Pequim, em 2008, e em Londres, em 2012.

Aos 29 anos, o astro já anunciou que o Rio-2016 será a sua última Olimpíada. O objetivo é claro: defender as suas conquistas e somar nove medalhas olímpicas no currículo.

O astro Usain Bolt se classificou para a disputa dos 100 metros no Mundial de Atletismo, que será realizado neste ano em Moscou, ao vencer a prova no Campeonato Jamaicano, que serve como seletiva nacional. Na noite de sexta-feira (21), o recordista mundial da prova marcou o tempo de 9s94 em Kingston.

Bolt abriu vantagem para o restante dos competidores após a disputa de 60 metros para vencer, seguido por Kemar Bailey-Cole (9s98) e Nickel Ashmeade (9s99), que também se classificaram para disputar a prova no Mundial de Atletismo. Asafa Powell, ex-recordista mundial, ficou apenas na sétima colocação, com 10s22, e está fora do Mundial de Moscou.

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Já Yohan Blake, que desistiu de participar da seletiva jamaicana por estar lesionado, está classificado para a disputa dos 100 metros em Moscou por ser o atual campeão da prova. O velocista, porém, não poderá competir nos 200 metros.

"Eu tenho muito mais trabalho a fazer", disse Bolt, após a prova dos 100 metros. "Enquanto o treinador não estiver preocupado, eu não estarei preocupado", completou o jamaicano, que neste ano foi superado pelo norte-americano Justin Gatlin na etapa de Roma da Diamond League.

Dessa vez, aliás, foi outro atleta dos Estados Unidos que ofuscou Bolt. Também na noite de sexta, na seletiva norte-americana para o Mundial de Atletismo, Tyson Gay registrou o melhor tempo da temporada nos 100 metros ao vencer a disputa em 9s75, em Des Moines, Iowa.

A melhor marca do ano já era de Gay, com 9s86, estabelecida no dia 4 de maio, em Kingston. Com os 9s75 de sexta, ele superou Gatlin, que terminou na segunda colocação e se classificou para o Mundial ao marcar 9s89 e Charles Simon, que ficou na terceira posição, com 9s98, e também vai competir em Moscou no Mundial, marcado para o período entre 24 de agosto e 1º de setembro.

Ana Cláudia Lemos voou baixo na pista do Estádio do Mangueirão, em Belém, que recebe4 a disputa do GP Brasil de Atletismo. A velocista de 24 anos bateu o recorde sul-americano mais uma vez ao vencer os 100 metros rasos com o tempo de 11s05, aproximando-se cada vez mais de ser a primeira mulher da América do Sul a correr na casa dos 10 segundos.

"Eu estou muito, mas muito feliz. Quero agradecer o trabalho do (Katsuhico) Nakaya (seu técnico), que está conseguindo corrigir meus problemas. E eu estava esperando uma marca ainda melhor", disse a atleta, que enfrentou o calor e a umidade de quase 80% da capital paraense.

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Este é o segundo recorde sul-americano da velocista em uma semana. No sábado passado, em um torneio em Campinas, a velocista alcançou o índice para o Mundial de Moscou com a marca de 11s13, melhorando em dois centésimos a marca continental que ela havia conquistado em setembro de 2010. No mesmo torneio em São Paulo, Ana Cláudia correu a semifinal e venceu a distância em 10s93, mas o tempo não é oficialmente reconhecido por ter sido conquistado com o vento acima do permitido.

O pódio dos 100 metros feminino foi completado pelas americanas Mikele Barber (segunda colocada, com 11s15) e Chauntae Bayne (terceira, 11s18). Mas a quarta colocada, Rosângela Santos, foi uma das que mais comemorou, com o resultado de 11s23.

A velocista carioca ficou muito perto de sua marca pessoal (11s17) após passar um ano difícil. "Eu quase estava falando para o meu técnico que iria desistir desse ano e deixar ir alguém melhor brigar pela vaga em Moscou".

Rosângela passou por problemas familiares e físicos, e sofreu com a extinção do Time Rio, projeto municipal que dava auxílio financeiro aos atletas da cidade olímpica. "Hoje era a minha última chance de salvar a temporada, e agora vou treinar com tudo para conseguir o índice (11s17)."

*A repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Atletismo

O campeão olímpico e recordista mundial Usain Bolt abriu a sua temporada de competições internacionais com uma vitória. Na noite de quarta-feira, o velocista jamaicano ganhou a prova dos 100 metros no Meeting das Ilhas Cayman com o tempo de 10s09. O vencedor da disputa, porém, foi conhecido apenas através do uso do recurso eletrônico.

