Tópicos | Olimpíada 2012

O galês Ryan Giggs, de 38 anos, anunciou que está pensando em seguir a carreira de treinador assim que pendurar as chuteiras. O meia é um dos três jogadores acima de 23 anos que disputarão os Jogos Olímpicos de Londres pelo time britânico, além de ser o capitão da equipe.

O experiente atleta estaria pedindo ajuda a Stuart Pearce, técnico da seleção olímpica e para Alex Fergunson, técnico do Manchester United, clube que Giggs defende desde os 16 anos. "No meio da última temporada tirei minha licença UEFA A (que habilita o treinador a trabalhar nas primeiras divisões da Europa), o que foi bom. É um outro lado das coisas, completamente diferente de ser um jogador”, disse o atleta a mídia britânica.

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Ryan Giggs é o jogador que mais atuou pelo Manchester United, com mais de 900 jogos no currículo, e o que mais faturou títulos pelo clube. Foram 12 campeonatos ingleses, quatro Copas da Inglaterra e duas Ligas dos Campeões.

Bernardo Oliveira e Gustavo Trainini foram responsáveis por garantir, neste domingo, a classificação olímpica do Brasil para uma modalidade na qual tem pouca ou nenhuma tradição: o tiro com arco. A vaga individual, no masculino, veio no Pré-Olímpico que está sendo realizado neste fim de semana em Medellín, na Colômbia.

Ao avançarem para as semifinais, Gustavo e Bernardo garantiram para o Brasil uma das três vagas individuais que estavam em jogo em Medellín (cada país pode ficar com apenas uma por gênero). Depois, Bernardo foi até a final, perdeu para Juan Carlos Stevens, de Cuba, e ficou com a medalha de prata. Gustavo caiu na semifinal, mas ficou com o bronze ao derrotar o colombiano Manuel Pila.

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A vaga olímpica pertence ao Brasil e não individualmente a Bernardo ou Gustavo. Cabe à Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco) indicar quem representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. Daniel Xavier, outro brasileiro em Medellín, foi o primeiro colocado da fase de classificação, mas acabou eliminado nas oitavas de final, por um uruguaio. Ele foi o melhor do País no Mundial de Turim, em julho passado.

No feminino, o Brasil foi representado na Colômbia por Anne Marcelle, Sara Nikitin e Monique Rodrigues, mas nenhuma delas conseguiu chegar à semifinal. As vagas olímpicas ficaram com Canadá, Colômbia e México. Para os Jogos de Pequim, em 2008, o Brasil levou apenas um arqueiro, Luiz Tranini, que foi eliminado já na primeira partida.

Acabou nesta quinta-feira o sonho de o Brasil estar no polo aquático dos Jogos Olímpicos de Londres. Isso porque a seleção feminina empatou em 7 a 7 com o Casaquistão no último jogo da fase de classificação do Pré-Olímpico de Trieste (Itália), não conseguiu avançar às quartas de final, e acabou eliminada da competição no nono e último lugar.

Brasil e Casaquistão haviam perdido os três primeiros jogos que haviam feito em Trieste. A seleção brasileira, porém, tinha saldo de gols pior (-45 a -26), porque teve resultados piores contra as favoritas Grécia (23 x 4), Holanda (23 x 4) e Canadá (11 x 4). Com o empate nesta quinta, o Casaquistão ficou com o quarto lugar do grupo e se classificou para as quartas de final.

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Com pouca tradição no polo aquático (que não vai a Olimpíada desde Los Angeles/1984), principalmente no feminino, o Brasil já pensa nos Jogos do Rio. Por isso, depois de ficar com o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, as principais jogadoras da seleção se afastaram e abriram espaço para as garotas com idade para irem à Olimpíada de 2016.

No Pré-Olímpico Masculino, realizado também neste mês de maio, em Edmonton, no Canadá, a seleção brasileira avançou às quartas de final. Ali, porém, perdeu para a Romênia e acabou sem a vaga olímpica, reservada apenas aos semifinalistas.

A exatos 100 dias para o início da Olimpíada de Londres, o Comitê Olímpico Internacional (COI) lançou nesta quarta-feira uma rede social própria dedicada a atletas que estarão na Olimpíada de Londres e aos torcedores que quiserem acompanhá-los durante a disputa da importante competição.

