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O zagueiro Réver, do Atlético-MG, se envolveu em uma confusão com um torcedor no Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, na noite de quinta-feira. O jogador estava embarcando para Porto Alegre para passar férias ao lado da família, após a conquista da Copa do Brasil, e foi parado por um garoto para tirar foto.

O menino, torcedor do Cruzeiro, fez o número seis com as mãos, em alusão à goleada de 6 a 1 do time celeste sobre o Atlético-MG, resultado que evitou o rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2011. O zagueiro não gostou da provocação e então a confusão começou envolvendo também a família do garoto. Tanto Réver como a família do jovem apresentam versões diferentes da confusão.

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Segundo o atleta, a briga foi entre ele e o pai do menino. Vídeos feitos por pessoas que estavam no saguão do aeroporto mostram Réver sem camisa. O pai do jovem torcedor dá outra versão à confusão.

"O Réver foi tirar foto com o meu filho e meu filho fez um 'dois' pra baixo. Aí ele agrediu meu filho chamando de vagabundo e moleque. Ele enfiou o dedo na cara do meu filho. Fui falar com ele que me respondeu dizendo: 'você também é um vagabundo. Vamos lá fora se você está sentindo a dor do seu filho'. Eu falei: 'vamos'. Ele avançou na minha esposa e a jogou no chão. Eu fui pra cima dele, nós lutamos. Apareceu um atleticano lá e tirou ele. Ele tentou vazar (sair do local), mas o segurança do aeroporto pegou ele", disse Deibeissom Rodrigues à rádio Itatiaia.

O Atlético-MG se posicionou nas redes sociais em apoio ao zagueiro. "Sobre os episódios envolvendo o zagueiro Réver, divulgados hoje (sexta-feira) pela imprensa, o Galo afirma que está fechado com seu capitão! As agressões e insultos a ele desferidos não foram dirigidos ao atleta, mas a toda a Massa Atleticana. Rever estava embarcando para suas férias, em companhia de sua mulher e de seus filhos, quando foi afrontado por torcedores adversários. O Atlético admira a diversidade de opiniões, mas não o desrespeito. Estamos juntos, capitão! Agrediu o Réver, agrediu a Massa!".

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Os 47 clubes que disputarão a próxima edição da Copa Libertadores já estão definidos. Com o encerramento de mais uma fase do Campeonato Colombiano, as duas vagas restantes foram preenchidas. Entre os clubes brasileiros, Palmeiras (atual campeão), Atlético-MG, Flamengo, Athletico-PR, Fortaleza, Corinthians, Red Bull Bragantino estão classificados para a fase de grupos. A competição terá início no dia 23 de fevereiro, com a final prevista para o dia 29 de outubro, em Guayaquil, no Equador.

Nesta quinta-feira, a Conmebol promete divulgar seu ranking atualizado após a temporada 2021, somando o desempenho dos clubes na Copa Libertadores e na Sul-Americana. O ranking definirá a divisão dos clubes em potes para os sorteios. Os confrontos das fases prévias da Libertadores já serão conhecidos na segunda-feira, dia 20 de dezembro, e três campeões poderão cruzar os caminhos de América-MG e Fluminense: Estudiantes de La Plata, Olímpia e Atlético Nacional.

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O sorteio que definirá os grupos da Libertadores será realizado somente em 23 de março, após a conclusão das fases prévias do torneio continental. Na mesma data serão conhecidos os grupos da Copa Sul-Americana.

Confira os classificados para a Libertadores da América:

Primeira fase

Seis equipes se enfrentam em duelos mata-mata: Bolívar (Bolívia), Barcelona (Equador), Olímpia (Paraguai), Universidad César Vallejo (Peru), Montevideo City Torque (Uruguai) e Deportivo Lara (Venezuela).

Segunda fase

Na segunda etapa da fase prévia da Libertadores, os três classificados da fase anterior se juntam às seguintes equipes: Estudiantes (Argentina), The Strongest (Bolívia), Fluminense, América-MG (Brasil), Audax Italiano, Everton (Chile), Atlético Nacional (Colômbia), Universidad Católica (Equador), Guaraní (Paraguai), Universitário (Peru), Plaza Colonia (Uruguai) e Monagas (Venezuela).

Após a realização dos confrontos, oito equipes avançam para a terceira fase, em que serão feitos novos duelos mata-mata para determinar as últimas quatro equipes da fase de grupos. Os colombianos Deportivo Cali e Millonarios já estão classificados para o torneio, mas ainda resta definir em que fase ingressarão.

Fase de grupos

Na fase de grupos, as equipes serão divididas em oito grupos com quatro equipes em cada. As duas melhores avançam às oitavas de final. Veja os classificados de cada país:

Brasil: Palmeiras, Atlético-MG, Athletico-PR, Flamengo, Fortaleza, Corinthians e Red Bull Bragantino

Argentina: Colón, River Plate, Boca Juniors, Vélez Sarsfield e Talleres

Bolívar: Independiente Petrolero e Always Ready

Chile: Universidad Católica e Colo-Colo

Colômbia: Deportes Tolima e Atlético Nacional

Equador - Emelec e Independiente del Valle

Paraguai: Cerro Porteño e Libertad

Peru: Alianza Lima e Sporting Cristal

Uruguai: Nacional e Peñarol

Venezuela: Deportivo Táchira e Caracas

A festa da final da Copa do Brasil arrastou o maior público da Arena da Baixada em 2021 na noite dessa quarta-feira (16). No entanto, ataques racistas de parte da torcida do Athletico-PR mancharam o último evento oficial do futebol brasileiro no ano.

Mesmo com a difícil missão de reverter a vantagem de quatro gols conquistada pelo Atlético-MG no Mineirão, pouco mais de 34 mil torcedores acompanharam o Furacão desde a recepção ao estádio e fizeram um mosaico antes do apito inicial. A dedicação não foi suficiente e o time da casa viu o Galo erguer a taça após vencer por 2x1. 

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O clima da partida ficou quente logo com um gol anulado no início e torcedores começaram a atirar objetos no gramado, como sapatos e copos de cerveja, que chegou a atingir um cinegrafista. Outro que tomou um banho de cerveja foi o dono das lojas Havan, Luciano Hang, que foi torcer pelo Athletico-PR.

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A cena mais grave de agressão foi cometida por dois homens nas cadeiras atrás da barra e uma mulher nos camarotes, que foram flagrados quando faziam gestos característicos da imitação de macaco e apontavam para a pele em direção aos mineiros em uma postura racista.

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Com a definição do campeão da Copa do Brasil, está definido o confronto da Supercopa do Brasil de 2022: Atlético-MG x Flamengo. O duelo marcará o início da temporada do futebol brasileiro e está previsto para acontecer no dia 20 de fevereiro, conforme calendário publicado pela CBF, ainda com local e horário a serem definidos.

Campeão do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG já estava garantido na Supercopa, onde enfrentaria o campeão da Copa do Brasil. Como o clube mineiro também conquistou este torneio, a vaga passou para o segundo colocado do Brasileirão: o Flamengo.

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O clube rubro-negro carioca é o atual bicampeão da Supercopa, que é disputada em jogo único e passou a ser realizada a partir de 2020, com vitórias sobre Athletico-PR (2020) e Palmeiras (2021), ambas no estádio Nacional, em Brasília.

