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O asteroide 231937 (2001 FO32), classificado pela Nasa como “asteroide potencialmente perigoso", passará a uma distância de 2.016.351 km do nosso planeta, o que é considerado perto, no dia 21 de março deste ano. O meteoro possui cerca de 1,7 quilômetros de diâmetro e atinge 124 mil km/h.

Mesmo considerado maior que 97% dos asteroides, o 2001 FO32 é pequeno em comparação a grandes asteroides e não oferece riscos à Terra. A classificação de “potencialmente perigosa” se dá devido ao seu tamanho e a proximidade do nosso planeta, mas não há risco de colisão. 

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O asteroide é acompanhado pela NASA há 20 anos, o primeiro registro é datado no dia de 23 de março de 2001 e existem cerca de 176 observações registradas sobre ele no IAU Minor Planet Center. Este meteoro não é considerado um alvo viável para exploração humana pelo estudo NHATS e estima-se que a sua próxima passagem pela terra seja em só em 22 de março de 2052.

Informações reveladas pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) indicam a possível colisão de um asteroide com a Terra. A estrutura rochosa nomeada 2009 JF1 tem mais de 130 metros e pesa 250 mil toneladas. O possível encontro com o planeta pode ocorrer em 6 de maio de 2022.

De acordo com a Nasa, não existem motivos para pânico, pois mesmo que ocorra o impacto, o peso do corpo celeste não é considerado pelos cientistas como perigoso. A escala Turin, responsável por classificar o potencial destrutivo de asteroides e cometas, avalia o risco como zero.

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Segundo a agência espacial, a probabilidade de colisão é de 0,026%, o equivalente a uma em 3.800. As estatísticas foram traçadas pela equipe de cientistas da Nasa, responsável por analisar e identificar asteroides na órbita da Terra.

O 2009 JF1 foi identificado há 12 anos e classificado como Near Earth Objects (NEO), termo que indica qualquer objeto próximo ao planeta Terra.

Uma nave japonesa retornou na madrugada deste domingo à Terra, transportando amostras de um asteroide. Cientistas esperam que o material, 100 miligramas de partículas, possa ajudar a desvender os mistérios que envolvem a origem da vida e da formação do Universo.

A entrada da pequena cápsula na atmosfera terrestre foi considerada espetacular, traçando um arco durante a noite, que pôde ser registrado por câmeras na Austrália, onde pousou em uma área isolada, após se desprender da nave japonesa Hayabusa-2. Ela entrou na atmosfera por volta das 2h30 do Japão (17h30 GMT), como uma bola de fogo.

"Seis anos depois, enfim retorna à Terra", narrou um funcionário do programa espacial japonês ao vivo, enquanto outros festejavam, emocionados, na sala de controle.

As amostras do asteroide Ryugu (que evolui a cerca de 300 milhões de quilômetros da Terra) foram colhidas durante duas fases cruciais da missão da Hayabusa-2, no ano passado. A nave pôde colher poeira da superfície e, posteriormente, material do interior do Ryugu, capturado a partir do disparo de um projétil.

Os cientistas acreditam que esse material não mudou desde a formação do Universo. Já planetas, como a Terra, e outros corpos celestes sofreram alterações profundas ao longo da História, tanto em sua superfície quanto em seu interior, basicamente através de grandes processos de aquecimento.

"Quando se trata de planetas menores ou asteroides, essas substâncias não se fundiram, portanto acreditamos que, ali dentro, havia substâncias de 4,6 bilhões de anos atrás", explicou o diretor do projeto, Makoto Yoshikawa, antes da chegada da cápsula.

- Amostras serão enviadas ao Japão -

Protegidas da luz do sol e da radiação no interior da cápsula, as amostras serão tratadas e enviadas de avião para o Japão. Metade do material será dividido entre a Jaxa, a Nasa e organizações internacionais, e o restante será conservado para estudos futuros, à medida que a tecnologia de análise avançar.

"Talvez possamos obter substâncias que nos darão indícios sobre o nascimento de um planeta e a origem da vida", indicou Yoshiwaka.

- Missão da Hayabusa-2 continua -

A Hayabusa-2 ainda não encerrou sua missão, que teve início em dezembro de 2014. Após enviar essas amostras, a nave fará uma série de órbitas em torno do Sol durante seis anos, para registrar dados sobre a poeira no espaço interplanetário e observar exoplanetas.

Em julho de 2026, a nave irá se aproximar do asteroide 2001 CC21, que os cientistas esperam que possa ser fotografado "passando a grande velocidade". Em seguida, ela se dirigirá a seu alvo principal: o asteroide esférico de 30 metros de diâmentro 1998 KY26. Quando a nave o alcançar, em julho de 2031, ele estará a cerca de 300 milhões de quilômetros da Terra.

A Hayabusa-2 irá fotografar o asteroide, mas é pouco provável que pouse sobre o mesmo e recolha amostras, uma vez que não irá dispor de combustível suficiente para retornar à Terra.

