Tópicos | atentado

O prefeito de Pedregulho, no interior de São Paulo, teve sua casa atingida por fogos de artifício e bombas de fabricação caseira na noite da última segunda-feira (27). Apesar dos estragos não terem sido grandes, Dirceu Pólo (PSDB) diz que temeu um incêndio. O caso foi registrado na polícia e uma testemunha que passava pelo local anotou as placas de três carros que teriam parado na porta do imóvel por volta das 22h30.

As bombas caíram na garagem e no telhado da moradia do prefeito. Testemunhas contaram que em um dos veículos era executado o jingle de campanha do adversário político do prefeito, que não tenta a reeleição, mas trabalha para eleger o representante de seu partido.

##RECOMENDA##

O fato foi registrado em boletim de ocorrência e o prefeito diz que irá acionar também o Ministério Público, pois teme que situações como as que foram registradas na eleição passada se repitam. Em 2008, duas pessoas que participavam de campanhas eleitorais no município morreram em situações violentas. Um homem foi assassinado a facadas durante uma discussão política em um bar e outro foi encontrado carbonizado numa rodovia da região.

A Polícia Civil está investigando o atentado contra o tucano e três pessoas já teriam sido identificadas. Elas não tiveram os nomes revelados, mas serão chamadas para prestar depoimento. Todas teriam envolvimento com campanhas políticas no município, que tem 15 mil habitantes e quatro candidatos a prefeito.

Foto: Mahmud Turkia/AFP

##RECOMENDA##

TRÍPOLI (AFP) - Um duplo atentado com carro-bomba deixou dois mortos e quatro feridos no centro da capital líbia neste domingo, dia do Eid el-Fitr, a festa que marca o fim do Ramadã, informaram as autoridades, que acusaram partidários do antigo regime.

"Tratam-se de dois carros-bomba cujas detonações foram feitas à distância com um sistema de controle remoto", declarou o coronel Mahmud al-Sherif, chefe da segurança de Trípoli.

Sherif acusou partidários do antigo regime de Muamar Kadhafi de estarem por trás destes ataques que deixaram, segundo ele, dois mortos e quatro feridos.

As duas explosões ocorreram no amanhecer. A primeira perto da Academia Militar, na avenida Omar al-Mojtar, e a segunda perto do ministério do Interior.

Estas explosões, que não foram reivindicadas, ocorrem no dia da cerimônia do Eid el-Fitr, que marca o fim do mês do jejum do Ramadã.

No início de agosto, três homens suspeitos de preparar atentados a bomba morreram durante uma operação das forças de ordem perto de Trípoli, segundo as autoridades.

"Trata-se do mesmo grupo clandestino cujos membros não foram detidos", acrescentou o coronel Al-Sherif.

Segundo ele, é o mesmo grupo que realizou o atentado com carro-bomba no dia 3 de agosto no centro de Trípoli que deixou um ferido.

"Os explosivos e o método utilizado no ataque são os mesmos", acrescentou.

"Este grupo é financiado por membros do antigo regime a partir da Tunísia e da Argélia", acrescentou.

Estes são os primeiros atentados realizados em Trípoli desde a queda do regime de Kadhafi, em outubro de 2011.

Por volta das 06h00 locais (01h00 de Brasília), a avenida Omar al-Mojtar, em pleno centro da capital, estava fechada ao tráfego, e a polícia havia estabelecido controles nas principais artérias de Trípoli, onde a tensão podia ser sentida.

A avenida foi reaberta uma hora mais tarde, depois que o local foi limpo e o carro-bomba retirado. O único sinal da explosão era o asfalto queimado e cacos de vidro.

O segundo veículo, um táxi, explodiu em uma rua ao lado do ministério do Interior e não deixou vítimas.

Estes episódios de violência não impediram que muitos fiéis, menos de duas horas depois dos ataques e a poucas centenas de metros do local onde ocorreram, realizassem a oração do Eid na Praça dos Mártires no centro de Trípoli.

Uma troca de tiros após um atentado contra a casa de um policial reformado terminou com um suspeito morto em Santo André, no ABC paulista, na noite de terça-feira. O tiroteio entre PMs e a quadrilha ocorreu na região do Parque Capuava, limite com o município de Mauá.