Na edição de 2020, o Flamengo derrotou o Athletico-PR por 3 a 0. Em 2021, bateu o Palmeiras nos pênaltis, por 6 a 5, depois de empate por 2 a 2 no tempo normal.

A CBF pagará premiação a Atlético-MG e Flamengo pela participação na Supercopa do Brasil. Em 2020 e 2021, a entidade destinou R$ 5 milhões ao campeão e R$ 2 milhões ao vice. Os rivais voltam a se enfrentar em uma decisão depois de mais de 40 anos. Em 1980, o time rubro-negro ficou com o troféu do Brasileirão ao ganhar o jogo de volta por 3 a 2, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

O Atlético Mineiro fez valer na noite desta quarta-feira (15) a condição de melhor time do Brasil na atualidade da maneira que designa os melhores: conquistou o bicampeonato da Copa do Brasil ao vencer o Athletico-PR por 2 a 1, na Arena da Baixada, em Curitiba. Na prática, o time mineiro só confirmou a taça, ganha nos 4 a 0 no Mineirão na primeira partida da decisão. Campeão estadual e brasileiro, o Atlético garantiu a Tríplice Coroa na temporada.

Além da taça, o time mineiro, que havia sido campeão em 2014, garante R$ 56 milhões de premiação em seus cofres.

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A melhor temporada da centenária história do Atlético-MG - a fundação ocorreu em 1908 - só não foi perfeita porque o time ficou pelo caminho na Copa Libertadores. Foi parado na semifinal pelo Palmeiras, que acabaria campeão.

De uma coisa o Athletico não pode reclamar: de falta de apoio. Os torcedores do time paranaense fizeram de tudo para empurrar o time dentro da arena - fora, ocorreu atos desagradáveis como as pedradas no ônibus com a delegação mineira, que teve um vidro quebrado, sem consequência para os jogadores. E como o teto retrátil da Arena da Baixada foi fechado sob o argumento da chuva, o estádio se tornou uma panela de pressão.

O problema para os paranaenses é que o Atlético não é o melhor time do Brasil por acaso. É também uma equipe "cascuda", que soube explorar o inútil recurso utilizado inicialmente pelos jogadores do Athletico: o jogo pesado, às vezes violento, argumento típico dos derrotados. E desprovidos de inteligência.

Isso porque, a cada jogada mais ríspida, os jogadores do Atlético se estatelavam no gramado, parando o jogo. Ótimo para quem tinha quatro gols de vantagem.

GOL ANULADO - Quando percebeu que havia uma chance de reverter o resultado seria jogando, o Athletico até fez gol, em lance em que Cittadini cruzou e Pedro Rocha concluiu, mas o gol foi anulado com auxílio do VAR porque a bola tocou na mão do atacante.

Mas, para piorar, as poucas esperanças dos paranaenses acabaram de vez aos 24 minutos, num contra-ataque do Atlético. Com espaço, Vargas rolou para Zaracho na direita. O argentino avançou e cruzou rasteiro para Keno completar.

O Athletico sentiu o gol e nem a única jogada que tinha, os cruzamentos na área, conseguiu fazer por algum tempo. Já o time mineiro, bem posicionado em campo para interceptar as tentativas adversária e com bom repertório de jogadas ofensivas, acabou criando dois boas chances de ampliar.

Para o Athletico, além de inferior técnica e taticamente, as coisas não davam mesmo certo. Tanto que aos 38 minutos perdeu por contusão Renato Kayzer, bom jogador, mas ontem muito descontrolado e mais preocupado em discutir do que em jogar. Ao ter de sair, o atacante deixou o campo chorando copiosamente.

Na etapa final, com o time mudado, o Athletico fez pressão, criou boas chances e teve um gol de Mingotti anulado por impedimento milimétrico do atacante.

O Atlético, porém, tinha a seu favor o fato de poder esperar apenas o tempo passar. Ainda assim, teve chances e ampliou aos 30 minutos, quando Hulk recebeu de Savarino, invadiu e encobriu Santos com um belo toque de esquerda.

Derrota sacramentada, a torcida paranaense deu uma demonstração de amor ao time, reconhecendo o trabalho dos vice-campeões. E foi recompensada com o gol de honra, marcado por Jaderson aos 41 minutos. Festa mesmo, porém, fez a torcida do melhor time do Brasil.

FICHA TÉCNICA:

ATHLETICO-PR 1 x 2 ATLÉTICO-MG

ATHLETICO-PR - Santos; Marcinho (Khellven), Pedro Henrique, Zé Ivaldo e Abner; Erick, Léo Citadini (Jader), Christian (Canesin) e Terans; Pedro Rocha (Jaderson) e Renato Kayzer (Mingotti). Técnico: Alberto Valentim.

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano, Igor Rabelo, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair (Tchê Tchê) e Zaracho (Savarino); Hulk (Sasha), Vargas (Nacho Fernández) e Keno (Calebe). Técnico: Cuca.

GOLS - Keno, aos 24 minutos do primeiro tempo. Hulk, aos 30, e Jaderson, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Renato Kayzer, Abner, Vargas, Cittadini, Jair.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

RENDA - Não divulgada.

PÚBLICO - 34.050 pagantes.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Nove meses depois, a temporada 2021 do Atlético-MG chega ao fim nesta quarta-feira. Em busca do título da Copa do Brasil, o clube mineiro enfrenta o Athletico-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba, e o técnico Cuca aproveitou para olhar para a trajetória percorrida até aqui. Ele destacou o trabalho árduo do dia a dia, desde o início da temporada, até esta partida que encerra um ano de glórias.

"Faltando um ou dois dias para acabar o ano, é fácil falar. Mas o dia a dia é muito complicado, difícil, você está mexendo com a vaidade, o ego de vários jogadores, que são consagrados, titulares de seleção. Grande parte não sabendo o que é um Brasileirão, um Atlético-MG. Não é fácil, mas os caras compraram a briga, entenderam e, sem vaidade, remou até chegar ao nosso objetivo, que era ser campeão brasileiro", destacou.

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Cuca não quer ver o Atlético-MG tirando o pé justamente agora. No jogo de ida, o time mineiro construiu uma boa vantagem, com uma vitória por 4 a 0, no último domingo, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Apesar disso, o treinador pregou cautela na volta.

"A gente se sente realizado pelo trabalho, mas falta essa última página. É fazer um grande jogo, mas sabendo que vai ser um jogo duro. Foi 4 a 0? Foi, conquistamos isso. Mas com 40 mil na casa do adversário, tem que saber entender o jogo", pontuou Cuca.

Caso conquiste a Copa do Brasil, Cuca se tornará o segundo treinador a vencer a competição, o Brasileirão e a Copa Libertadores pelo mesmo clube. O primeiro foi Felipão, que realizou o feito com Grêmio e Palmeiras. Apesar das glórias individuais, preferiu valorizar o ano especial do Atlético-MG, que pode ter seu terceiro título na temporada.

"Todo título tem uma importância. A gente não pensa no individual, no Cuca. Até porque ela não vai ficar comigo. A gente pensa no clube, que sem a torcida não existe. Então a gente pensa no torcedor. Levar o Brasileiro para o torcedor, o Mineiro. Fizemos uma grande Libertadores, mas ficamos fora. E temos uma chance boa na Copa do Brasil. A gente pensa primeiro no torcedor", finalizou.

Considerado o grande time da temporada 2021, o Atlético Mineiro está perto de fazer história. Após golear o Athletico-PR por 4 a 0 no jogo de ida, o time comandado por Cuca visita o rival, em Curitiba, às 21h30 desta quarta-feira (15), para confirmar o título da Copa do Brasil e selar a Tríplice Coroa e a melhor temporada da sua trajetória de 113 anos. Já a equipe paranaense busca uma atuação de gala e histórica para reverter a dura derrota sofrida no domingo.

Campeão do Brasileirão, o time mineiro poderá levantar a segunda taça em apenas 10 dias. E, como foi campeão do Estadual, está em totais condições de sonhar com a Tríplice Coroa, repetindo o que o rival Cruzeiro fez em 2003. De quebra, se confirmar o favoritismo, será campeão da Copa do Brasil pela segunda vez em sua história. A primeira foi em 2014, justamente sobre o arquirrival.

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O favoritismo do Atlético-MG para esta quarta é inegável e se sustenta na vantagem construída com os quatro gols marcados no Mineirão, no fim de semana. O time de Cuca levanta mais um troféu se perder por até três gols de diferença. Se o Athletico-PR alcançar uma épica vitória por quatro gols de vantagem, o duelo será decidido nos pênaltis. Gol marcado fora de casa não será critério de desempate.

Como de costume, a equipe mineira está confiante, mas evita o clima de "já ganhou". "É uma vantagem boa. A gente entrou em casa para ganhar, pois sabia que jogar lá contra o Athletico-PR é difícil, campo sintético, um treinador muito inteligente", adverte Keno. "(O time) Fez boa vantagem, mas não tem nada ganho. É decisão, jogo de guerra e temos de entrar com toda disposição que entramos aqui."

A vantagem dos mineiros, contudo, não se restringe ao placar. De longe, o Atlético é o time mais elogiado do Brasil pelo que apresentou ao longo de toda a temporada. A sólida defesa e o poderoso ataque, liderado por Hulk, fizeram o título do Brasileirão ser conquistado com 13 pontos de vantagem, o segundo melhor ataque e a melhor defesa do campeonato. Foram apenas seis derrotas em 38 rodadas.

Se confirmar o favoritismo, o time de Cuca deve ser considerado o maior da história do Atlético. Mas, mesmo ainda sem levar o troféu, o ídolo Reinaldo já crava a equipe atual como a melhor de todas. "Este time do Atlético pode ser considerado o maior da história. Até por este grande título, este bicampeonato (brasileiro). E tudo evoluiu. Nós jogamos um futebol bonito", afirmou o ex-jogador ao canal SporTV.

Para a finalíssima, Cuca não terá o atacante Diego Costa, que sequer viajou com a delegação na terça, mas deve comparecer à Arena da Baixada para apoiar os companheiros. Ele se recupera de um incômodo na coxa direita sofrido no jogo de ida. Vargas deve compor o trio de ataque com Keno e Hulk. Outra opção é Nacho Fernández.

O zagueiro Nathan Silva é outra baixa. Gripado, ficou em repouso na capital mineira. Mas não poderia ser escalado mesmo se estivesse bem fisicamente. Ele já defendeu o Atlético-GO nesta edição da Copa do Brasil.

Do lado paranaense, o Athletico também sonha com o segundo título da competição nacional. E busca inspiração em 2019, quando levantou o troféu do torneio pela primeira vez. Naquela edição, levou 2 a 0 para o Grêmio na ida da semifinal. Devolveu o placar na volta e venceu nos pênaltis. Também deixou pelo caminho o Flamengo, de Jorge Jesus, antes de bater o Internacional na final.

O time de Curitiba também amealhou elogios ao longo de 2021. Mas não chegou a encantar. Passou boa parte do Brasileirão brigando contra a zona de rebaixamento por ter se concentrado na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, torneio no qual se tornou o primeiro time brasileiro a somar dois títulos, após vencer o Red Bull Bragantino na final.

A situação atual, no entanto, é mais complicada. Com a dura missão de vencer o melhor time do Brasil, e por uma diferença de quatro gols, o Athletico pode entrar em campo sem um dos seus principais jogadores. O meia-atacante Nikão apresenta dores no tornozelo, após sofrer entrada dura de Igor Rabello no jogo de ida, e é desfalque quase certo. Se jogar, será no sacrifício. Pedro Rocha deve ser o substituto.

Outra baixa de peso é o zagueiro Thiago Heleno, suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo no fim de semana. Zé Ivaldo é a principal opção do técnico Alberto Valentim para a zaga.

FICHA TÉCNICA:

ATHLETICO-PR X ATLÉTICO-MG

ATHLETICO-PR - Santos; Pedro Henrique, Zé Ivaldo e Nico Hernández; Marcinho, Erick, Léo Cittadini e Abner; Nikão (Pedro Rocha), Renato Kayzer e Terans. Técnico: Alberto Valentim.

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano, Igor Rabello, Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair e Zaracho; Hulk, Vargas e Keno. Técnico: Cuca.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (Fifa/RS).

HORÁRIO - 21h30.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Após golear o Athletico-PR por 4 a 0, no primeiro jogo da final, o Atlético-MG está próximo de conquistar a Copa do Brasil pela segunda vez em sua história - a primeira ocorreu em 2014. Caso confirme o título no Paraná, o clube receberá R$ 56 milhões de premiação. Com os R$ 90,9 milhões já obtidos em prêmios ao longo da temporada, fechará o ano com um saldo de R$ 146,9 milhões em premiações em 2021. O time do técnico Cuca já ganhou o Campeonato Mineiro e o Campeonato Brasileiro.

Nesta quarta-feira, a equipe mineira visita o Athletico-PR, na Arena da Baixada, e pode perder por até três gols de diferença para ficar com o título nacional. O jogo encerra a temporada. O campeão embolsará R$ 56 milhões pelo título, pagos pela CBF. Somados aos R$ 15,1 milhões de premiações referentes às outras fases do torneio disputadas pelos finalistas, o valor atinge R$ 71,1 milhões. Já o vice-campeão receberá R$ 23 milhões, totalizando R$ 38,1 milhões durante a campanha.

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A quantia máxima em premiação que poderia ser alcançada por um clube na Copa do Brasil é de R$ 73,6 milhões. No entanto, por terem disputado a Copa Libertadores deste ano, ambos os finalistas começaram o torneio na terceira fase. Logo, não ganharam as cotas das duas primeiras etapas, estipuladas neste ano em R$ 2,6 milhões.

A conquista do Brasileirão, após jejum de 50 anos, já rendeu R$ 33 milhões aos cofres do clube, também pagos pela CBF. Ao perder para o Grêmio por 4 a 3, em Porto Alegre, o Atlético-MG terminou o campeonato com 84 pontos. O bicampeonato já havia sido garantido após a vitória diante do Bahia, em Salvador, em jogo adiado da 32.ª rodada.

Na Libertadores, a eliminação diante do Palmeiras nas semifinais frustrou as expectativas do time comandado pelo técnico Cuca de também avançar numa competição importante no calendário do futebol brasileiro. No entanto, a Conmebol repassou US$ 7,5 milhões em premiações (cerca de R$ 42,8 milhões na cotação atual) ao Atlético-MG.

Apesar da conquista do Campeonato Mineiro, o clube não recebeu nenhuma gratificação em dinheiro da organização do torneio estadual. Após empatar os dois jogos da final contra o América-MG, ambos por 0 a 0, o time alvinegro venceu a disputa. Cuca usou o torneio para preparar sua equipe para o restante da temporada. Foi nessa época que ele e o atacante Hulk se entranharam. O jogador chegou a reclamar que tinha pouca sequência de partidas. A Federação Mineira de Futebol (FMF) não distribui premiação em dinheiro aos vencedores nesta temporada.

ESTÁDIO CHEIO, DINHEIRO NO COFRE - Além das premiações, o campeão brasileiro também conseguiu uma boa renda como mandante ao longo do ano, quando a covid-19 passou a ser mais bem controlada por causa do avanço da vacinação no Brasil. Diante da pandemia, o clube passou grande parte da temporada jogando com os portões fechados, o que significou um prejuízo acumulado de R$ 1,6 milhão nos jogos em casa nas competições nacionais e no Estadual. No entanto, com a flexibilização das medidas contra o coronavírus, o cenário mudou.

O Atlético-MG disputou 14 partidas com a presença de torcida no Mineirão neste ano, sendo a metade com a capacidade do estádio reduzida, entre agosto e outubro. No início de novembro, a prefeitura de Belo Horizonte liberou 100% da capacidade em jogos no Mineirão. Desde então, o clube disputou mais sete partidas em casa, seis pelo Brasileirão e a final da Copa do Brasil no último domingo. Nesses sete jogos, a renda média líquida (após descontar taxas e despesas operacionais) foi de aproximadamente R$ 4,1 milhões por jogo, uma das maiores do País.

Somando a receita dos jogos como mandante durante a temporada 2021 (com exceção da fase de grupos e oitavas da Libertadores, que o clube não divulgou o custo para realização), o Atlético-MG já faturou R$ 33 milhões. Na final da Copa do Brasil, os 53 mil torcedores garantiram renda líquida de R$ 6,7 milhões ao clube. Na temporada, o valor fica atrás apenas do jogo contra o Red Bull Bragantino. Naquela ocasião, 61.573 pagaram ingresso para ir ao Mineirão e o clube embolsou R$ 7,1 milhões líquidos.

O dinheiro obtido com premiações e renda dos jogos em casa são importantes para a sustentabilidade do ambicioso projeto do alvinegro. Com o apoio financeiro de empresários, o Atlético-MG busca ser protagonista nas competições que disputa, objetivo alcançado em 2021. No entanto, precisa reduzir uma dívida de R$ 1,2 bilhão, a maior entre os times brasileiros. O clube também prepara a inauguração para o segundo semestre de 2022 do seu novo estádio.

O Atlético-MG não quer saber do clima de "já ganhou" na Copa do Brasil após 4 a 0 no Mineirão. Jamais um time abriu vantagem tão grande no primeiro jogo da decisão, o que obrigará o Athletico-PR a um feito inédito. Mesmo com a mão na taça, o atacante Keno pede para os mineiros não se acomodarem. Em sua visão, será uma guerra na Arena da Baixada.

"É uma vantagem boa. A gente entrou em casa para ganhar, pois sabia que jogar lá contra o Athletico-PR é difícil, campo sintético, um treinador muito inteligente...", advertiu Keno. "(O time) Fez boa vantagem, mas não tem nada ganho. É decisão, jogo de guerra e temos de entrar com toda disposição que entrou aqui."

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Autor de um bonito gol no Mineirão após lance com bela troca de passes, Keno espera aproveitar melhor os possíveis espaços em Curitiba com a obrigação dos mandantes de sair para o ataque. Sem, claro, descuidos.

"Vamos ter mais espaços, mas temos de tomar cuidado. Eles vão querer um gol no começo para incendiar o jogo", alertou. "Temos jogadores experientes em finais e sabemos que os cinco, dez minutos iniciais serão muito fortes deles. A gente sabe que não pode vacilar em nenhum momento."

O duelo com os reservas do Athletico-PR no Brasileirão, com vitória por 1 a 0 dos mineiros, serve de exemplo para o Atlético-MG tomar totais cuidados, na visão de Keno. "Jogamos lá contra os reservas deles, ganhamos por 1 a 0, mas vimos que o time é bem organizado. Vai ser difícil, complicado, mas estamos concentrados e focados para buscar a vitória lá também."

O atacante ainda explicou como o time deixou o clima festivo do Brasileirão de lado para se concentrar na final. "A gente virou a chave do Brasileirão, fizemos um grande jogo em casa e agora é ter fé que vamos voltar com essa taça. Mas a gente não pode se acomodar."

Aos 32 anos, Keno aproveitou para fazer juras de amor ao clube e descartou uma saída para fora do País. "Estou feliz no Galo, muito feliz. Nem tudo na vida é dinheiro, e por isso eu não tenho pensamento de sair. Sou muito feliz aqui. Minha cabeça é só no Clube Atlético Mineiro."

Destaque do futebol brasileiro nesta reta final de temporada após a conquista do Brasileirão e com o título da Copa do Brasil bem encaminhado, o Atlético-MG anunciou nesta segunda-feira acordo com a Adidas, sua nova fornecedora de material esportivo, para que sua marca seja acessada "em vários lugares do mundo".

O acordo com a empresa alemã entra em vigor no dia 1° julho de 2022 e vai até dezembro de 2025. A Adidas substitui a francesa Le Coq, com contrato até 30 de junho do próximo ano. Será um reencontro com a empresa que já estampou a camisa do clube mineiro há três décadas.

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"O acordo com a Adidas reforça nosso compromisso de associar a marca do Galo com líderes mundiais", afirmou Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG. "A marca contribuirá para que mais torcedores, em vários lugares do mundo, possam acessar os produtos do Atlético", previu.

O Atlético-MG fez ótima temporada e espera repetir em 2022 o sucesso após a contratação de grandes nomes, como o ídolo Hulk. A ideia é ganhar a Copa Libertadores - caiu nas semifinais em 2021 - para voltar à disputa do Mundial de Clubes e, assim, ganhar mais visibilidade fora do País.

"Estamos muito honrados com o retorno das três listras ao uniforme atleticano. Acreditamos na força desta parceria e estamos ansiosos para mostrar ao torcedor nosso portfólio de produtos", disse a diretora sênior de marketing da Adidas, Daniela Valsani.

O contrato trará a empresa como responsável por todas as linhas do clube no futebol: masculina, feminina e infantil.

A 52.ª edição do Troféu ESPN Bola de Prata premiou nesta sexta-feira os melhores do Brasileirão em evento realizado no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo. O evento teve como destaque o atacante Hulk, do Atlético-MG. O atacante recebeu três taças pelo desempenho na competição: melhor jogador, artilheiro e integrante da seleção ideal do torneio.

De volta ao futebol brasileiro depois de 16 anos, Hulk encerrou o Brasileirão com 19 gols marcados, quatro a mais que Gilberto, do Bahia. As atuações do atacante paraibano em sua primeira temporada em Belo Horizonte foram determinantes para o título do Atlético, que quebrou um jejum de 50 anos. Ele também contribuiu com sete assistências no torneio, participando diretamente de 26 gols na campanha atleticana. Ninguém foi mais efetivo que o jogador na competição. "Vou desfrutar com os pés no chão, procurando melhorar a cada dia", afirmou o jogador.

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O campeão Atlético-MG dominou a premiação, com jogadores em todas as posições. O equipe teve oito representantes na seleção: o goleiro Everson, o zagueiro Junior Alonso, o lateral-direito Mariano, o lateral-esquerdo Guilherme Arana, o volante Jair, o meio-campista Nacho Fernández, o atacante Hulk e o técnico Cuca. Além disso, Zaracho foi eleito a revelação do torneio.

Já o Palmeiras, tricampeão da Libertadores, colocou o meio-campista Raphael Veiga entre os melhores. Com base na avaliação do desempenho de cada atleta, o Troféu elegeu a seguinte seleção: Everson (Atlético-MG); Mariano (Atlético-MG), Júnior Alonso (Atlético-MG), Léo Ortiz (Red Bull Bragantino) e Guilherme Arana (Atlético-MG); Jair, Edenilson (Inter), Nacho Fernandez (Atlético-MG) e Raphael Veiga (Palmeiras); Artur (Red Bull Bragantino) e Hulk (Atlético-MG). Técnico: Cuca.

Cuca disse não se considerar o melhor treinador do País. "Mas estou no bolo com os caras", avaliou. "Sou feliz com o que já conquistei e o momento que vivo".

O gol mais bonito saiu dos pés de Andreas Pereira, do Flamengo. O meio-campista rubro-negro marcou em linda cobrança de falta no ângulo. Uma novidade na premiação foi a homenagem ao esportista mais engajado no combate ao racismo do futebol nacional. Ídolo do Atlético, Reinaldo levou o prêmio. "Como povo brasileiro nos devemos sempre lutar. Fogo nos racistas", afirmou o ex-atacante, com o punho cerrado e erguido.

PREMIAÇÃO FEMININA - Seguindo o modelo criado para formar a seleção masculina, o Bola de Prata premiou pela primeira vez a seleção do Campeonato Brasileiro Feminino de 2021. O Corinthians foi soberano no certame, com sete representantes. O time foi formado por: Luciana (Ferroviária); Bruna Calderan (Palmeiras), Agustina (Palmeiras), Erika (Corinthians) e Yasmin (Corinthians); Carol Nogueira (São Paulo), Andressinha (Corinthians), Tamires (Corinthians) e Vic Albuquerque (Corinthians); Gabi Nunes (Corinthians) e Bia Zaneratto (Palmeiras). Técnico: Arthur Elias (Corinthians).

Se Hulk sobrou entre os homens, Bia Zaneratto dominou a premiação feminina. Ela foi eleita a melhor jogadora do Brasileirão feminino como consequência de suas atuações de destaque pelo Palmeiras.

Bia Zaneratto levou outros dois troféus: maior goleadora e melhor atacante. Ela fez 13 gols e deu oito assistências com a camisa do Palmeiras. Isso mesmo disputando somente uma parte da competição, já que teve de voltar para a China para cumprir seu contrato. A jogadora prometeu voltar ao futebol brasileiro, mas seu clube ainda é incerto.

Gabi Zanotti, do Corinthians, comemorou o prêmio de gol mais bonito do torneio. Ela balançou as redes com uma bela bicicleta.

Lenda do futebol feminino, Formiga foi laureada com a Bola de Ouro. Em 2016, a meio-campista se tornou a primeira mulher a ser contemplada na história da premiação, mas ainda não havia buscado seu troféu. Só pode pegá-lo cinco anos depois.

"Me emociono porque vejo que minha luta e de outras atletas não foi em vão", salientou Formiga, antes de cobrar maior valorização ao futebol feminino. "Mas ainda evoluímos pouco em relação à valorização e ao salário pago às jogadoras. O esporte muda vidas e de muitas. O que peço é que as pessoas ajudem as novas gerações. Que elas tenham o apoio que não tivemos nos anos 1980".

Acabou o sofrimento do torcedor do Atlético-MG no Brasileirão. Após 49 anos, 11 meses e 14 dias, a taça nacional mais uma vez vai para o lado preto e branco de Belo Horizonte. Depois de sair com dois gols de desvantagem em Salvador, os comandados de Cuca buscaram virada incrível para 3 a 2 sobre o Bahia, em cinco minutos, para soltar o grito de "campeão."

O jogo atrasado da 32ª rodada teve como herói o atacante baiano Keno, melhor jogador do Atlético-MG em bela campanha na temporada passada, na qual perdeu fôlego após liderar muitas rodadas e acabou em terceiro. O jogador fez o gol de empate e o da virada após pedir calma para todo time quando o placar era 2 a 0 contra. Hulk, artilheiro do Brasileirão, iniciou a reação com cobrança de pênalti precisa. Agora são 18 gols na atual edição.

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Depois de chorar com os vices de 1977, 1980, 1999, 2012 e 2015, o torcedor do Atlético-MG finalmente festejou o fim da sina de bater na trave no Brasileirão. Campeão da primeira edição da competição, com gol do ídolo Dadá Maravilha em final contra o Botafogo, em 1971, o time mineiro festeja a segunda taça com show e gol de seus atacantes mais uma vez.

Após assumir a liderança na 15ª rodada, o Atlético-MG não mais deixou a ponta escapar e fez a festa com duas rodadas de antecedência. Chegou aos 81 pontos comandados por um empolgado Hulk e com boas peças em todos os setores. Com investimento e organização, não deu chances para Flamengo e Palmeiras, seus principais perseguidores.

Disposto a definir logo o título, o Atlético-MG iniciou alugando o campo ofensivo. E foi logo colocando Danilo Fernandes para trabalhar, com dois chutes perigosos de Keno em menos de 15 minutos. Nacho também seria parado por um gigante goleiro baiano.

Mesmo necessitando da vitória para deixar a zona de rebaixamento e com grande apoio da torcida, o Bahia não saía da defesa. Receoso de perder e se complicar ainda mais, chegou mais nós cruzamentos, sem levar perigo.

Apesar de os dois times terem motivos de sobras para ganhar, o empate prevaleceu em uma primeira etapa melhor disputada pelo líder, refletindo a situação de ambos na tabela. O Atlético saiu lamentando a falta de pontaria e o Bahia reverenciando seu goleiro.

O segundo tempo começou muito melhor, com emoção e em alta velocidade. Depois de apenas se defender, o Bahia voltou com mais coragem e teve duas boas chegadas com Gilberto. Uma sem conclusão e outra com Everson segurando firme.

O Bahia não fez e quase foi punido com Hulk e Arana parando em novas boas intervenções de Danilo Fernandes. Era um lá e cá frenético e com os times cada vez mais perto do tão buscado gol.

O grito saiu aos 16 após cabeçada de um jogador que passou a semana tratando dores no joelho. Cobrança de escanteio, Luiz Otávio ganha de Nathan Silva pelo alto e manda no ângulo. Explosão em Salvador. O frisson das arquibancadas era grande e aumentou ainda mais com Gilberto antecipando Júnior Alonso.

Restando 25 minutos, o Bahia tinha vantagem imensa. Cuca, com cara de preocupado, não pensou duas vezes e foi logo mexendo na equipe. A troca deu resultado imediato com seus escolhidos. Nathan tocou para Eduardo Sasha sofrer pênalti de Luiz Otávio.

Hulk ajeitou a bola com carinho e deslocou Danilo Fernandes, anotando seu 18° gol na competição. Um minuto depois, Keno recebeu, cortou a marcação e bateu para empatar, calando a Fonte Nova. Cuca vibrava de um lado e Guto Ferreira pedia calma do outro.

O treinador do Bahia mexeu para tentar buscar novamente a vitória e viu Keno receber de Nathan para novo chutaço e uma incrível virada em cinco minutos. Cuca fechou a "casinha" com mais um defensor e contou com boas defesas de Everson para acabar com o mais longo jejum de títulos de um grande no Brasileirão. Uma festa linda e de quem mais mereceu.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 2 X 3 ATLÉTICO-MG

BAHIA - Danilo Fernandes; Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; Patrick de Lucca, Mugni (Daniel) e Rodriguinho (Ronaldo); Rossi, Raí Nascimento (Ramírez) e Gilberto (Rodallega). Técnico: Guto Ferreira.

ATLETICO-MG - Ederson; Mariano, Nathan Silva, Júnior Alonso e Guilherme Arana; Tchê Tchê, Zaracho (Igor Rabello) e Nacho Fernández (Eduardo Sasha); Keno, Vargas (Nathan) e Hulk. Técnico: Cuca.

GOLS - Luiz Otávio, aos 16, Gilberto, aos 20, Hulk (pênalti), aos 27, Keno aos 28 e aos 32 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Nathan, Guilherme Arana e Eduardo Sasha (Atlético-MG) e Mugni e Patrick de Lucca (Bahia).

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues Guerra (SP).

RENDA - Não divulgada.

PÚBLICO - 29.514 presentes.

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador.

A vitória do Flamengo sobre o Ceará, nesta terça-feira (30), pela 36ª rodada do Brasileirão, adiou o título do Atlético-MG. Mas não por muito tempo. Caso tivesse empatado ou perdido para os cearenses, o time rubro-negro teria entregue a taça ao clube de Minas Gerais. Porém, com o triunfo por 2 a 1, manteve o sonho do tri vivo, por mais que bem distante.

Para ser campeão do Brasileirão 2021, os comandados de Cuca precisam apenas de dois pontos dos nove que ainda vai disputar. O Atlético-MG entra em campo nesta quinta-feira, contra o Bahia, fora de casa. Se vencer, levanta a taça. Se empatar ou perder, ainda dará ao Flamengo mais uma chance de encostar.

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Com o triunfo no Maracanã, o Flamengo chegou aos 70 pontos. O Atlético tem 78. O time carioca chega, no máximo, aos 79 pontos. Então o cenário ideal para o clube rubro-negro é que o rival mineiro perca todos os compromissos que tem pela frente, enquanto vence seus compromisso. Assim, chegaria a 79 e os mineiros ficariam com 78. Caso o Atlético empate um e perca os outros, os dois se igualam na pontuação.

O Atlético-MG depende apenas de si para erguer a taça nacional desde 1971. Pelo Brasileirão, além do Bahia, ainda tem pela frente o Red Bull Bragantino em casa e o Grêmio, que luta contra a degola, no Sul. O Flamengo ainda irá encarar o Sport, já rebaixado, em Pernambuco, o Santos no Rio, e o Atlético-GO fora de casa.

Vale lembrar que o Atlético-MG ainda tem outro título importante para disputar: o da Copa do Brasil. A equipe de Cuca recebe o Athletico-PR no jogo de ida no dia 12 de dezembro e depois vai até o Paraná pela partida de volta no dia 15.

A volta do público aos jogos em Belo Horizonte não vem sendo apenas motivos para festa dos torcedores. Pelo terceiro jogo seguido o Mineirão é alvo de denúncias de importunação sexual por torcedoras do Atlético-MG. Neste domingo, após o segundo gol do time na virada sobre o Fluminense, por 2 a 1, no Brasileirão. uma atleticana reclamou de ter sido "agarrada e beijada à força."

Trata-se de uma estudante de fisioterapia de 22 anos. Ela acusou um advogado, de 40, de tê-la agarrada e beijada sob justificativa que "o Atlético fez gol". Eles foram levados para a Delegacia de Mulheres, no bairro Barro Preto, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde foi registrado um boletim de ocorrências.

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"Fui agarrada e beijada à força", reclamou a jovem que não quis se identificar. O advogado se defendeu e disse que não cometeu o ato apontado pela jovem. Eles seriam conhecidos, o que não justifica a ação.

O Mineirão já havia recebido denúncias de importunação sexual nos jogos do Atlético-MG contra o Grêmio e diante do Corinthians, em ação semelhante. A torcedora Débora Cotta também acusou um atleticano de beijá-la à força no embate com os paulistas.

A assessoria de imprensa do Mineirão divulgou nota informando que "o estádio repudia qualquer ato de importunação sexual e de violência de gênero, raça ou cor." O Atlético-MG também já havia reprovado os atos criminosos e prometido agir para coibi-los.

"O clube irá atuar de forma contundente junto às autoridades e à segurança do estádio, no sentido de coibir essa prática e exigir punição aos infratores. O Atlético manifesta absoluto repúdio aos casos de importunação sexual registrados nos últimos jogos no Mineirão."

A lei que tornou crime a importunação sexual entrou em vigor em 2018. A pena prevista é de um a cinco anos de cadeia. Mas até agora nenhum acusado no Mineirão foi punido.

O Mineirão receberá, dia 10 de dezembro, visita de vereadoras da Comissão de Mulheres na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Ela vão ao estádio para averiguar a estrutura técnica e tecnológica disponibilizada para prevenção, atendimento e combate a casos de importunação sexual durante eventos.

Com dois gols de Hulk, o Atlético Mineiro derrotou de virada o Fluminense por 2 a 1 na tarde deste domingo, no estádio do Mineirão, com a presença de quase 60 mil torcedores, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória deixa o time alvinegro muito próximo do título nacional, que poderá ser conquistado já na próxima quinta-feira, diante do Bahia.

O Atlético disparou ainda mais na liderança, com 78 pontos, contra 67 do Flamengo, na segunda colocação, a uma vitória do título brasileiro. O Fluminense, por sua vez, ficou com 51 pontos, podendo sair da zona de classificação para a Copa Libertadores.

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De quebra, o time mineiro aumentou um tabu sobre o Fluminense. O Atlético não perde para o rival jogando em casa desde 2017, quando foi derrotado por 2 a 1, no Brasileirão daquele ano. Como mandante ainda, o time alvinegro chegou a 15 vitórias seguidas na competição, novo recorde.

A arbitragem voltou a ser protagonista de forma negativa em um jogo pelo Campeonato Brasileiro. Marielson Alves Silva, após consultar o VAR, assinalou um pênalti polêmico a favor do Atlético. De costas para o lance, o lateral Marlon sentiu a bola batendo no seu braço. Hulk foi para a cobrança e empatou o duelo, aos 37 minutos, alcançando a marca de 16 gols na competição.

O pênalti acabou salvando a atuação do Atlético no primeiro tempo. O time mineiro começou o jogo sendo surpreendido com um gol do zagueiro Manoel, principal surpresa na escalação montada pelo técnico Marcão, com a lesão de Nino. O defensor recebeu cruzamento do próprio Marlon para de cabeça inaugurar o marcador.