Duas adolescentes indianas de 14 anos descobriram um asteroide cuja trajetória está vindo em direção à Terra. Radhika Lakhani e Vaidehi Vekariya são estudantes do Space India, instituto particular de estudos astronômicos. 

Não há motivo para se preocupar com o asteroide pois uma possível colisão com a Terra só acontecerá daqui a cerca de um milhão de anos.

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A análise foi possível através da observação por um telescópio da Universidade do Havaí, nos EUA, que conta com um software especializado para analisar as imagens captadas.

Atualmente intitulado de HLV2514, o asteroide se encontra perto de Marte e só pode ser batizado oficialmente depois que a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (NASA) confirmar sua órbita, como contou o porta voz do Space India.

Asteroides e cometas representam uma ameaça à Terra e os cientistas descobrem milhares deles todos os anos. Em 2013, um asteroide mais pesado do que a Torre Eiffel, localizada na França, explodiu sobre o centro da Rússia e sua onda de choque deixou mais de mil pessoas feridas.

A NASA está monitorando o asteroide 2020 FM6, que passará a uma velocidade de 61 mil km/h, a 5,3 milhões de quilômetros da Terra. Outros três asteroides também se aproximarão nesta segunda (27) de nosso planeta.

Com tamanho estimado entre 100 m e 250 m de diâmetro, a aproximação do asteroide se dará às 4h45 de amanhã (27).

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O asteroide passará próximo da Terra enquanto nosso planeta se posiciona entre Vênus e Marte, como visto em publicação da NASA.

O corpo celeste entrou para a classificação de asteroides Apolo, uma das mais perigosas categorias de asteroides.

Contudo, nenhuma colisão é esperada pelos astrônomos entre a rocha espacial e a Terra.

Embora a distância mínima entre nosso planeta e o corpo celeste seja de cerca de 5,3 milhões de quilômetros, tal cifra é considerada pequena pelos astrônomos tendo em consideração as dimensões espaciais.

Segundo de quatro asteroides

O 2020 FM6 será o segundo asteroide a se aproximar do planeta amanhã.

O primeiro é o 2019 GF1, que deverá ter sua aproximação mínima às 0h55.

Depois da passagem do 2020 FM6, virá o 2020 HC5, o qual também entrou na categoria de asteroides Apolo.

O 2020 HC5 tem um tamanho estimado entre 11 m e 25 m, e sua aproximação se dará às 8h59.

Em seguida virá o 2020 HS1, que passará pelas 21h21 do mesmo dia.

Da Sputnik Brasil

A sonda espacial japonesa Hayabusa2 pousou com sucesso na manhã desta quinta-feira (horário japonês) no distante asteroide Ryugu, como parte da delicada missão iniciada em 2014, anunciou a Agência de Exploração Espacial japonesa (Jaxa).

"O pouso foi um sucesso", declarou a Jaxa durante uma transmissão ao "vivo" pela Internet da sala de controle da missão, onde todos os técnicos se levantaram para comemorar.

Desta forma, a Hayabusa2 pousou pela segunda vez no Ryugu, um corpo celeste em torno do qual girava há meses. A sonda deve recolher amostras de poeira do subsolo, mas até o momento não há informações sobre esta etapa da missão.

"Acreditamos que a sonda recolheu algo, mas não podemos dizer com certeza até que a cápsula tenha retornado à Terra", disse o porta-voz da Jaxa Takashi Kubota.

O dispositivo, que em geral se encontra orbitando o asteroide a cerca de 20 km de distância, iniciou sua descida na quarta-feira.

Hayabusa2 teve seu primeiro contato com o asteroide em fevereiro, para recolher poeira da superfície.

Meses depois, em abril, os cientistas japoneses conseguiram criar o que chamaram de primeira cratera artificial em um asteroide, com a sonda lançando um dispositivo explosivo no Ryugu para levantar material com o objetivo de revelar mais sobre as origens da vida na Terra.

A aventura da Hayabusa2, a um custo de cerca de 30 bilhões de ienes (270 milhões de dólares), começou em 3 de dezembro de 2014, quando a sonda começou uma longa jornada de 3,2 bilhões de quilômetros para chegar a Ryugu, que está localizada a uma distância média de 340 milhões de quilômetros da Terra, já que é impossível viajar em linha reta.

A sonda deve retornar à Terra em 2020.

Um asteroide – de 340 metros de diâmetro e 55 milhões de toneladas – está se aproximando precipitadamente do nosso planeta, podendo nos atingir já em outubro.

Segundo informa o portal Express, citando dados da NASA, o asteroide FT3 com potência de destruição equivalente a 2.700 megatons de TNT vai passar pela Terra daqui a alguns meses, com uma chance de colisão, caso mude de rota.

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Por exemplo, a bomba nuclear que foi lançada em Hiroshima tinha 15 quilotons de TNT.

O objeto espacial vai passar perto do nosso planeta no dia 3 de outubro de 2019. De acordo com o portal, NASA espera que este "voo" seja o primeiro dos 165 casos previstos de aproximações entre 2019 e 2116.

De acordo com a agência espacial norte-americana, "a probabilidade de impacto e o risco associado tenderão a aumentar à medida que observações forem sendo acrescentadas", e ela ainda adicionou que, "eventualmente, a probabilidade de impacto cairá abruptamente a zero ou, se o asteroide estiver realmente em uma trajetória de colisão, a probabilidade continuará crescendo até atingir os 100%".

O portal também informa que se ocorrer a colisão do FT3 com a Terra, a velocidade de asteroide ao entrar na atmosfera da Terra será de cerca de 20 km/s.

Da Sputnik Brasil

Depois de devastar a Riviera Francesa em 2013, destruir Daca em 2015 e destruir Tóquio em 2017, uma simulação internacional de impacto de asteroides foi realizada na sexta-feira e deixou Nova York em ruínas.

Apesar de ser uma simulação de oito anos de preparação, cientistas e engenheiros tentaram, mas não conseguiram desviar o asteroide assassino da Grande Maçã.

O exercício tornou-se um evento regular na comunidade internacional de especialistas em "defesa planetária".

A última edição começou na segunda-feira perto de Washington, com o seguinte alerta: um asteroide de cerca de 100 a 300 metros de diâmetro tinha uma chance, de acordo com cálculos gerais, de 1% de atingir a Terra no dia 29 de abril de 2027.

Enquanto os meses fictícios passavam na simulação, a probabilidade de a rocha espacial gigante colidir com a Terra subiu para 10% - e depois para 100%.

A NASA lançou uma sonda em 2021 para examinar a ameaça de perto. Em dezembro dessee ano, os astrônomos confirmaram que estavam indo direto para a área de Denver e que a cidade do oeste dos EUA seria destruída.

As principais potências espaciais dos Estados Unidos, Europa, Rússia, China e Japão decidiram construir seis "impactores cinéticos" - sondas destinadas a atingir o asteroide para mudar sua trajetória.

Levou tempo para construir os impactores e esperar pela janela de lançamento correta.

Os impactos foram definidos para agosto de 2024.

Três impactadores conseguiram atingir o asteroide.

O corpo principal foi desviado, mas um pequeno fragmento continuou em um caminho mortal, desta vez em direção ao leste dos Estados Unidos.

Washington considerou enviar uma bomba nuclear para desviar a rocha de 60 metros - repetindo uma estratégia bem-sucedida que salvou Tóquio no ano passado -, mas foi prejudicada por divergências políticas.

Tudo o que restava era se preparar para o impacto. Com seis meses, os especialistas só podiam prever que o asteroide estava indo para a área de Nova York.

Com dois meses pela frente, confirmou-se que a cidade seria destruída.

- Evacuação -

O asteroide entraria na atmosfera em 69.000 quilômetros por hora explodiria 15 km acima do Central Park.

A energia da explosão seria mil vezes maior que a da bomba nuclear lançada em Hiroshima. Isso destruiria tudo num raio de 15 km, segundo os cientistas.

Manhattan seria completamente destruída. As janelas a até 45 km seriam espatifadas e os danos se estenderiam até 68 km do do epicentro.

As questões levantadas pelo cenário eram infinitas.

Como as autoridades evacuariam dez milhões de pessoas? Levar as pessoas para a segurança dos furacões mostrou a dificuldade da tarefa.

"Dois meses podem não ser tempo suficiente para fazer uma evacuação você está retirando pessoas que estão presas, que precisam reconstruir suas vidas para onde estão sendo levadas", observa Brandy Johnson, um "cidadão irritado" no exercício.

O asteroide assassino é, claro, "altamente improvável", diz Paul Chodas, engenheiro da NASA que é o designer do jogo, em entrevista à AFP.

"Mas queríamos que as questões fossem expostas e discutidas", acrescentou.

Os astrônomos da conferência aproveitaram a oportunidade para defender o projeto do telescópio espacial NeoCam, que ajudará os cientistas a identificar melhor os asteroides e reagir mais cedo às ameaças.

- Risadinha -

A ideia de que a Terra tem que se defender contra um asteroide chocava-se, no passado, com o que os especialistas chamam de "fator risadinha". Mas em 15 de fevereiro de 2013, um meteoro contribuiu para acabar com o desdém.

Naquele dia, um asteroide de 20 metros apareceu do nada e explodiu quando entrou na atmosfera, 23 quilômetros acima da cidade russa de Chelyabinsk.

Os habitantes sentiram o calor da explosão a 60 km de distância. As janelas de milhares de edifícios explodiram. Mil pessoas ficaram feridas.

"O aspecto positivo de Chelyabinsk foi que provocou uma consciência do público e dos políticos", disse à AFP Detlef Koschny, codiretor do Escritório de Defesa Planetária da Agência Espacial Europeia (ESA), representado por cerca de dez pessoas na conferência.

Apenas os asteroides cuja órbita os aproxima a menos de 50 milhões de quilômetros da Terra nos interessam. Os astrônomos os estão descobrindo todos os dias: mais de 700 já este ano, com um catálogo total de 20.001, anunciou Lindley Johnson, do escritório de coordenação de defesa planetária da Nasa, criado em 2016.

