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O ex-governador de Pernambuco João Lyra Neto (PSDB) afirmou, nesta terça-feira (8), que “não tem o objetivo” de disputar um cargo eletivo em 2018. Apesar de nos bastidores já surgirem especulações de que o tucano poderia concorrer ao cargo de senador ou deputado federal, Lyra Neto disse que a sua principal pretensão para o próximo pleito é de compor a equipe que, segundo ele, construirá um projeto alternativo ao PSB para o comando do Governo do Estado. Entretanto, mesmo com o desejo pessoal, ele não descartou totalmente uma candidatura.

“Não tem nada definido [sobre candidatura], nós dependemos das alianças nacionais que só vão se definir depois da reforma política. Mas pessoalmente não tenho esse objetivo, poderei ser, mas o que quero mesmo é participar da construção de um projeto alternativo para Pernambuco”, declarou, em conversa com o LeiaJá.  

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Indagado se comungava com os argumentos do senador Armando Monteiro (PTB) de haver múltiplas candidaturas da oposição para o Palácio do Campo das Princesas, Lyra frisou que acima de “derrubar o PSB” a intenção dos grupos opositores será de resgatar a qualidade de vida para os pernambucanos. 

“Não é apenas tirar um partido que está há 12 anos, é apresentar uma proposta que ofereça qualidade de vida. Pernambuco está aquém de uma gestão eficiente, o governador já demonstrou que não corresponde à expectativa da população e isso é independente da crise política e econômica que o país vive. O que temos que fazer é aprofundar a discussão para que busquemos uma nova perspectiva para Pernambuco”, salientou, lembrando da necessidade de o país firmar um novo pacto federativo para sanar o déficit econômico da União e dos demais entes. 

Já sobre as articulações que vem capitaneando entre o PSDB, DEM e PTB, o ex-governador informou que no primeiro semestre deste ano elas foram estacionadas pelo desenrolar do cenário nacional. 

“Neste primeiro semestre conversamos, mas não com a intensidade que imaginávamos por conta do cenário que tomou conta das nossas preocupações políticas. Agora estamos esperando a reforma política, que vai definir as regras das eleições de 2018. Estamos acompanhando e conversando, temos o prazo para setembro para a reforma, depois disso vamos afinar o diálogo”, explicou.

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