Assim como Bolt, o também jamaicano Kemar Bailey-Cole, companheiro do astro nos treinamentos, marcou 10s09. O método fotográfico, então, determinou que o dono de seis medalhas de ouro olímpicos foi o vencedor da disputa. Daniel Bailey, de Antígua e Barbuda, ficou na terceira colocação, com o tempo de 10s23.

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Bolt iria competir em uma prova na Jamaica na semana passada, mas acabou desistindo por uma lesão muscular na coxa. Após o seu triunfo nas Ilhas Cayman, ele reconheceu que teve desempenho ruim, mesmo tendo vencido. "Eu tive um mau começo, mas vou tentar fazer a coisa certa da próxima vez", disse o jamaicano após marcar o seu pior tempo em uma final de uma prova de 100 metros referendada pela Associação Internacional de Federações de Atletismo.

Também na noite de quarta, a norte-americana Carmelita Jeter venceu a disputa dos 100 metros nas Ilhas Cayman em 10s95. A velocista foi a primeira atleta a completar a distância em menos de 11s nesta temporada.

O homem mais rápido do mundo não foi o mais veloz na Jamaica na noite de sexta-feira (29). Essa honra foi conquistada pelo campeão mundial Yohan Blake, que largou rapidamente e finalizou a prova de 100 metros em 9s75 para superar surpreendentemente o recordista mundial Usain Bolt em 0s11 (9s86) na seletiva jamaicana para a Olimpíada.

O resultado dessa prova deve aumentar a expectativa para a disputa dos 100 metros nos Jogos de Londres. Blake é o campeão mundial da prova, mas a sua vitória, no ano passado, na Coreia do Sul, aconteceu sem a presença de Bolt, que não correu a final após ser desclassificação em razão de uma largada falsa.

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O duelo de sexta-feira (29) foi o primeiro entre Bolt e Blake desde o Mundial de Daegu. Bolt era considerado o favorito, já que é o recordista mundial, com 9s58. Além disso, Blake, que treina com o compatriota, nunca havia corrido os 100 metros em menos de 9s84.

O tempo de 9s75 de Blake é o melhor do mundo no ano. A marca mais rápida, até então, era de Bolt, com 9s76, no dia 31 de maio, quando venceu a prova dos 100 metros na etapa de Roma da Diamond League. Asafa Powell, que ficou em terceiro lugar, com 9s88, também obteve a classificação para a Olimpíada.

Na versão feminina dos 100 metros, a campeã olímpica Shelly-Ann Fraser-Pryce venceu com o tempo de 10s70 e bateu o recorde jamaicano. Veronica Campbell-Brown, que ficou na segunda colocação, e Kerron Stewart, que terminou em terceiro, também se garantiram nos Jogos de Londres.

O brasileiro Cesar Cielo decepcionou na sua última prova antes da Olimpíada de Londres. Neste sábado, o campeão mundial e olímpico fracassou na tentativa de se classificar para a final dos 100 metros no Trofeo Settecolli, realizado no Foro Itálico, em Roma. Antes, na quinta-feira, ele havia conquistado a medalha de ouro na prova dos 50 metros livre, mas não conseguiu repetir o mesmo desempenho neste sábado.

Nas eliminatórias, Cielo registrou apenas o 13º melhor tempo, com a marca de 50s01, o que o deixou fora da final dos 100 metros, que será disputada ainda neste sábado. O russo Evgeny Lagunov, com 49s36, e o cubano Hanser Garcia, com 49s46, foram os mais rápidos na fase classificatória.

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Na nona das 10 baterias eliminatórias, Cielo ficou apenas na terceira colocação, atrás do francês Fabien Gillot (49s49) e do russo Sergey Fesikov (49s85). Os outros brasileiros que participaram da prova dos 100 metros também não conseguiram classificação para a final. Nicolas de Oliveira registrou o 11º melhor tempo (49s98) e Nicholas de Oliveira ficou em 36º lugar.

O brasileiro ainda tem uma possibilidade de conquistar medalha no Trofeo Settecolli, já que Leonardo de Deus se classificou para a final dos 200 metros costas com o terceiro melhor tempo (2min00s71). O japonês Ryosuke Irtie foi o mais rápido das eliminatórias, com 1min58s88.

Os outros brasileiros que competiram neste sábado não se classificaram para a final. Henrique Barbosa ficou em 10º lugar nas eliminatórias dos 200 metros peito, enquanto Juliana Marin terminou apenas na 33ª posição na versão feminina da mesma prova.

A brasileira Rosângela Santos enfim conseguiu alcançar o índice olímpico para os Jogos de Londres na prova dos 100 metros. Neste domingo, ela venceu a disputa no GP Brasil, realizado no Engenhão, no Rio, com a marca de 11s21, apenas 1 centésimo de segundo mais rápida do que o tempo exigido.