A entidade apresentou uma seção em sua página oficial na internet que servirá para que os usuários do site "vejam em tempo real o que atletas que competem nos Jogos estão dizendo nas redes sociais", conforme destacou o organismo olímpico.

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O COI ressaltou que mais de 1.000 atletas olímpicos já foram listados na página, cujo endereço é www.olympic.org/hub e terá atualizações em tempo real em suas contas do Facebook e do Twitter. Na página, os internautas poderão procurar competidores por meio do país ou do respectivo esporte que eles disputarão na Olimpíada.

O organismo ainda enfatizou que os atletas também participarão de chats ao vivo diretamente da Vila Olímpica durante a realização dos Jogos de Londres.

A nova página do COI na internet foi lançada inicialmente com a presença de apenas dois atletas brasileiros: os nadadores Cesar Cielo, grande nome do esporte olímpico do País na atualidade, e Henrique Barbosa.

O veterano meia inglês David Beckham segue com chances de defender a seleção britânica nos Jogos Olímpicos de Londres. Convocado para uma primeira convocação de 191 jogadores, ele segue na pré-lista do técnico Stuart Pearce, que, nesta quarta-feira, reduziu o número de atletas para 80. O treinador deve anunciar os 18 nomes que farão parte da equipe em junho.

Desta forma, o jogador, que fará 37 anos em maio, segue com possibilidade de realizar seu sonho de disputar uma Olimpíada. Atualmente no Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, Beckham é um dos principais candidatos a ficar com uma das três vagas para maiores de 23 anos.

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Países como Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte também estão representados na lista. Entre os principais jogadores destes locais estão os galeses Gareth Bale, do Tottenham, e Craig Bellamy, do Liverpool; o escocês Steve Fletcher, do Wolverhampton; e o norte-irlandês Chris Brunt, do West Bromwich.

A seleção britânica de futebol deve fazer alguns amistosos no início de julho, visando a Olimpíada. A competição de futebol nos Jogos tem início previsto para o dia 25 do mesmo mês, dois dias antes da cerimônia de abertura.

Campeões da classe Star no Torneio Princesa Sofia, em Palma de Maiorca, na última semana, Robert Scheidt e Bruno Prada aproveitaram a competição na Espanha para tomarem a decisão final quanto à embarcação que usarão nos Jogos Olímpicos. E venceu o veleiro norte-americano Pstar, com o qual conquistaram o título mundial em dezembro do ano passado, em Perth, na Austrália.

Em Maiorca, os brasileiros usaram o Follia, de design italiano. Apesar do título, Scheidt e Prada não gostaram da novidade. "Com o barco italiano, estávamos menos velozes que os cinco primeiros colocados", explicou Bruno Prada, nesta quinta-feira, em entrevista coletiva de apresentação de um novo patrocinador para a dupla.

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"Vencemos nas últimas regatas, uma competição que estava praticamente perdida, apesar de a gente nunca desistir. A vitória lá nos deu muita moral," ressaltou o companheiro de Robert Scheidt.

A opinião é compartilhada pelo bicampeão olímpico. "Velejamos com um barco novo, italiano, que estávamos testando, e sofremos muito. Mas no final o vento ajudou e conseguimos vencer. Também tivemos uma pitadinha de sorte, porque os neozelandeses (que lideravam) foram desclassificados no final. Mas nós nos colocamos na posição de poder contar com a sorte", avaliou Scheidt.

A dupla, que já tinha três patrocinadores, ganhou mais um nesta quinta-feira. Agora eles recebem o apoio da Gocil, empresa do ramo de segurança. "A parceria será de longa data, não vinculada apenas a Londres, mas a outras competições também. Eles terão um bônus de R$ 100 mil se ganharem uma medalha", afirmou Washington Cinel, presidente do Grupo Gocil.

As gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan serão as representantes do Brasil na classe 470 Feminina na vela dos Jogos Olímpicos de Londres. Elas terminaram o Troféu Princesa Sofia, em Palma de Maiorca, na Espanha, no 11.º lugar, à frente das concorrentes Martine Grael e Isabel Swan, que terminaram em 16.º. Com a vitória na disputa direta brasileira, carimbaram o passaporte olímpico.