O jogo foi ficando nervoso. Com o Atlético perto do título, e o Fluminense de olho em uma vaga na próxima edição da Libertadores, ninguém quis tirar o pé. O time mineiro, no entanto, resolveu acelerar nos minutos finais, e perdeu oportunidades boas com Keno e Jair. Diego Costa, que chegou a ser dúvida no meio de semana, foi bem marcado e não conseguiu criar oportunidades de gol durante os primeiros 45 minutos.

O segundo tempo começou com um copo sendo arremessado para dentro de campo por um torcedor atleticano. Marielson pegou o objetivo e o tirou do gramado. Certamente, ele irá registrar em súmula. Voltando para o futebol, o Atlético voltou mais ligado e fez o segundo em uma cobrança de falta de Hulk, aos 14 minutos. O atacante contou com um desvio na barreira para fazer seu 17º gol no Brasileirão.

Em vantagem, o técnico Cuca começou a rodar o elenco, sem deixar de abdicar de atacar. O Atlético continuou em cima, sem dar espaço para o Fluminense. Marcão tentou jogar o time para o ataque, mas viu o rival "cozinhar" o jogo para confirmar mais uma vitória no Brasileirão, e ficar ainda mais perto do tão esperado título.

Após o apito final, a torcida soltou novamente o grito de "é campeão". Com 50 anos entalado na carga, os quase 60 mil torcedores fizeram a festa no estádio do Mineirão, com a expectativa de levantar a tão sonhada taça.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 2 x 1 FLUMINENSE

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan (Tchê Tchê), Jair, Zaracho e Keno (Nacho Fernández); Hulk (Eduardo Sasha) e Diego Costa (Vargas). Técnico: Cuca.

FLUMINENSE - Marcos Felipe; Samuel Xavier, Manoel, David Braz e Marlon; Wellington (Alexandre Jesus) e André (Cazares); Luiz Henrique (Matheus Martins), Yago Felipe e Caio Paulista (Arias); Fred (Bobadilla). Técnico: Marcão.

GOLS - Manoel, aos 13, e Hulk, aos 37 minutos do primeiro tempo. Hulk, aos 14 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Allan, Diego Costa, Jair, Junior Alonso, Keno e Nathan Silva (Atlético-MG); David Braz, Matheus Martins e Samuel Xavier (Fluminense).

ÁRBITRO - Marielson Alves Silva (BA).

RENDA - R$ 7.145.226,00.

PÚBLICO - 59.896 pagantes.

LOCAL - Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

Tentando confirmar o título da atual edição do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG recebe o Fluminense no estádio do Mineirão, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (28). 

Liderando a classificação com 75 pontos, 8 a mais que o vice-líder Flamengo quando faltam 4 jogos, o Galo sabe que não tem a chance de garantir o caneco já neste domingo. Porém, alcançar mais três pontos diante do time das Laranjeiras permite à equipe comandada pelo técnico Cuca sonhar com o título antecipado.

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O Atlético-MG chega muito confiante ao jogo, pois cumpre uma campanha espetacular em casa, com uma sequência de 14 triunfos consecutivos pela competição nacional.

Para o Galo a maior dúvida é o atacante Diego Costa, que no empate por 2 a 2 com o Palmeiras na última terça-feira (23) deixou o campo com dores no músculo posterior da coxa direita.

Se o Atlético-MG quer confirmar o título do Brasileiro, o Fluminense quer somar pontos para se manter firme na busca pela classificação para a próxima edição da Taça Libertadores. O Tricolor chega animado, após vencer seus dois últimos compromissos pela competição (sobre o América-MG e o Internacional).

Diante do Galo o Tricolor tem dois desfalques confirmados, o zagueiro Nino e o meio-campista Martinelli. Mas o técnico Marcão contará com os retornos dos volantes André e Nonato.

No entanto, uma certeza é que o Fluminense não encontrará facilidades diante do líder do Brasileiro, como afirmou o goleiro Marcos Felipe em entrevista coletiva: “Sabemos que todos os jogos do Brasileiro são muito difíceis, e domingo não será diferente. Enfrentaremos um grande adversário, e estamos trabalhando para poder fazer nosso melhor dentro de campo. Sabemos do objetivo do Atlético-MG, mas temos o nosso também, que é chegar à Libertadores”.

Neste meio de semana acontecem mais jogos válidos pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro e um dos jogos que mais chamam a atenção é o duelo entre Palmeiras e Atlético-MG, que acontece nesta terça-feira (23), a partir das 21h30 (horário de Brasília) no Allianz Parque. Apesar do confronto ser entre duas potências do futebol brasileiro, o Verdão estará com o time reserva em campo, justamente por conta da grande decisão do próximo sábado (27): a final da Libertadores contra o Flamengo.

A atual situação do Palmeiras preocupa os torcedores, já que as últimas três partidas do Verdão no torneio nacional foram de derrotas: 2 a 1 contra o Fluminense, 2 a 0 contra o São Paulo e 1 a 0 contra o Fortaleza. Ainda assim, o técnico Abel Ferreira exaltou o que o elenco apresentou no segundo tempo no Estádio Castelão no último sábado (20), e disse que a sequência de resultados negativos não é parâmetro para os próximos jogos que virão, seja no Brasileirão ou na Libertadores.

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Já para o Galo, o momento é apenas de festa e, matematicamente, as chances de conquistar o título desta edição de Brasileirão são altíssimas. O alvinegro mineiro precisa contar apenas com seu próprio empenho para vencer as últimas partidas do campeonato, e torcer para que outros clubes no topo da tabela não conquistem pontos, para assim, se tornar bi campeão brasileiro. Para isso, o técnico Cuca sabe que pode contar com o artilheiro Hulk para marcar gols e vencer jogos.

 

 

O Campeonato Brasileiro é uma das maiores competições nacionais e está chegando ao fim. No meio desta semana serão realizados os confrontos da 31ª rodada e todos os olhos estão atentos ao líder, Atlético Mineiro, que recebe o Corinthians em pleno Mineirão. O jogo acontece nesta quarta-feira (10), a partir das 19h (horário de Brasília) e caso o Galo vença a partida, talvez mais nenhum time consiga alcançá-lo, já que a diferença para o 2° colocado da competição, Palmeiras, é de dez pontos.  

A campanha do Atlético-MG é impecável até aqui, se comparada aos outros participantes da competição. Ao longo de 30 jogos, o Galo venceu 20 deles, perdeu cinco e empatou outros cinco. De acordo com o departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Atlético-MG possui 96% de chances de erguer a taça de campeão brasileiro, feito que não realiza desde 1971, quando conquistou o campeonato pela primeira vez.

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Apesar da probabilidade, o comandante Cuca contou em entrevista coletiva que o momento ainda é de cautela, e que cada jogo precisa ser disputado como se fosse o último, assim como o próximo contra o Corinthians. “Eu preciso passar para o elenco os anos de experiência que eu tenho. A gente sabe qual é o caminho para se tornar campeão brasileiro, e nós temos que conhecer quem são nossos próximos adversários”. Cuca completou dizendo que a partir disso, tanto a comissão técnica quanto os atletas passam a ficar menos ansiosos, e mais confiantes para vencer.

 Já o alvinegro do Parque São Jorge não tem mais chances de ser campeão do torneio nacional, entretanto, ainda há a probabilidade de beliscar uma vaga no G4 para garantir uma vaga na Libertadores do próximo ano. Para o confronto no Mineirão, o Corinthians comandado por Sylvinho entra em campo com: Cássio, Fagner, João Victor, Gil, Fábio Santos, Gabriel, Gabriel Pereira, Giuliano, Du Queiroz, Róger Guedes e Renato Augusto.

Com isso, o Timão vai ao Mineirão com a missão de frear o líder do Brasileirão e se firmar de vez no topo da tabela de classificação. Nas palavras do técnico Sylvinho, as últimas vitórias contra a Chapecoense e o Fortaleza serviram para dar mais gás ao alvinegro paulista. “[O Atlético] é um adversário difícil e de muita qualidade técnica, e está lá na frente da tabela. Não dá para projetar outros jogos, nós precisamos pensar jogo a jogo, e vamos concentrar 100% das nossas forças nesse jogo contra o Atlético-MG”, finalizou.

 

 

O Atlético-MG conquistou uma vitória magra neste domingo sobre o rival América-MG e manteve a boa vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro, dando mais um passo importante rumo ao título. O clássico, válido pela 30ª rodada, aconteceu no estádio do Mineirão e terminou com vitória do Atlético por 1 a 0.

Com mais esta vitória, o líder Atlético-MG soma 62 pontos. Como o Palmeiras também triunfou na rodada, a vantagem para os paulistas segue sendo de 10 pontos. O Flamengo joga contra a Chapecoense nesta segunda-feira e, no momento, a vantagem do Atlético-MG para os cariocas é de 12 pontos.

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A derrota no clássico derruba a invencibilidade de Marquinhos Santos no comando do América-MG, após duas vitórias em dois jogos. Com a sequência de vitórias interrompida, o América perde posição na tabela e fica em 11º, com 38 pontos conquistados.

O confronto mineiro começou acelerado e com bastante equilíbrio. Aos poucos, o Atlético-MG foi dominando as principais ações ofensivas, enquanto o América fazia ataques eventualmente. Sem espaço, os dois times tentaram arriscar de fora da área, mas sem sucesso. O América subiu as linhas de marcação e dificultou a criação do Atlético nos últimos minutos da etapa inicial. No último lance, Vargas puxou contra-ataque, tabelou com Hulk e acertou a parte de fora da trave do América-MG. Antes disso, o chileno também teve a melhor chance do primeiro tempo, mas não aproveitou.

O América-MG voltou bem para o segundo tempo e quase marcou logo aos 4 minutos. A bola sobrou para Zárate, que finalizou em cima de Nathan Silva. O Atlético respondeu imediatamente e levou perigo em três ocasiões em sequência, com Savarino, Junior Alonso e, depois, Vargas.

O placar do clássico finalmente foi inaugurado aos 16 minutos, com gol do líder Atlético-MG. Mariano recebeu de Vargas na linha de fundo pela direita, cruzou rasteiro para trás, Diego Costa fez o pivô e ajeitou para a chegada de Guilherme Arana, que bateu sem chances para Matheus Cavichioli. O gol do Atlético foi muito comemorado pela torcida no Novo Mineirão, este, inclusive, foi o maior público do clube no estádio após a reforma e também desta edição do Brasileirão, 60.142 pagantes.

Com mais faltas, o número de tentativas ofensivas diminuiu. Aos 33 minutos, Matheus Cavichioli salvou chute do camisa 10 Vargas. O América-MG fez substituições, mas encontrou dificuldades para atacar o rival, que continuou controlando bem a vantagem no placar até o apito final.

Os dois times voltarão a campo já na próxima quarta-feira para jogos pela 31ª rodada do Brasileirão. O Atlético-MG joga novamente no Mineirão, contra o Corinthians, para tentar chegar à terceira vitória consecutiva. Já o América-MG visita o Sport em Pernambuco para tentar a recuperação depois da derrota no clássico e se manter distante da zona de rebaixamento e na briga por competições internacionais na próxima temporada.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 1 X 0 AMÉRICA-MG

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano (Guga), Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana (Dodô); Tchê Tchê, Allan, Zaracho (Réver), Savarino (Diego Costa) e Vargas; Hulk. Técnico: Cuca.

AMÉRICA-MG - Matheus Cavichioli; Patric, Eduardo Bauermann, Ricardo Silva e Marlon; Lucas Kal, Juninho (Marcelo Toscano) e Alê (Bruno Nazário); Mauro Zárate (Ribamar), Ademir e Felipe Azevedo (Fabrício Daniel). Técnico: Marquinhos Santos.

GOL - Guilherme Arana, aos 16 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Savarino, Junior Alonso, Fabrício Daniel, Bruno Nazário e Guilherme Arana.

PÚBLICO - 60.142 pagantes.

RENDA - R$ 2.377.732,00.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (GO).

LOCAL - Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

O primeiro jogo da final da Copa do Brasil entre Athletico-PR e Atlético-MG acontecerá no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, enquanto o segundo jogo da final fica marcado para a Arena da Baixada, em Curitiba. A CBF sorteou a ordem dos mandos de campo dos dois jogos na tarde desta quinta-feira, no auditório da entidade no Rio de Janeiro (RJ), com presença dos treinadores das duas equipes: Alberto Valentim, do Athletico-PR, e Cuca, do Atlético-MG.

O grande campeão da Copa do Brasil irá embolsar nesta temporada R$ 56 milhões com o título. Vale lembrar que o gol fora de casa, chamado gol qualificado, não é mais critério de desempate na competição nacional.

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Os dois jogos da decisão desta Copa do Brasil deverão fechar a temporada do futebol brasileiro em 2021. A previsão para a partida de ida é no domingo, dia 12 de dezembro, enquanto a volta deverá acontecer logo depois, na quarta-feira, dia 15.

Ainda invicto na competição, o Athletico-PR eliminou o Avaí na terceira fase, passou pelo Atlético-GO nas oitavas de final e derrotou o Santos nos dois confrontos das quartas. Pela semifinal, o time paranaense eliminou o Flamengo para chegar à decisão pela terceira vez em sua história. O Athletico levantou a taça em 2019.

Campeão em 2014, o Atlético-MG também disputará a final da Copa do Brasil pela terceira vez em sua história. Nesta temporada, o clube de Belo Horizonte deixou o Remo pelo caminho na terceira fase. Depois passou por Bahia, nas oitavas, e Fluminense, nas quartas de final. Na fase semifinal, o Atlético-MG venceu os dois jogos diante do Fortaleza para garantir vaga na decisão.

O Athletico-PR também está na disputa do título da Copa Sul-Americana, contra o Red Bull Bragantino. A final será em jogo único no sábado, dia 20 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. Já o Atlético-MG é líder isolado do Brasileirão e entra nesta reta final buscando confirmar o título do torneio.

Antes do sorteio, os dois treinadores minimizaram a ordem dos jogos das finais e falaram sobre como a disputa de título em competições paralelas poderá influenciar na Copa do Brasil. "Acho que vai ter uma distância boa de dias entre o fim das competições. Temos nossas obrigações nos jogos do Brasileirão também. Vai ter muito tempo para esquecer e se preparar para a final da Copa do Brasil", afirmou Alberto Valentim.

"Tem muita água para passar embaixo da ponte até lá. Não é hoje que temos que pensar nesta decisão. Temos o Brasileirão, no qual um bom encaminhamento pode fazer com que a gente chegue bem na final da Copa do Brasil também", completou Cuca.

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