Em 2011, Rosângela Santos foi campeã da prova dos 100 metros no Pan de Guadalajara. Neste ano, porém, ela vinha tendo dificuldades para conseguir o índice olímpico, como aconteceu na última quarta-feira em São Paulo, quando marcou 11s29, e em Belém, no início deste mês, quando fez 11s24.

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Neste domingo, porém, Rosângela Santos conseguiu o índice olímpico e com vitória no GP Brasil. Ela ficou à frente de Sheniqua Ferguson, de Bahamas, com 11s30, e da norte-americana Lauryn Williams, com 11s32.

Na disputa do lançamento de disco, Ronald Julião venceu com a marca de 65,41 metros. Assim, ele bateu o recorde brasileiro da prova e superou o índice olímpico, que é de 63,00 metros, pela terceira vez. O cubano Jorge Fernández ficou na segunda colocação, com 63,89 metros, e o argentino German Lauro terminou em terceiro, com 60,48 metros.

Na prova do lançamento de dardo, Laila Ferrer e Silva atingiu o índice olímpico ao vencer com 60,21 metros. A marca exigida para Londres é de 59,75 metros. A brasileira superou a cubana Yanelis Ribiaux, que terminou em segundo lugar, com 57,02 metros, e da compatriota Jucilene Sales de Limam que conseguiu a terceira colocação com 56,48 metros.

A prova dos 800 metros foi vencida pelo queniano Anthony Chemut, com 1min45s27, seguido pelo brasileiro Diego Gomez, que marcou 1min45s62. A marca é mais veloz do que o índice B estabelecido pela Confederação Brasileira de Atletismo para Londres, que é de 1min45s92 e garante apenas um atleta por país na Olimpíada. Por isso, ele precisa melhorá-la e, de preferência alcançar o índice A da Associação Internacional das Federações de Atletismo, que é de 1min45s60, para disputar a Olimpíada.

O campeão mundial James Magnussen assombrou o mundo da natação nesta segunda-feira ao vencer a prova dos 100 metros na seletiva australiana para a Olimpíada com um tempo que o deixou muito próximo de quebrar o recorde mundial do brasileiro Cesar Cielo. E o feito foi alcançado um dia após Ian Thorpe fracassar na tentativa de se classificar para Londres, confirmando que a natação australiana possui uma nova sensação.

Magnussen venceu a prova com o tempo de 47s10, apenas 19 centésimos de segundo mais lento do que o recorde mundial de Cielo, obtido no Mundial de Roma, em 2009, quando ainda era permitido o uso de trajes tecnológicos, com 46s91. A marca desta segunda-feira é a quarta melhor da história (o tempo de 46s94 obtido por Alain Bernard no Campeonato Francês de 2009 não foi reconhecido pela Fina) e a mais rápida sem os maiôs tecnológicos.

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"Preparem-se", disse o nadador, de apenas 20 anos, quando questionado sobre qual mensagem estava enviando para seus rivais. "Eu me sinto muito confiante depois de ter nadado", afirmou Magnussen, ressaltando que seu objetivo é quebrar o recorde mundial de Cielo. "Eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para quebrar esse recorde mundial, porque eu quero ser considerado o homem mais rápido da história".

Magnuessen disse que poderia inclusive ter registrado um tempo mais rápido nesta segunda-feira se não tivesse se sentido mal nos 10 metros finais da prova. "Mas certamente eu não estou decepcionado comigo mesmo", disse o australiano, que foi campeão mundial da prova em 2011 com o tempo de 47s63.

James Roberts se classificou para a prova dos 100 metros na Olimpíada ao ficar em segundo lugar na seletiva australiana, com 47s63. A marca também é a segunda melhor do ano nos 100 metros. O norte-americano Michael Phelps está em terceiro lugar na temporada, com 48s49, logo à frente de Cielo, que venceu a prova no Sul-Americano de Esportes Aquáticos nos último fim de semana com o tempo de 48s70.

O velocista Usain Bolt mostrou que a surpreendente eliminação nos 100 metros no Mundial de Atletismo, em agosto, na cidade de Daegu, não afetou o seu desempenho na prova. Nesta terça-feira, o jamaicano venceu a disputa dos 100 metros no Meeting de Zagreb, na Croácia, com o tempo de 9s85.

Recordista mundial e campeão olímpico dos 100 metros, Bolt era o favorito para faturar a medalha de ouro na final da prova no Mundial de Atletismo, mas foi eliminado por ter queimado a largada. Por isso, havia grande expectativa para a sua primeira disputa dos 100 metros após o Mundial.