Martine e Isabel foram as responsáveis pela conquista da vaga olímpica para o Brasil, no Mundial de Perth (Austrália), no fim do passado, e marcaram o primeiro ponto na seletiva olímpica. Fernanda e Ana revidaram ao vencer a Semana Brasileira de Vela, em fevereiro, empatando a disputa. Por isso, o desempate foi para o Princesa Sofia.

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Na Espanha, Fernanda e Ana começaram a competição bem, abrindo vantagem sobre as adversárias nos dois primeiros dias, viram Martine e Isabel encostarem após as regatas de quarta-feira, ambos os barcos foram mal na quinta, e nesta sexta-feira as gaúchas comprovaram a superioridade.

Fizeram um sexto e décimo lugares, contra um terceiro e um 11º lugares das cariocas. "Hoje (sexta-feira) era o dia decisivo. Tínhamos uma situação relativamente confortável, com uma vantagem de 23 pontos, mas numa flotilha de 52 barcos isso acaba não sendo grande coisa. O dia amanheceu ventoso, conseguimos nos preparar da melhor forma possível. Os nossos resultados de hoje, além de muito positivos por terem garantido a nossa vaga, nos fazem acreditar mais ainda no nosso potencial também no vento forte", comentou Fernanda.

Os Jogos de Londres serão o quarto da carreira de Fernanda, que vai defender o bronze olímpico conquistado em Pequim, quando ela ainda competia com Isabel Swan, agora sua rival. "Poder representar o Brasil pela quarta vez em uma Olimpíada me traz grande satisfação. A entrada da Ana na equipe foi fundamental. Apesar de jovem, mostrou muita maturidade nos momentos decisivos. Seguiremos até 2016", garantiu.

OUTRAS CLASSES - A sexta-feira foi muito positiva para Robert Scheidt e Bruno Prada, que assumiram a liderança na classe Star, agora com 58 pontos perdidos. Os neozelandeses Hamish Pepper e Jim Turner têm a mesma pontuação e os franceses Xavier Rohart e Pierre Ponsot aparecem com apenas três a menos. Os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, que lideravam, caíram para quarto, com 63 pontos. Todos vão brigar pelo título na medal race que acontece no sábado, com pontuação dobrada.

O Brasil também será representado na medal race da classe Star. Isso porque Bruno Fontes confirmou sua reação no torneio e agora está no 10.º lugar. O brasileiro, porém, não tem mais chances de medalha. "O nível aqui em Palma está muito alto, com velejadores de todo o mundo. O vento fraco deixou as regatas muito imprevisíveis e os resultados mostram isso. O importante é que, nos dias finais, eu consegui me recuperar e atingi o meu objetivo, que era chegar até a medal race", analisa Bruno.

Outros brasileiros já garantidos em Londres não foram tão bem. Jorge Zarif, de apenas 19 anos, mais jovem do País na vela olímpica, ficou com o 25º lugar na classe Finn. Na Laser Radial, Adriana Kostiw ficou apenas no 76º lugar. Ainda sem vaga olímpica, Fabio Pillar e Gustavo Thiesen terminaram em 33.º na 470 Masculina e André Fonseca e Marco Grael fecharam a 49er no 48.º lugar.

Alexandre Pato ficará mais 15 dias afastado dos gramados. O atacante teve constatada nesta quinta-feira uma nova lesão muscular na coxa esquerda, após deixar o campo mais cedo na derrota do Milan para o Barcelona, na terça-feira, pelas quartas de final da Liga dos Campeões.

Segundo o Milan, Pato precisará de 10 a 15 para se recuperar, mas poderá ficar afastado por mais tempo. Ao fim desse período, ele será submetido a novos exames. Se a lesão se agravar, o brasileiro não deverá ter condições de defender a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres, no final de julho.

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Ainda que se recupere rapidamente, Pato não deverá mais jogar pelo Milan nesta temporada já que o Campeonato Italiano será encerrado no dia 13 de maio. O departamento médico do clube deverá poupar o atleta para a próxima pré-temporada, em julho.

O brasileiro sofreu a nova lesão justamente quando voltava ao time na partida decisiva contra o Barcelona. Afastado há cerca de um mês, Pato chegou a viajar aos Estados Unidos para fazer exames físicos mais elaborados. Ao retornar a Itália, um dos médicos do Milan garantira que o jogador já estava pronto para atuar novamente.

No entanto, Pato não resistiu à falta de ritmo e sofreu a nova lesão logo aos 13 minutos de jogo, no Camp Nou. Trata-se da sua 14ª lesão desde o início de 2010.

Dono de duas medalhas olímpicas, o revezamento 4x100m é uma das esperanças de pódio para o Brasil em Londres. O técnico Katsuhico Nakaya, que treina tanto o masculino quanto o feminino, tem certeza que as duas equipes vão se manter entre as 16 melhores do ranking mundial e, assim, conquistar a classificação olímpica. Ele, porém, vai longe e almeja chegar à Inglaterra com o revezamento masculino estando entre os três melhores do mundo.

Para tanto, Nakaya comandará um camping em São Paulo a partir de 22 de abril, preparando ambas equipes para um bom resultado nos Grand Prix que serão realizados nos dias 16 e 20 de maio, no Ibirapuera e no Engenhão, respectivamente.

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"Os homens têm tudo para completar a prova por volta de 38s30 e garantir a equipe entre os três melhores no ranking mundial", disse o treinador. A equipe ocupa hoje o sétimo lugar no mundo, com a média das marcas de 38s18 (obtida no Pan de Guadalajara) e 38s77 (no Meeting de São Paulo, no ano passado).

Já no feminino, a expectativa do treinador é melhorar bastante o recorde sul-americano de 42s85 obtido em Guadalajara. De acordo com o Nakaya, a meta é atingir 42s50 na Olimpíada. Por enquanto, o Brasil está em oitavo no ranking feminino.

"A partir da evolução individual teremos equipes mais fortes e, consequentemente, mais competitivas", acredita o treinador, que elogia a equipe. "Temos bons atletas como o Nilson André e o Sandro Viana, que tendem as ganhar com a chegada de velocistas como Bruno Lins, Diego Cavalcanti e Ailson Feitosa, entre outros. O mesmo ocorre no feminino com Ana Cláudia Lemos, Rosangela Santos, Evelyn Santos, Franciela Krasucki, Vanda Gomes, Tamiris de Liz, entre outras. A expectativa é que todos obtenham os melhores tempos individuais este ano."

BONS RESULTADOS - No domingo, Paulo Roberto de Almeida Paula, voltou a fazer o índice olímpico na maratona. Ele completou a Maratona de Barcelona com o tempo de 2h11min51s, terminando na sétima posição. Antes, sua marca era de 2h13min15s, atingida em Amsterdã, no ano passado. O índice é 2h15min00s

Como Marílson dos Santos já está pré-convocado, restam duas vagas para o Brasil em Londres. Paulo Roberto só ficará de fora dos Jogos se outros dois brasileiros atingirem marcas melhores que a dele.

Também no domingo, Jonathan Riekmann se aproximou do índice olímpico na marcha de 20km ao fazer o tempo de 1h23min27s em Dundice, na Eslováquia. Com a marca, ele assumiu a liderança do ranking brasileiro e obteve índice para a Copa do Mundo de Marcha, entre 12 e 13 de maio, em Saranski, na Rússia.

"A expectativa é que ele melhore mais a marca na competição que vai disputar em Rio Maior, em Portugal, em abril. O objetivo é garantir vaga na Olimpíada de Londres", lembrou o técnico Adauto Domingues. O índice olímpico é de 1h21min59s.

Campeã mundial no ano passado, a brasileira Fabiana Beltrame está muito perto de garantir a ida à sua terceira Olimpíada. No domingo, ela e Luana Bartholo, ambas atletas do Flamengo, alcançaram a vaga olímpica para o Brasil ao terminarem em segundo lugar no double Skiff peso leve no Pré-Olímpico Latino-Americano, realizado na cidade de Tigre, na Argentina. A vaga, porém, é do país, e cabe à Confederação Brasileira de Remo indicar os representantes em Londres.

"O primeiro passo foi dado, agora é treinar ainda mais para alçar voos maiores. Queria agradecer especialmente minha família que veio até aqui (Tigre) torcer por nós e aos técnicos José Oyarzabal e Rodrigo Rodrigues, que foram fundamentais nessa conquista", comemorou Beltrame.

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Beltrame é a atual campeã mundial no single skiff peso leve, mas esta prova não é olímpica. Em Atenas, em 2004, e em Pequim, 2008, ela representou o Brasil no single skiff, alcançando o 14.º e o 21.º lugar, respectivamente. A atleta do Flamengo, porém, perdeu a seletiva brasileira e, por isso, ficou de fora do Pré-Olímpico no single skiff leve, tendo que se contentar com a prova em dupla.

O Brasil, porém, não ficará sem representantes no single skiff. Isso porque a vascaína Kissya Cataldo ficou em quinto na final do pré-olímpico e isso foi suficiente para que ela conquistasse a última vaga disponível em Tigre nesta prova.

Outra vaga olímpica para o Brasil veio no single skiff masculino. Anderson Nocetti, que já havia garantido a vaga ao chegar à final A, ficou com a quinta colocação na decisão. O veterano de 38 anos vai para a sua quarta olimpíada.

O campeão olímpico Alain Bernard não poderá defender o seu título da prova dos 100 metros livre nos Jogos de Londres. Nesta quinta-feira, ele fracassou na tentativa de se classificar para a disputa ao terminar apenas em quinto lugar no Campeonato Francês de Natação.

Para obter a vaga olímpica, Bernard precisava ficar nos dois primeiros lugares. O campeão olímpico, porém, foi superado pelo francês Yannick Agnel, que venceu a prova em 48s02. O outro classificado foi Fabien Gilot, que ficou em segundo lugar, com o tempo de 48s38. Já Bernard completou a prova dos 100 metros livre em 48s92.

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"Este é o jeito que as coisas foram. Houve muita expectativa e estresse", disse Bernard. "Eu tentei fazer o meu melhor, mas tenho que congratular Yannick e Fabien, eles foram melhores", completou o francês, que no ano passado fracassou na tentativa de se classificar para o Mundial de Esportes Aquáticos na prova dos 100 metros.

O tempo obtido nesta quarta-feira foi o melhor da carreira de Agnel, a mais rápida marca francesa deste ano e a terceira melhor do mundo em 2012. Apenas os australianos James Magnussen, com 47s10, e James Roberts, com 47s63, foram mais rápidos.

Apesar de não ter se classificado para a prova dos 100 metros livre na Olimpíada, Bernard, de 28 anos, deverá fazer parte da equipe francesa no revezamento 4x100 metros livre em Londres. Ele compôs o time que conquistou a medalha de prata há quatro anos em Pequim.

A seleção brasileira masculina de handebol está definida para o Pré-Olímpico, que será disputado em abril. Nesta quinta-feira, o técnico Javier Garcia Cuesta revelou a lista de 16 jogadores chamados para a disputa do torneio na Suécia, incluindo atletas experientes, como o armador Zeba, o central Léo e o ponta Renato Tupan, além de três jogadores que atuam na Espanha. Mas a equipe não terá o armador Bruno Souza, que torceu o tornozelo direito durante período de treinos em Maringá.

"O grupo está ciente da missão que tem. Sabemos que será difícil, mas estamos otimistas e vamos acreditar até o último minuto. Precisamos ter certeza de que fizemos o nosso melhor. O resultado é consequência. A equipe está muito bem, seguindo a risca as orientações do Javier", disse Zeba.

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Os 14 atletas que atuam no Brasil se apresentam na próxima segunda-feira em São Bernardo do Campo e treinam nos dois dias seguintes em Santo André. A seleção de handebol viaja para a Tunísia na próxima quinta-feira. No dia seguinte, Ales, Thiagus e Felipe Borges se apresentam.

Zeba, que fraturou o nariz durante o período de treinos da equipe, está usando uma máscara de proteção e só vai realizar uma cirurgia após o Pré-Olímpico. "Ele vai treinar e competir normalmente. Tomaremos os cuidados necessários para que esteja 100%", comentou o treinador Javier Garcia Cuesta. "Em Santo André, faremos um trabalho de manutenção de tudo que colocamos em prática até agora e nos concentraremos bastante no ataque", completou.

Na Tunísia, o Brasil vai disputar três amistosos, sendo dois deles contra a seleção local. O outro adversário ainda está indefinido. A equipe viaja para a Suécia no dia 5 de abril, véspera da estreia no torneio classificatório contra a seleção local. Além do time anfitrião, o Brasil vai duelar com a Macedônia e a Hungria. Os dois primeiros colocados se classificam para a Olimpíada.

Confira a lista de convocados da seleção brasileira masculina de handebol para o Pré-Olímpico:

Goleiros: Maik (Pinheiros), Andrey (Metodista) e Marcos (Pinheiros).

Armadores: Zeba (Pinheiros), Henrique(Metodista) e Thiagus(PM Balonmano Ciudad de Logroño/Espanhha).

Centrais: Bruno Santana (Pinheiros) e Léo (Londrina),

Pontas: Renato Tupan (Metodista), Chiuffa (Metodista) Gil (Chapecó), Alemão (Taubaté), Cyborg (Londrina) e Felipe Borges (Reale Ademar León/Espanha).

Pivôs: Vinícius (Metodista) e Ales(PM Balonmano Ciudad de Logroño/Espanha).

A delegação dos Brasil para os Jogos de Londres ainda não está fechada, mas pelo menos nas arquibancadas os brasileiros já garantiram um recorde de participação. Nesta terça-feira, a Tamoyo Internacional, revendedora oficial de ingressos para a Olimpíada no País, atualizou seu balanço de vendas. A nova conta aponta que 30 mil bilhetes já foram vendidos para brasileiros.

O número é um recorde. Para os Jogos de Sydney, por exemplo, foram vendidos 8 mil bilhetes. Quatro anos depois, este número subiu a 12 mil. Em Pequim, em 2008, foram 18 mil entradas vendidas para brasileiros através da agência oficial.

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O esporte com mais procura é aquele no qual o Brasil tem melhor expectativa de medalhas: o vôlei. No total, já são 12.475 ingressos vendidos para a modalidade, sendo 7.750 para a quadra e 4.725 para a praia. Em seguida aparecem basquete (2.468), atletismo (2.327), futebol (1.952), judô (1.285), handebol (872), natação (837), ginástica artística (812), boxe (667) e tênis (611).

"O bom momento do esporte olímpico brasileiro, a situação econômica favorável e o fato de os próximos Jogos serem no Rio de Janeiro, em 2016, entusiasmaram os torcedores. Além do fato de Londres ser um destino atraente", Antônio Carlos Valente, sócio da Tamoyo.

O campeão mundial James Magnussen assombrou o mundo da natação nesta segunda-feira ao vencer a prova dos 100 metros na seletiva australiana para a Olimpíada com um tempo que o deixou muito próximo de quebrar o recorde mundial do brasileiro Cesar Cielo. E o feito foi alcançado um dia após Ian Thorpe fracassar na tentativa de se classificar para Londres, confirmando que a natação australiana possui uma nova sensação.

Magnussen venceu a prova com o tempo de 47s10, apenas 19 centésimos de segundo mais lento do que o recorde mundial de Cielo, obtido no Mundial de Roma, em 2009, quando ainda era permitido o uso de trajes tecnológicos, com 46s91. A marca desta segunda-feira é a quarta melhor da história (o tempo de 46s94 obtido por Alain Bernard no Campeonato Francês de 2009 não foi reconhecido pela Fina) e a mais rápida sem os maiôs tecnológicos.

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"Preparem-se", disse o nadador, de apenas 20 anos, quando questionado sobre qual mensagem estava enviando para seus rivais. "Eu me sinto muito confiante depois de ter nadado", afirmou Magnussen, ressaltando que seu objetivo é quebrar o recorde mundial de Cielo. "Eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para quebrar esse recorde mundial, porque eu quero ser considerado o homem mais rápido da história".

Magnuessen disse que poderia inclusive ter registrado um tempo mais rápido nesta segunda-feira se não tivesse se sentido mal nos 10 metros finais da prova. "Mas certamente eu não estou decepcionado comigo mesmo", disse o australiano, que foi campeão mundial da prova em 2011 com o tempo de 47s63.

James Roberts se classificou para a prova dos 100 metros na Olimpíada ao ficar em segundo lugar na seletiva australiana, com 47s63. A marca também é a segunda melhor do ano nos 100 metros. O norte-americano Michael Phelps está em terceiro lugar na temporada, com 48s49, logo à frente de Cielo, que venceu a prova no Sul-Americano de Esportes Aquáticos nos último fim de semana com o tempo de 48s70.

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