O Palmeiras vive um dos melhores momentos de sua história, nos últimos anos conquistou todos os títulos nacionais, regionais e internacionais que disputou. Na última temporada, conquistou a tão sonhada “tríplice coroa" e um dos principais responsáveis por essa grande fase do Verdão é o meio campista Raphael Veiga, torcedor declarado do clube.

Recentemente, Veiga alcançou o número de gols do meia Valdivia, considerado por muitos torcedores como um ídolo recente do clube. Com isso, uma discussão entre os torcedores se iniciou nas redes sociais. O LeiaJá ouviu alguns torcedores do Verdão e preparou um conteúdo especial:

 Valdivia ídolo?

O meia chileno, de 38 anos, chegou ao Verdão em 2006. Valdivia era tratado como uma das principais promessas do futebol sul-americano, o técnico do Palmeiras na época era o Tite, que comentou sobre a chegada do jogador: "Não tenho dúvidas que o Valdivia triunfará no Brasil", disse o atual técnico da seleção brasileira, em 2006.

Apesar dos elogios de Tite, Valdivia se firmou no Palmeiras só em 2007, com a troca do comando técnico. Caio Júnior assumiu o cargo de treinador e fez Valdivia ser seu titular e camisa 10 do verdão. No mesmo ano, o chileno recebeu três premiações de melhor jogador da sua posição no Campeonato Brasileiro de 2007. Em 2008, o Palmeiras fechava um acordo gigantesco com um patrocinador, a equipe recebeu alguns jogadores promissores da época e Vanderlei Luxemburgo assumiu o comando do grupo. Logo no início de trabalho, o Verdão foi campeão Paulista e Valdivia ganhava as graças da Torcida. No meio de 2008, o meia chileno foi negociado com o Al-Ain, da Arábia.

Apelidado de "El Mago", pois fazia verdadeira mágica com a bola nos pés, Valdivia se tornou um ídolo para os torcedores mais jovens e até mesmo para os torcedores mais antigos. Principalmente pelo Palmeiras ter vivido tempos difíceis desde 2001.

Em 2010, Valdivia retornou ao Palestra Itália, mas estava fora de forma e enfrentou dificuldades para atuar em alto nível nos primeiros meses. "El Mago" se envolveu em algumas polêmicas no seu retorno, como separação, confusões dentro de campo. Além disso, sua família sofreu um sequestro relâmpago em 2012.

Apesar das polêmicas, em campo, Valdivia seguia demonstrando um bom futebol. Mas o chileno sofria com lesões e ficou de fora de muitas partidas pelo verdão, a torcida até criou o "Chinelômetro", um aplicativo que contava os dias, horas e minutos que o meia ficava sem jogar pelo Palmeiras.

Para Igor Torres Galindo, de 20 anos, torcedor do Palmeiras, o Valdivia foi um ídolo do Verdão. "Valdivia é um ídolo, esteve com a gente nos momentos difíceis do Palmeiras, principalmente em 2012 e 2014. Em sua primeira passagem (2006-2008), eu era criança e tava entendendo a paixão de ser Palmeirense, ele (Valdivia) era o cara que carregava o time nas costas, era o 10, isso me chamava muita atenção, para uma criança, o Valdivia era a cara do Palmeiras", diz Torres.

A vontade do torcedor Palmeirense em ver o Valdivia em campo com a camisa do Alviverde é nítida. Bricio Petucco Junior, de 41 anos, torcedor do Verdão, comentou sobre querer ver o chileno novamente no elenco Alviverde. "Quando chegou, ele (Valdivia) tomou conta da camisa, entendeu o que é ser Palmeiras, ele marcou muito, mesmo com os problemas de lesões. Eu o queria no elenco (atual), ia ajudar e ele poderia encerrar a carreira aqui, mas infelizmente não é assim que os dirigentes vê", diz Petucco.