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Em Zagreb, Bolt dominou a prova desde o início e concluiu com o tempo de 9s85, o seu melhor nesta temporada. A marca, porém, é inferior a do compatriota Asafa Powell, que tem a melhor marca do ano, com 9s78, obtido em Lausanne, na Suíça. O melhor tempo de Bolt no ano era de 9s88, atingido em Mônaco. E seu recorde mundial, obtido em 2009, é de 9s58.

Bolt foi o único atleta a completar os 100 metros em menos de 10 segundos. Ele foi seguido por Kim Collins, de San Cristóvão e Névis, com o tempo de 10s01, e Richard Thompson, de Trinidad e Tobago, com 10s03.

OUTROS RESULTADOS - O cubano Dayron Robles superou o norte-americano Jason Richardson e venceu a disputa dos 110 metros com barreiras com o tempo de 13s00. Ele foi 4 centésimos de segundo mais rápido do que o atual campeão mundial. Em Daegu, o cubano venceu a prova, mas foi desclassificado por ter obstruído o chinês Liu Xiang.

No salto em altura, a russa Anna Chicherova repetiu o resultado do Mundial de Atletismo e bateu a croata Blanka Vlasic em Zagreb. Ambas atingiram 2,00 metros, mas a campeã mundial venceu a disputa por ter dado menos saltos.

Cesar Cielo confirmou o seu favoritismo e conquistou a sua terceira medalha de ouro no Troféu José Finkel. Neste sábado, no Minas Tênis, em Belo Horizonte, ele dominou a final dos 100 metros livre e venceu a prova com o tempo de 49s06. "Foi bem difícil. Está frio, isso acaba atrapalhando um pouco. Pelo horário, muito cedo, foi bom. Tem algo para melhorar para o Pan e descansar um pouco", disse, em entrevista ao SporTV.

Na sexta-feira, Cielo se classificou para a final dos 100 metros com o segundo melhor tempo (50s43), atrás de João de Lucca. A situação se inverteu neste sábado, com João de Lucca faturando a medalha de prata, com 49s74. Já Nicolas Oliveira ficou em terceiro lugar, com 49s79. "Foi a primeira vez que ele [João de Lucca] fez 49. Essa barreira invisível é sempre difícil de superar. Ele está evoluindo bem, espero que brigue pelo revezamento e o revezamento fique ainda mais forte", elogiou.

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Antes dos 100 metros, Cielo já havia faturado duas medalhas de ouro no José Finkel ao vencer as finais dos 50 metros livre e do revezamento 4x50 metros livre com a equipe do Flamengo. Ainda neste sábado, ele vai participar da final do revezamento 4x100 metros livre e da semifinal dos 50 metros borboleta.

A brasileira Ana Cláudia Silva não conseguiu se classificar para a final da prova dos 100 metros no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado em Daegu, na Coreia do Sul. Nesta segunda-feira (29), na sua semifinal, ela ficou apenas em sétimo lugar, com o tempo de 11s55. A bateria foi vencida pela norte-americana Carmelita Jeter, com 11s02, que se classificou em primeiro lugar para a decisão.

As outras atletas que vão lutar pela medalha são Shelly-Ann Fraser, Veronica Campbell e Kerron Stewart, todas da Jamaica, Kelly-Ann Baptiste, de Trinidad e Tobago, Myers Marshevet, dos Estados Unidos, Okagbare Blessing, da Nigéria, e Lalova Ivet, da Bulgária.

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As semifinais dos 100 metros também contaram com a participação de outra brasileira. Rosângela Santos marcou o tempo de 11s61 e ficou em último lugar na sua bateria, sendo eliminada.

Ana Cláudia tem a marca de 11s15 como o seu melhor tempo nos 100 metros, mas não conseguiu repeti-la nas semifinais desta segunda-feira. "Agora é pensar nos 200 metros e no revezamento [4x100 metros]", disse a velocista em entrevista ao SporTV.

400 METROS COM BARREIRAS - O brasileiro Mahau Suguimati se classificou para as semifinais dos 400 metros com barreiras no Mundial de Atletismo. Ele marcou o tempo de 49s74 na sua eliminatória e avançou em 20º lugar. O britânico David Greene se classificou em primeiro lugar para as semifinais ao vencer a bateria do brasileiro com 48s52.

"Tive um problema no estômago depois do Troféu Brasil (disputado no começo do mês em São Paulo), fiquei algum tempo sem treinar lá em Saitama (no Japão), onde moro. Mas melhorei e agora estou bem", disse Mahau.

Na versão feminina dos 400 metros com barreiras, Jailma Sales de Lima ficou em quinto lugar na sua bateria nas eliminatórias, com o tempo de 57s21, e foi eliminada. A jamaicana Melaine Walker avançou em primeiro lugar com 54s86.

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