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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou neste sábado que um membro de um grupo ligado à Al-Qaeda que ajudou a financiar os ataques contra as tropas afegãs e estrangeiras foi capturado no norte do país - o terceiro detido ou morto nas últimas duas semanas.

As forças afegãs e da Otan apreenderam o militante não identificado do Movimento Islâmico do Usbequistão (IMU, na sigla em inglês) durante um tiroteio na sexta-feira, no distrito de Almar, da província de Faryab. Embora seja um reduto do IMU, que atua no norte, a província é relativamente calma.

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O movimento, que foi fundado em 1992, originalmente visava a estabelecer um estado islâmico no Usbequistão, que faz fronteira com a Afeganistão. Em 26 de março, o líder do grupo no Afeganistão, Makhdum Nusrat, foi morto por tropas afegãs e da coalizão. As informações são da Associated Press.

Pelo menos 23 pessoas foram mortas neste sábado, quando insurgentes somalis atacaram tropas da Etiópia perto da fronteira dos dois países, disseram testemunhas. Os moradores do vilarejo de Yurkud disseram que os combates duraram várias horas. Mohamed Hussein disse que pelo menos 17 dos mortos eram insurgentes islamitas somalis, da organização Al-Shabab, que supostamente possui ligações com a rede terrorista Al-Qaeda. "Nunca vimos um combate como esse", ele disse por telefone à Associated Press.

Outro morador, Ali Barre, disse que viu os cadáveres de seis soldados com uniformes da Etiópia. Ele disse que os insurgentes perderam o combate e tiveram que se retirar.

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Já a Al-Shabab afirma que matou 73 soldados etíopes e "recuperou" 20 armas. A informação partiu do porta-voz do grupo, o xeque Abdiaziz Abu-Musab. Ele disse que cinco combatentes do grupo foram mortos. Os militantes costumam exagerar suas vitórias e minimizar ou reduzir o número de baixas que sofrem. O Exército da Etiópia não fez nenhum comentário sobre o combate.

As tropas da Etiópia entraram em regiões fronteiriças da Somália no começo deste ano, como parte um plano africano mais amplo de apoio ao fraco governo somali, que luta contra os extremistas. Tropas do Quênia invadiram o sul da Somália, enquanto o contingente da União Africana (UA) foi reforçado em Mogadiscio.

As informações são da Associated Press.

Mísseis dos Estados Unidos mataram nesta quinta-feira o chefe da Al-Qaeda no Paquistão, um dos principais alvos norte-americanos no instável país, procurado por ataques que mataram dezenas de pessoas, disseram funcionários. Badar Mansoor, que teria enviado combatentes ao Afeganistão e mantinha um campo de treinamento no Waziristão do Norte, foi morto em um ataque com mísseis perto da fronteira com o Afeganistão, disseram funcionários paquistaneses e um membro do próprio grupo extremista.

"Ele morreu em um ataque com mísseis durante a noite em Miranshah. A morte dele foi um importante revés para a capacidade da Al-Qaeda de atacar no Paquistão", afirmou uma graduada autoridade paquistanesa, pedindo anonimato. A morte foi confirmada por um de seus partidários. "Badar Mansoor foi morto em um ataque com mísseis", afirmou um militante.

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Quatro militantes teriam morrido no ataque durante a madrugada, que atingiu uma área de Miranshah, principal cidade do Waziristão do Norte. Foi o segundo ataque do tipo no Paquistão desde que o presidente dos EUA, Barack Obama, confirmou um programa secreto com aviões não tripulados, no mês passado.

Uma graduada fonte do setor de inteligência do Paquistão descreveu Mansoor como "líder de facto da Al-Qaeda no Paquistão", após a morte de seu antecessor, Ilyas Kashmiri, em junho passado, em um ataque de um avião não tripulado. As informações são da Dow Jones.

Apesar das mortes de Osama bin Laden e do clérigo radical iemenita Anwar al-Awlaki, que também era procurado pelos EUA, a rede terrorista Al-Qaeda continua a ser uma "ameaça real para os Estados Unidos", disse o secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, em uma entrevista à rede de TV "CBS News", na noite desta quarta-feira.

A "CBS News" lançou trechos de uma entrevista de Panetta que deverá ir ao ar no domingo, na qual o chefe do Pentágono discute a estratégia norte-americana para desmantelar as redes terroristas globais da Al-Qaeda. "Estamos atrás da Al-Qaeda, onde quer que ela esteja", disse Panetta durante a entrevista.

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"É óbvio que estamos enfrentando a Al-Qaeda no Paquistão. Estamos confrontando as ligações da rede terrorista no Iêmen, na Somália, no Norte da África...e, claro, também no Afeganistão", disse Panetta.

Quando perguntado se as forças dos EUA teriam derrotado a Al-Qaeda, o secretário disse: "Ainda não. Eles ainda são uma ameaça real. Ainda há a Al-Qaeda lá fora. E nós temos de continuar pressionando-os, onde quer que eles estejam". Panetta, entretanto, afirmou que as forças dos EUA têm minado significativamente a liderança da rede terrorista.

Da lista dos 10 principais líderes da rede, levantada após os ataques de 11 de setembro de 2001, somente um deles permanece vivo: Ayman al-Zawahiri, que assumiu a Al-Qaeda após a morte de bin Laden pelos EUA, em maio, no Paquistão. As informações são da Dow Jones.

Insurgentes somalis afirmaram hoje que ataques aéreos dos Estados Unidos mataram uma autoridade do grupo fundamentalista islâmico Al-Qaeda que lutava contra eles na Somália. Um comunicado da fundação rebelde de mídia Al-Kataib, na noite de sábado, afirmou que três mísseis foram atirados de um veículo aéreo não tripulado, atingindo o carro de Bilal al-Berjawi, nos arredores de Mogadishu.

Berjawi foi um cidadão libanês e britânico que cresceu na região oeste de Londres. Ele foi um parceiro próximo de um dos membros da Al-Qaeda mais procurados na África, Fazul Abdullah Mohammed, que coordenou os ataques com bombas nas embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia.

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O ataque foi confirmado por uma autoridade dos Estados Unidos em Washington, que pediu para não ser identificada, pois não estava autorizada a falar com a imprensa. As informações são da Associated Press.

Militantes da Al-Qaeda tomaram nesta segunda-feira o controle da cidade de Radda, ao sul da capital do Iêmen, conquistando posições do exército e invadindo a prisão local, de onde libertaram pelo menos 150 detentos.

A captura da cidade, que fica na província de Bayda, a cerca de 160 quilômetros ao sul de Sanaa, ressalta a crescente força da Al-Qaeda no Iêmen. O grupo se aproveita da fraqueza do governo central que luta para conter quase um ano de enormes protestos contra o governo.

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A oposição acusa o presidente Ali Abdullah Saleh, que deve deixar o cargo neste mês segundo um acordo de transferência de poder, de permitir que os militantes tomem a cidade para apoiar suas afirmações de que ele precisa permanecer no poder dar segurança ao país contra o crescente poder dos militantes islamitas.

Funcionários de segurança disseram que os militantes formaram um cordão de isolamento ao redor de Radda, impedindo moradores de deixar ou sair da cidade, além de matarem dois soldados e ferirem um terceiro em confrontos com tropas do exército.

Os combatentes invadiram a cidade a partir de vários pontos que haviam capturado durante o final de semana, dentre eles um antigo castelo do qual se sê toda a cidade, uma escola e uma mesquita.

Eles libertaram entre 150 e 200 prisioneiros, dentre eles um número incerto de militantes leais à Al-Qaeda. Segundo os agentes de segurança, alguns dos detentos se uniram aos militantes após receberem armas.

Os militantes tomaram armas e veículos das forças de segurança após matarem dois soldados. Os demais militares fugiram. Os agentes de segurança falaram em condição de anonimato, pois não estão autorizados a falar com meios de comunicação.

Um fotógrafo da Associated Press, que visitou Radda no domingo, disse que os militantes estavam armados com granadas propelidas por foguetes, rifles automáticos e outras armas. Segundo ele, moradores disseram que uma faixa preta da Al-Qaeda foi hasteada no topo da mesquita capturada no final de semana.

As fontes de segurança estima que cerca de 200 militantes atacaram a cidade nesta segunda-feira.

"Nós estamos surpresos com o silêncio das forças de segurança", disse o ativista opositor Abel-Rahman al-Rashid, que vive em Radda. "Elas não fizeram nada, o que significa que tudo foi montado para espalhar o caos." As informações são da Associated Press.

Forças de segurança do Iêmen mataram seis militantes ligados à Al-Qaeda na cidade de Zinjibar, no sul do país, informou hoje um oficial. Há meses as forças iemenitas lutam numa tentativa de restaurar o controle do governo na cidade. Seis soldados ficaram feridos no combate de hoje.

As manifestações populares contra o governo também tiveram continuidade neste sábado. Na capital, Sanaa, um enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) se encontrou hoje com o vice-presidente do país para discutir uma proposta de transição de poder. As informações são da Associated Press.

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Mais de 30 militantes de um grupo somali ligado à Al-Qaeda estão fornecendo detalhes sobre as atividades da organização à polícia do Quênia, depois de aceitarem uma proposta de anistia, informou hoje um porta-voz da força policial queniana. Alguns dos militantes do grupo, conhecido como Al-Shabab, são cidadãos quenianos e outros são refugiados da vizinha Somália, segundo o porta-voz.

No mês passado, soldados quenianos invadiram o sul da Somália em busca de insurgentes do Al-Shabab, após uma série de ataques e sequestros ocorridos no Quênia. Em retaliação, o grupo ameaçou lançar ataques terroristas em Nairóbi, a capital queniana. As informações são da Associated Press.

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Caçado há pelo menos dois anos pela Agência Central de Inteligência (CIA), o maior propagandista de ataques terroristas contra os Estados Unidos, Anwar al-Awlaki, foi morto na manhã de ontem no Iêmen durante operação de um avião americano não tripulado. Americano e filho de um ex-tecnocrata iemenita, o religioso radical islâmico de 40 anos estava na lista dos líderes da Al-Qaeda mais procurados pelas forças dos EUA.

A morte de Al-Awlaki reforçou a aposta da Casa Branca na nova estratégia de contraterrorismo, segundo a qual a mobilização de tropas deve dar lugar a operações militares e de inteligência na busca aos líderes da Al-Qaeda. Em maio, os EUA usaram pela primeira vez um avião não tripulado no Iêmen. Al-Awlaki era o alvo. Hoje, o aparelho disparou um míssil contra o veículo no qual ele se deslocava.

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A ação reforça a aliança do governo Obama com o do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, há 33 anos no poder. Alvo de protestos populares e da oposição, Saleh reafirmou em entrevista publicada hoje sua decisão de não renunciar (mais informações ao lado). Também advertiu os EUA sobre os riscos de seu lugar vir a ser ocupado por aliados da Al-Qaeda. Os EUA teriam planos de instalar na Península Arábica uma base de operações com aviões não tripulados para agir, sobretudo, no Iêmen. O ataque foi comemorado pelo governo de Barack Obama como a segunda maior vitória neste ano, depois da morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, em maio no Paquistão.

Na ação de hoje também foi morto o americano radicado no Iêmen Samir Khan, coeditor da Inspire, revista online em inglês divulgadora do ideário extremista islâmico. Sua última edição celebrou os ataques de 11 de setembro de 2001. "A morte de Al-Awlaki é um golpe no mais ativo militante da Al-Qaeda. Ele era o líder das operações externas da Al-Qaeda na Península Arábica. Nessa função, liderou esforços para assassinar americanos inocentes", declarou Obama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Funcionários norte-americanos disseram que um importante integrante da Al-Qaeda foi morto no início desta semana na região tribal do Paquistão. O militante era Abu Hafs al-Shahri, que segundo descrição dos funcionários norte-americanos era o chefe de operações da rede terrorista no Paquistão. As fontes falaram em condição de anonimato.

De acordo com os funcionários, al-Shahri trabalhava de perto com o Taleban paquistanês na realização de ataques dentro do Paquistão e também era candidato a assumir as funções do número 2 no comando da Al-Qaeda, Atiyah Abd al-Rahman.

Al-Rahman foi morto durante um ataque com aviões teleguiados da CIA no final de agosto, ação que aparentemente também matou al-Shahri, embora as fontes tenham se recusado a confirmar o uso dos aviões não tripulados, já que o programa é secreto. As informações são da Associated Press.

O diretor da CIA, David Petraeus, disse que a Al-Qaeda está mais fraca e que as agências de inteligência norte-americanas estão mais astutas desde os ataques de 11 de Setembro de 2001, mas que os terroristas estão longe de desistir.

Em sua primeira semana em seu novo cargo, Petraeus disse que a recente perda de Osama bin Laden e de outros integrantes pela Al-Qaeda abriu "uma importante janela de vulnerabilidade" que deve ser explorada.

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Mas ele declarou que o braço do grupo no Iêmen "emergiu como o mais perigoso nódulo regional da jihad global" e se beneficiou da instabilidade polícia no Iêmen.

Em declarações feitas nesta terça-feira durante audiência de um comitê conjunto do Congresso sobre inteligência, Petraeus previu que os líderes da Al-Qaeda podem até mesmo fugir para o Afeganistão ou deixar o sul da Ásia para escapar da CIA, que quadruplicou a cobertura de ataques aéreos com aviões não tripulados no governo de Barack Obama.

Mas Petraeus e o diretor Nacional de Inteligência James Clapper disseram que os grupos ligados à Al-Qaeda no Iêmen e em outros locais estão cada vez mais ousados e perigosos. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

As cerimônias deste domingo em Nova York, em Shanksville, na Pensilvânia, e em Arlington, Washington, foram realizadas sob o temor de um novo atentado da Al-Qaeda. Antes de participar das homenagens, o presidente americano, Barack Obama, reuniu-se com sua equipe de contraterrorismo e, durante todo o dia, esteve ao lado do seu conselheiro de Segurança Nacional, Tom Donilon.

Pela manhã, enquanto Obama seguia para Nova York, seu principal conselheiro para contraterrorismo, John Brennan, insistiu na decisão do governo de "não deixar pedra sobre pedra" na confirmação da suspeita de um suposto ataque da Al-Qaeda planejado para este domingo.

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O alerta sobre um possível atentado foi entregue pela inteligência americana a Obama na manhã de quinta-feira.

"Não há nada confirmado. Mas ainda não estamos relaxados. Isso é uma tarefa contra o relógio, durante 24 horas e sete dias por semana, da comunidade de contraterrorismo dos EUA", afirmou Brennan a um programa de televisão.

Até o final da noite, a tentativa de ataque não havia sido confirmada pelas autoridades. Um avião foi escoltado por caças até a sua aterrissagem em Nova York por causa do comportamento suspeito de alguns passageiros. Duas pessoas teriam se trancado no banheiro e se recusaram a deixar o local, apesar dos pedidos da tripulação.

Obama ingressou à noite no Kennedy Center para seu último evento do dia em homenagem às vítimas de 11 de setembro de 2001, o Concerto pela Esperança, com apresentações de canto lírico, de blues e country.

Enfatizou a capacidade dos americanos manterem o princípio da liberdade nos últimos dez anos, inclusive religiosa, e lembrou novamente a declaração de seu antecessor, George W. Bush, logo depois dos ataques, "de jamais os EUA declararem guerra contra o Islã ou a qualquer religião".

"(Depois de dez anos) nós não sucumbimos à suspeita e à desconfiança", afirmou. "(Em algumas décadas, os americanos) saberão que nada pode quebrar a vontade do verdadeiros EUA. Eles vão se lembrar que superamos a escravidão e a Guerra Civil; filas do pão e o fascismo; recessão e distúrbios; comunismo e, sim, terrorismo. Eles vão se lembrar que não somos perfeitos, mas que nossa democracia é durável. E que a democracia, mesmo repetindo as imperfeições do homem, também dá oportunidade para aperfeiçoarmos a nossa união."

Depois da cerimônia no Marco Zero de Nova York, Obama e a primeira-dama, Michele, visitaram o memorial às vítimas do voo 93, que caiu nos campos de Shanksville, no Estado da Pensilvânia, e o prédio do Pentágono, em Arlington, atacado pelos sequestradores do voo 77.

De luto, o casal manteve-se de mãos dadas nas cerimônias e fez questão de cumprimentar, deixar-se fotografar, dar autógrafos e conversar com os parentes das vítimas e sobreviventes.

Um albanês que vive em Nova York foi preso enquanto se preparava para viajar ao Paquistão para juntar-se a um grupo radical islâmico que planeja ações contra alvos norte-americanos, informou ontem o Ministério Público da cidade. O anúncio foi feito horas depois de as autoridades americanas alertarem para a possibilidade de um ataque terrorista às vésperas do aniversário de 10 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001.

Agron Hasbajrami, de 27 anos, foi acusado de fornecer apoio material a terroristas e poderá ser condenado a 15 anos de prisão. Ontem, ele alegou ser inocente diante de uma Corte federal no bairro do Brooklin. O indiciamento descreve o suspeito como um "perigo à comunidade".

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O albanês foi preso pelo FBI na terça-feira, no Aeroporto John F. Kennedy, enquanto se preparava para embarcar em um voo em direção à Turquia, onde, segundo a acusação, ele se encontraria com militantes que o ajudariam a chegar ao Paquistão. A intenção de Hasbajrami, segundo o inquérito de 11 páginas que o acusa de envolvimento com o terrorismo, era juntar-se a radicais islâmicos que combatem as Forças Armadas americanas no Afeganistão.

O suspeito, porém, mantinha contato com um militante que fornecia informações ao FBI. Os agentes da polícia federal americana prenderam o albanês quando ele chegava ao aeroporto, com um bilhete só de ida. Hasbajrami carregava uma barraca, botas e roupas de frio, supostamente para seu treinamento nas regiões montanhosas da fronteira entre Paquistão e Afeganistão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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