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Felipe Massa admitiu ter ficado decepcionado com o quinto lugar no grid, obtido no treino classificatório do GP da China, na madrugada deste sábado. Mais rápido nos treinos livres da sexta-feira, o brasileiro esperava largar no Top 3 na corrida a ser disputada em Xangai, neste domingo.

"Foi um bom treino, com o carro rendendo bem e mostrando rapidez. Mas, para ser honesto, depois da minha performance nos treinos livres, eu esperava estar entre os três primeiros na largada", comentou o brasileiro, que perdeu a chance de obter feito inédito sobre o companheiro Fernando Alonso.

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Massa superou o espanhol nos últimos quatro treinos classificatórios, incluindo os dois finais da temporada passada. Se tivesse desbancado o terceiro lugar de Alonso, o brasileiro obtido o quinto triunfo seguido sobre ele, algo inédito na carreira do bicampeão da Fórmula 1.

Sem superar o companheiro de Ferrari, Massa aposta na estratégia para se aproximar dos primeiros colocados no grid e brigar pela vitória. "Poupamos os pneus médios para a corrida, que deve ser bem apertada e que deve exigir três paradas para troca nos boxes. Acho que a estratégia e a administração dos pneus vão contar bastante amanhã."

Em situação mais favorável na largada, Alonso minimizou a escolha de pneus dos rivais, incluindo a estratégia de Sebastian Vettel - o alemão preferiu apostar nos pneus, médios, em detrimento da colocação, a nona no grid.

"Não estou preocupado com as escolhas da Red Bull. E sei que Mercedes geralmente sofre mais com o desgaste dos pneus do que nós. Estou realmente na expectativa por uma corrida interessante, na qual a maior ameaça deve vir de [Kimi] Raikkonen porque a Lotus já mostrou que está administrando bem os pneus", declarou o espanhol.

Batido novamente pelo brasileiro Felipe Massa, neste sábado, Fernando Alonso disse não se incomodar com a boa fase do companheiro de Ferrari. Para o espanhol, o crescimento do brasileiro é "boa notícia para a equipe" porque permite aos dois pilotos maior troca de informação sobre o rendimento do carro.

"Precisamos ter certa competitividade entre os dois pilotos. Precisamos compartilhar informações e agora acho que todos os dados obtidos nos treinos livres e classificação serão muito úteis para comparações e análises para nos tornar pilotos melhores. Então, acho que isso [boa fase de Massa] é nada mais que boa notícia", comentou o espanhol.

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Alonso obteve o terceiro lugar no grid para o GP da Malásia ao ser superado pelo pole position Sebastian Vettel e por Massa nos instantes finais do treino. Com o resultado, o brasileiro superou o companheiro de equipe pela quarta vez consecutiva em um treino classificatório - a conta do GP dos Estados Unidos de 2012.

"Estou no automobilismo há 27 anos, então não é a primeira vez que tenho alguém muito competitivo ao meu lado", disse Alonso, ao minimizar qualquer rivalidade mais acentuada com Massa em função dos últimos resultados.

"Na verdade, sempre estivemos próximos nos últimos três anos, mas entendo que para a imprensa não estávamos tão perto por causa dos resultados. Acho que Felipe teve muito azar, ora por problemas mecânicos, ora por incidentes", comentou. "Mas no final das contas estávamos muito mais próximos do que indicavam os nossos pontos".

Alonso avisou que vai tentar reverter a situação durante a corrida, neste domingo. "Neste ano, estamos ainda mais perto, sem grande diferença, talvez um pouco mais perto. Claro que fiquei atrás no grid nestas duas provas do ano, mas não há pontos a serem conquistados no sábado. Então, vamos manter o trabalho visando o domingo".

Os últimos dois dias de testes de pré-temporada da Fórmula 1, realizados no último sábado e domingo em Barcelona, tiveram Mercedes e Ferrari brigando a cada volta pelo tempo mais rápido. Para Fernando Alonso, no entanto, quem começará o Mundial em vantagem novamente é a Red Bull, campeã das últimas três temporadas entre os construtores e entre os pilotos, com Sebastian Vettel.

"A Red Bull, mesmo com o carro do Brasil (última etapa do Mundial de 2012) deveria estar à frente com certa folga na Austrália", declarou nesta segunda-feira, apontando a equipe austríaca como principal favorita para a vitória no GP da Austrália, em Melbourne, que abre o calendário da Fórmula 1 no dia 17 de março.

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Mesmo exaltando a Red Bull, Alonso demonstra otimismo com o início de temporada da Ferrari. Ele acredita que a equipe terá em 2013 menos dificuldade do que no ano passado, quando começou o Mundial muito atrás das principais equipes e precisou se recuperar durante o campeonato. "Creio que podemos estar no pódio na Austrália. Diminuímos a distância (para a Red Bull)", declarou. "Nesse ano melhoramos os pneus."

O espanhol, no entanto, pondera quanto ao bom desempenho da Ferrari nos testes e espera o início da temporada para avaliar melhor o carro. "O que peço é que tenhamos uma boa temporada, um carro que nos permita lutar para estar entre os melhores. Não precisamos de um carro meio segundo mais rápido que os outros, mas sim que possamos ter domingos de satisfação", comentou.

Depois de ficar em 11.º e último lugar em um teste no qual a Ferrari não priorizou a obtenção de voltas mais rápidas, mas sim observar reações do carro no circuito da Catalunha, em Barcelona, nesta sexta-feira, Fernando Alonso deixou em segundo plano a sua posição, seguiu fazendo elogios ao modelo F138 e, como na semana passada, esbanjou satisfação com a evolução exibida pela equipe no desenvolvimento do monoposto em relação aos treinos coletivos da pré-temporada de 2012.

O piloto espanhol comemorou o fato de que conseguiu desempenhar todo o programa de trabalhos previsto pela escuderia italiana para esta sexta, lembrando que as variações climáticas também acabaram ajudando na coleta de dados sobre o carro. "Pela manhã, a meteorologia nos deu trégua e rodamos com muitos sensores para obter uma informação valiosa sobre as melhorias que temos colocado em prática. Pudemos testar com pneus para pista seca, médios e de chuva extrema, e à tarde conseguimos fazer voltas longas. O dia foi muito produtivo", ressaltou o bicampeão mundial.

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Alonso ainda voltou a fazer comparações com a fase de testes que antecedeu a temporada passada, quando o carro da Ferrari foi muito criticado pelo espanhol, por Felipe Massa e por dirigentes da equipe. "Provavelmente a confiança que nós temos agora é muito maior do que tínhamos no ano passado nesta época", reconheceu, apostando que no GP da Austrália, prova de abertura do Mundial de 2013, em 17 de março, a equipe vai estar "mais próxima dos melhores" do grid.

Na semana passada, quando participou da segunda bateria de testes coletivos desta pré-temporada, também realizada em Barcelona, Alonso já havia dito que nesta mesma época de 2012 o carro da Ferrari era dois segundos mais lento do que o atual.

"No ano passado tivemos um inverno muito difícil, no qual estávamos totalmente perdidos, nós não sabíamos o que o carro estava fazendo. E com aquele carro nós lutamos pelo título até a última prova, no Brasil. Nós agora temos um carro que está respondendo bem ao que fizemos de mudanças, e que está fazendo o que nós esperávamos", reforçou o piloto, para justificar o seu otimismo em relação a 2013.

Depois de terminar na liderança o terceiro e último dia de sua primeira semana de testes na pré-temporada da Formula 1, Fernando Alonso comemorou, nesta quinta-feira, o fato de as mudanças promovidas pela Ferrari no novo carro da equipe terem surtido o efeito desejado por ele no circuito da Catalunha, em Barcelona. Antes, o espanhol acumulou um terceiro lugar na terça-feira e ficou na quinta posição no dia seguinte na pista catalã.

O melhor entendimento do uso dos novos pneus da F1 também foi elogiado pelo bicampeão mundial, que apontou um bom rendimento do modelo F138 mesmo em condições consideradas não ideais para os compostos na parte da manhã dos testes desta quinta, quando o tempo estava mais frio do que na parte da tarde.

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"Hoje (quinta) nos concentramos na comparação dos compostos, começando com o macio e passando para o duro à tarde. A pista estava mais fria que ontem (quarta), especialmente pela manhã, o que tornou mais difícil adaptar o carro e encontrar o nível certo de aderência", disse Alonso, para em seguida elogiar os acertos implementados pela Ferrari no seu carro.

"Nós tentamos várias configurações aerodinâmicas e pela primeira vez nós fizemos algumas mudanças para conseguir um bom entendimento do comportamento dos pneus e degradação. Com cada mudança que fizemos, o carro reagiu como eu esperava e isso foi útil para testar diferentes acertos, especialmente para entender em qual direção nós precisamos ir na próxima semana, quando haverá uma maior ênfase no desempenho", enfatizou, se referindo aos testes que ocorrerão novamente em Barcelona, entre 28 de fevereiro e 3 de março, que serão os últimos da pré-temporada da F1.

Alonso ainda ressaltou que a melhor utilização possível dos novos pneus da Pirelli será "um dos aspectos cruciais" para a Ferrari ter sucesso neste Mundial da categoria, assim como já aconteceu no ano passado.

Por Bruno Andrade, do F1 team

A boa performance de Fernando Alonso com o F2012 arrancou elogios de Jenson Button. O britânico destacou a eficiência do espanhol, que chegou até a última corrida da temporada com chances de conquistar o título, mesmo estando a bordo de um carro inferior aos rivais.

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“Há muitos caras que você gostaria de enfrentar dentro da mesma equipe. E acho que com Fernando isso seria interessante. Todos sabem o quão difícil ele é como companheiro de equipe. Ele é muito rápido, inteligente e assusta muitas pessoas com sua extrema competitividade”, disse o driver da McLaren em entrevista à agência britânica “ITN”.

Button ressaltou que a vontade de ser companheiro de Alonso não  quer dizer que o mesmo esteja com vontade de transferir para Ferrari. “Por isso, gostaria muito de ser companheiro de equipe de Fernando, mas não estou dizendo isso porque quero ir para a Ferrari. Só estou dizendo que seria desafiador correr contra ele com o mesmo carro, de ver como ele trabalha e conduz as coisas”, finalizou.

O vice-campeonato no Mundial de Pilotos da Fórmula 1 provocou sentimentos diferentes para o espanhol Fernando Alonso. Logo após a corrida deste domingo, em Interlagos, seu rosto estampava a frustração por perder o título por apenas três pontos para o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull. Mas, algum tempo depois, ele tinha um discurso de orgulho - pessoal e pela equipe Ferrari - por ter se mantido até o fim na luta para ser campeão.

"Não tínhamos o carro mais rápido, então foi um milagre estar na disputa (pelo título até o final)", afirmou Alonso. Segundo o espanhol, isso só aconteceu porque ele e a equipe seguiram etapa após etapa sem cometer erros, inclusive no GP do Brasil, neste domingo, quando terminou em segundo lugar, atrás apenas do inglês Jenson Button (McLaren) - Vettel conseguiu a sexta posição em Interlagos, o que foi suficiente para ser o campeão.

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Alonso, que no pódio de Interlagos foi consolado pelo ex-piloto brasileiro Nelson Piquet, disse que a equipe o avisou dos problemas de Vettel no início da corrida - o alemão bateu e caiu para o último lugar. "Era mais um motivo para me ficar calmo e me manter na pista", contou o espanhol, ressaltando que, apesar da situação adversa, sabia que o rival poderia se recuperar ao longo da prova (o que acabou acontecendo).

Ao mesmo tempo, o clima intermitente em Interlagos, com alternância de pista seca e molhada, fazia ser um desafio manter-se sem cometer erros a cada volta. Assim, a segunda colocação no GP do Brasil pode ser comemorada como um bom resultado. O título, porém, não veio. "Mas sinto-me satisfeito", garantiu Alonso. Segundo ele, foi possível manter-se competitivo até a última corrida porque pôde confiar no trabalho de todos na Ferrari.

Alonso também afirmou que espera que a Ferrari não passe novamente os apuros deste ano, quando ficou atrás não só de rivais tradicionais como a Red Bull e a McLaren, mas também de equipes teoricamente do segundo pelotão, como a Williams e a Force India. "É o que precisaremos melhorar para o ano que vem", afirmou o espanhol, que, como sempre, manteve a inabalável confiança. "Voltaremos igual, porque será mais difícil voltar mais forte em 2013."

Atletas de outros esportes também compareceram ao paddock do GP do Brasil neste domingo. E, há poucas horas do início da corrida no Autódromo de Interlagos, fizeram suas apostas quanto ao futuro campeão da Fórmula 1.

O ex-tenista Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros, torce por Fernando Alonso, mas admite que o espanhol terá dificuldade para levantar o troféu. "Vou torcer pelo Alonso, mas acredito que o título ficará com o Vettel", declarou o catarinense, que superou o atual número 1 do mundo Novak Djokovic, em jogo-exibição disputado no Rio de Janeiro, no sábado passado.

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Guga aposta em um pódio dominado por brasileiros, com Felipe Massa, da Ferrari, em primeiro lugar, e Bruno Senna, da Williams, em segundo. Alonso, companheiro de Massa, chegaria em terceiro, sonhando com o tricampeonato.

Vice-campeão olímpico pela seleção brasileira de vôlei, em Londres, o ponta Murilo também simpatiza com o piloto da Ferrari. "Vettel tem uma grande vantagem e deve ser o campeão. Joguei por três anos em Modena (Itália) e é difícil não torcer por Fernando Alonso, mas acho que não vai ter jeito", reconheceu.

Por Paulo Feijó do F1 Team 

Se faltou emoção nos treinos livres, não faltou durante os treinos classificatórios em Interlagos. Com destaque para a chuva que caiu antes do início do treino, Lewis Hamilton fez a pole position em Interlagos. Para completar a alegria dos britânicos, Jenson Button ficou com a segunda colocação do grid, coroando o excelente desempenho que a McLaren vem apresentando em Interlagos.

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Sebastian Vettel e Fernando Alonso disputam o título, mas ambos acabaram ficando atrás dos seus companheiros de equipe. Vettel vai largar em quarto, uma posição atrás de Webber. Já Fernando Alonso, larga apenas na oitava colocação, três posições atrás de Massa.

Felipe, por sinal, voltou a ter uma grande atuação neste sábado. Mesmo não tendo o melhor carro, o brasileiro conseguiu a quinta colocação no grid de largada para o GP do Brasil e largará logo atrás de Sebastian Vettel. Já Bruno Senna larga apenas na décima segunda colocação. Confira como foi o agitado treino classificatório em Interlagos.

O treino

Q1

O treino começou bastante agitado em Interlagos. Logo na primeira parte do treino, a chuva colocou emoção na movimentação dos pilotos. A pista começou molhada, mas ao longo do Q1 foi secando. Por isso, os principais pilotos só começaram a ir para a pista nos últimos minutos.

A surpresa veio no fim do Q1. Romain Grosjean, que costumeiramente se envolve em acidentes durante as corridas, resolveu “inovar”. Ao tentar fazer a sua volta rápida, o francês se deparou com a HRT de Pedro de la Rosa na subida do café. Ao tentar ultrapassar o espanhol, eles acabaram se tocando e o francês perdeu o bico. Com isso, acabou não conseguindo o tempo suficiente para chegar ao Q3.

Eliminados: Grojean, Petrov, Kovalainen, Glock, Pic, Karthikeyan e De la Rosa.

Q2

A segunda parte da classificação foi ainda mais emocionante que a primeira. Com a pista bem mais seca do que no Q1, disputaram cada milésimo de segundo para conseguir ficar entre os dez primeiros colocados. E a briga só terminou na última tentativa de cada piloto.

Os mais ameaçados foram Felipe Massa e Fernando Alonso, que terminaram na décima e nona colocação, respectivamente. O brasileiro, por sinal, só conseguiu se classificar para o Q3 na última tentativa. Senna, que também brigava para passar para o Q3, acabou não conseguindo a classificação e foi eliminado.

Eliminados: Di Resta, Senna, Pérez, Schumacher, Kobayashi, Ricciardo e Vergne.

Q3

Se não faltou emoção nas duas primeiras partes do treino classificatório, o mesmo pode-se dizer do Q3. Lewis Hamilton, Jenson Button, Mark Webber e Sebastian Vettel disputaram até o fim para saber quem ficava com a pole position. No entanto, os carros da McLaren sempre estiveram mais rápido que os da RBR, e isso se refletiu no final.

Com o melhor tempo do fim de semana, Hamilton fez a pole position e viu o seu companheiro de equipe chegar logo atrás, ficando com o segundo lugar no grid. Vettel, que parecia que iria ameaçar Hamilton, acabou ficando com o modesto quarto tempo. E o destaque brasileiro ficou para Felipe Massa, quinto colocado.

A decepção da tarde ficou por conta de Fernando Alonso. O espanhol, que esperava se classificar bem próximo de Vettel, acabou não encontrando a sua melhor volta. Com um tempo relativamente ruim, o piloto da Ferrari vai largar apenas na oitava colocação.

O fraco desempenho na classificação e a nova pole position de Sebastian Vettel não desanimaram Fernando Alonso. Ainda sonhando com o título, o espanhol projeta reduzir a vantagem do alemão na corrida deste domingo (18), no novo Circuito das Américas, sede do GP dos Estados Unidos.

"Sabíamos que ia ser complicado", comentou Alonso, que sairá apenas em 8º no grid. "Saímos em sétimo em Abu Dabi e em oitavo aqui, mais ou menos as mesmas posições", afirmou, sem revelar preocupação com as colocações da largada.

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Como vem repetindo nas últimas etapas, Alonso aposta em seu bom desempenho durante a corrida para compensar a largada fora do pelotão dianteiro. "Como sempre, a corrida é amanhã. Ainda acho que vamos reduzir a vantagem de Sebastian, que é o que realmente importa", comentou o espanhol.

"Ele vai largar na pole position e tem exibido um ritmo muito forte. Mas a corrida será longa e vamos ver se conseguimos aproveitar nossas oportunidades", declarou o piloto da Ferrari.

A dez pontos de distância de Vettel no Mundial de Fórmula 1, Alonso precisa chegar ao menos em quarto lugar para evitar o título antecipado do rival. Assim, adiaria a definição do campeonato para o GP do Brasil, em São Paulo, no dia 25.

Sebastian Vettel deu mais um passo rumo ao tricampeonato na Fórmula 1. Líder isolado do campeonato, o alemão confirmou o domínio no novo Circuito das Américas neste sábado (17), após liderar os três treinos livres, e faturou a pole position do GP dos Estados Unidos. Único que pode impedir o título do alemão, Fernando Alonso vai largar somente em 8º. Seu companheiro na Ferrari, Felipe Massa, sairá em 6º.

Com sua sexta pole do ano, Vettel ficou mais perto de conquistar o título já em solo norte-americano, com uma etapa de antecipação. Entre diversas projeções para domingo, o alemão leva o tricampeonato se vencer e Alonso não passar do quinto lugar. Qualquer resultado mais favorável do espanhol adia a definição da temporada para o GP do Brasil, no dia 25, em São Paulo.

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Vettel, que tem 10 pontos de vantagem sobre Alonso (255 a 245), vai largar ao lado do inglês Lewis Hamilton, com quem protagonizou bom duelo nos instantes finais do treino. O australiano Mark Webber será o terceiro no grid, seguido de Kimi Raikkonen, Michael Schumacher, Massa e Nico Hulkenberg.

Ao largar em um inesperado 8º lugar, após bons resultados nos treinos livres, Alonso terá dificuldade para alcançar o rival alemão. Alonso obteve somente o 9º melhor tempo do Q3, neste sábado, mas ganhou uma posição por causa da punição aplicada ao francês Romain Grosjean.

O piloto da Lotus, que foi o quarto mais rápido do Q3, perdeu cinco colocações no grid por ter trocado a caixa de câmbio. E terá que largar em 9º. Ele será seguido dos dois carros da Williams. Pastor Maldonado vai sair em 10º e o brasileiro Bruno Senna largará do 11º lugar.

O treino

Como aconteceu nas três sessões livres, de sexta e sábado, o bom público presente no Circuito das Américas viu Vettel impor seu amplo domínio sobre os rivais mais uma vez. Desde o Q1, o alemão foi cravando os melhores tempos da pista norte-americana até cravar a pole position, com o tempo de 1min35s657.

Enquanto Vettel "passeava" no novo traçado da F1, Alonso sofria para alcançar seu ritmo. O espanhol tinha dificuldade até para emparelhar os tempos de Massa, seu companheiro de Ferrari. Alonso só conseguiu avançar ao Q3, última sessão do treino, nos segundos finais do Q2.

A surpresa do Q2 foi a eliminação precoce de Jenson Button. O inglês acusou um problema no pedal do acelerador e acabou indo para os boxes mais cedo. Largará somente da 12ª posição do grid, enquanto seu companheiro Lewis Hamilton sairá do segundo posto.

Bruno Senna também caiu no Q2. Ele vai largar novamente atrás do companheiro de equipe, Pastor Maldonado. Como aconteceu no GP de Abu Dabi, há duas semanas, o piloto venezuelano avançou ao Q3, enquanto o brasileiro foi eliminado no Q2. Bruno sairá em 11º, logo atrás de Maldonado.

A corrida deste domingo está marcada para às 17 horas (de Brasília), com transmissão pelo canal fechado Sportv. A Rede Globo, que detém os direitos da F1 para TV aberta, só veiculará o GP dos Estados Unidos às 23h15.

Confira o grid de largada do GP dos Estados Unidos:

1º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min35s657

2º - Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min35s766

3º - Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min36s174

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min36s708

5º - Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min36s794

6º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min36s937

7º - Nico Hulkenberg (ALE/Force India), 1min37s141

8º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min37s300

9º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min36s587

10º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min37s842

11º - Bruno Senna (BRA/Williams), 1min37s604

12º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min37s616

13º - Paul di Resta (FRA/Force India), 1min37s665

14º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min37s879

15º - Sergio Pérez (MEX/Sauber), 1min38s206

16º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 1min38s437

17º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min38s501

18º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min39s114

19º - Timo Glock (ALE/Marussia), 1min40s056

20º - Charles Pic (FRA/Marussia), 1min40s664

21º - Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min40s809

22º - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min41s166

23º - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), 1min42s011

24º - Narain Karthikeyan (IND/Hispania), 1min42s740

Concentrado na busca pelo tricampeonato, Fernando Alonso afirmou nesta quinta-feira (15) que está mais calmo nesta reta final da temporada em comparação aos anos em que esteve na briga pelo troféu. "Estou muito mais relaxado e focado", comentou o espanhol, às vésperas do GP dos Estados Unidos, no novo Circuito das Américas, em Austin.

"Para estas duas últimas corridas do ano, me sinto completamente normal. Será a quarta vez que estou na briga pelo título com chances até as provas finais e eu sinto a diferença. Eu posso me concentrar melhor em fazer o trabalho. E tenho a consciência de que, se eu fizer tudo perfeitamente, tenho uma oportunidade. Mas, se eu cometer um erro, vou desperdiçá-la", comentou o piloto da Ferrari.

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Mesmo ciente das dificuldades de superar Sebastian Vettel neste domingo (18), Alonso reiterou sua confiança no tricampeonato. "Estou muito confiante. Confio na minha equipe e acredito em mim", afirmou o espanhol, que, para reafirmar sua confiança, disse que não fez alterações em sua preparação para Austin. "Em termos de preparação, nada mudou na minha abordagem. Trata-se de máxima concentração e máximo empenho".

Para se manter na briga pelo título e adiar a definição do campeonato para o GP do Brasil, no dia 25, em Interlagos, Alonso precisa ao menos alcançar o pódio nos Estados Unidos. Assim, mesmo com uma vitória de Vettel, o espanhol teria chance de conquistar o título em São Paulo. Apenas 10 pontos separaram o líder do vice-líder do campeonato.

Segundo colocado no GP de Abu Dabi neste domingo, o espanhol Fernando Alonso disse que vai dormir pensando que "o copo está meio cheio e não meio vazio". Otimista, o piloto da Ferrari ressaltou que não possui o carro mais rápido, mas conta com a melhor equipe, essencial para o resultado deste domingo. "Devemos estar orgulhosos do que temos feito: o trabalho dos mecânicos na pista e os engenheiros que tentaram afinar o carro. Lutei do começo ao fim", disse o espanhol, que largou em sexto lugar e acabou a corrida menos de um segundo atrás do primeiro colocado, o finlandês Kimi Raikkonen.

"A melhor corrida do ano? Ainda está por vir", comentou o piloto da Ferrari, que espera melhorar sua colocação nas próximas provas. Com o resultado deste domingo, Alonso diminuiu a vantagem do alemão Sebastian Vettel, líder do Mundial de Pilotos, para 10 pontos (255 a 245).

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Vettel terminou o GP deste domingo em terceiro lugar, depois de largar em último e enfrentar dificuldades ao longo da corrida. "É verdade que, com Sebastian por último, tivemos oportunidade para reduzir a diferença de forma mais significativa, mas é igualmente verdade que o nosso desempenho e nossa posição no grid poderiam ter feito com que perdêssemos pontos neste GP", disse Alonso, que completou: "Repito, eles têm o carro mais rápido, nós temos a melhor equipe".

De acordo com o piloto, cada um luta com as armas que têm e a Ferrari não consegue transformar o carro no mais veloz com uma "varinha mágica". Alonso disse que iria lutar contra o desempenho do carro do rival com a "perfeição" de sua equipe.

O piloto da Ferrari ressaltou que a simulação colocava a equipe entre o quarto e o sexto lugar. "E nós terminamos em segundo", exaltou, dizendo que houve uma série de eventos inesperados durante a corrida, mas que "são coisas que fogem de nosso controle". "Nós tivemos apenas de nos manter focados na nossa corrida e foi o que fizemos", afirmou.

Sebastian Vettel não está para brincadeira. O alemão "passeou" com a sua RBR pela pista do circuito Internacional de Buddh, na Índia, na manhã deste domingo (28). O atual bicampeão mundial de Fórmula 1 venceu a corrida de ponta a ponta e abriu 13 pontos de vantagem para o espanhol Fernando Alonso, que chegou em segundo, no Mundial de Pilotos. 

Foi a quarta vitória seguida de Vettel, que alcançou os 240 pontos. Ainda faltam mais três provas até o final da temporada 2012 da Fórmula 1. A próxima corrida será domingo, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

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Voltando à Índia, o pódio foi completado pelo australiano Mark Webber, também da RBR. Felipe Massa foi o sexto, enquanto o outro brasileiro, Bruno Senna, foi o décimo.

Sebastian Vettel começou bem sua exibição no Grande Prêmio de Cingapura. O alemão liderou o primeiro treino livre no Circuito de Marina Bay, realizado na manhã desta sexta-feira (21) e noite no local do treino. O piloto da Red Bull está na quarta colocação do campeonato, com 140 pontos, enquanto Alonso soma 179 e está na liderança.

O alemão liderou a prova ao marcar 1min50s566. Em 2011, ele já havia mostrado grande desempenho no evento noturno, conseguindo a pole position, com 1min44s381 e a vitória. Na segunda posição ficou Lewis Hamilton, com 1min50s615, na sequência apareceu Jenson Button, com 1min51s459.  

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Líder do Mundial, Fernando Alonso ocupou a quarta posição, ao finalizar com 1min51s525. O espanhol tem bom retrospecto em Cingapura, venceu duas das quatro coridas realizadas no país, em 2010, pela Ferrari, e em 2008, pela Renault.

Bruno Senna foi o melhor brasileiro da prova, ele finalizou a primeira sessão com o 11º melhor tempo. Em 22 voltas, fechou a mais rápida em 1min52s629. Já Felipe Massa completou apenas 15 voltas na primeira sessão em Cingapura. Ele acabou no 16º lugar, com 1min53s080.

A chuva que caiu neste sábado não foi suficiente para impedir que Fernando Alonso conquistasse a pole para o GP da Alemanha de Fórmula 1. Com o tempo de 1min40s621 no Q3, o espanhol foi o mais rápido do dia e, diante das condições adversas do clima, garantiu que a Ferrari está preparada para tudo.

"O carro estava indo bem em todas as condições, o que é encorajador, já que significa que nós podemos estar na luta pela vitória em qualquer circunstância, seja com pista seca ou molhada. Na Q2 fomos para a pista imediatamente, esperando fazer o tempo na primeira volta, porque sabíamos que a chuva aumentaria", declarou.

Líder do Mundial, com 129 pontos, o piloto admitiu que teve dificuldades no fim do treino, justamente por causa da água na pista. "A última parte do treino foi muito problemática porque havia aquaplanagem, a tal ponto que não conseguimos usar o Kers e nem a sétima marcha", comentou.

Companheiro de Alonso na Ferrari, Felipe Massa não teve motivos para comemorar. O brasileiro foi apenas o 14.º do dia, com a marca de 1min40s212 no Q2, e admitiu ter ficado "desapontado" com o resultado, principalmente porque vinha de uma boa prova na Inglaterra, quando ficou na quarta colocação.

"Estou muito desapontado com o caminho que tomou o treino classificatório. Não consegui um bom tempo na Q2 por causa de um erro na curva oito e ficou impossível conseguir uma boa volta na única janela que estava disponível. Neste momento na pista, o asfalto estava diferente e é muito fácil travar os pneus e perder muito tempo", disse.

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