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Um ataque suicida no sul do Iêmen, supostamente praticado pela Al-Qaeda, matou 45 pessoas, informaram autoridades neste domingo, enquanto moradores expressavam seus temores de que a falta de segurança possa permitir o retorno dos militantes à região. Já no leste do país, um ataque de avião teleguiado norte-americano na noite de sábado matou cinco militantes da Al-Qaeda, informou uma autoridade local.

O ataque suicida ocorreu no sábado em Jaar, uma das várias cidades da província de Abyan que foram retomadas pelas tropas do governo em junho, após terem ficado sob o controle de homens ligados à Al-Qaeda por mais de um ano. "Um suicida da Al-Qaeda detonou seu cinto de explosivos durante uma cerimônia matinal organizada pelos Comitês de Resistência Popular", uma milícia local que lutou com o Exército, disse o governador da província, Jamal al-Aqal. "Corpos se espalharam por todas as direções, porque a explosão foi muito forte", declarou uma testemunha.

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Um funcionário do hospital Razi, localizado em Jaar, disse ter recebido 24 corpos. Já os médicos disseram que 12 pessoas morreram em decorrência dos ferimentos em três hospitais da cidade de Áden. Parentes retiraram os corpos de seis mortos do local do ataque e os levaram para os funerais, disse o funcionário Mohsen bin Jamila à agência France Presse.

Posteriormente, Jamila disse à France Presse que "três feridos sucumbiram aos ferimentos", elevando o número de mortos para 45. Os feridos estão sendo atendidos em hospitais de Jaar e de Áden.

O vice-chefe da autoridade municipal de Jaar responsabilizou o governo, pelo menos parcialmente, pelo ataque, em razão da lentidão em enviar policiais para a cidade após sua recaptura pelo Exército. "Não há presença policial em Jaar e em outras cidades de Abyan, mas os militantes da Al-Qaeda permanecem ocultos", declarou Nasser Abdullah Mansari.

O suposto ataque de aviões não tripulados norte-americanos aconteceu perto da vila de Al-Qotn, na província de Hadramaw, outra região onde a Al-Qaeda se mantém ativa. "Um avião teleguiado disparou dois mísseis contra um veículo, matando seus cinco ocupantes, todos membros da Al-Qaeda", disse um funcionário local, sob condição de anonimato. Forças de segurança isolaram a cena do ataque, informaram testemunhas. As informações são da Dow Jones.

A polícia da Espanha prendeu três homens suspeitos de serem integrantes da Al-Qaeda, disse nesta quinta-feira o ministro do Interior do país, Jorge Fernandez Diaz. Os detidos estavam reunindo explosivos e provavelmente planejavam ataques na Espanha ou algum outro país europeu, afirmou o ministro. Dois deles estavam tendo aulas de pilotagem de aviões leves.

Os três - um russo, um checheno e um turco - foram presos na quarta-feira. O turco foi capturado em La Linea, cidade próxima à colônia britânica de Gibraltar. Os outros dois foram pegos nas proximidades de Cidade Real, enquanto viajavam em direção a Irun, cidade do norte da Espanha próxima da fronteira com a França.

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Foram encontrados explosivos suficientes para explodir um ônibus, afirmou Diaz, e o material prearia ser ainda mais perigoso se combinado com estilhaços. "Esta é uma das mais importantes operações já realizadas contra a Al-Qaeda", disse o ministro para jornalistas. Ele contou que a operação teve colaboração próxima dos serviços de inteligência de "aliados da Espanha."

As autoridades espanholas já vinham monitorando os suspeitos por "algum tempo" e decidiram efetuar as prisões após o russo e o checheno terem pegado um ônibus em direção à França. As fotos dos suspeitos que foram divulgadas mostram homens que aparentam ter mais de 30 anos. Eles não foram identificados.

Diaz descreveu um dos detidos como um membro chave da Al-Qaeda. Outro seria especialista em explosivos e substâncias venenosas. A polícia do país prendeu dezenas de suspeitos da organização terrorista desde 2001. As informações são da Associated Press.

A polícia espanhola disse nesta quinta-feira que foram presos três homens suspeitos de serem integrantes da Al-Qaeda. Um porta-voz afirmou que um russo, um checheno e um turco foram detidos. O ministro do Interior, Jorge Fernandez, vai dar mais informações ainda nesta quinta-feira, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

A imprensa da Espanha reportou que os homens levavam consigo explosivos e venenos quando foram presos em La Linea, cidade próxima à colônia britânica de Gibraltar. A mídia informou também que acredita-se que os suspeitos foram treinados no Paquistão. O porta-voz que conversou com a Associated Press negou que os três carregavam venenos.

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A polícia do país prendeu dezenas de suspeitos da Al-Qaeda desde 2001. As informações são da Associated Press.

Sete policiais foram mortos em dois ataques à bomba e um tiroteio no Iraque, num ex-quartel general da Al-Qaeda no oeste do país, disseram autoridades.

Os ataques ocorreram antes do amanhecer neste domingo na cidade de Faluja e também deixaram nove policiais feridos. As forças de segurança fecharam as estradas em direção a Faluja e impuseram toque de recolher na cidade, que fica a 65 quilômetros da capital.

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Oficiais disseram que dois carros bombas explodiram no intervalo de poucos minutos em Faluja e na vila de Karma, matando três policiais. Após 15 minutos, um grupo de homens armados atirou contra a delegacia de Karma, matando mais quatro. Os atiradores escaparam. As informações são da Associated Press.

Militantes derrubaram um helicóptero do Exército iraquiano nesta quinta-feira, em confrontos que deixaram pelo menos 19 mortos, incluindo 11 policiais, no que parece ser um levante da Al-Qaida pra retomar seus antigos bastiões.

As lutas na cidade de Hadid, cerca de dez quilômetros de distancia da capital da província de Diyala, seguem um chamado do líder da Al-Qaeda no Iraque para contra-atacar em áreas das quais grupo foi expulso pelos Estados Unidos em 2007. Um dia após a publicação da ameaça, tiroteios e explosões mataram 115 pessoas em todo o país, no dia mais violento no Iraque em dois anos.

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O porta-voz da província, Salih Ebressim Khalil, afirmou que quando os militantes abriram fogo contra o helicóptero, um soldado morreu, outro foi ferido e a aeronave foi forçada a realizar um pouso de emergência. O resto da tripulação saiu ilesa.

O helicóptero foi chamado para dar supervisão aérea para as forças de segurança que estão enfrentando insurgentes desde a noite de quarta-feira, onde já morreram 11 policiais, disse Khalil. De acordo com a polícia, sete militantes foram mortos e oito presos. As informações são da Associated Press.

O Estado Islâmico do Iraque, que reúne grupos extremistas ligados à rede Al-Qaeda, assumiu nesta quarta-feira ter realizado uma série de atentados que deixaram 113 mortos na segunda-feira. Os ataques desfechados no dia 23 foram os mais mortíferos em dois anos e meio no Iraque e o Estado Islâmico disse que eles marcaram uma nova campanha prometida por seu líder.

"A operação lançada pelos combatentes surpreendeu o inimigo e fez ele perder a cabeça. Ela demonstrou as falhas na segurança e nos serviços de inteligência", disse o Estado Islâmico em comunicado postado no website Honein, usado por extremistas. Na semana passada, o Estado Islâmico do Iraque afirmou através de uma mensagem divulgada por seu líder Abu Bakr al-Baghdadi que começaria a atacar juízes e procuradores. Na mensagem, o grupo também fez um apelo às tribos sunitas que enviassem combatentes e apoiassem a revolta.

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"Nós começamos uma nova etapa", disse a suposta voz de Baghdadi na mensagem de áudio, informou a agência France Presse (AFP).

As informações são da Dow Jones.

Uma ofensiva de explosões e tiroteios matou 103 pessoas no Iraque nesta segunda-feira, até agora o dia mais violento no país em 2012. A violência em 13 cidades iraquianas parece ter sido coordenada: cada bomba foi detonada algumas horas após a última. Elas atingiram principalmente forças de segurança e escritórios do governo - dois dos alvos favoritos da Al-Qaeda.

Os ataques ocorreram alguns dias após o líder da Al-Qaeda no Iraque ter anunciado uma nova ofensiva e em comunicado alertar que o grupo está reorganizando-se em áreas das quais havia se retirado antes das tropas norte-americanas deixarem o país, em dezembro passado.

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A Al-Qaeda está buscando renovar sua força no vácuo de segurança deixado pela saída das forças dos Estados Unidos, aproveitando a divisão no governo em Bagdá e o levante de rebeldes sunitas na Síria para semear instabilidade no Iraque.

Autoridades americanas e iraquianas insistem que o braço do grupo terrorista no Iraque, conhecido como Estado Islâmico do Iraque, está longe da força que possuía quando o país esteve à beira de uma guerra civil, entre 2006 e 2008.

Mohammed Munim, de 35 anos, estava trabalhando em um escritório do Ministério do Interior no bairro xiita de Sadr City, em Bagdá, quando um carro explodiu do lado de fora. "Foi uma explosão ensurdecedora", contou ele. Dezesseis pessoas foram mortas no atentado.

"As únicas coisa de que me lembro são a fumaça e o fogo, que estavam em todo lugar", disse Munim em seu leito na sala de emergência do hospital para o qual foi levado. Ele foi atingido por estilhaços no pescoço e nas costas.

O pior ataque aconteceu na cidade de Taji, cerca de 20 quilômetro de distância da capital. A polícia afirma que bombas plantadas em torno de cinco casas explodiram uma hora após o nascer do sol, na cidade predominantemente sunita. Em seguida, um homem-bomba detonou seu cinto com explosivos no meio dos policiais que correram para ajudar. No total 41 pessoas foram mortas, informou a polícia.

Em um ousado ataque o contra o Exército iraquiano, três carros cheios de homens armados chegaram próximos de uma base na cidade de Udaim, nordeste do país, e começaram a atirar nos soldados. Treze foram mortos e os atiradores conseguiram escapar. As informações são da Associated Press.

Atiradores mataram dois policiais que faziam a segurança de uma igreja no Quênia, pegaram suas armas e abriram fogo contra uma congregação, matando 15 pessoas e deixando outras 40 feridas. Os dois homem entraram em uma modesta igreja de madeira na cidade de Garissa, enquanto outros dois esperavam do lado de fora, disse o comandante da polícia, Philip Ndolo. Quando as pessoas dentro da igreja começaram a correr do ataque, depararam-se com balas vindas dos homens que estavam do lado de fora. Também na cidade de Garissa uma outra igreja foi alvo de granada, onde três ficaram feridos.

"Estávamos concentrados na oração, nos preparando para dar nossas oferendas", disse um abalado paroquiano. "Ouvimos primeiro um forte barulho dos tiros do lado de fora, o qual pensamos que vinha do teto. Depois nos vimos diante de tiros que nos obrigaram a deitar no chão. Repentinamente havia um tiroteio por todos os lados. Todos gritavam e gemiam de dor", afirmou o homem.

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O prefeito de Garissa, Ismail Garat, disse que "não estamos acostumados a ver esse tipo de ato", onde "pessoas atiram à luz do dia". "Realmente queremos saber quem são essas pessoas sem coração que fizeram isso", afirmou.

Ndolo afirmou que uma investigação deverá ser conduzida antes de acusar o grupo que muitas pessoas na região acreditam ser responsáveis por esse tipo de ataque, o al-Shabab, o grupo militante mais perigoso da Somália e com ligações ao al-Qaeda.

Os policiais faziam a guarda da igreja por causa do aumento da violência na região próxima à fronteira com a Somália e também porque os militantes islâmicos da Somália têm feito das igrejas cristãs um alvo comum.

Garissa é uma das maiores cidades do Quênia perto da fronteira com a Somália e fica próxima ao campo de refugiados somalis de Dadaab. Na sexta-feira, homens armados raptaram quatro trabalhadores internacionais do Conselho de Refugiados Noruegueses e acredita-se que foram levados para a fronteira da Somália.