Os criminosos foram perseguidos pelos policiais até o encontro entre as avenidas das Nações e Presidente Arthur da Costa e Silva. O bando havia feito disparos contra a residência de um policial militar reformado na Rua Bahia, na Vila Francisco Matarazzo. Ninguém dentro da casa ficou ferido.

##RECOMENDA##

Acionados, os policiais localizaram o veículo utilizado pela quadrilha e iniciaram a perseguição, que terminou com uma troca de tiros. Um dos bandidos foi baleado e morreu no pronto-socorro central de Santo André; outros dois fugiram a pé, e um terceiro, no carro.

Segundo a polícia, foram apreendidas uma pistola calibre 380 e uma escopeta calibre 32. Por se tratar de resistência a prisão, seguida de tiroteio e morte, a ocorrência será investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O policial militar que provocou o fechamento do Corredor Norte-Sul e a suspensão dos pousos no Aeroporto de Congonhas, na tarde de anteontem, deve ser indiciado por atentado contra a segurança de transporte aéreo. Ele está internado no Hospital São Paulo, na zona sul, desde que foi resgatado da torre de aproximação do aeroporto, sem previsão de alta. O crime contra a segurança aérea é previsto no artigo 261 do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de reclusão.

Segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso na Delegacia do Aeroporto de Congonhas, o policial estava fardado, armado com uma faca e chegou a ameaçar colegas de farda que tentaram resgatá-lo. Ele tinha também uma corda amarrada em seu pescoço, segundo nota da Polícia Militar. Na sexta-feira, por volta das 16h30, o policial - que estava afastado de suas funções e passava por tratamento psiquiátrico - subiu na torre de aproximação da Washington Luís, na altura da Avenida dos Bandeirantes. O equipamento serve para orientar a aproximação dos pilotos.

##RECOMENDA##

Além da faca, ele estava com rojões que, também segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, foram disparados no alto da torre, ameaçando as aeronaves que aterrissavam em Congonhas. Segundo a polícia, os disparos foram feitos contra policiais e bombeiros que tentaram resgatá-lo.

O Hospital São Paulo não deu informações sobre o estado de saúde do policial nem quando ele deve deixar o hospital. Quando sair, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, deverá prestar depoimento na delegacia do aeroporto. A estrutura onde o policial subiu permanecia ontem sem nenhum tipo de reforço para evitar novos atos como o ocorrido na sexta. Ontem, o aeroporto operou normalmente, segundo a Infraero. Apenas dois voos, dos 73 programados, foram cancelados até as 13h30. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um das duas passagens de fronteira usada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para enviar suprimentos para o Afeganistão, via Paquistão, foi fechada nesta quinta-feira. Segundo Bakhtiar Khan, funcionário do governo local, a decisão foi tomada com base em questões de segurança.

O fechamento da passagem de Torkham, na região tribal noroeste do Khyber, ocorre após um ataque na área realizado na terça-feira, quando homens armados abriram fogo contra um comboio da Otan, matando o motorista e ferindo duas pessoas.

##RECOMENDA##

A passagem pode permanecer fechada por vários dias até que a força paramilitar paquistanesa Frontier Corps apresente um plano de segurança adequado, disse Khan.

A passagem de Chaman, na província do Baluquistão, também usada pelos comboios da Otan, continua aberta, informou Mohammed Tariq, funcionário da alfândega.

O Paquistão fechou sua fronteira para a passagem de suprimentos da Otan em novembro, em retaliação aos ataques aéreos norte-americanos que mataram 24 soldados paquistaneses. Islamabad finalmente reabriu a rota no início de julho após um pedido de desculpas dos Estados Unidos pelas mortes. O fluxo de caminhões desde então tem sido relativamente baixo em razão de entraves burocráticos.

Atentado

Um caminhão explodiu num movimentado mercado do noroeste do Paquistão nesta quinta-feira matando 11 pessoas. A explosão na cidade de Salarzai, região tribal de Bajur, perto da fronteira com o Afeganistão, também feriu dezenas de pessoas, algumas das quais estão em estado grave, e danificou veículos e lojas, disse o administrador local Jehangir Azam.

Não está claro se foi um ataque suicida ou se os explosivos foram detonados por controle remoto, disse ele. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.

Sher Mohammed, proprietário de uma loja que ficou ferido na explosão, estava sentado no interior do estabelecimento quando viu uma picape entrar no mercado. Minutos depois, ele ouviu a explosão. Algo atingiu meu braço, peito e perna e eu cai", disse ele. "Quando abri meus olhos, vi que estava numa cama de hospital."

O Taleban paquistanês tem uma forte presença em Bajur, mas o porta-voz do grupo, Ahsanullah Ahsan, negou envolvimento no ataque. O grupo costuma negar sua participação em ataques com grande número de vítimas civis. As informações são da Associated Press.

Uma bomba explodiu em mercado movimentado no noroeste do Paquistão nesta quinta-feira, em região próxima à fronteira com o Afeganistão, matando ao menos 7 pessoas. O ataque na cidade de Salarzai, na área tribal de Bajur, deixou mais de 10 pessoas feridas, alguma delas gravemente, afirmou Jehangir Azam, administrador do governo local.

A bomba também danificou veículos e lojas. Equipes de resgate estão revirando os destroços para ver se alguém foi soterrado. Até agora nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado.

##RECOMENDA##

O Taleban paquistanês tem forte presença em Bajur, mas seu porta-voz, Ahsanullah Ahsan, negou que o grupo esteja por trás da explosão. O Exército realizou diversas ofensivas contra militantes na região, mas os ataques continuam. As informações são da Associated Press.

A Noruega parou neste domingo para homenagear os 77 mortos no massacre perpetrado há exatamente um ano pelo extremista de direita Anders Behring Breivik. Em 22 de julho do ano passado, o autor confesso dos atentados detonou uma bomba no distrito administrativo de Oslo, onde oito pessoas morreram, e abriu fogo contra participantes de um acampamento da Juventude Trabalhista na ilha de Utoya, onde mais 69 pessoas foram assassinadas.

O primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, participou de uma cerimônia no local do atentado à bomba em Oslo e declarou que Breivik não conseguiu atingir seu objetivo declarado, que era a destruição do compromisso da Noruega com uma sociedade inclusiva e multicultural.

##RECOMENDA##

"A bomba e os tiros tinham a intenção de mudar a Noruega", declarou Stoltenberg perante centenas de pessoas que assistiram à cerimônia em silêncio. "A resposta do povo norueguês foi abraçar seus valores. O agressor perdeu. O povo ganhou". As informações são da Associated Press.

O Irã negou oficialmente que tenha alguma participação no atentado suicida que matou cinco turistas israelenses na Bulgária na quarta-feira. Israel culpa pelo ataque o Irã e o grupo libanês Hezbollah, que tem apoio de Teerã, e ameaça retaliar.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, afirmou que as acusações visam desviar a atenção do papel israelense no assassinato de cientistas iranianos que trabalhavam no programa nuclear do país. Teerã diz que o Mossad, agência de espionagem de Israel, está por trás das mortes de cientistas ocorridas desde 2010, bem como outras operações clandestinas, inclusive ataques com vírus de computador.

##RECOMENDA##

"O regime sionista, que teve um papel direto no assassinato de nossos cientistas nucleares, faz acusações levianas para desviar a atenção global de sua própria natureza terrorista", declarou Mehmanparast.

A explosão que atingiu os turistas israelenses ocorreu logo após as vítimas terem entrado no ônibus que saía do aeroporto da cidade de Burgas, leste da Bulgária, para o hotel em que iriam se hospedar. As informações são da Associated Press.

Um homem esguio, de cabelo comprido, usando um boné e vestindo uma bermuda xadrez, com uma carteira de motorista do Estado norte-americano de Michigan falsa, realizou o ataque suicida no ônibus cheio de turistas israelenses, autoridades da Bulgária disseram nesta quinta-feira.

Israel mantém que o ataque foi preparado pelo grupo guerrilheiro libanês Hezbollah, que conta com o apoio do Irã, e ameaçou retaliar. Sete pessoas morreram no atentado ocorrida na quarta-feira: cinco israelenses, o motorista búlgaro e o terrorista.