Entre os que mais apresentam riscos estão, por exemplo, uma rocha chamada 2000SG344: com cerca de 50 metros de diâmetro e uma chance em 2.096 de colidir com a Terra dentro de 100 anos, segundo a ESA.

A maioria é menor, mas 942 têm mais de um quilômetro, segundo o astrônomo Alan Harris, que informou à plateia que alguns grandes asteroides provavelmente ainda estão escondidos no céu: "A maioria está estacionada atrás do Sol".

São principalmente os telescópios americanos, no Arizona e no Havaí, que os detectam.

A ESA instalou um telescópio na Espanha e planeja outros no Chile e na Sicília.

Muitos astrônomos pedem um telescópio no espaço, já que, da Terra, não se pode ver os objetos do outro lado do Sol.

O próximo exercício de simulação terá lugar em 2021 em Viena.

Exercício: um telescópio detectou um asteroide de 100 a 300 metros de diâmetro se movendo a 14 quilômetros por segundo, a 57 milhões de quilômetros da Terra. Os astrônomos estimam em 1% o risco de colisão com o planeta em 29 de abril de 2027. O que fazer?

Este é o cenário potencialmente catastrófico, inteiramente imaginário, no qual cerca de 300 astrônomos, cientistas, engenheiros e especialistas em emergência estão trabalhando esta semana nos subúrbios de Washington, durante o quarto exercício internacional deste tipo desde 2013.

"Não é Hollywood", disse Jim Bridenstine, administrador da Nasa, ao abrir os trabalhos da sexta Conferência Internacional sobre Defesa Planetária, no campus da Universidade de Maryland, em College Park. Os países representados: Itália, Alemanha, França, Rússia, Israel, China...

A ideia de que a Terra tem que se defender contra um asteroide chocava-se, no passado, com o que os especialistas chamam de "fator risadinha". Mas em 15 de fevereiro de 2013, um meteoro contribuiu para acabar com o desdém.

Naquele dia, um asteroide de 20 metros apareceu do nada e explodiu quando entrou na atmosfera, 23 quilômetros acima da cidade russa de Chelyabinsk. Os habitantes sentiram o calor da explosão a 60 km de distância. As janelas de milhares de edifícios explodiram. Mil pessoas ficaram feridas.

"O aspecto positivo de Chelyabinsk foi que provocou uma consciência do público e dos políticos", disse à AFP Detlef Koschny, codiretor do Escritório de Defesa Planetária da Agência Espacial Europeia (ESA), representado por cerca de dez pessoas na conferência.

- Quantos? -

Apenas os asteroides cuja órbita os aproxima a menos de 50 milhões de quilômetros da Terra nos interessam. Os astrônomos estão descobrindo-os todos os dias: mais de 700 já este ano, com um catálogo total de 20.001, anunciou Lindley Johnson, do escritório de coordenação de defesa planetária da Nasa, criado em 2016.

Entre os que mais apresentam riscos estão, por exemplo, uma rocha chamada 2000SG344: com cerca de 50 metros de diâmetro e uma chance em 2.096 de colidir com a Terra dentro de 100 anos, segundo a ESA.

A maioria é menor, mas 942 têm mais de um quilômetro, segundo o astrônomo Alan Harris, que informou à plateia que alguns grandes asteroides provavelmente ainda estão escondidos no céu: "A maioria está estacionada atrás do Sol".

São principalmente os telescópios americanos, no Arizona e no Havaí, que os detectam.

A ESA instalou um telescópio na Espanha e planeja outros no Chile e na Sicília. Muitos astrônomos pedem um telescópio no espaço, já que, da Terra, não se pode ver os objetos do outro lado do Sol.

- Desviar o asteroide -

O exercício desta semana pretende simular como o mundo responderia à ameaça. Primeiro seria necessário apontar os telescópios para o objeto para calcular com precisão sua velocidade e trajetória, sendo as observações iniciais grosseiras.

Em seguida, a escolha é binária: desviar o objeto ou evacuar o local a ser atingido.

Se o objeto for inferior a 50 metros, o consenso internacional é evacuar a região que provavelmente será atingida.

Segundo Detlef Koschny, duas semanas antes do impacto, pode-se prever o país afetado. Alguns dias antes, a precisão é de algumas centenas de quilômetros.

Para objetos maiores, a ideia não é enviar uma bomba atômica como no filme "Armagedon", porque isso poderia criar peças igualmente perigosas. A ideia seria lançar um dispositivo em direção ao asteroide para desviá-lo... como um carrinho de bate-bate cósmico.

A Nasa testará a ideia em um asteroide real de 150 metros em 2022 com a missão DART.

Permanece o problema político, de acordo com Romana Kofler, do Escritório de Assuntos Espaciais das Nações Unidas: "Qual seria a autoridade decisória?"

"O consenso até agora foi o de não responder a essa pergunta", disse ela.

Em qualquer caso, o Conselho de Segurança da ONU seria acionado, mas deixaria aberta a questão de saber se os países ricos financiariam uma missão se não estiverem na mira do 2000SG344, ou de outro seixo celestial.

Os paleontólogos falam geralmente de milhões de anos, mas o americano Robert DePalma diz ser capaz de poder descrever os minutos após o devastador impacto de um asteroide que há 66 milhões de anos atingiu a Terra, um dos acontecimentos mais importantes do planeta.

"Quase nunca temos a oportunidade de descrever desta maneira o momento de um acontecimento da história geológica, isto é muito raro", disse à AFP o cientista de 37 anos nesta segunda-feira.

Junto a outros onze cientistas, DePalma publicou seu estudo na Academia Americana de Ciências (PNAS), um texto muito esperado para se verificar o rigor científico das conclusões que o mundo da paleontologia tem escutado em conferências nos últimos anos.

Em 2012, o jovem de 30 anos começou a procurar um sítio perdido conhecido como Tanis, na Dakota do Norte, uma zona conhecida pelos caçadores de dinossauros na formação Hell Creek.

Após anos, com a ajuda de assistentes e de uma dezena de estudantes, DePalma descobriu em um estrato de 1,3 metro fósseis de peixes inteiros, árvores e moluscos, presos em sedimentos e ligados entre si com uma densidade sem precedentes.

"O depósito foi constituído quase que instantaneamente, capturando todas estas plantas e todos estes animais em instantes", explicou o investigador.

- Dinossauros -

O asteroide caiu a 3.050 km do local estudado e formou a cratera Chicxulub, onde hoje é a península mexicana de Yucatán.

O impacto colocou a Terra sob um manto de partículas que subiram para a atmosfera e esfriou o planeta. O manto de partículas impediu a fotossíntese e extinguiu 75% das espécies terrestres, incluindo os dinossauros, o que abriu caminho para a aparição dos mamíferos. Neste momento, uma importante via fluvial dividia a América do Norte.

Os pesquisadores acreditam que o impacto de Chicxulub tenha provocado um terremoto de magnitude extraordinária. As ondas sísmicas teriam percorrido mais de 3.000 km até Tanis em 13 minutos.

O terremoto provocou ondas de 10 metros no rio e envolveu toda forma de vida por uma camada de sedimentos.

Os investigadores calculam que 15 minutos após o impacto caiu na região uma chuva de bolas de vidro incandescente provocada pelo impacto.

Os pesquisadores encontraram estas esferas em peixes e no âmbar de árvores, e sua datação corresponde à idade do impacto. O conjunto está logo abaixo da camada geológica que separa o Cretáceo do Paleogeno.

Os fósseis foram conservados de forma extraordinária, e seguem mantendo sua forma no lugar de aparecerem esmagados.

"Até então, só se havia encontrado três ou quatro peixes articulados em Hell Creek", destacou DePalma, que encontrou até novas espécies.

"Posso confirmar que temos restos parciais de um ceratops", afirma satisfeito, prometendo ao menos uma dúzia de artigos científicos sobre um triceratops e outras descobertas específicas.

O primeiro artigo provocou ceticismo de alguns especialistas, já que não é dedicado aos dinossauros encontrados ou a outros fósseis descobertos, tratados em conferências durante dois anos.

"Todo mundo está perplexo diante do grande número de coisas incomuns anunciadas (...), mas a maioria não aparece no artigo", explica à AFP Kirk Johnson, diretor do Museu Smithsonian de História Natural, em Washington.

DePalma explica que a sequência de eventos descrita é a hipótese mais provável neste ponto da pesquisa. "É a natureza do trabalho científico, ajustamos constantemente nossas interpretações baseadas nos dados".

O site da NASA, a agência espacial norte-americana, divulgou que o asteroide EA2 passará próximo à Terra no dia 22 de março. A distância apontada foi de 305 mil km, o que equivale a 80 mil km, menos que a distância entre a Terra e a Lua.

Com o diâmetro entre 18 e 40 metros, o EA2 passará o mais próximo do nosso planeta às 1h54, com a velocidade de 18 mil km/h. De acordo com a NASA, o asteroide atinge a velocidade média de cinco km/s.

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A agência já havia comunicado que outro corpo celeste, o CD5, também passará perto do nosso planeta no dia 20 de março. Com diâmetro entre 97 e 216 metros, ele passará a uma distância da Terra de 10,2 distâncias lunares ou 10,2 a distância da Terra à Lua.

 

A sonda japonesa Hayabusa2, atualmente na órbita de um asteroide, tentará tocar o corpo interestelar em 22 de fevereiro, anunciou a Agência Japonesa de Exploração Espacial (Jaxa).

A tentativa está prevista para 8h15 locais (21 de fevereiro, 20H15 de Brasília), com transmissão ao vivo da sala de controle na internet. A operação deveria ter acontecido antes, mas os cientistas precisaram de mais tempo de preparação.

A aventura da Hayabusa2 começou em 3 de dezembro de 2014. A sonda partiu então para uma longa viagem de 3,2 bilhões de quilômetros.

A sonda precisou de três anos e 10 meses para chegar a seu destino. Em junho, o aparelho se estabilizou a 20 quilômetros de Ryugu, asteroide com forma de diamante de 900 metros de diâmetro.

Em outubro, a sonda conseguiu lançar sobre o asteroide um pequeno robô franco-alemão, Mascot, que analisou durante mais de 17 horas a composição do solo deste corpo rochoso primitivo.

Com um processo mecânico de impacto de massa, Hayabusa2 deve realizar uma operação de coleta de poeira.

O objetivo final é contribuir para aumentar o conhecimento de nosso entorno espacial, "para compreender melhor o surgimento da vida na Terra", de acordo com a Jaxa.

A sonda espacial japonesa Hayabusa2 chegou nesta quarta-feira (27) às proximidades de um asteroide para obter informações sobre o nascimento do sistema solar e a origem da vida, após uma viagem de 3,2 bilhões de quilômetros.

Às 09H35 (21H35 Brasília de terça), a Hayabusa2 se estabilizou a 20 km do asteroide Ryugu, que se situa atualmente a cerca de 280 milhões de quilômetros da Terra, informou a agência espacial japonesa (Jaxa).

Após mais de três anos de viagem, a sonda manterá agora sua distância do asteroide para cumprir com seu objetivo científico, para o qual lançará um projétil em direção ao Ryugu visando provocar um impacto na superfície de recolher poeira do corpo celeste.

O objetivo da missão é melhorar o conhecimento sobre nosso entorno espacial "para entender melhor a formação do sistema solar e o surgimento da vida na Terra", explica a Jaxa.

Como no caso da primeira missão Hayabusa, realizada no asteroide Itokawa, o objetivo é analisar a poeira do corpo celeste rochoso - que apresenta carbono e água - para tentar entender que materiais orgânicos estavam presentes na origem do sistema solar.

O regresso da sonda à Terra está previsto para 2020.

Hayabusa2 deixará no Ryugu um robô denominado Minerva2 e um analisador autônomo denominado Mascot, concebido pelo centro francês de estudos espaciais (CNES) e seu homólogo alemão (DLR).

A equipe de astrônomos da Queen's University Belfast (Irlanda) anunciou a descoberta de um asteroide no Cinturão de Kuiper, a quatro bilhões de quilômetros da Terra, com 300 km de diâmetro.

Os dados, divulgados hoje (9), apontam que a rocha se formou no Sistema Solar interior e, há bilhões de anos, foi arremessada para muito longe pela migração dos planetas gasosos.

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A análise do espectro da luz refletida pelo asteroide nomeado de 2004 EW95 revelou grande quantidade de elementos derivados do carbono. De acordo com nota oficial da equipe de pesquisa, isso indica que a formação da rocha ocorreu no Cinturão de Asteroides, região localizada no meio do caminho entre Marte e Júpiter. "Destacaram-se a presença de óxidos de ferro e filossilicatos, típicos das regiões mais internas", diz o comunicado.

"Considerando a localização atual de 2004 EW95 nas produndezas congeladas do Sistema Solar, sugere-se que ele foi arremessado até sua órbita atual por um planeta migrante nos primeiros dias do Sistema Solar", afirmou o astrônomo Tom Seccull, líder da pesquisa.

O asteroide 2018 CB passa hoje (9), às 20h30 (horário de Brasília), bem próximo da Terra – o equivalente a menos de um quinto da distância do planeta até a Lua, segundo informações da agência espacial dos Estados Unidos (Nasa, na sigla em inglês).

De acordo com a agência, o asteroide tem entre 15 e 40 metros e foi descoberto no último domingo (4) por um programa de monitoramento norte-americano gerenciado pela Nasa.

“Embora o 2018 CB seja muito pequeno, pode ser bem maior que o asteroide que entrou na atmosfera de Chelyabinsk, Rússia, há quase exatos cinco anos, em 2013”, informou o diretor de um dos centros de estudo da agência, Paul Chodas.

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Segundo Chodas, asteroides do tamanho do 2018 CB não se aproximam da Terra com tanta frequência. Ele explicou que o evento talvez ocorra apenas uma ou duas vezes ao longo do período de um ano.

No dia 16 de dezembro, um asteroide de cerca de 5 quilômetros de diâmetro chegará a 10 milhões de quilômetros da Terra - uma distância que, em termos astronômicos, equivale a "passar raspando".

O asteroide, conhecido como 3200 Phaethon, dá uma volta em torno do Sol a cada 1,4 ano, mas, desde que foi descoberto em 1983, ele nunca chegou tão próximo da Terra. Segundo a Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês), porém, o asteroide não tem a menor chance de atingir o planeta.

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Por seu tamanho e por sua órbita, o 3200 Phaethon é classificado pelos astrônomos como "potencialmente perigoso". Segundo a Nasa, a gravidade de Júpiter fez com que o 3200 Phaethon se aproximasse mais da Terra nos últimos séculos, mas ainda levará alguns milhares de anos até que ele represente algum risco real de colisão. Especula-se que o choque de asteroide com o dobro desse tamanho tenha levado os dinossauros à extinção, ha cerca de 65 milhões de anos.

De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (Cneos, na sigla em inglês), da Nasa, entre esta terça-feira, 28, e o último dia de 2017, um total de 45 objetos passarão a menos de 15 milhões de quilômetros da Terra. Mas a maior parte deles tem diâmetros estimados de 10 a 300 metros.

Com cerca de 5 quilômetros de diâmetro, o 3200 Phaethon é o terceiro maior asteroide classificado como "potencialmente perigoso". Os outros são o 53319 1999 JM8, com cerca de 7 quilômetros, e o 4183 Cuno, com 5,6 quilômetros.

Embora seja inofensiva, a passagem do 3200 Phaethon a 10 milhões de quilômetros - uma distância apenas 27 vezes maior do que a existente entre a Terra e a Lua - chama a atenção dos cientistas, porque desta vez talvez seja possível estudá-lo com mais precisão e desvendar um persistente mistério astronômico.

O 3200 Phaethon é uma anomalia espacial, e a Nasa ainda não tem certeza de como classificá-lo. Embora seja tecnicamente listado como um asteroide, o 3200 Phaethon é o único asteroide já observado que é capaz de produzir uma chuva de meteoros. A passagem do asteroide nas vizinhanças da Terra coincide com a chuva de meteoros conhecida como Gemínidas.

Uma chuva de meteoros ocorre quando, ao orbitar em torno do Sol, a Terra atravessa uma região onde há concentração de poeira e partículas. Ao entrar na atmosfera, as partículas se incendeiam, formando rastros luminosos no céu - as chamadas "estrelas cadentes".

Em geral, as partículas que formam as chuvas de meteoros são detritos congelados espalhados por um cometa, quando ele se aproxima do Sol e forma uma cauda vaporosa. Mas as Gemínidas não têm nenhum cometa associado a elas e, sim, um asteroide - o 3200 Phaethon.

Além de dar origem às Gemínidas, o asteroide também chama a atenção por sua órbita excêntrica, mais semelhante às órbitas dos cometas que às dos asteroides. Os cientistas levantaram diversas hipóteses para explicar essas características incomuns, mas só poderão chegar a alguma conclusão se olharem o asteroide "de perto". Esta será a melhor oportunidade até o fim do século.

Segundo a Nasa, no dia 16 de dezembro, o 3200 Phaethon estará na mira dos radares dos observatórios de Goldstone e Arecibo, operados pela agência espacial.

"Essa será a melhor oportunidade até hoje para realizar observações por radar desse asteroide e esperamos conseguir imagens detalhadas, com resoluções de 75 metros por pixel, no radar Goldstone e de 15 metros por pixel em Arecibo. As imagens serão excelentes para a obtenção de um modelo 3D detalhado do asteroide", divulgou a Nasa.

Em 1983, o 3200 Phaethon foi o primeiro asteroide descoberto por um satélite - o Iras, da Nasa - e, em sua passagem de 2007, foi detectado pelo radar de Arecibo.

Por causa de problemas nos equipamentos, porém, os dados de 2007 foram suficientes apenas para determinar suas dimensões e formato aproximado, mas não para compreender sua origem. Uma das hipóteses, segundo a Nasa, é de que o 3200 Phaethon já tenha sido um cometa, que hoje tem seu núcleo inativo. Para comprová-la, seria preciso observar atividade em sua superfície.

"A aparição de 2017 será a mais próxima desde a descoberta do asteroide, portanto poderá ser possível que observatórios ópticos detectem atividade. Caso o 3200 Phaethon apresente atividade inesperadamente forte, há uma pequena chance de que as observações por radar revelem ecos de uma nuvem de pequenas partículas semelhante às que são vistas em cometas", divulgou a Nasa.

Ainda segundo a Nasa, em meados de dezembro, o 3200 Phaethon poderá ser visto até mesmo com pequenos telescópios, por observadores experientes, em locais com céu muito escuro.

O encontro de do 3200 Phaethon com a Terra em 2017 será o mais próximo desde 1974 - quando ainda não se sabia de sua existência. Tal proximidade só será repetida em 2093.

Um asteroide do tamanho de uma casa vai passar pela Terra a uma distância de cerca de 44.000 quilômetros em outubro, dentro da órbita da Lua, disseram astrônomos nesta quinta-feira.

A rocha espacial passará a um oitavo da distância entre a Terra e a Lua - um pouco além dos nossos satélites geoestacionários mais distantes, que orbitam a cerca de 36.000 quilômetros do planeta, de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA). "Não vai atingir a Terra", disse Detlef Koschny, da equipe de pesquisa "Near Earth Objects" (objetos perto da Terra) da ESA. "Essa é a coisa mais importante a se dizer".

O asteroide, batizado de TC4, passou pela primeira vez pelo nosso planeta em outubro de 2012, a aproximadamente o dobro da distância, e tem entre 15 e 30 metros de comprimento. Os cientistas já esperavam que o asteroide voltasse a passar perto da Terra este ano, mas não sabiam a que distância.

Recentemente, o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul, no Chile, conseguiu rastrear a rocha e determinar sua distância. "Está muito perto", disse à AFP Rolf Densing, que dirige o Centro Europeu de Operações Espaciais em Darmstadt, Alemanha, acrescentando que não há motivo para preocupação.

O risco de a Terra ser atingida por um asteroide de uma chuva de meteoros conhecida como Táuridas está aumentando, afirmaram cientistas checos nesta terça-feira.

Os astrônomos, da Academia Checa de Ciências, chegaram a essa conclusão depois de analisar 144 bólides - grandes meteoros que explodem na atmosfera - da Táuridas e detectar um novo "ramo" com pelo menos dois asteroides que têm entre 200 e 300 metros de diâmetro.

"Provavelmente, o ramo também inclui muitos asteroides não detectados que têm dezenas de metros de diâmetro ou mais", informou a academia checa em uma nota à imprensa. "Portanto, o perigo de uma colisão com um asteroide cresce significativamente" a cada vez "que a Terra encontra esse fluxo de material interplanetário".

O novo ramo compreende objetos que se movem juntos em torno do Sol, e a Terra se encontra com ele a cada poucos anos por um período de cerca de três semanas. "Durante este período, a probabilidade de uma colisão com um objeto maior (de cerca de dezenas de metros de diâmetro) é acentuadamente maior", informou a Academia. Os asteroides são muito frágeis, mas quando eles são grandes assim, podem penetrar profundamente na atmosfera e representar uma ameaça real de colisão com a Terra, acrescentou.

O estudo pede pesquisas futuras para obter "uma melhor descrição dessa fonte real de objetos potencialmente perigosos, grandes o suficiente para causar um desastre local ou mesmo continental". O artigo está disponível no site da Astronomy & Astrophysics, pendente de publicação em sua revista renomada.

Um asteroide de mais de 600 metros de diâmetro passará nesta quarta-feira próximo à Terra, sem que isso implique qualquer perigo, informou a Nasa.

"Não existe nenhuma possibilidade de o asteroide entrar em colisão com nosso planeta, [ele] estará muito perto para um objeto espacial deste tamanho", afirmou a agência espacial americana em um comunicado.

Chamado 2014-JO25, o asteroide mede aproximadamente 650 metros de diâmetro e passará a 1,8 milhão de quilômetros da Terra, ou seja, algo menos do que cinco vezes a distância entre o planeta e a Lua. A última vez que o 2014-JO25 se aproximou da Terra foi há 400 anos, e ele não voltará a passar perto por cerca de 2.600 anos.

O objeto espacial passará próximo ao planeta depois de ter se esquivado do Sol e, em seguida, continuará seu caminho até Júpiter, antes de voltar para o centro do Sistema Solar. Em 2004, Toutatis, um asteroide muito maior - 4,6 km de comprimento por 2,4 km de largura, com forma de amendoim - passou a 1.549.719 km, ou seja, quatro vezes a distância entre a Terra e a Lua.

A Nasa também considerou que não apresentava nenhum risco para o planeta Terra, pelo menos durante 558 anos, quando voltará a passar perto, desta vez a uma distância muito menor.

A próxima visita de um objeto espacial de grandes dimensões não está prevista antes de 2027, quando o asteroide 199-AN10, de 800 metros de diâmetro, se aproximará a 380.000 km da Terra (a distância Terra/Lua).

A visita de 19 de abril é uma "oportunidade excepcional" para os astrônomos e os aficionados em observar o céu, destacou a Nasa. Sua superfície, duas vezes mais reflexiva que a da Lua, será visível por um pequeno telescópio durante um ou duas noites.

Um dos assuntos mais comentados no Twitter nesta quarta-feira (15) é a possível colisão de um asteroide com a Terra, que acabaria com o mundo amanhã, 16 de fevereiro. Os internautas aproveitaram a notícia para criar gifs e brincar, inclusive, questionando sobre os outros anos nos quais o mundo ia acabar.

Um dos comentários dizia "#O mundo não pode acabar, eu ainda não descobri como a Avon coloca cheiro nas revistas. Eu já tô me preparando pra comentar o evento ao vivo aqui no Twitter". Em outro momento, uma jovem diz "fui em todos, vocês acharam que eu não iria ir para 16/02/2017?". 

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Confira alguns dos twitters:

 

A notícia de que um asteroide atingiria a terra no dia 16 de fevereiro de 2017 foi desmentida pela Agência Espacial Americana (NASA), após ser divulgada pelo tabloide inglês no fim de janeiro. A matéria foi baseada em uma informação do suposto astrônomo russo Dyomin Damir Zakharovich, mas a “fonte” não foi mais encontrada para falar do assunto. De qualquer forma, a origem do boato não é de todo falsa.

O astrônomo contou que o fim do mundo aconteceria depois que um asteroide atingisse a terra causando a destruição do planeta. Um astro vai passar próximo ao planeta, mas não a ponto de colisão. Nomeado WF9, o asteroide passará a cerca de 51 milhões de quilômetros do planeta, o que equivale a um terço da distância entre a Terra e o Sol, no dia 25 de fevereiro, sem oferecer qualquer perigo, de acordo com astrônomos da própria NASA.

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