 Raphael Veiga x Valdivia

Raphael Veiga chegou ao Verdão em 2017, mas no ano seguinte foi emprestado ao Atlhetico Paranaense por falta de espaço no elenco. Em 2019, o meia armador voltou ao Verdão e teve seu contrato renovado na temporada seguinte.

O meio-campista se firmou como titular somente após a chegada do técnico Abel Ferreira, em outubro de 2020. Apesar da recente ascensão, Veiga possui números interessantes com a camisa verde, e recentemente ultrapassou Valdivia nos números de gols. O meia chileno possui 241 jogos, 41 gols e 49 assistências pelo verdão, por outro lado, Veiga possui 156 jogos, 41 gols e 13 assistências.

Por números, Veiga possui uma média superior ao meia chileno. Essas estatísticas levantaram discussões entre os torcedores, principalmente se Raphael Veiga já ultrapassou Valdivia no posto de "ídolo". Para Bricio, Valdivia está à frente de Raphael. "Ele (Veiga) não vai ultrapassar o Valdivia em ser ídolo, ele começou a cair nas graças da torcida agora, o Veiga tem muito a provar ainda", diz Petucco Junior. Por outro lado, para Igor, Veiga já passou o Valdivia. "Sou muito saudosista ao Valdivia, mas o Veiga já passou o Valdivia na questão de ídolo. O Raphael é palmeirense, isso faz a gente (torcedores) se identificar ainda mais com ele. Sem contar que ele (Veiga) é muito talentoso, acima da média, muito mais decisivo que o Valdivia. Porém, o Valdivia não teve a qualidade dos companheiros que o Veiga tem hoje", diz Torres Galindo.

  O futuro

Se prolongar a boa fase, Raphael Veiga tem tudo para ultrapassar as outras marcas deixadas por Valdivia. Igor comentou sobre o futuro do camisa 23 no Verdão. "Eu não acompanhei jogadores como Alex e Rivaldo no Palmeiras, só ouvi falar, não sei a dimensão real deles. Mas eu tenho a certeza de que o Veiga tem de tudo para ser um dos maiores meio campistas do Palmeiras. Muito em breve ele assumirá a camisa 10, principalmente se o Luiz Adriano (atual camisa 10) for negociado. Ele (Veiga) é muito decisivo e ganhou títulos importantes, se continuar no Palmeiras, vai passar (Alex e Rivaldo)", diz Torres.

Entretanto, para Bricio, Veiga não conseguirá ultrapassar ídolos do passado. "Ele (Veiga) não vai ultrapassar nunca (Alex e Rivaldo). Veiga é muito tecnicamente, mas não chega nem perto de Alex, Rivaldo e Djalminha ", diz Petucco.

Veja: Veiga já passou o Valdivia como ídolo do Verdão?

Veiga se tornou um dos principais jogadores dessa grande fase do Palmeiras

O Palmeiras vive um dos melhores momentos de sua história, nos últimos anos conquistou todos os títulos nacionais, regionais e internacionais que disputou. Na última temporada, conquistou a tão sonhada “tríplice coroa" e um dos principais responsáveis por essa grande fase do Verdão é o meio campista Raphael Veiga, torcedor declarado do clube.

Recentemente, Veiga alcançou o número de gols do meia Valdivia, considerado por muitos torcedores como um ídolo recente do clube. Com isso, uma discussão entre os torcedores se iniciou nas redes sociais. O LeiaJá ouviu alguns torcedores do verdão e preparou um conteúdo especial:

- Valdivia ídolo?

O meia chileno, de 38 anos, chegou ao Verdão em 2006. Valdivia era tratado como uma das principais promessas do futebol sul-americano, o técnico do Palmeiras na época era o Tite, que comentou sobre a chegada do jogador: "Não tenho dúvidas que o Valdivia triunfará no Brasil", disse o atual técnico da seleção brasileira, em 2006.

Apesar dos elogios de Tite, Valdivia se firmou no Palmeiras só em 2007, com a troca do comando técnico. Caio Júnior assumiu o cargo de treinador e fez Valdivia ser seu titular e camisa 10 do verdão. No mesmo ano, o chileno recebeu 3 premiações de melhor jogador da sua posição no Campeonato Brasileiro de 2007. Em 2008, o Palmeiras fechava um acordo gigantesco com um patrocinador, a equipe recebeu alguns jogadores promissores da época e Vanderlei Luxemburgo assumiu o comando do grupo. Logo no início de trabalho, o Verdão foi campeão Paulista e Valdivia ganhava as graças da Torcida. No meio de 2008, o meia chileno foi negociado com o Al-Ain, da Arábia.

Apelidado de "El Mago", pois fazia mágica com a bola nos pés, Valdivia se tornou um ídolo para os torcedores mais jovens e até mesmo para os torcedores mais antigos. Principalmente pelo Palmeiras ter vivido tempos difíceis desde 2001.

Em 2010, Valdivia retornou ao Palestra Itália, mas estava fora de forma e enfrentou dificuldades para atuar em alto nível nos primeiros meses. "El Mago" se envolveu em algumas polêmicas no seu retorno, como separação, confusões dentro de campo. Além disso, sua família sofreu um sequestro relâmpago em 2012.

Apesar das polêmicas, em campo, Valdivia seguia demonstrando um bom futebol. Mas o Chileno sofria com lesões e ficou de fora de muitas partidas pelo verdão, a torcida até criou o "Chinelômetro", um aplicativo que contava os dias, horas e minutos que o meia ficava sem jogar pelo Palmeiras.

Para Igor Torres Galindo, de 20 anos, torcedor do Palmeiras, o Valdivia foi um ídolo do Verdão. "Valdivia é um ídolo, esteve com a gente nos momentos difíceis do Palmeiras, principalmente em 2012 e 2014. Em sua primeira passagem (2006-2008), eu era criança e tava entendendo a paixão de ser Palmeirense, ele (Valdivia) era o cara que carregava o time nas costas, era o 10, isso me chamava muita atenção, para uma criança, o Valdivia era a cara do Palmeiras", diz Torres.

A vontade do torcedor Palmeirense em ver o Valdivia em campo com a camisa do Alviverde é nítida. Bricio Petucco Junior, de 41 anos, torcedor do Verdão, comentou sobre querer ver o chileno novamente no elenco Alviverde. "Quando chegou, ele (Valdivia) tomou conta da camisa, entendeu o que é ser Palmeiras, ele marcou muito, mesmo com os problemas de lesões. Eu o queria no elenco (atual), ia ajudar e ele poderia encerrar a carreira aqui, mas infelizmente não é assim que os dirigentes vê", diz Petucco.

Nesta terça-feira (21), a partir das 21h30 (horário de Brasília) será realizada a primeira semifinal da Copa Libertadores da América: Palmeiras contra o Atlético-MG. O duelo vai ter como palco o Allianz Parque, a Arena Palestra Itália. Vale lembrar que ambos os times também estão sendo as maiores referências do futebol nacional, já que lideram a tabela de classificação do Brasileirão.

Para a equipe paulista, esta é a oportunidade de mostrar para todos os torcedores e espectadores que o Verdão possui um elenco diversificado, com jogadores dispostos a levantar novamente a taça de campeão da Libertadores, feito realizado na última temporada. Para isso, o comandante Abel Ferreira vai precisar trazer um sistema defensivo que saiba conter o ataque do Atlético-MG, e peças que articulem as jogadas ofensivas.

Em entrevista coletiva, o técnico do Palmeiras contou o que é necessário fazer para enfrentar o Atlético-MG na semifinal da Libertadores. “Nós vamos competir e fazer o que sabemos: analisar nosso adversário. É um jogo de ida e volta. Vamos ser humildes e colocar em prática toda a nossa capacidade, e toda nossa força coletiva. Usar nossa estratégia e nossa força mental”, explicou o técnico.

Já o Atlético-MG não é um dos times mais tradicionais da competição continental, mas nos últimos anos vem acumulando títulos e campanhas que o tornaram um dos times mais temidos na América, assim como o elenco de 2013, que conquistou a Libertadores, tendo Ronaldinho Gaúcho, Jô, Diego Tardelli e Bernard como principais referências. Já nesta temporada, todo o elenco chama a atenção, desde o lateral Guilherme Arana, além dos atacantes Hulk e Diego Costa.

Cuca está no comando do Galo e pode continuar trazendo mais de sua experiência para essa campanha na Libertadores, já que ele mesmo estava no comando do Atlético-MG em 2013. “Estamos muito felizes de estar em uma semifinal de Libertadores. Com certeza, o Palmeiras também está”. Cuca também comentou que apesar das comparações, não há favoritismo e ambos os confrontos (ida e volta) são iguais.

Nesta quinta-feira (26), a Sociedade Esportiva Palmeiras completa 107 anos de fundação por imigrantes italianos. Em 1914, as equipes italiana Torino e Pro-Vicelli vieram ao Brasil para uma excursão e os jovens italianos moradores de São Paulo Luigi Cervo, Luigi Marzo, Vincenzo Ragognetti e Ezequiel Simone se inspiraram nos clubes italianos e decidiram fundar uma agremiação esportiva que tivesse a representatividade que a comunidade italiana no Brasil precisava.

A partir de uma publicação na imprensa da época, 46 interessados (grande parte era funcionário da empresa italiana, Matarazzo) se reuniram no extinto Salão Alhambra, na Rua Marechal Deodoro, em São Paulo, no dia 26 de agosto e fundaram a agremiação Palestra Itália (Palestra - significa academia ou escola de atividades físicas).

O Palestra nasceu com a intenção de ratificar no Brasil a recém-conquistada consolidação da Itália na Europa. A sociedade formou um time que representasse a comunidade italiana e que brigaria com as grandes potências do futebol brasileiro na época. A equipe Palestrina ficou meses treinando na região da Vila Mariana, em São Paulo e realizou avaliações para escolher os melhores jogadores antes de disputar a primeira partida oficial.

Primeira Guerra

O mundo vivia a Primeira Guerra Mundial e o recém fundado Palestra quase foi obrigado a encerrar suas atividades, já que a agremiação perdeu sócios e jogadores que tiveram de voltar à Itália para lutar na Grande Guerra. Porém, no ano seguinte a fundação, em 1915, a equipe disputou sua primeira partida oficial contra o Savóia, em Votorantim-SP, um  amistoso acabou com vitória Palestrina por 2 a 0.

A primeira competição oficial disputada pela equipe foi em 1916. O recém-formado clube conquistou uma vaga para disputar o torneio estadual, organizado pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA). Mas foi só na competição do ano seguinte que a equipe conseguiu uma notoriedade maior no torneio, o Palestra se tornou vice-campeão do estadual em 1918.

Ainda em 1918, a agremiação italiana decidiu se desvincular da APEA em resposta à perseguição que sofria dos clubes de elites da cidade. A gripe espanhola assolava a Europa e chegava ao Brasil. Com a pandemia, o Palestra abriu suas instalações para a Cruz Vermelha, fazendo de lá um hospital. Essa atitude fez com que a equipe de imigrantes conquistasse a simpatia da população da cidade.

O clube sofreu pressão dos novos torcedores para voltar ao quadro da APEA, o que aconteceu em 1919. Em 1920, a equipe finalmente conquista o Campeonato Paulista após vencer o Paulistano, por 2 a 1, na final. No mesmo ano, com o apoio da Companhia Matarazzo, a agremiação comprou um campo de futebol e grande parte do terreno do Parque Antarctica, no bairro da Água Branca, em São Paulo.

Palestra vira Palmeiras

O Palestra Itália teve de mudar seu nome durante a Segunda Guerra Mundial porque governo de Getúlio Vargas instituiu um decreto que proibia qualquer entidade a usar nomes relacionados aos países de Eixo (Alemanha, Itália e Japão), contra os quais o país se posicionou no conflito. A partir de 1942, a equipe foi de Palestra a Palmeiras.

Desde então, a Sociedade Esportiva Palmeiras conquistou 10 campeonatos brasileiros, duas Libertadores da América, quatro Copas do Brasil e se tornou o primeiro campeão mundial em 1951.

 A partir desta terça-feira (6), começam as partidas válidas pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro e especificamente nesta quarta (7), acontece o confronto entre Palmeiras e Grêmio. O duelo vai acontecer no Allianz Parque, a partir das 19h (horário de Brasília) e promete trazer um embate desequilibrado, uma vez que o Palmeiras é um dos primeiros colocados na tabela, enquanto o Grêmio ainda não se mostrou ser um dos times mais competitivos e se encontra na última posição dentre os 20 times do Brasileirão.

O Verdão vive bom momento nesta reta inicial de campeonato e ocupa a 3ª colocação da tabela do torneio nacional. O time vai entrar em campo com moral, já que na última partida venceu o Sport-RE por 1 a 0, e agora vai jogar contra o time que faz a pior campanha do Brasileirão. O clube paulista comandado por Abel Ferreira deve voltar com a mesma formação, tendo como principais referências na articulação de jogo: Gustavo Scarpa, Zé Rafael e Deyverson.

Já o Tricolor de Porto Alegre vive o oposto do Verdão. É um momento delicado e se tornou necessário repensar quais estratégias podem ser utilizadas para reverter a situação do Grêmio. Ao longo de nove partidas, o Tricolor Gaúcho empatou duas vezes e perdeu todas as outras. Assim, a 20ª colocação faz jus à campanha do Grêmio, que agora vai precisar encontrar uma maneira de segurar o Palmeiras em pleno território adversário.

Ao longo da história, Palmeiras e Grêmio se enfrentaram em 101 oportunidades, sendo que a primeira vez aconteceu no dia 12 de novembro de 1936, em partida amistosa, com placar final de 1 a 1. A partir de então, ambos foram acumulando vitórias e hoje, o maior número de conquistas é do Palmeiras: 43 vitórias. Enquanto isso, o Grêmio possui 21 conquistas diante do Verdão, além de outros 37 jogos que terminaram em empate.

Nesta quarta-feira (23) serão realizados os jogos válidos pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Um deles acontece a partir das 19h (horário de Brasília), no Estádio Marcelo Stéfani, apelidado pela torcida como o “Nabizão”, na cidade de Bragança Paulista. O confronto será entre o mandante Red Bull Bragantino, que recebe o Palmeiras. A disputa promete ser uma das melhores em qualidade técnica, já que ambos compõem o grupo dos primeiros quatro colocados (G4) e vão em busca da vitória, para conseguir mais três pontos e assumir a liderança do campeonato.

Esta disputa é uma oportunidade para o Palmeiras tomar o posto de melhor desempenho dentre os competidores do estado de São Paulo no torneio brasileiro. Apesar da desvantagem em jogar fora de casa, o time de Abel Ferreira deve ser escalado para o jogo com a tática de jogar defensivamente, ao mesmo tempo em que explora os contra-ataques. Para isso, o Verdão precisa encontrar maneiras de frustrar o Bragantino, que até então ainda não sofreu nenhuma derrota no Brasileirão.

Desta forma, este início de Campeonato Brasileiro ainda registra vários clubes com a mesma pontuação. Até o momento, em 1° lugar está o Athletico-PR com 12 pontos, seguido do Fortaleza-CE,  que também possui 12 pontos. Para completar o pódio dos únicos três clubes que ainda não perderam nenhuma partida nesta edição do Brasileirão, surge o mandante do confronto, Bragantino, na 3ª posição, com 11 pontos, e em 4° lugar, para fechar o G4, está o Palmeiras, com 10 pontos.

A primeira ocasião em que Palmeiras e Bragantino se enfrentaram, aconteceu em 21 de agosto de 1966. Na época, o jogo foi válido pelo campeonato estadual, sendo que o Verdão venceu por 2 a 0. Desde então, ambos se enfrentaram em 45 oportunidades,e a vantagem histórica do Palmeiras é considerável: foram 27 vitórias para o Alviverde, nove conquistas para o Bragantino, além de outros nove empates no confronto direto.  

Nesta quinta-feira (20), a partir das 22h, o Allianz Parque será o palco de mais um Choque-Rei e, desta vez, a partida é válida pelo confronto de ida na final do Campeonato Paulista. Ambos os clubes foram derrotados na Libertadores da América nessa semana, mas buscam a vitória neste primeiro jogo, que será decidido com o placar agregado no domingo, no estádio do Morumbi, onde acontece o segundo jogo da final do Paulistão. 

Para este duelo, o Verdão comandado pelo português Abel Ferreira vai a campo com todo o elenco titular, que estava em descanso nessa semana, quando o Palmeiras jogou com time misto na Libertadores contra o Defensa y Justicia-ARG na última terça-feira (18). O Verdão possivelmente entra na formação 3-5-2: Weverton no gol; Luan, Gustavo Gómez e Renan forma o trio de zaga; Felipe Melo de primeiro volante; Victor Luis e Mayke são os laterais que avançam e jogam nas alas esquerda e direita, respectivamente; Patrick de Paula e Raphael Veiga completam o meio campo; Rony e Luiz Adriano é a dupla de ataque. 

Já o São Paulo tem retrospecto semelhante na disputa dessa semana, por conta da derrota contra o Racing-ARG na Libertadores na última terça (18) e também conta com as peças titulares para a grande decisão do Paulistão. A formação 3-5-2 (defensiva) é a opção do comandante Hernán Crespo: Tiago Volpi é o goleiro; Léo, Arboleda e Miranda fecham a linha defensiva; Luan é o primeiro volante e Liziero é o segundo; Reinaldo e Daniel Alves são os alas ofensivos; Gabriel Sara e Benítez são os meias de criação; Pablo, a referência isolada no ataque.

Apesar de estarem na final, a campanha dos clubes foi diferente. O Verdão foi classificado para o mata-mata apenas na última rodada da fase de grupos. Foi responsável por derrotar o Red Bull Bragantino nas quartas de final por 1 a 0, com gol de Rony, e o Corinthians na semifinal por 2 a 0, com gols de Victor Luis e Luiz Adriano. Já o São Paulo teve a melhor campanha durante a fase de grupos do Paulistão, e eliminou o Ferroviária por 4 a 2, com gols de Gabriel Sara, Liziero, Igor Vinicius e Pablo. Mirassol foi a vítima do Tricolor na semifinal, o jogo terminou em 4 a 0 com gols de Arboleda, Pablo, Gabriel Sara e Luciano. 

Esta será a segunda vez que Palmeiras e São Paulo se enfrentam em uma final de Campeonato Paulista. A última ocasião foi há quase 29 anos, em 1992, sendo que nos dois jogos o Tricolor Paulista saiu vitorioso. A primeira partida aconteceu no dia 5 de dezembro com o placar de 4 a 2, e a segunda partida foi realizada no dia 20 de dezembro do mesmo ano, com resultado final de 2 a 1. Ao longo da história, a disputa entre os clubes paulistas em mata-mata dá a vantagem para o São Paulo, que venceu 13 em ocasiões, já o Verdão saiu vitorioso em apenas três confrontos.

Nesta quarta-feira (24), a partir das 22h, São Bento e Palmeiras se enfrentam pela 3° rodada do Campeonato Paulista. A disputa está em atraso por conta do calendário apertado do Alviverde na reta inicial da temporada. Assim como o jogo entre Mirassol e Corinthians na última terça-feira (23), a disputa acontece em Volta Redonda (RJ), no estádio Raulino de Oliveira, após um acordo entre a prefeitua local e a Federação Paulista de Futebol (FPF).

O Palmeiras entra em campo com a maioria dos jogadores em forma e à disposição do técnico Abel Ferreira. Após uma sequência de seis meses com mais de uma partida por semana, o clube paulista tem a oportunidade de ir para o confronto com o elenco descansado. Por conta da paralisação dos eventos esportivos, foram dez dias de intervalo desde o último jogo, contra o Ferroviária, pela 4° rodada do Paulistão, quando venceu por 2 a 0.

O goleiro titular Weverton, o meio-campista Raphael Veiga e o volante e capitão do time, Felipe Melo, são alguns dos nomes que voltaram a treinar na Academia de Futebol, no último sábado (20), e são opções para defender o manto verde contra o São Bento. O Palmeiras está no 2° lugar do Grupo C, com sete pontos, e nesta quarta-feira (24), tem a oportunidade de ultrapassar o Bragantino, com oito pontos, e assumir a liderança. O Ituano segue em 3° lugar com os mesmos sete pontos do Verdão, e na lanterna está o Novorizontino com cinco pontos.

O São Bento vive um momento delicado: até agora soma apenas um ponto no campeonato. O clube de Sorocaba se mostra pouco eficiente nas partidas e aposta em continuar na divisão da elite do campeonato para não ser rebaixado. Um empate serve como resultado positivo para o time, que fez uma viagem de 409 km do interior paulista até Volta Redonda (RJ). Além de São Bento, o Grupo B é composto por São Paulo, que está na liderança com sete pontos, Ferroviária na 2° posição com os mesmos sete pontos, e em seguida, ocupando a 3° vaga, está a Ponte Preta, com quatro pontos.

Em toda a história do confronto, Palmeiras e São Bento já disputaram entre si 67 partidas, sendo que o Verdão conseguiu se mostrar superior e conquistou o jogo em 39 ocasiões. Já o São Bento saiu vitorioso em 15 oportunidades. A maior goleada entre os times foi no Paulistão de 1971, quando o Verdão aproveitou o momento ruim do time sorocabano e o goleou por 7 a 0. Na edição, o Palmeiras conseguiu chegar à final do campeonato, mas perdeu para o São Paulo, em jogo apertado, por 1 a 0.

A "maratona" de dez jogos num intervalo de apenas um mês não vai abalar o Palmeiras para a grande final da Copa Libertadores, no sábado, contra o Santos. Esta é a avaliação do técnico Abel Ferreira, para quem o time soube suportar esta dura sequência de partidas, por diferentes competições, e chegará "inteiro" para o aguardado duelo no Maracanã, no Rio de Janeiro.

"Deve ser a primeira vez na história que uma equipe tem dez jogos no mês. Desafio a quem gosta de futebol (a checar), mas estou convencido de que somos uma das únicas equipes a ter dez jogos no mês. É duro, é pesado. Como treinador, tenho que pensar no presente e no futuro, de forma global. É preciso gestão de energia e jogar na máxima força. A cada jogo, jogaram aqueles que estavam na máxima força", disse Ferreira.

A "gestão de energia" tem sido feita pelo treinador ao poupar jogadores importantes do time nos últimos jogos. Contra o Vasco, no empate por 1 a 1 no Allianz Parque, Ferreira poupou mais de uma equipe completa: Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Luan, Viña, Danilo, Gabriel Menino, Zé Rafael, Raphael Veiga, Rony, Willian e Luiz Adriano.

"É humanamente impossível, hoje tivemos jogadores com só um dia de intervalo e que deram muito bem a conta do recado no primeiro tempo. Não fizemos mais gols, mas o processo está lá. A gestão foi feita e pensada para podermos chegar ao décimo jogo e posso agora recuperar os atletas por três dias para termos todos disponíveis para a grande final. Conseguimos chegar com a graça de Deus e com o nosso trabalho com a equipe inteira para esta final", afirmou.

Apesar do empate em casa, Abel Ferreira se disse satisfeito com a performance do time. "Montei uma equipe hoje que nunca tinha jogado junto: o Felipe Melo, o Scarpa e o Lucas Lima no meio, com o Renan na lateral esquerda, o Gabriel Silva na frente, o Esteves como ponta e a equipe criando. Como você consegue montar esta equipe e ela apresenta esta qualidade? Errar gols as melhores equipes erram. Mais importante é ver a identidade. Nós, em condições físicas, difíceis, tivemos a equipe com uma boa circulação de bola."

Com esta satisfação, o português vê o Palmeiras preparado para a grande final, no sábado. "É um jogo muito particular, é uma final. É fruto de um grande trabalho das duas equipes. Chegam as duas com mesmo desejo e ambição. Da minha parte, vamos nos preparar como temos feito em todos os jogos, encarar as emoções que temos e aceitá-las. Quando chegar o momento do apito do árbitro concentrar nossa energia para o plano de jogo. Não vamos nos preparar agora, estamos nos preparando. Tenha certeza absoluta que essa galera está preparada para esta final", declarou.

Além da preparação e tensão envolvidas na final, Abel Ferreira avisou que vai pedir aos seus jogadores que desfrutem do momento, no sábado. "Foi para isso que estudei e trabalhei tanto, para chegar à final e desfrutar com responsabilidade e viver este momento. Nem todos jogadores e treinadores chegam à final. Temos esse privilégio e temos de fazer o que nos compete, que jogar em alto nível", afirmou.

Conversas, incentivos e muita observação. Os primeiros dias de Eduardo Baptista no Palmeiras têm sido para conhecer o elenco e tentar transmitir aos jogadores que todos vão ter chance. No momento são 30 atletas no plantel, com a possibilidade de mais reforços chegarem para aumentar a disputa pela titularidade dentro de um time que acaba de ser campeão brasileiro.

O treinador tem a preocupação de não deixar surgir no elenco focos de insatisfação pela falta de oportunidades. Afinal, a base da última temporada está mantida, exceto pela saída de Gabriel Jesus, fora a contratação de sete reforços, cinco deles para o setor de meio-campo: Felipe Melo, Guerra, Hyoran, Raphael Veiga e Michel Bastos, contratação que será apresentada nesta quinta-feira (12).

"O Eduardo disse para o grupo que como podemos ter uns 80 jogos para fazer no ano, ele vai precisar de todo o grupo. Ele prometeu que todos vão ter oportunidade e pediu para a gente trabalhar", contou Keno, ex-Santa Cruz, uma das novidades do ataque. O treinador contabiliza 80 jogos a serem disputados na projeção otimista de conseguir levar o clube a todos os títulos possíveis em 2017.

O foco de Eduardo Baptista em manter o grupo unido e sem problemas internos por disputas pela titularidade foi revelado na apresentação do treinador. A promessa dele na entrevista coletiva foi de observar com justiça os trabalhos nos treinos e escalar a equipe conforme o rendimento nessas atividades, mesmo que isso signifique colocar no banco de reservas algum nome mais badalado.

No treino de quarta à tarde, assim que o elenco foi trabalhar no gramado pela primeira vez no ano, o treinador tratou de se aproximar de Barrios, possível substituto de Gabriel Jesus. O atacante paraguaio, que tem um salário de R$ 1 milhão e acabou 2016 na reserva, é especulado como um dos possíveis atletas a deixarem o elenco. Os dois conversaram em particular na beira do gramado.

"O professor já falou com a gente, deu as boas-vindas e falou o quanto quer o grupo trabalhando forte", comentou o meia Raphael Veiga, jogador de 21 anos que veio do Coritiba e assinou contrato com o Palmeiras por cinco temporadas.