##RECOMENDA##

Nenhuma organização assumiu a responsabilidade pelo ataque. A explosão ocorreu logo após os israelenses terem entrado no ônibus que saia do aeroporto da cidade de Burgas para o hotel em que iriam se hospedar.

Emissoras de TV da Bulgária transmitiram imagens do circuito de segurança do aeroporto que mostram o suspeito andando pelo terminal pouco antes da explosão. Ele carregava uma mochila grande com rodinhas e outra mala menor.

"Todos os sinais apontam para o Irã", disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. "Este é um ataque terrorista iraniano que está espalhando-se pelo mundo. Israel vai reagir com força ao terror do Irã", ameaçou ele. A TV estatal iraniana chamou de as acusações de "ridículas" e "sensacionalistas". O governo israelense culpa os iranianos por uma série de ataques nos últimos meses contra cidadãos israelense em todo o mundo. As informações são da Associated Press.

Nesta quarta-feira, às 9:53 horas uma sirene ecoou pelo bairro de Balvanera, ao lado do centro da capital argentina, para recordar os 85 mortos do atentado terrorista realizado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), ocorrido há 18 anos, no dia 18 de julho de 1994.

Na rua Pasteur, onde a explosão arrasou o edifício da entidade judaica, milhares de pessoas reuniram-se para homenagear as vítimas do atentado. O presidente da AMIA, Guillermo Borger - único orador do evento - acusou a Justiça de lentidão na investigação do caso

##RECOMENDA##

"Não existe uma única pessoa processada! A Justiça ainda não levou Carlos Telleldín (que teria vendido o veículo usado como carro-bomba) a julgamento oral e público. Não há pistas novas que permitam esclarecer de forma definitiva a conexão local".

Segundo Borger, "a passagem do tempo é um obstáculo crescente para o descobrimento da verdade". Ele também destacou que "não existe uma pista nova sequer nas investigações...é imprescindível para a AMIA, para os parentes das vítimas e para a própria 'saúde' da República que se investigue o encobrimento das pistas. Sem a ajuda da Interpol, os culpados continuarão livres e gozando de nossas caras".

Segundo ele, é preciso descobrir quais integrantes do governo argentino da época (do presidente Carlos Menem) encobriram pistas. O presidente da AMIA disparou fortes críticas "ao governo teocrático do Irã", suspeito de ter ordenado o atentado, em coordenação com o Hezbollah: "o Irã coloca em perigo o mundo com seu programa nuclear".

Para especialistas que investigam o caso há uma década e meia, além dos parentes das vítimas e representantes da comunidade judaica, existe mais de uma hipótese sobre o atentado. A primeira pergunta é "quem é o responsável?".

Os olhares de suspeita que buscam um culpado no exterior se concentram nos países muçulmanos. Mas, ao contrário do que costuma acontecer, nenhum grupo fundamentalista jamais assumiu explicitamente a autoria do ataque.

A Justiça em Buenos Aires acusa o Hezbollah, que teria agido na Argentina com o apoio da Embaixada do Irã. Mas outros não descartam que teriam sido terroristas vinculados aos governos da Síria ou Líbia. Outras teorias indicavam que os culpados seriam argentinos, integrantes das fileiras dos militares carapintadas (que tentaram levantes militares nos anos 80 e em 1990), conhecidos por seu antissemitismo. Também especula-se que poderiam ser integrantes da má afamada polícia da província de Buenos Aires.

A explosão de uma bomba em uma estrada ao leste da Turquia, neste sábado, feriu 10 policiais, segundo a TV estatal TRT. A explosão ocorre um dia depois que o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, visitou a cidade de Van.

Nenhum grupo havia assumido o atentado, mas rebeldes curdos já utilizaram policiais como alvos no passado. Em discursos na cidade de Van, perto de Igdir, Erdogan descartou, na sexta-feira, negociar com rebeldes.

##RECOMENDA##

O ataque ocorreu quando a polícia estava em embates com ativistas curdos tentando conter manifestação de suporte à prisão do líder do partido curdo PKK, Abdullah Ocalan, apesar da proibição da manifestação. As informações são da Associated Press.

Um carro-bomba que tinha como alvo um juiz responsável por casos de terrorismo explodiu nesta quarta-feira na cidade de Kirkuk, no norte do Iraque, matou duas pessoas e deixou outras 15 feridas, entre elas o magistrado Aziz Ibrahim. A explosão do carro aconteceu no momento em que Ibrahim chegava ao escritório, que fica perto de uma delegacia da polícia, disse o coronel Sherzad Mofari, da polícia iraquiana. Além do juiz, dois dos guarda-costas do magistrado foram feridos, bem como três policiais.

Kirkuk fica 290 quilômetros ao norte de Bagdá, na fronteira entre as províncias de maioria árabe do Iraque e o Curdistão iraquiano. A explosão do carro provocou o incêndio de pelo menos uma loja e derrubou várias pessoas no chão. Kirkuk é uma cidade atingida pela violência sectária, em parte pelas diferenças entre sua população, formada por curdos, árabes e turcos. Cada grupo étnico tenta controlar a cidade e os ricos campos petrolíferos que ficam ao seu redor.

##RECOMENDA##

As informações são da Associated Press.

Um atentado a bomba desfechado por um suicida contra uma procissão funeral de um xeque xiita em Baquba, ao norte de Bagdá, deixou 15 mortos e cerca de 40 feridos nesta segunda-feira, disseram funcionários da saúde e da segurança do Iraque. O diretor da agência de saúde da província de Diyala, Faris al-Azzawi, disse que o homem-bomba vestia um cinto de explosivos, que detonou quando os xiitas se reuniram para a procissão em Baquba.

O médico Ahmed Ibrahim, do Hospital Geral de Baquba, disse que foram recebidos 15 corpos e 40 pessoas feridas. O ataque em Baquba ocorreu apenas dois dias após 32 pessoas serem mortas por dois carros-bomba que atingiram peregrinos xiitas em Bagdá. A violência no Iraque diminuiu após atingir o auge em 2006 e 2007, mas os ataques a bomba permanecem comuns, especialmente na capital Bagdá. Em maio, segundo o governo, 132 iraquianos foram mortos em atentados no país.

##RECOMENDA##

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um carro-bomba explodiu em um complexo de compras em uma região tribal no noroeste do Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão, matando 26 pessoas e ferindo outras 50, informaram autoridades do governo e do hospital. Lojas e veículos foram gravemente danificados no ataque ocorrido na manhã deste sábado na cidade de Landi Kotal, na área tribal de Khyber, perto do principal ponto da fronteira de Torkham, informou o governante da região.

De acordo com ele, centenas de pessoas estavam no local quando um automóvel que estava estacionado explodiu. A TV mostrou imagens dos destroços do veículo e de moradores locais correndo para levar as vítimas aos hospitais. Khan Mohammed, um dos feridos, disse que estava sentado com o sobrinho em sua loja, quando viu o carro estacionando na rua. Momentos depois, ele ouviu uma enorme explosão.

##RECOMENDA##

"Algo me atingiu no ombro e eu desmaiei", contou direto do hospital. Ele afirmou que dois de seus sobrinhos que estavam do lado de fora da loja no momento em que o veículo explodiu morreram e revelou temer por amigos feriados no atentado. Farooq Shah, autoridade do hospital, disse que 26 era o número de mortos no ataque.

Ninguém reivindicou responsabilidade pela explosão, mas a suspeita recaiu sobre insurgentes do Taleban paquistanês, que frequentemente atacam as forças de segurança e locais públicos com bombas e tiroteios. As informações são da Associated Press.

Nova York, 27 - Por mais que olhemos para a nova torre do World Trade Center, superando o Empire State como o mais alto de Nova York, não dá para se enganar e achar que a nova silhueta de Manhattan tenha cicatrizado de uma vez por todas os acontecimentos de mais de dez anos atrás.

"Existe uma memória cultural de que os edifícios estavam aqui, pois não conseguimos apagar aquelas imagens de nossas lembranças", diz o arquiteto Steven M. Davis, em uma frase que poderia ser atribuída a milhões de nova-iorquinos.

##RECOMENDA##

Sócio do escritório de arquitetura DDB, ele é o responsável pelo projeto do Museu do 11 de Setembro, que deve ser inaugurado no próximo ano. Com sua colega brasileira Anna Dietzsch, Davis acompanhou a reportagem em uma visita às obras no subterrâneo de onde estavam as torres cujos destinos alteraram a história do século 20.

De sua sala de reuniões no Soho, a poucos quarteirões do Marco Zero, os dois arquitetos puderam observar o desmoronamento das torres gêmeas há mais de uma década. Também viram pessoas se jogando pelas janelas para não morrerem queimadas. Dietzsch precisou ficar seis meses sem ir para casa, ao lado das torres. Depois, presenciaram a região do distrito financeiro de Manhattan transformar-se nos últimos anos em um canteiro de obras onde antes estavam os edifícios atacados pela rede terrorista Al-Qaeda.

Aos poucos, porém, esta parte de Manhattan começou a se revigorar com a reabertura de lojas e restaurantes e mesmo com a presença do movimento Ocupe Wall Street. Muitas instituições financeiras foram embora para Midtown. Antigos prédios comerciais foram convertidos em residenciais, com mais pais e carrinhos de bebê andando ao lado de homens de terno preto a caminho da Bolsa de Valores. O turismo também renasceu no Marco Zero.

Desde o ano passado, todos os dias milhares de pessoas, munidas de ingressos reservados com meses de antecedência na internet, aglomeram-se para visitar os espelhos d'água com as fontes, que servem de memorial para as vítimas do 11 de Setembro. O ritual é, atualmente, segundo a prefeitura, um dos passeios mais comuns para os milhões de turistas que visitam Nova York todos os anos, ao lado da Estátua da Liberdade, do Metropolitan Museum e do Central Park.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Gustavo Chacra, correspondente)

Investigadores colombianos estão buscando por um suspeito, um homem com idade entre 17 e 20 anos, que eles dizem pode ser o autor do atentado a bomba que matou duas pessoas e deixou 39 feridas na terça-feira em Bogotá. O ataque foi desfechado contra o ex-ministro do Interior da Colômbia, Fernando Londoño. O ex-ministro de 68 anos escapou com ferimentos e está internado em um hospital. Inicialmente, a polícia colombiana disse que três pessoas haviam morrido, mas mais tarde o número de mortos foi confirmado em dois.

Vídeos gravados por câmeras de segurança mostram o suspeito, vestindo um boné de um time de beisebol e com óculos escuros, se aproximar do veículo blindado de Londoño, um utilitário esportivo, e depois fugindo na garupa de uma motocicleta dirigida por outro homem. Um vídeo exibido pelo RCN TV da Colômbia não mostra onde o homem grudou a bomba, que deveria ter ímã, na porta do veículo de Londoño. Policiais colombianos dizem que a bomba foi detonada por controle remoto.

##RECOMENDA##

Já um relatório policial visto pela Associated Press diz que o suspeito sangrava de um braço quando um táxi o transportou por dez quarteirões a partir da cena, após o ataque. O relatório diz que o suspeito falou ao taxista: "Me leve para longe daqui", mas o motorista se recusou por causa do sangue. Autoridades colombianas divulgaram três retratos falados do suspeito.

As autoridades colombianas dizem que Londoño, um ultraconservador que tinha uma coluna de jornal, teve estilhaços de vidro removidos do peito, mas não corre risco de morrer. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que Londoño recebeu várias ameaças de morte no passado e tinha 19 guarda-costas.

Nenhum grupo assumiu até agora a autoria do atentado e o governo também não responsabilizou ninguém até o momento, embora a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) tenha desfechado vários ataques a bomba no passado. Londoño critica vigorosamente as Farc.

As informações são da Associated Press.

Um grupo militante assumiu a autoria do duplo atentado a bomba que matou 55 pessoas esta semana em Damasco, capital da Síria. Em um vídeo postado na internet, um grupo autodenominado Frente Al-Nusra diz que o atentado foi uma resposta aos ataques a áreas residenciais pelo regime do presidente Bashar Assad.

"Cumprimos nossa promessa de responder com ataques e explosões", diz uma voz distorcida no vídeo. A Frente Al-Nusra já reivindicou a autoria de outros atentados através de declarações postadas em websites militantes. Pouco se sabe sobre o grupo, embora funcionários de serviços de inteligência ocidentais digam que ele poderia ser uma frente de um braço da Al-Qaeda operando no Iraque.

##RECOMENDA##

O ataque desta semana foi o mais violento já lançado na cidade desde o início do levante popular contra o regime de Assad, em março do ano passado. O governo sírio disse que os ataques foram executados por dois suicidas, cada um guiando um carro-bomba diferente.

A autenticidade do vídeo ainda não foi verificada. Segundo autoridades ocidentais, é quase certo que extremistas islâmicos, alguns associados à Al-Qaeda, têm feito incursões na Síria em meio à instabilidade no país. Mas ainda há poucas informações sobre seus números, influência e atividades dentro da Síria. As informações são da Associated Press.

Aproximadamente 20 pessoas foram mortas na Nigéria, em um ataque durante serviço religioso em uma igreja, segundo testemunhas. Explosões e tiros atingiram a Bayero University, na cidade de Kano, sendo que testemunhas disseram que dois serviços religiosos foram os alvos.

Os militares, que normalmente reduzem o número real de fatalidades, disseram que existiam sete mortos. Mas pelo menos uma dúzia adicional de corpos foi vista em uma estrada perto da universidade.

##RECOMENDA##

Um oficial do atendimento de emergência afirmou que outras 22 pessoas estavam sendo tratadas por ferimentos, principalmente tiros.

O primeiro ataque foi a um serviço religioso feito a céu aberto, fora da faculdade de medicina, segundo uma testemunha. "Eles atiraram bombas e dispararam tiros", citou. Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelos crimes, embora os ataques sejam semelhantes aos perpetrados pelo grupo islâmico Boko Haram. As informações são da Dow Jones.

No quinto dia de julgamento, o assassino confesso Anders Breivik descreveu a reação das 69 vítimas do seu 2° ataque na Ilha de Utoia, na Noruega, no ano passado. Com frieza, o norueguês contou que as pessoas "imploravam para sobreviver" e que ficavam "completamente paralisadas" enquanto ele recarregava as armas e atirava nas suas cabeças.

Apesar disso, Breivik disse que teve que segurar as emoções e se desumanizar para planejar e executar os dois ataques. O primeiro foi com um carro bomba na frente do Governo; como o edifício não caiu, o segundo atentado se tornou mais importante, segundo o ultradireitista.

##RECOMENDA##

Ao todo, 77 pessoas morreram. O réu manteve a versão que agiu em legítima defesa contra a onda multiculturalista que atinge a Europa. Imagens do depoimento de Anders Breivik não foram liberadas para evitar que ele use a TV como plataforma para suas ideias extremistas.

A tentativa de assassinato de um encanador de 21 anos foi flagrada pelas câmeras de uma emissora de televisão na madrugada do dia 18, na porta de um bar na periferia de João Pessoa. A vítima levou seis tiros, mas foi socorrida e está fora de perigo. A imagem do crime foi compartilhada por usuários de várias redes sociais na internet.

Depois de levar quatro tiros dentro do estabelecimento, Rodrigo Ferreira da Silva estava deitado na calçada, esperando socorro, quando a equipe da TV Correio chegou. Enquanto o cinegrafista gravava a cena, um homem (que ainda não foi identificado) se aproximou e disparou mais duas vezes contra Silva. A vítima foi levada para o Hospital de Trauma.

##RECOMENDA##

Em entrevista à rede de televisão, o encanador disse que foi atacado por seis homens. "Um deles bateu na minha cabeça com um capacete. Outro me segurou e outro atirou quatro vezes", contou o encanador. "Consegui correr e pulei um muro. Pensei que eles tinham ido embora e voltei ao bar para pedir socorro. O que atirou ainda voltou, mas o revólver estava sem bala. Ele foi buscar bala, voltou e atirou na minha cabeça". A vítima disse que não existia motivo para o atentado. "Ele não tinha motivos para atirar em mim. Eu me envolvi em uma confusão com um amigo dele em uma festa. Mas já faz muito tempo".

A chefe de produção da TV Correio, Kátia Dumont, disse o crime foi um dos casos mais inusitados que a equipe de reportagem da emissora já flagrou. Segundo ela, o cinegrafista chegou tremendo à emissora. "Ele não sabe avaliar se teria ficado no local do crime se soubesse que o criminoso voltaria para dar mais tiros".

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando