Tópicos | Al-Qaeda

Ao menos 31 pessoas morreram em um ataque em um comício de um grupo xiita em Bagdá nesta sexta-feira (25). De acordo com autoridades locais, além das vítimas fatais, mais de 30 pessoas ficaram feridas no evento da organização Asaib Ahl al-Haq, que estava sendo realizado em um estádio esportivo.

A autoria do ataque foi assumida pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, dissidente da Al-Qaeda. Por meio de uma declaração publicada em seu site, o grupo rebelde afirmou que o objetivo das explosões era vingar o assassinato de sunitas por milícias xiitas. A autenticidade da declaração não pôde ser comprovada. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Sanaa, 21/04/2014 - O Ministério do Interior do Iêmen disse nesta segunda-feira que 55 militantes da Al-Qaeda foram mortos em uma série de ataques a campos de treinamento operados pelo grupo terrorista no sul do país. Segundo o comunicado, três líderes importantes da Al-Qaeda foram mortos, mas não há detalhes, até porque os corpos ainda estão sendo identificados. Moradores locais identificaram um dos líderes mortos como Munnaser al-Anbouri.

A operação, que começou no domingo, deve ter contado com a participação de aviões não tripulados (drones) dos EUA. O alvo eram campos de treinamento na Al-Qaeda na região montanhosa de Mahfad, entre as províncias de Abyan, Shabwa e al-Bayda. Os EUA consideram o braço do grupo terrorista no Iêmen o mais ativo do mundo. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Genro de Osama Bin Laden e voz dos vídeos de propaganda da Al-Qaeda depois dos ataques de 11 de setembro, o imã kuwaitiano Sulaiman Abu Ghaith foi condenado nesta quarta-feira (26) por conspiração para matar norte-americanos por seu papel como o porta-voz do grupo terrorista.

O veredicto foi anunciado após seis horas de deliberação, distribuídas em dois dias, do caso contra Abu Ghaith, a figura de mais alto escalão da Al-Qaeda a ser julgada em solo norte-americano desde os ataques. O anúncio da sentença está marcado para 8 de setembro. As acusações - conspiração para matar norte-americanos, conspiração para dar suporte para a Al-Qaeda e o fornecimento de apoio para a Al-Qaeda - podem levar à prisão perpétua.

##RECOMENDA##

Enquanto um assessor do tribunal lia o veredicto em voz alta, Abu Ghaith, ouvindo um intérprete de árabe por fones de ouvido, continuou tão sereno como estava durante o julgamento. Pouco antes de ser retirado do tribunal, ele se voltou para um espectador - amigo de longa data do Kuwait - e sorriu.

Em comunicado, o procurador do distrito sul de Nova York, Preet Bharara, disse esperar que o veredicto traga algum conforto para vítimas da Al-Qaeda. "Ele era mais do que só o ministro da Propaganda de Osama bin Laden", disse Bharara. "Horas após os devastadores ataques de 11 de setembro, Abu Ghaith estava usando sua posição na hierarquia homicida da Al-Qaeda para persuadir outras pessoas a se comprometerem com o grupo na causa de assassinato de mais norte-americanos."

O advogado de defesa, Stanley Cohen, saiu do tribunal prometendo recorrer. Fonte: Associated Press.

Homens armados mataram 20 soldados iemenitas em um ataque durante a madrugada desta segunda-feira a um posto de controle militar do país, no mais recente episódio de uma onda de violência atribuída a Al-Qaeda. O ataque ocorreu na província de Hadramawt, no leste do Iêmen, onde as forças de segurança sofreram repetidas baixas que levaram o presidente do país, Abdrabuh Mansur Hadi, a substituir o seu ministro do Interior este mês.

"Vinte soldados foram mortos no ataque armado a um posto de controle do exército" perto de Reida, 135 quilômetros a leste da capital provincial Mukalla, informou a agência de notícias oficial do Iêmen, Saba.

##RECOMENDA##

Os agressores dirigiram até o posto de controle em um comboio de veículos, atacando os soldados de plantão com armas automáticas antes de arremessar granadas contra uma tenda ao lado, onde a maioria dos militares estava dormindo, disse uma fonte militar à AFP. O ataque contém "todas as marcas da Al-Qaeda", segundo a fonte.

O novo ministro do Interior, Abdo Tareb, ordenou que o chefe de segurança da província, general Fahmi Mahrus, e o comandante das forças especiais sejam interrogados sobre como os agressores conseguiram emboscar o posto de controle, acrescentou a agência. Fonte: Dow Jones Newswires.

