Tópicos | Alfred Hitchcock

Robert Downey Jr. poderá ser visto em breve em mais um trabalho. Segundo informações do site Deadline, o astro da franquia Homem de Ferro vai participar do remake de Um Corpo que Cai, sucesso de 1958. A Paramount Pictures adquiriu os direitos para filmar o clássico de Alfred Hitchcock. Além de atuar, o ator será produtor ao lado da esposa, Susan.

No longa-metragem, que ainda não tem previsão para lançamento, Downey Jr. vai viver o ex-detetive James Stewart. Imortalizado por James Stewart, o personagem é obrigado a se aposentar após sofrer um trauma que lhe deixa com medo de altura. Tudo muda quando ele passa a ficar concentrado no comportamento de uma mulher (Madeleine Elster).

##RECOMENDA##

Com roteiro assinado por Steven Knight, criador da série Peaky Blinders, a nova versão de Um Corpo que Cai não teve o resto do elenco divulgado. A trama original pode ser assistida na Apple TV e também pelo YouTube.

No próximo domingo (15) faz 75 anos que o filme “Interlúdio” (1946) chegou aos cinemas de todo o mundo. A obra foi dirigida pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock (1899 – 1980) e traz a história sobre uma jovem norte-americana (Ingrid Bergman) que se torna espiã, se infiltra no meio nazista e até chega a casar com um dos seguidores de Adolf Hitler (1889 – 1945), mas acaba se apaixonando por um agente no governo (Cary Grant).

O filme teve cenas ambientadas no Rio de Janeiro e repercutiu em grande escala na época. Prova disso é que o longa-metragem foi indicado ao Oscar, na premiação de 1947, na modalidade Melhor Ator Coadjuvante (Claude Rains) e Melhor Roteiro Original. Além do mais, “Interlúdio” também esteve presente no Festival de Cannes, concorrendo ao Grande Prêmio do Festival.

##RECOMENDA##

De acordo com o crítico de cinema, Sérgio Rizzo, “Interlúdio” é mais um dos casos em que o mestre do suspense mostra sua habilidade em manipular e seduzir o público. “Hitchcock cria o medo e suspense pela capacidade de ‘plantar’ em todos nós uma expectativa em relação ao que pode vir a acontecer, como se nos dissesse, com o uso de imagem e som: ‘preste atenção, algo terrível está se desenvolvendo’. Não está na minha lista dos favoritos, mas sempre tive prazer ao ver o filme”, explica o crítico.

Dentro do modelo artístico de Hitchcock, existem certas estratégias narrativas e estéticas, segundo Sérgio. “Como o encontro da linha do olhar dos personagens, construída pela montagem a partir de enquadramentos que seduzem e orientam o olhar do espectador”. O crítico de cinema ressalta que outros cineastas usam a mesma técnica, como Pedro Almodóvar, que já falou a respeito de como “roubou” de Hitchcock soluções para problemas, como por exemplo, onde colocar a câmera numa determinada tomada, e como estruturar o ponto de vista narrativo em um filme ou sequência.

Curiosidades

Apesar de “Interlúdio” não ter repercutido tanto quanto outros filmes de Hitchcock, como “Um Corpo Que Cai” (1958), “Psicose” (1960) e “Os Pássaros” (1963), o longa de 1946 já trazia os elementos característicos do autor e chegou a impressionar diversos cineastas famosos, como o francês François Truffaut (1932 – 1984), que chegou a confirmar que o filme protagonizado por Ingrid Bergman é o melhor de Hitchcock.

Vale lembrar que a atriz principal não estava sendo cotada como a favorita pelo produtor do filme, já que Vivien Leigh (1913 – 1917), protagonista do clássico “... e o Vento Levou” (1939), estava no topo da lista entre as preferidas. Mas ao final, Ingrid conseguiu o papel, e assim, realizou sua segunda participação em filmes com o diretor Hitchcock. A primeira ocasião foi em “Quando Fala ao Coração” (1945), e a terceira em “Sob o Signo de Capricórnio” (1949).

