Começou a valer no dia 1º de janeiro o novo salário mínimo. Anunciado na última quinta-feira, o valor foi reajustado de R$ 880 para R$ 937, um aumento de 6,48%, ficando abaixo da inflação do período. De acordo com o Dieese, a porcentagem corresponde à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), registrado em 2016, que apenas “corrige” o salário mínimo nacional. É a primeira vez, desde 2003, que isso acontece.
O reajuste afeta não só a remuneração dos trabalhadores, como também o valor de benefícios sociais, como o seguro-desemprego e o seguro-defeso. Além deles, a tabela de contribuições do INSS sofrerá alterações. Empregadas domésticas, por exemplo, terão de contribuir com quase R$ 5 a mais mensalmente. Considerando que os patrões contribuem com parcela igual, serão recolhidos à previdência R$ 149,92 mensais para as que recebem um salário mínimo.
##RECOMENDA##Confira como ficam os valores nos estados onde não é aplicada a tabela do governo federal:
Ceará: sem valor definido para 2017, o valor atual é de R$ 900,31;
Paraná: os valores ficam entre R$ 1.032,02 e R$ 1.192,45;
Rio de Janeiro: os valores ficam entre R$ 1.052,34 e R$ 2.684,99;
Rio Grande do Sul: os valores ficam entre R$ 1.103,66 e R$ 1.398,65;
Santa Catarina: os valores ficam entre R$ 1.009 e R$ 1.158;
São Paulo: os valores ficam entre R$ 1.000 e R$ 1.017;
Para conferir o detalhamento dos valores, basta acessar o site do ReclameAQUI.