Combatentes da Al-Qaeda mataram o líder de uma brigada islâmica rival num ataque duplo com carros-bomba nas proximidades da cidade síria de Alepo. A ação deve intensificar os confrontos entre diferentes facções rebeldes.

O alvo do atentado foi a base das Brigadas Tawheed e resultou na morte do comandante Adnan Bakkour, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres.

##RECOMENDA##

Outro importante comandante de outra brigada rebelde também foi morto por combatentes da Al-Qaeda, afirmou o analista Charles Lister, do Brookings Doha Center. Segundo ele, os extremistas mataram Abu Hussein al-Dik, líder do poderoso Suqour al-Sham, o que mostra que o grupo tem como alvo sedes de grupos rivais, "postos de verificação estratégicos e comandantes influentes".

A guerra na Síria, que começou como um levante pacífico em março de 2011, tem lentamente se espalhado para o vizinho Líbano.

Na noite de sábado, um obscuro grupo extremista libanês assumiu a responsabilidade por um ataque suicida com carro-bomba numa cidade xiita, que deixou pelo menos três mortos. A ação tem relação com a guerra na Síria.

A Frente Nusra no Líbano informou, em sua conta no Twitter, que o ataque na cidade de Hermel, nordeste do país, no sábado, teve como objetivo punir o grupo xiita libanês Hezbollah, que luta ao lado das forças do presidente sírio Bashar Assad.

Trata-se do terceiro atentado assumido pela Frente Nusra no país. Uma série de ataques contra xiitas no Líbano tem ocorrido em razão da participação do Hezbollah na guerra síria, o que intensifica as tensões sectárias em território libanês. Fonte: Associated Press.

O serviço de segurança interna de Israel afirma ter frustrado um plano da rede extremista Al-Qaeda para atacar a embaixada dos Estado Unidos em Tel-Aviv, além de outros alvos pelo país. O Shin Bet informou ter prendido três palestinos, dois de Jerusalém e um da Cisjordânia, supostamente envolvidos em um plano para executar atentados, ações armadas, sequestros e outros ataques.

Ainda segundo a agência, os palestinos planejavam atacar uma conferência em Jerusalém com armas de fogo e, em seguida, matar as equipes de resgate com um caminhão bomba. A Al-Qaeda também teria planejado enviar militantes estrangeiros para atacar a embaixada norte-americana em Israel no mesmo dia, utilizando explosivos fornecidos pelos palestinos.

##RECOMENDA##

Cinco homens cujas identidades e nacionalidades não foram divulgadas tentaram embarcar para Israel com passaportes russos falsos. A agência de segurança não deixou claro onde os suspeitos se encontram. Segundo analistas, essa é a primeira vez que se tem notícia que a Al-Qaeda esteve diretamente envolvida no planejamento de um ataque em Israel. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, pediu hoje aos moradores e às tribos de Faluja que expulsem os milicianos da rede extremista Al-Qaeda radicados na região para evitar uma invasão da cidade.

Os comentários de Maliki foram interpretados com um sinal de que o governo cogita ordenar a qualquer momento uma intervenção militar para recapturar Faluja, um antigo bastião rebelde a oeste de Bagdá.

##RECOMENDA##

A mensagem do primeiro-ministro vem à tona em um dia no qual dezenas de famílias fugiram de Faluja, a apenas 65 quilômetros da capital iraquiana, em meio a temores de uma guerra aberta pelo controle da cidade.

Faluja foi capturada por milicianos ligados à Al-Qaeda na semana passada e tropas do exército iraquiano agora cercam a cidade. Dezenas de pessoas morreram em confrontos nos últimos dias.

Maliki não explicou como espera que os moradores e as tribos pró-governo de Faluja expulsem os milicianos.

Na mensagem, transmitida pela televisão estatal iraquiana, Maliki pediu aos soldados que evitem agira em áreas residenciais da cidade. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry informou neste domingo (5) que os Estados Unidos vão apoiar a luta do Iraque contra militantes ligados a Al-Qaeda que tomaram duas cidades. Kerry afirmou, porém, que os norte-americanos não enviarão tropas.

Na avaliação do secretário, os militantes estão tentando desestabilizar a região para minar o processo democrático no Iraque. Ele afirmou que os Estados Unidos estão em contato com líderes tribais na província de Anbar, os quais estão enfrentando os terroristas.

##RECOMENDA##

"Essa é uma luta que pertence aos iraquianos", disse Kerry. "Não estamos contemplando retornar (ao Iraque), não estamos considerando colocar nossas botas no chão", acrescentou. "Vamos ajudá-los em sua luta, mas no final eles terão que vencer e eu estou confiante de que podem."

Homens armados ligados a Al-Qaeda tomaram as cidades de Fallujah e Ramadi num levante que tem sido um duro golpe para o governo xiita do promeiro-ministro Nouri al-Maliki.

Bombardeios na capital iraquiana Bagdá mataram ao menos 20 pessoas neste domingo. O ataque mais fatal ocorreu em Shaab, região xiita do norte. Dois carros-bomba que estavam estacionados explodiram perto de um restaurante e de uma casa de chá. Somente nesta explosão, foram 10 mortos e 26 feridos. Fonte: Associated Press

O general Rasheed Fleih, que lidera o Comando Militar de Anbar, declarou neste domingo (5) que levará alguns dias para expulsar totalmente os combatentes ligados à Al-Qaeda de duas importantes cidades do Iraque.

Fleih disse à televisão estatal que "dois ou três dias" são necessários para expulsar os militantes de Faluja e de partes de Ramadi. Ele acrescentou que tribos sunitas ligadas ao governo estão liderando as operações e que o Exército tem oferecido apenas cobertura aérea e ajuda logística em solo. Fleih não disse quais eram essas operações.

##RECOMENDA##

"A vida tranquila e segura que os habitantes de Anbar querem não será totalmente retomada até daqui dois ou três dias", declarou Fleih.

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante tomou o controle de Faluja e Ramadi, capital da província de Anbar. Ramadi já foi reduto de insurgentes sunitas durante a guerra liderada pelos Estados Unidos. Militantes da Al-Qaeda tomaram grande parte das duas cidades na semana passada e têm sido alvo incursões de tropas do governo desde então.

O grupo é também uma das unidades rebeldes mais fortes na guerra civil síria, onde impôs uma versão radical da lei islâmica em territórios sob seu domínio, além de sequestrar e matar qualquer um que faça críticas à sua autoridade.

Para aliviar a tensão, o governo liderado por xiitas retirou as Forças Armadas das cidades. Sunitas que integram o Legislativo veem o Exército como uma ferramenta do primeiro-ministro Nouri al-Maliki para atacar rivais e se consolidar no poder.

Kerry

O secretário de Estado norte-americano John Kerry disse que os Estados Unidos apoiarão o Iraque em seu combate à Al-Qaeda, mas sem enviar tropas.

Os Estados Unidos estão "muito, muito preocupados" com os confrontos, declarou Kerry a jornalistas ao deixar de Jerusalém e se dirigir para a Jordânia e Arábia Saudita neste domingo, onde vai discutir seus esforços para um acordo entre Israel e os palestinos. Ele disse porém, que seu país não enviará tropas em solo para auxiliar as forças iraquianas.

Recentemente, os Estados Unidos enviaram ao Iraque mísseis Hellfire, geralmente usados contra militantes. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Iraque registrou o maior número de mortos em 2013 desde que as sangrentas lutas sectárias começaram a retroceder, em 2007. De acordo com a ONU, 8.868 pessoas morreram por causa da violência no Iraque no ano passado. Fonte: Associated Press.

Os rebeldes sírios que estão lutando contra jihadistas no norte da Síria mataram e capturaram dezenas de militantes leais a um grupo ligado a Al-Qaeda em dois dias de combates, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

"Pelo menos 36 membros e simpatizantes do Estado Islâmico do Iraque e o Levante foram mortos desde sexta-feira em Idlib e mais de 100 foram capturados pelos rebeldes" em Idlib e Alepo, afirmou o grupo.

##RECOMENDA##

O principal partido de oposição da Síria, a Coalizão Nacional, disse neste sábado que "apoia plenamente" os rebeldes. "A Coalizão de Oposição Síria apoia plenamente os esforços em curso por elementos do Exército Livre Sírio para libertar as cidades e bairros da opressão autoritária" do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, afirmou a presidência do grupo em um comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O rebelde Majid al-Majid, apontado como líder de um grupo ligado à Al-Qaeda que realizou ataques no Oriente Médio antes de deslocar o foco para a guerra civil da Síria, morreu sob custódia no Líbano. De acordo com um general do Exército libanês, Majid al-Majid morreu no sábado após sofrer insuficiência renal. O general falou sob condição de anonimato, de acordo com os regulamentos.

Cidadão saudita, Al-Majid foi detido no Líbano no mês passado e estava sendo mantido em um local secreto. Ele era apontado como comandante das Brigadas Abdullah Azzam e uma das 85 pessoas mais procurados na Arábia Saudita.

##RECOMENDA##

O Departamento de Estado dos EUA designou o grupo como uma organização terrorista estrangeira em 2012, congelando os ativos que detém nos Estados Unidos. As autoridades norte-americanas também haviam proibido a condução de negócios com o grupo. Fonte: Associated Press.

Homens armados mataram a tiros Nasiruddin Haqqani, graduado líder de um dos mais temidos grupos militantes ligados à Al-Qaeda, informaram nesta segunda-feira (11) um comandante taleban e funcionários da inteligência.

Nasiruddin Haqqani, importante financiador da rede Haqqani, foi morto a tiros por homens armados que estavam numa motocicleta na noite de domingo numa área residencial chamada Bhara Kahu, periferia de Islamabad, que fica a poucos quilômetros da embaixada norte-americana.

##RECOMENDA##

Ele havia parado para comprar pão numa padaria local, disse Tanveer Ahmed, que estava nas proximidades quando o ataque aconteceu, mas só soube da identidade da vítima mais tarde. Manchas de sangue ficaram espalhadas pelo chão e há buracos de balas na parede da padaria.

A rede Haqqani é importante aliada do Taleban afegão e prometeu fidelidade a seu líder, o mulá Omar, embora opere de forma relativamente independente. A presença de Nasiruddin na capital do Paquistão pode levantar questões em Washington. Autoridades norte-americanas acusam a inteligência paquistanesa de apoiar a rede Haqqani, acusação negada por Islamabad.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo assassinato. A morte de Nasiruddin acontece menos de duas semanas depois de os Estados Unidos terem irritado autoridades paquistanesas ao assassinar Hakimullah Mehsud, líder do Taleban paquistanês, durante um ataque com aviões teleguiados, um dia antes de o governo planejar convidá-lo para conversações de paz.

Após o ataque, o corpo de Nasiruddin foi levado para a cidade de Miran Shah, que fica na área tribal do Waziristão do Norte - principal santuário da rede no Paquistão - onde deveria ser enterrado na tarde desta segunda-feira, informaram o comandante taleban Ahsanullah Ahsan e um funcionário da inteligência.

Dois integrantes da rede Haqqani também confirmaram a morte de Nasiruddin. Ele era considerado um importante financiador e emissário da rede Haqqani, atualmente liderada por seu irmão, Sirajuddin Haqqani. Seu pai, Jalaluddin Haqqani, fundou o grupo que é melhor conhecido por lutar contra os soviéticos após a invasão do país em 1979. Fonte: Associated Press.

O grupo extremista Al-Qaeda no Magreb Islâmico, braço da rede no norte da África, reivindicou nesta quarta-feira a responsabilidade pela morte de dois radiojornalistas franceses no fim de semana.

A autoria dos assassinatos foi publicada em um site na internet usado com frequência por grupos extremistas islâmicos para reivindicar ataques. "A organização considera este o menor dos preços a ser pago pelo presidente François Hollande e por seu povo por causa de sua nova cruzada", diz o comunicado.

##RECOMENDA##

Os radialistas foram sequestrados e mortos no sábado perto de Kidal, no norte do Mali. Fonte: Associated Press.

A TV estatal síria noticiou hoje que o líder da Frente Al-Nusra, milícia rebelde sunita ligada à rede extremista Al-Qaeda, foi morto. Sem dar mais detalhes, o breve relato oficial declarou que Abu Mohamed al-Golani foi morto na Província de Latakia, na costa mediterrânea.

Movimentos opositores não confirmaram imediatamente a morte do comandante rebelde. De acordo com analistas, a morte do comandante, caso se confirme, poderá representar um duro golpe contra a insurgência que desde 2011 tenta depor o governo do presidente Bashar Assad.

##RECOMENDA##

A Al-Nusra tem-se mostrado uma das mais eficientes milícias antigoverno na guerra civil síria, em meio à fragmentada oposição à ditadura. De orientação fundamentalista islâmica, é considerada "terrorista" pelo Departamento de Estado dos EUA.

Os insurgentes sírios têm conquistado posições nas regiões montanhosas de Latakia, região que concentra população alauita - ramo do islamismo xiita seguido por Assad - e, consequentemente, na qual o governante tem amplo apoio.

O regime sírio afirmou nesta sexta-feira que suas tropas mataram em uma emboscada 40 supostos insurgentes nas imediações de Damasco, em uma região conhecida como Ghouta Oriental, onde um ataque com armas químicas matou centenas de civis em 21 de agosto.

A emissora estatal Al-Ikhbariya exibiu imagens de dezenas de corpos, que segundo as informações oficiais eram dos rebeldes mortos, próximos ao Lago Otaiba quase seco. Alguns dos cadáveres tinham coletes com cartuchos de munição nos bolsos. Fuzis e granadas apareciam ao lado dos corpos. "Ghouta Oriental é um cemitério de terroristas", dizia uma frase abaixo da tela.

Um comandante das forças de Assad que não se identificou afirmou à emissora que combatentes estrangeiros estão entre os mortos. Segundo o militar, a emboscada foi feita a partir de informações de inteligência. "Foi uma operação altamente precisa. Estamos nos movendo de uma vitória a outra."

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, que representa parte dos rebeldes sírios no exterior, afirmou que pelo menos 24 combatentes rebeldes foram mortos na emboscada.

As ofensivas das forças regulares coincidem com um esforço internacional para uma conferência de paz entre o governo e rebeldes sírios em Genebra. Enquanto isso, ambos os lados buscam ampliar e consolidar suas posições antes das negociações, que deverão ocorrer no próximo mês. A data do encontro, porém, não foi estabelecida e não está claro se as partes concordarão em negociar.

O rebelde Conselho Militar Supremo, que agrega brigadas insurgentes que atuam sob a alcunha de Exército Sírio Livre, alegou hoje que se recusaria a conversar com membros do governo responsáveis por assassinatos de sírios. Fonte: Associated Press.

Militantes da rede extremista Al-Qaeda capturaram nesta quinta-feira uma cidade síria perto da fronteira com a Turquia. Os radicais islâmicos expulsaram de Azaz os rebeldes que combatem, com o apoio de potências ocidentais, forças do governo do presidente Bashar Assad.

A ofensiva dos jihadistas contra os rebeldes do Exército Livre da Síria começou na noite de ontem. Dezenas de combatentes do Exército Livre da Síria foram mortos antes de os demais baterem em retirada nesta quinta-feira. Confrontos esporádicos nas proximidades prosseguiram durante o dia, segundo apurou a Associated Press.

##RECOMENDA##

Os rebeldes sírios haviam tomado Azaz com o apoio dos milicianos ligados à Al-Qaeda. A captura de hoje demonstra o crescente poder dos extremistas em um momento no qual tentam expandir sua influência nas áreas atualmente em poder dos rebeldes sírios.

A captura de Azaz expõe ainda a fragmentação dos grupos armados contrários ao governo sírio, uma vez que setores rebeldes atribuem o que veem como relutância do Ocidente em apoiá-los ao fato de haver grupos de jihadistas lutando contra Damasco.

A presença de militantes da Al-Qaeda tão perto da fronteira também preocupa o governo da Turquia. A passagem de fronteira de Bab al-Salameh, a poucos quilômetros de Azaz, está fechada, segundo uma fonte na chancelaria turca. Fonte: Associated Press.

O líder de um grupo da Al-Qaeda, com base no Iraque e na Síria, incitou os egípcios a lutarem com armas contra os militares de seu país, em uma mensagem de áudio divulgada na Internet neste sábado (30). Abu Mohammed al-Adnani também rejeitou a Irmandade Muçulmana, partido do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi, por apoiar a democracia e tentar conquistar o poder por meio de eleições. Adnani ridicularizou a Irmandade e a descreveu como um "partido secular disfarçada como islamitas".

No Iraque, o grupo é amplamente responsabilizado por uma onda de violência nos últimos meses que deixou mais de 3.800 mortos. Na Síria, é visto como um dos grupos rebeldes mais potentes de combate o regime de Assad. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O Presidente dos Estados unidos, Barack Obama, visitou nesta quarta-feira uma base militar no Estado da Califórnia. O Presidente dos EUA insistiu em que os líderes da Al-Qaida estão encurralados, mas admitiu para cerca de três mil militares, que todo cuidado é pouco.

##RECOMENDA##

'' O fim da guerra no Afeganistão não significa o fim da ameaça a nossa Nação. Filiais da organização e grupos terroristas ainda ameaçam a nossa pátria e instalações diplomáticas '' disse Obama.

Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) disseram que, como uma organização global, a Al-Qaeda está em decadência, mas que a ameaça representada por seus afiliados, com os quais tem ligação bastante frouxas, além de indivíduos que se tornaram radicais pelas "ideias contagiosas" do grupo continuam e se tornam cada vez mais sofisticadas.

Os especialistas que monitoram as sanções da ONU contra a Al-Qaeda disseram em relatório, enviado nesta quarta-feira para o Conselho de Segurança, que "indivíduos e células associados à Al-Qaeda continuam a inovar no que diz respeito a alvos, táticas e tecnologia".

##RECOMENDA##

Eles alertaram a respeito da crescente sofisticação e alcance da propaganda terrorista na internet, os recentes ataques em Boston, Londres e Paris cometidos por indivíduos ou pequenos grupos e o surgimento de uma Al-Qaeda forte na Síria.

Segundo os especialistas, a "retórica e a convocações de ataques (pela Al-Qaeda) continuam a mobilizar radicais violentos, independentemente de onde eles estejam baseados". Fonte: Associated Press.

Dezessete embaixadas e quatro consulados dos Estados Unidos em diversos países do Oriente Médio fecharam as portas neste domingo em meio ao temores de que a rede extremista Al-Qaeda promova ataques contra as instalações diplomáticas. Enquanto isso, as embaixadas da Alemanha, da França, da Holanda e do Reino Unido em Sanaa, capital do Iêmen, estavam fechadas hoje, também por razões de segurança. As representações diplomáticas desses países europeus no Iêmen continuarão fechadas amanhã, informa a emissora pan-árabe de televisão Al Jazeera.

Na sexta-feira, o Departamento de Estado dos EUA citou preocupações com a segurança para informar que 17 embaixadas e quatro consulados em quase 20 países do Oriente Médio não abririam as portas hoje. Detalhes sobre as ameaças não foram revelados. Numa entrevista ao canal de televisão norte-americano ABC, o presidente do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, general Martin Dempsey, disse que as autoridades do país concluíram que a ameaça em questão "é mais específica do que as anteriores". Segundo ele, "a intenção é atacar interesses ocidentais, e não apenas dos Estados Unidos".

##RECOMENDA##

Ontem, a conselheira de segurança nacional da Casa Branca, Susan Rice, comandou uma reunião com funcionários de alto nível do governo para avaliar as ameaças "terroristas" que levaram ao fechamento temporário das representações norte-americanas e a um alerta global de viagem aos cidadãos do país. A Casa Branca não divulgou detalhes sobre as discussões. Fonte: Associated Press.

O líder do grupo extremista Al-Qaida, Ayman al-Zawahri, disse que o golpe militar que derrubou o presidente egípcio, Mohammed Morsi, prova que a lei islâmica não pode ser estabelecida por meio da democracia e pediu que os seguidores de Morsi abandonem as urnas em favor da resistência armada.

Em uma mensagem de áudio de 15 minutos veiculada na internet na noite de sexta-feira (2), Ayman al-Zawahri também atacou o exército do Egito, as elites seculares e liberais do país e também a minoria cristã, acusando-os de conspirar contra Morsi somente porque ele era muçulmano.

##RECOMENDA##

Os militares egípcios depuseram Morsi, o primeiro líder democraticamente eleito do país, em 3 de julho após dias de protestos exigindo a saída do presidente. O golpe dividiu a nação em campos rivais, com uma série de liberais e seculares apoiando a medida do exército e os aliados islâmicos rejeitando-a.

"Primeiro temos que admitir que legitimidade não significa eleições e democracia, mas que legitimidade é a Sharia (lei islâmica)... que está acima de todas as constituições e leis", afirmou o líder da Al-Qaeda em comentários dirigidos a Morsi e seus seguidores.

Ele condenou a Irmandade Muçulmana por ter "tentado o seu melhor para satisfazer a América e os secularistas" ao abandonar a "jihad". Ayman al-Zawahri também observou que o governo de Morsi foi derrubado, apesar de aceitar o tratado de paz com Israel e os acordos de segurança com os Estados Unidos - medidas rejeitadas fortemente pelos militantes islâmicos.

"Vocês esqueceram que a democracia é o monopólio do Ocidente e é permitida para aqueles que pertencem ao islamismo apenas com uma condição - você tem que ser um escravo da ideologia, ação, política e economia ocidental", afirmou o líder da Al-Qaeda.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando