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O Senado reinstalou nesta quinta-feira (21) o Grupo Parlamentar Brasil-Arábia Saudita, com objetivo de incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os Legislativos dos dois países. A comissão executiva do Grupo Parlamentar será presidida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) e o primeiro vice-presidente será o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).

Wellington informou que, até o momento, 29 senadores e 32 deputados aderiram ao grupo. O senador ressaltou que o principal objetivo da reinstalação do Grupo é ampliar as relações entre a Arábia Saudita e o Brasil. Para ele, o Parlamento deve estar presente em todas essas relações para fazer a mediação entre os dois governos no aprimoramento de legislações e, principalmente, no intercâmbio de conhecimento das necessidades dos dois países.

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“Quanto mais a gente aumenta a amizade, mais possibilidades a gente tem de ampliar as nossas relações comerciais. O Brasil é um país que está precisando de investimentos e a Arábia Saudita, através do seu fundo de investimento, já sinalizou com um investimento de US$ 10 bilhões, principalmente nessa área de defesa e infraestrutura, que o Brasil tanto precisa. A infraestrutura é fundamental, pois nós precisamos ampliar a produção e nós temos um custo para o Brasil muito forte, principalmente porque temos uma infraestrutura ainda deficiente. Nós precisamos de investimentos nas nossas estradas, nas nossas ferrovias, nas nossas hidrovias, no nosso sistema aeroviário, tudo isso é infraestrutura”, disse Wellington Fagundes.

Ele ressaltou que são necessários investimentos de longo prazo para fomentar o emprego.

“Temos aí 13 milhões de pessoas esperando, e o Brasil está em um ponto que essa resposta precisa ser imediata, pois o aumento do índice de pobreza no nosso país é muito grande. Quem está lá esperando por emprego, por melhorias na saúde e na educação, tem pressa. Por isso, essas relações são fundamentais para que a gente possa buscar esse investimento rápido”, afirmou o senador.

Presente na reinstalação do grupo parlamentar, o embaixador da Arábia Saudita, Ali Abdullah Bahitham, disse que seu país e o Brasil têm um "relacionamento maravilhoso", construído há meio século e baseado no respeito mútuo.

“Meio século de relações diplomáticas sauditas-brasileiras se desenvolveram de uma forma crescente e contínua, durante a qual os dois países exploraram seu potencial político e econômico para melhorar a cooperação em todos os campos no nível bilateral e servir à paz e segurança internacionais e defender questões humanitárias em nível internacional”, disse Bahitham.

Sobre as expectativas para os próximos anos, o embaixador saudita revelou que seu país tem "uma visão ambiciosa", que é a "visão 2030", para apoiar a indústria, o turismo, a educação, a inovação, a saúde, o investimento, as energias renováveis e a segurança alimentar.

“O Reino da Arábia Saudita considera a República Federativa do Brasil, com seu potencial econômico, científico e militar, um parceiro para alcançar essa visão, especialmente porque as relações políticas entre os dois países nos últimos 50 anos têm sido um importante tributário da estabilidade, incentivando um trabalho conjunto mais frutífero e construtivo para ambos os países”, declarou.

*Da Agência Senado

 

Após o término do "Ato pela Agricultura: Alimento, Renda e Futuro", na sede do governo do Estado, em São Paulo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se esquivou de comentar a jornalistas sobre como se posicionará diante do fato de ter "palanque duplo" no Estado. Seu vice, Márcio França, é pré-candidato à sucessão estadual pelo PSB e, ontem, o prefeito João Doria foi confirmado pelo PSDB para também se lançar à disputa pelo governo do Estado. Questionado pela reportagem se escolheria dar seu apoio a um dos dois candidatos, Alckmin respondeu "campanha, só a partir de julho".

Pela manhã, em evento realizado também no Palácio dos Bandeirantes, França dirigiu ataques ao prefeito João Doria. A jornalistas, França disse se sentir contemplado como candidato de Alckmin e que o prefeito "não tem palavra" ao se movimentar para sair da Prefeitura de São Paulo e virar candidato a governador.

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Já no Ato pela Agricultura, França iniciou seu pronunciamento falando de "escolhas". Disse ter aprendido com o governador que "governar é fazer as escolhas certas". "Aprendi que precisamos escolher entre fazer um projeto de um jeito ou de outro, ou onde colocar um recurso. Antes de tudo, é preciso fazer a escolha das pessoas certas para o lugar certo." Na sequência, França emendou que "às vezes, o bom gestor não tem a alma da política, da palavra dada e cumprida". Mas depois, elogiou a escolha de Alckmin por Arnaldo Jardim para a Secretaria de Agricultura do Estado.

O secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, declarou nesta segunda-feira, 19, sentir orgulho de ter trabalhado com o governador Geraldo Alckmin e disse à plateia lotada de produtores e empresas do agronegócio desejar ver o político na presidência do Brasil. "Todas as vezes que conversei com o senhor, sempre me questionou se uma proposta era de interesse do povo. Me orgulho muito de ter convivido com o senhor. Nós queremos Alckmin presidente do Brasil", gritou Jardim à plateia durante evento na sede do governo do Estado, na capital paulista, chamado "Ato pela Agricultura: Alimento, Renda e Futuro". "Para que o Brasil vá para frente, para que o País esteja preparado para o futuro, Alckmin para presidente", finalizou.

O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) afirmou nesta segunda-feira (2), ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o "governo começa a dar sinais de que vai ceder" na questão envolvendo o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina. "O governo está determinado a acelerar (esse assunto). Pode sair ainda nesta safra (2014/15)", disse Jardim, um dos líderes do Movimento Pró-Etanol, minutos antes do 5º Prêmio TOP Etanol, em São Paulo.

Conforme ele, o governo está realizando pesquisas para garantir que o aumento da mistura, dos atuais 25% para 27,5%, não afeta o desempenho dos motores dos veículos. O deputado federal também destacou que a medida beneficiaria o caixa da Petrobras, uma vez que a estatal teria de importar menos gasolina.

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Com relação ao Movimento Pró-Etanol, Jardim afirmou que, após a Copa do Mundo, será retomada mobilização como as observadas em Piracicaba e Jaú, ambas no interior de São Paulo, e a que ocorreu no final do mês passado na Câmara dos Deputados, em Brasília.

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