Uma autoridade de segurança sugeriu que os homens vieram do campo de refugiados. As autoridades do Quênia têm dito há muito tempo que Dadaab e seus habitantes são uma ameaça à segurança do país. Eles desejam que o campo de refugiados vá para a Somália, mas não podem forçar que se movam sem romper com a lei internacional e causar a condenação internacional contra o país.

Regiões ao norte e ao leste do Quênia, além da fronteira com a Somália, têm sido alvo de uma série de ataques a armas e granadas desde o ano passado. Militantes atacaram uma igreja em Garissa em dezembro, deixando dois mortos. O Quênia enviou tropas para a Somália em outubro do ano passado para enfrentar os homens do al-Shabab. As informações são da Associated Press.

Tropas iemenitas mataram neste sábado combatentes da Al-Qaeda, em uma ofensiva do exército em duas províncias no sul do país, e Washington elogiou o governo por derrotar com sucesso os militantes em seus redutos, de acordo com autoridades. O confronto na cidade de Azan, na província de Shabwa, e no vale Hassan, na vizinha Abyan, sucede um ataque surpresa do governo no início desta semana, que recapturou Jaar, base do grupo extremista, após semanas de conflitos.

A operação militar, assistida por conselheiros do exército americano e financiada pela Arábia Saudita, levou a perigosa ramificação da Al-Qaeda no Iêmen a bater em retirada. O grupo extremista continua no controle de apenas um punhado de cidades, com centenas de seus membros escondidos nas montanhas, nos vales e no deserto do país árabe mais pobre do mundo.

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Nos confrontos de ontem e deste sábado, 17 militantes morreram em decorrência do combate que durou até o início da manhã em Azan. Seis soldados ficaram feridos, disseram autoridades, na condição de anonimato. Segundo as fontes, os chefes das áreas tribais pediram aos militantes que deixem a cidade, caso contrário, a população sofrerá com os conflitos armados. Testemunhas disseram ter visto vários caminhões que carregavam combatentes da Al-Qaeda e seus armamentos partindo para as montanhas. As informações são da Associated Press.

O Paquistão tem provas de que o número 2 no comando da Al-Qaeda estava numa casa atingida pelo ataque de um avião teleguiado na região tribal, no noroeste do país, mas não está claro se ele foi morto, informaram funcionários de inteligência nesta terça-feira.

Autoridades norte-americanas disseram que o alvo do ataque de a segunda-feira era Abu Yahya al-Libi. A ação foi realizada na vila de Khassu Khel, área tribal do Waziristão do Norte. As fontes norte-americanas, que falaram em condição de anonimato, disseram estar "otimistas" com a possibilidade de ele estar entre os mortos.

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Militantes e moradores da região disseram a agentes paquistaneses que Al-Libi estava na casa quando ela foi atingida, afirmaram funcionários de inteligência, também em condição de anonimato.

Um veículo usado pro Al-Libi foi destruído durante o ataque, informou uma das fontes. Agentes interceptaram uma ligação telefônica de um militante que dava a entender que um árabe fora morto no ataque, mas não ficou claro se falavam sobre Al-Libi, que nasceu na Líbia.

Segundo um chefe local do Taleban, o motorista e um guarda-costas de Al-Libi foram mortos, mas o comandante da Al-Qaeda não estava no local. Al-Libi sobreviveu a um ataque anterior, disse o chefe taleban, falando em condição de anonimato, por temer ser atacado pelo Exército paquistanês.

Caso a morte de Al-Libi seja confirmada, ela será a última de uma lista de mais de uma dezena de comandantes graduados eliminados durante as ações clandestinas dos Estados Unidos contra a Al-Qaeda desde que um comando especial de fuzileiros navais matou Osama bin Laden no ano passado.

A Casa Branca mantém uma lista de alvos terroristas que devem ser mortos ou capturados. O documento é compilado por militares e pela CIA e por fim, aprovado pelo presidente. Os Estados Unidos intensificaram os ataques com aviões teleguiados no Paquistão, tendo realizado sete em menos de suas semanas.

Al-Libi assumiu o cargo de número 2 da rede quando o egípcio Ayman al-Zawahri passou a comandar a Al-Qaeda após a morte de Bin Laden. Dirigente de facto da rede terrorista, Al-Libi é responsável por coordenar as operações diárias do grupo nas áreas tribais paquistanesas e gerenciar grupos regionais ligados à rede terrorista. As informações são da Associated Press.

A Al-Qaeda na Península Arábica divulgou um comunicado em fóruns na internet assumindo a responsabilidade pelo ataque ocorrido no Iêmen nesta segunda-feira, que deixou pelo menos 96 mortos, e disse que o alvo era "o ministro da Defesa e outros líderes da guerra dos Estados Unidos contra o povo de Abyan", província iemenita que fica no sul do país.

O presidente do Iêmen, Abdrabuh Mansur Hadi, prometeu que seu governo vai realizar uma "guerra contra o terror" independentemente dos "sacrifícios" necessários.

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"A guerra contra o terror vai continuar até que ele esteja completamente destruído, independentemente dos sacrifícios", disse o presidente, em comunicado divulgado pela agência estatal de notícias Saba, horas após o ataque de um suicida em meio a um batalhão que ensaiava uma marcha comemorativa. Além dos 96 mortos, cerca de 300 pessoas ficaram feridas. As informações são da Dow Jones.

Novos confrontos com militantes da Al-Qaeda no sul do Iêmen resultaram na morte de 34 pessoas e há suspeitas de que um avião não-tripulado dos Estados Unidos tenha matado dois militantes, informaram oficiais do país neste sábado.

O ataque norte-americano teria ocorrido na província central de Bayda, matando um militante somali e um iemenita. No início desse ano, a Al-Qaeda tomou por um breve período algumas regiões de Bayda.

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Na província de Abyan, no sul do país, o conflito entre soldados iemenitas e a Al-Qaeda deixou 12 soldados mortos e 22 militantes. As informações são da Associated Press

A Rússia acusou nesta segunda-feira a rede terrorista Al-Qaeda de estar por trás dos violentos ataques com bombas ocorridos na Síria recentemente e fez advertências sobre um conflito prolongado e cada vez mais sangrento no qual nenhum lado tem predominância.

O vice-ministro de Relações Exteriores, Gennady Gatilov, previu um futuro sombrio para a Síria, um mês depois de o governo de Bashar Assad ter assinado o plano de paz de seis pontos apresentado pelo enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Kofi Annan.

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Gatilov disse que o impasse chegou a um "equilíbrio" militar que será difícil de ser desfeito a menos que o Ocidente e os países árabes sejam mais duros com grupos opositores com os quais têm ligações.

Mas ele acrescentou que a atual assistência estrangeira ao combatentes exige que a Rússia não deixe seu tradicional aliado sem defesa e mantenha o fornecimento de certas armas "defensivas" para o Exército de Assad.

"É muito triste ver apoio tão poderoso à oposição, tanto financeiro quanto militar. Este apoio estrangeiro apenas incentiva a intransigência da oposição, fazendo com que mantenham suas atividades terroristas", afirmou Gatilov.

"Para nós, é absolutamente claro que grupos terroristas estão por trás disso - a Al-Qaeda e grupos que trabalham com a Al-Qaeda", acrescentou ele em referência à mortífera onda de ataques que recentemente atingiu as maiores cidades da Síria.

Dois ataques suicidas realizados em Damasco na semana passada mataram 55 pessoas e feriram 372 do lado de fora do edifício de uma agência de segurança do governo.

Um grupo islamita, desconhecido antes do início da revolta síria, divulgou um vídeo no sábado assumindo a responsabilidade pelo ataque.

Mas o chefe do dissidente Exército Livre Sírio acusou, no domingo, a poderosa inteligência da Força Aérea de Assad de ter ligações com a Al-Qaeda e de desacreditar os grupos rebeldes. As informações são da Dow Jones.

Dois ataques supostamente realizados por aviões não tripulados dos EUA mataram 11 militantes da Al-Qaeda no sul do Iêmen, disseram autoridades militares no país. O primeiro atentado ocorreu no sábado, perto da fronteira entre as províncias de Marib e Shabwa, matando seis insurgentes. O segundo ataque atingiu dois carros em Marib, matando cinco combatentes ligados à Al-Qaeda.

No último ano, partes de Marib, Shabwa e outras províncias no sul do país acabaram no controle de militantes da Al-Qaeda, que se aproveitaram da turbulência no Iêmen após a revolta popular que derrubou o líder Ali Abdullah Saleh.

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Os EUA não comentaram se estavam por trás dos ataques de sábado. Nas últimas duas semanas, atentados supostamente perpetrados pelos EUA mataram pelo menos três experientes agentes da Al-Qaeda no sul do Iêmen. As informações são da Associated Press.

Um ataque com um drone (avião não tripulado e teleguiado) dos Estados Unidos matou seis supostos militantes da Al-Qaeda no Iêmen neste sábado, segundo militares iemenitas.

De acordo com os militares, o ataque ocorreu perto da divisa entre as províncias de Marib e Shabwa, a sudeste da capital Sanaa. A área atingida faz parte de uma grande faixa de território que militantes da Al-Qaeda vêm controlando há meses.

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Nas últimas duas semanas, ataques com drones mataram pelo menos três experientes agentes da Al-Qaeda no sul do país. As informações são da Associated Press.

A Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) do governo dos Estados Unidos afirmou que conseguiu evitar uma suposta conspiração de uma filial da rede terrorista Al-Qaeda para destruir um avião de passageiros dos EUA, usando uma bomba com um novo desenho. O plano da Al-Qaeda na Península Arábica, segundo funcionários da CIA, era explodir a bomba e marcar o aniversário de um ano da morte do terrorista Osama bin Laden. O explosivo seria escondido nas vestes de um suicida que embarcaria no avião.

Segundo os funcionários da CIA, o explosivo seria uma versão mais elaborada da bomba que foi armada em um sapato e que teve a detonação fracassada durante o voo de um avião de passageiros da Holanda a Detroit, em 25 de dezembro de 2009. Segundo a espionagem dos EUA, a nova bomba continha um sistema de detonação mais evoluído.

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As informações são da Associated Press.

Há um ano os Estados Unidos davam um duro golpe contra o terrorismo internacional. Em uma operação sigilosa e bem sucedida, mais cercada de controvérsias, o homem mais procurado do mundo, líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto.

Dez anos após a queda das torres gêmeas caía o responsável pelo maior ataque terrorista da história da humanidade, o pilar da organização que espalhou medo pelo Ocidente e que também ganhou ramificações no mundo mulçumano.

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A operação aconteceu durante a noite e foi executada pelo comando de elite da marinha americana. O objetivo não era capturar mas, sim, matar. A bordo de helicópteros os militares seguiram para próximo a Islambad, capital do Paquistão, e invadiram a fortaleza onde o terrorista se escondia com a sua família, local em que foi executado a tiros.

Os Estados Unidos disseram que o corpo dele, depois de passado pelos rituais do islamismo, foi jogado ao mar. A morte do homem mais odiado e temido do Ocidente soou como um acerto de contas para os americanos que foram às ruas comemorar, mas abalou as relações entre os Estados Unidos e o Paquistão, além de aprofundar a crise institucional no único país islâmico com armas atômicas.

O governo de Islamabad não foi comunicado, não participou da operação e reagiu com indignação acusando violar a soberania do país. Já os americanos questionaram como o líder do terrorismo suportou viver durante anos a apenas 100 quilômetros de Islamabad e perto da principal academia militar paquistanesa.

Um ano depois, a Al-Qaeda sobrevive sem seu líder, bem mais fragmentada. Incapaz de realizar ataques em nível mundial, a organização ainda inspira discípulos em todo o mundo que, organizados ou solitários, continaum defendendo a chamada Guerra Santa.

Uma pesquisa mostrou que as maiorias muçulmanas num arco formado por cinco países que vão do Egito ao Paquistão têm poucas coisas boas a dizer sobre a Al-Qaeda, um ano depois que um comando norte-americano ter matado Osama bin Laden, líder do grupo.

A maior parte das opiniões expressadas por muçulmanos no Egito, Jordânia, Líbano, Turquia e Paquistão foi esmagadoramente negativa, segundo pesquisa realizada pelo projeto Atitudes Globais do Centro de Pesquisas Pew, divulgada nesta segunda-feira.

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A organização lembra que as respostas coletadas no Paquistão, onde um comando norte-americano matou Bin Laden em 2 de maior de 2011, não incluem pesquisados de áreas onde estão 18% da população do país, pois essas regiões eram muito perigosas para que os pesquisadores pudessem trabalhar.

O levantamento mostrou números desfavoráveis ao grupo no Egito, onde 71% têm uma visão negativa do grupo ante 21%, proporções que se repetiram na Jordânia (77% negativas contra 15% positivas), Turquia (73% e 6%, respectivamente) e no Líbano, onde 98% dos entrevistados não apoiam o grupo e apenas 2% têm uma visão positiva da Al-Qaeda. Nas regiões do Paquistão onde foi possível fazer a pesquisa, 55% veem negativamente o grupo de Bin Laden contra 13% que têm uma visão positiva.

O Pew disse que o apoio a Bin Laden vinha caindo consideravelmente antes mesmo de sua morte. Na Jordânia, por exemplo, 61% dos pesquisados disseram em 2007 que acreditavam que o líder terrorista faria a coisa certa. No ano seguinte, após ataques suicidas da Al-Qaeda contra Amã, a capital jordaniana, esse número caiu para 24% e no ano passado chegou a 13%.

A margem de erro do levantamento varia de acordo com o país, mas oscila entre 4,2 pontos porcentuais e 5,2 pontos porcentuais. As informações são da Associated Press.

Pelo menos 23 supostos militantes da rede extremista Al-Qaeda foram mortos em batalhas contra o Exército do Iêmen pelo controle das remotas regiões no sul e leste do país, disse nesta segunda-feira o Ministério da Defesa do Iêmen. O ministro, que citou um oficial na província sulista de Abyan, um local infestado por militantes da Al-Qaeda, disse que o exército bombardeou posições da Al-Qaeda perto da cidade de Loder, na noite do domingo, matando 13 suspeitos.

O oficial iemenita disse que os ataques forçaram os insurgentes islamitas a se retirarem de posições ao redor da cidade e que civis armados apoiaram os militares. Esses civis são conhecidos como Comitês de Resistência Popular. Pelo menos outros três militantes foram mortos em um ataque aéreo contra vários veículos em uma remota região desértica no leste da província de Marib, disse o Ministério da Defesa.

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Também no domingo, o ataque um drone (avião não tripulado e teleguiado) dos Estados Unidos matou outros três extremistas na província de Shabwa, no sul do Iêmen, disseram testemunhas. O jornal The Washington Post informou na semana passada que drones dos EUA conduziram pelo menos oito ataques no Iêmen nos últimos quatro meses. O governo do Iêmen, contudo, nega que aviões teleguiados dos EUA lancem ataques em seu território e o governo americano nunca reconheceu formalmente realizar tais ataques.

As informações são da Dow Jones.

O Ministério da Defesa do Iêmen disse soldados e civis armados mataram 28 militantes da rede extremista Al-Qaeda em combates no sul do país. Segundo um comunicado, o exército iemenita, com o apoio dos civis, conseguiu expulsar os insurgentes da Al-Qaeda da cidade de Zara nesta sexta-feira. No total, o governo iemenita afirma que 200 militantes da Al-Qaeda foram mortos em combates nesta semana.

Os combates desta semana foram os confrontos mais recentes de uma série de lutas sangrentas que acontecem no sul do país, onde os extremistas da Al-Qaeda tomaram cidades no ano passado, durante a crise política no Iêmen. Agora, os soldados tentam retomar as cidades, com o apoio dos civis.

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As informações são da Associated Press.

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