 

 

Nesta semana faz 70 anos desde que “Pacto Sinistro” (1951) chegou aos cinemas. A obra é dirigida pelo mestre do suspense, Alfred Hitchcock (1899 – 1980) e conta uma história macabra sobre dois passageiros desconhecidos que passam a conversar em uma viagem de trem. Eles entram em acordo para matar duas pessoas. Em alguns sites de avaliação, como no Rotten Tomatoes, o longa-metragem tem 98% de aprovação por parte da crítica, e 92% pelo público, e assim, é considerado um dos grandes marcos da carreira de Hitchcock.

De acordo com o crítico de cinema Filippo Pitanga, existem várias características usadas por Hitchcock que o coloca na prateleira de diretores de cinema autoral. “Seu texto era aplicado em imagens com tanta dedicação, como se ambas as formas de contar a história não apenas estivessem perfeitamente conjugadas, mas como se cada uma delas contivesse enorme riqueza, códigos e simbologias próprias”. Pitanga completa dizendo que a combinação de imagens retratadas no filme junto aos diálogos dos personagens, aplicados em diferentes contextos, faziam a trama se movimentar adiante.

##RECOMENDA##

Neste contexto, os personagens envolvidos nas tramas, em grande maioria, eram insuspeitos. Segundo o especialista, eram protagonistas que jamais se veriam em meio às intrigas nas quais são colocados, mas que acabam sendo levados direto para o epicentro do caos, seja por engano ou por tentações traiçoeiras. E assim acontece em “Pacto Sinistro”, uma trama composta por um jogo de perspectivas que geram tensionamentos a partir do momento que dois personagens têm suas histórias pessoais colididas.

Apesar de entrarem em acordo, ambos os personagens possuem características diferentes. Pitanga conta que o primeiro deles é interpretado por Farley Granger (1925 – 2011), “[personagem] trabalhado com um olhar mais puro, que passa por um desengano como se tivesse 'entrado de gaiato no navio', mas cuja trama é muito maior que sua vontade pessoal”. Já o segundo personagem é vivido por Robert Walker (1918 – 1951). Este é responsável por estimular a troca de lugares, a fim de se tornarem insuspeitos perante qualquer coisa que fizessem. E assim, ambos propõem assassinarem seus respectivos desafetos, no caso, o pai do primeiro e a esposa adúltera do segundo.

O crítico de cinema conta que o que realmente torna a trama interessante não são as motivações injustificáveis dos personagens, mas  as diversas formas de narrativa que manifestam a aberração dos atos dos protagonistas, como na cena em que mostra o personagem de Walker em um parque de diversões, e os planos ganham contornos de filme de horror psicológico dentro de perspectivas vertiginosas. Ou quando vemos suas sombras crescendo sobre si mesmos. “Isso é linguagem semiótica autoral de Hitchcock, que conta os meandros do subconsciente dos personagens e gera uma dialética mais enriquecedora para o espectador” explica Pitanga.

Tabu Hollywoodiano

Inúmeros filmes de Hitchcock são considerados alguns dos maiores clássicos da história da sétima arte e,segundo o crítico, “Pacto Sinistro” também é um deles. Além disso, o cineasta traz “um enorme diferencial” para a obra. Hitchcock reforça e desenvolve um tabu de Hollywood na época: ele enriquece o confronto entre personagens masculinos através de uma tensão homoerótica velada. Pitanga comenta que Farley Granger jamais escondeu ser bissexual e Hitchcock sabia disso ao escalá-lo para o papel, não apenas nessa ocasião, mas também no clássico “Festim Diabólico” (1948), em que o ator é colocado em cena, como parte de um casal assumidamente homoafetivo.

Na época, já existiam muitos filmes com a temática de assassinato, “mas a amoralidade, especialmente por ambos protagonistas terem motivações extremamente questionáveis, de fato, marcaram a época”. O especialista conta que a figura feminina no filme, interpretada pela atriz Ruth Roman (1992 – 1999), se passa por filha de um político e noiva, que Granger pretende casar quando a atual esposa morrer. E por meio dela, entra a visão julgadora da sociedade, que impõe um padrão que só vai pesar mais no pescoço do protagonista. “Todos advêm de um lugar potencialmente reprovável”, analisa o crítico de cinema.

Legado

Pitanga afirma que inúmeros filmes beberam da fonte da troca de assassinatos para se criar um álibi para o suspeito original, que teria a real motivação de matar. Desde adaptações quase literais, como “Nunca Beijes um Estranho” (1969), de Robert Sparr (1915 – 1969), até outras formas de adaptações que brincam com o gênero narrativo do filme, como a comédia “Jogue a Mamãe do Trem” (1987), de Danny DeVito. “Mas também está na inspiração da raiz de cineastas especialistas em suspense, filmes de crimes e detetives, como os irmãos Coen”, finaliza Pitanga.

 

Um dos clássicos do cineasta britânico Alfred Hitchcock (1899-1980), “Vertigo” (1958), traduzido no Brasil como “Um Corpo que Cai”, ganhará uma adaptação para os videogames. A novidade foi anunciada pelas desenvolvedoras Microids e Pendulo Studios para o Playstation 5, Playstation 4, Xbox Series X/S, Xbox One, Nintendo Switch e PC. Segundo as empresas, o game será lançado em 2021. Acompanhe o teaser: https://www.youtube.com/watch?v=R_U4kqNZQQA&t=39s

No game, os jogadores assumirão o papel do escritor Ed Miller, que afirma ter sofrido um acidente de carro, ao lado de sua esposa e filha. Embora suas lembranças sejam nítidas, Miller não consegue localizar os destroços do carro e muito menos o paradeiro de sua família, o que o faz partir em uma jornada para descobrir o que aconteceu. 

##RECOMENDA##

Hitchcock é considerado por diversos profissionais da indústria cinematográfica como um dos diretores mais influentes de todos os tempos, por isso até hoje seu trabalho ainda é lembrado e influencia diversas produções. O que explica o fato de  muitos produtores buscarem por referências únicas que o cineasta adicionava em seus longas-metragens. 

Leia também, Cinco filmes que podem servir de porta de entrada para conhecer os trabalhos de Hitchcock: http://https://www.leiaja.com/cultura/2020/08/13/hitchcock-5-filmes-para-conhecer-o-mestre-do-suspense/

O diretor Alfred Hitchcock é um realizador de clássicos. Desde Pacto Sinistro, que, aliás, pode ter um remake com Ben Affleck ,até Marnie-Confissões de uma Ladra e sua obra-prima, Psicose, Alfred é um mestre do suspense e do thriller psicológico.

Interpretado por grandes atores como Anthony Hopkins e Toby Jones nos cinemas, o diretor também era conhecido por revelar os potenciais de seus atores em cena. E isso não foi diferente no seu filme de 1948, intitulado de Festim Diabólico, ou Rope com a atuação de Douglas Dick.

##RECOMENDA##

Infelizmente, segundo a revista People, Douglas faleceu dormindo no dia 19 de dezembro de 2015 aos 95 anos. De acordo com o obituário publicado no jornal The Los Angeles Time nesta quinta-feira (7), ocorreu um memorial para o ator. Dick também foi, durante sua longa vida, oficial da Marinha, psicólogo e escritor, fazendo roteiros de séries como A Feiticeira e Jeanie é um Gênio. A família de Dick o descreveu da maneira mais carinhosa possível. "Era um homem de princípios e doador, além de honesto e inteligente".

Quem aprecia bons clássicos do cinema também tem a opção de assisti-los online e gratuitamente. O canal no youtube Cinema Libre é um grande acervo que disponibiliza filmes online, de forma legal, com domínio público em território brasileiro. A qualidade varia e inclui até versões em Blu-Ray. Todos os filmes são completos e legendados em português.

Entre os clássicos, estão filmes de Alfred Hitchcock, Charlie Chaplin, Jean Renoir, Fritz Lang e até Walt Disney. Acesse o canal Cinema Libre AQUI.

##RECOMENDA##

Quem viu o recente Hitchcock, de Sacha Gervasi, acompanhou o processo de criação de um dos grandes filmes de todos os tempos. Alfred Hitchcock, o mestre do suspense, estava em crise na época de Psicose. Com a cumplicidade da mulher, Alma Reville, conseguiu dar a volta por cima. No final do filme, de novo com o prestígio em alta, ele dá uma entrevista. O repórter lhe pergunta o que vai fazer, a seguir. Hitchcock diz que não sabe, mas um pássaro pousa em seu ombro, ele o olha, olha para a câmera. Gervasi sugere - está nascendo Os Pássaros. Ou o marqueteiro Hitchcock está só criando seu teatro?

Quando Os Pássaros tomaram de assalto as telas de todo o mundo, em 1963, não foram poucos os críticos que se decepcionaram. Somente com o tempo o filme se impôs como uma das obras-primas de Alfred Hitchcock, e hoje dispõe de excelente reputação entre estudiosos. Com Vertigo/Um Corpo Que Cai, de 1958, acontecera a mesma coisa e o filme é hoje, segundo votação da revista Sight and Sound, o melhor de todos os tempos. Um Corpo Que cai ganhou reestreia recente, em cópia restaurada. Os Pássaros também volta novinho em folha. Gerações que só conhecem o clássico de Hitchcock da TV e do DVD agora vão poder vê-lo numa sala de cinema.

##RECOMENDA##

Os Pássaros integra a chamada "trilogia edipiana" do mestre. Personagens edipianos sempre se fizeram presentes na obra de Alfred Hitchcock - as mães dominadoras de Cary Grant em Interlúdio e Ladrão de Casaca -, mas algo se passa a partir de Psicose e, depois, através de Os Pássaros e Marnie - Confissões de Uma Ladra, entre 1960 e 64. É fato - Hitchcock e Freud nasceram um para o outro.

Norman Bates vira o emblema do Édipo hitchcockiano. Vive num pesadelo do qual não pode emergir. Mitch em Os Pássaros e Marnie, sua versão feminina, são personagens "curáveis". É o sentido da trilogia.

A origem é uma história curta de Daphne du Maurier, que já fornecera a Hitchcock a trama de Rebecca, a Mulher Inesquecível, seu único filme a vencer o Oscar (em 1940), mas ele não recebeu o prêmio de direção. Melanie (Tippi Hedren) e Mitch (Rod Taylor) conhecem-se numa pet shop de São Francisco. Sentem uma atração óbvia e ela o segue na pequena cidade de Bodega Bay. Melanie quer surpreender o cara.

Leva-lhe, de presente, uma gaiola com pássaros. Em Bodega Bay, há, sem motivo aparente, um apocalíptico ataque de pássaros.

Muita polêmica já rolou sobre o significado do ataque dos pássaros. O filme pode muito bem ser uma parábola cristã. Mitch é dominado pela mãe, que impede seus relacionamentos. O mundo todo vive separado. O ataque dos pássaros força a humanidade a ser solidária. As pessoas precisam se unir. Os Pássaros termina em aberto, não é um happy end. Outro ataque pode ocorrer. Na época, o filme era uma proeza técnica. Hoje, seus efeitos ficaram datados, mas a construção do suspense e a complexidade das relações (e dos personagens) continuam fazendo sua força. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sempre foi motivo de especulação de cinéfilos - como foi possível que um dos maiores autores do mundo, e talvez o maior de todos, tenha vivenciado um processo tão rápido de decadência? E o que é exatamente essa decadência? Pois Alfred Hitchcock, mesmo nos filmes após sua trilogia edipiana - "Psicose", "Os Pássaros" e "Marnie, Confissões de Uma Ladra" -, nunca deixou de construir cenas inventivas que, até o fim, acrescentaram a seu gênio. Mas há uma diferença de ambição, de tom entre os grandes filmes dos anos 1950 - "Janela Indiscreta", "Um Corpo Que Cai", "Intriga Internacional" - e os irregulares da fase final.

Dois filmes, um para cinema, outro para TV, tentam decifrar o enigma, no momento em que sai uma caixa de Blu-Ray com os 14 filmes considerados mais representativos do mestre do suspense. A caixa está disponível, "Hitchcock" (o filme) estreia em 8 de fevereiro, só falta a HBO Brasil programar "The Girl" (A Garota). "Hitchcock" baseia-se no livro recente de Stephen Rebello sobre os bastidores da realização de "Psicose". Bem antes, na revisão de seu livro de entrevistas com o grande artista - Hitchcock Truffaut -, François Truffaut já arriscara uma interpretação. O fracasso de público de "Marnie" havia provocado dúvidas que consumiam o diretor. Truffaut, para quem "Marnie" era uma obra-prima doente, lamentava que Hitchcock, aos 60 e poucos anos, se deixasse abalar pela insegurança.

##RECOMENDA##

"Hitchcock", o filme, abre com esse abalo no edifício da psique de um artista excepcional. O diretor Sacha Gervasi documentou-se no livro de Rebello. Logo na primeira cena, Hitchcock e a mulher, Alma Reville, chegam ao tapete vermelho de "Intriga Internacional". No fim da projeção, um jornalista lança a pergunta que faz com que Alma congele - chegado aos 60 anos, o sr. Hitchcock não pensa em se aposentar? É preciso reportar-se ao espírito da época. Em 1959, um novo cinema surge na França - a nouvelle vague. Sua palavra de ordem - todo poder aos jovens. Na capa do jornal, como se Hitchcock estivesse liquidado, estão apontados os novos mestres do suspense, e um deles é o francês Claude Chabrol. Colocado em xeque, Hitchcock arrisca tudo na realização de um filme diferente de todos os que fez antes. Escolhe um pulp de Robert Bloch, cujo clímax, percebe, nem é tanto a revelação final da identidade do criminoso, mas o assassinato de uma certa Marion Crane na ducha, e isso deve ocorrer no fim do primeiro terço da narrativa.

A Paramount recua do financiamento, Hitchcock hipoteca a própria casa. No processo, sente-se traído por Alma e chega a suspeitar de que ela esteja tendo um affair. Tudo no filme é novo - a técnica de TV, a estrutura narrativa. Hitchcock fragiliza-se. Alma dirige cenas importantes. O filme não pode parar só porque ele está mal. A primeira exibição é um fracasso e Alma, que pode ter sofrido alguma tentação - como o próprio Hitchcock também foi sempre seduzido por suas loiras -, empurra o marido. Reinventa com ele a cena famosa da ducha. Introduz a música. Aquelas 70 posições de câmera para cerca de 45 segundos de filme mudaram o cinema e viraram um marco - como a escadaria de Odessa de Sergei M. Eisenstein em "O Encouraçado Potemkin". É muito instrutivo como Gervasi e Rebello mostram que tudo ocorreu e dão crédito a Alma Reville. Anthony Hopkins pode não ter o physique du rôle para fazer Hitchcock, mas se transforma e convence. Helen Mirren capta toda a complexidade de Alma. Scarlett Johansson é uma encantadora Janet Leigh.

No desfecho de "Hitchcock", "Psicose" arrebenta. Hitchcock, de novo no topo, não sabe qual será o próximo filme, mas, quando diz isso, um pássaro vem pousar no seu ombro. Se Hitchcock vacilava em "Psicose", o desmoronamento começou em "Os Pássaros", quando ele ficou obcecado pela loira da vez, Tippi Hedren. É o tema de "The Girl", de Julian Jarrold. Sienna Miller faz Tippi, Toby Jones é Hitchcock. Quando Tippi o rejeitou, o grande artista exibiu seu lado mais sombrio. Tornou-se abusivo. Na cena do armário, em que ela é bicada pelos pássaros, Hitchcock substituiu os pássaros mecânicos por aves de verdade. Tippi, acuada, tentou largar a produção. Ele lhe esfregou na cara o contrato ao qual ela estava presa. Os críticos gostam de dizer que Hitchcock e Sigmund Freud nasceram um para o outro. "Hitchcock" e "The Girl" deitam o mestre no divã e o psicanalisam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

HITCHCOCK

Título original: Hitchcock.

Direção: Sacha Gervasi.

Gênero: Drama.

Estreia: 8 de fevereiro (previsão)

Quem nunca imaginou que o vencedor do Oscar Anthony Hopkins pudesse ficar parecido com o diretor de cinema Alfred Hitchcock, se surpreendeu. É que foi divulgada a primeira imagem de Alfred Hitchcock and the Making of Pyscho, em que o ator norte-americano interpreta o cineasta inglês, um dos principais nomes do cinema mundial. O resultado impressiona.

Como o próprio nome sugere, o filme retratará os bastidores de um dos filmes mais famosos de Hitchcock, "Psicose" (1960), considerado um dos maiores representantes do gênero suspense/terror. O filme conta com um elenco de peso. Scarlett Johansson interpretará Janet Leigh, que faz o papel de Marion Crane, protagonista do filme. James D’Arcy fará o ator Anthony Perkins e Helen Mirren fará Alma, esposa de Hitchcock. O filme tem previsão de estreia para 2013.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando