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Considerado um dos maiores clássicos da Música Popular Brasileira, a canção “Baião”, de Luiz Gonzaga (1912-1989), acaba de ganhar uma versão em japonês. A faixa, gravada pela sanfoneira e líder da banda de forró Barra da Saia, Adriana Sanchez, em parceira com os japoneses do trio Begin, está disponível nas plataformas digitais (Spotify, Apple Music e Deezer) desde a última sexta-feira (25).

A versatilidade de Adriana Sanchez, que adapta pedais e batidas eletrônicas em algumas das canções populares de seu repertório, aliada à mescla de cultura entre brasileiros e japoneses despertou a curiosidade da sanfoneira que aceitou o convite para participar da versão junto ao Begin. “É uma honra poder fazer parte desse intercâmbio que celebra a amizade e a cultura do Brasil e do Japão. A poesia e a sonoridade do 'Gonzagão' são bem atuai, ele ultrapassou a fronteira do Nordeste, é muito world music", ressalta Adriana que, desde 2014, trabalha em um projeto solo chamado “Salve Lua – Tributo a Luiz Gonzaga” homenageando o “Rei do Baião”, morto há 30 anos.

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A capa do álbum. Foto: Divulgação.

Não é a primeira vez que o trio oriundo da ilha japonesa de Okinawa aproveita sucessos brasileiros para incrementar seu acervo musical. A banda, que já esteve no Brasil em três oportunidades, ganhou prestígio por aqui ao gravar “Evidências”, hit da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

O jazz encontra o frevo e o baião na segunda edição do Festival Panela do Jazz. O evento promove música, gastronomia e economia criativa, no Poço da Panela, no dia seis de julho.

A proposta desta edição é evidenciar as relações de proximidade entre o experimentalismo do jazz e a diversidade da cultura pernambucana, por meio dos ritmos do frevo, baião e choro. A programação vai contar com shows de Mongiovi Trio, Bia Villa-Chan com Bráulio Araújo, Di Stéffano Quarteto, Orquestra Quebramar e Luciano Magno com participação especial do sanfoneiro Cezzinha.

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Além da música, o festival vai fazer uma integração com a Feira Livre do Poço, que comercializa produtos alimentícios, artigos de moda e acessórios artesanais de produtores locais e regionais. Também haverá espaço para a gastronomia e o público poderá encontrar de geleias à comida vegana.

Serviço

2ª edição do Panela no Jazz

6 de julho - 14h

Em frente à Igreja de Nossa Senhora da Saúde (final da Estrada Real do Poço, Poço da Panela)

Gratuito

 

No dia 13 de dezembro de 1912, nascia no sertão pernambucano, na cidade de Exu, aquele que se tornaria um dos maiores símbolos da cultura Nordestina. Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, ressignificou o uso da sanfona e criou um estilo musical para representar o povo e realidade do Nordeste. Para homenagear essa história e o legado do Mestre Lua, há 20 anos, o Encontro de Sanfoneiros do Recife reúne músicos de todas as partes do Estado para festejar e divulgar esta cultura.

“Um ‘cabra’ negro, pobre, do sertão de Pernambuco, e revolucionou a música popular brasileira”, assim se refere a Gonzagão, Marcos Velozo, realizador do Encontro. Grande fã do Rei do Baião, ele resolveu criar o evento para homenagear o ídolo e, assim, zelar pela tradição por ele deixada. Comemorando duas décadas da festa, neste ano, ele recebeu sanfoneiros de Floresta, Exu, Limoeiro, Caruaru, Passira, Pesqueira, Arcoverde e de Alagoas e Paraíba. “É uma grande confraternização sanfônica”, resume Marcos.

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Esta edição começou na última sexta (1º), e segue por todo o sábado (2), até às 22h, na Praça Luiz Gonzaga, no bairro dos Torrões, zona oeste do Recife. O público poderá conferir o verdadeiro ‘xenhenhém’ e curtir o tradicional forró conduzido por sanfoneiros apaixonados pela arte do baião e pelo instrumento que o imortalizou.

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O guitarrista Luciano Magno é atração deste mês do projeto Acordes para o Museu, que acontece neste domingo (4), no Instituto Ricardo Brennand, às 15h30. O músico, que é violonista, guitarrista, compositor e produtor musical, tem influência do jazz e passeia pelo universo do frevo, do samba, da bossa, do choro e do baião.

O músico começou sua carreira artística nos anos 90, mas o seu primeiro disco Liberdade só foi lançado em 2000. Ao total, Luciano Magno já lançou seis CD’s, inclusive um álbum dedicado ao mestre da sanfona Dominguinhos intitulado Viva Dominguinhos.

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A entrada custa R$15 (inteira) e R$ 5 (estudantes, professores e idosos acima de 60 anos), à venda na bilheteria do Instituto Ricardo Brennand, que fica localizado no Bairro da Várzea.

Serviço: 

Acordes para o Museu 

Domingo (4) l 15h30

R$ 15 l R$ 5 

Instituto Ricardo Brennand (Alameda Antônio Brennand, s/n –Várzea)

O bolinho decorado Cupcake, virou fenômeno na capital pernambucana devido à loja Cupcake Feelings da publicitária Raphaella Batista que é viciada na iguaria e ao voltar dos EUA decidiu compartilhar a doçura com os amigos produzindo-os. Sempre com novidades, a Cupcake Feelings promove neste sábado (06), às 10h, o lançamento da marca de t-shirt Pop Arretado que mistura cultura pop com a nordestina e vai começar a ser vendida no estabelecimento.

Ao som de muito baião, a festa conta ainda com uma temática nordestina e novos sabores de cupcakes. 

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Serviço

Lançamento Pop Arretado

Sábado (06), às 10h

Cupcake Feelings (Rua Gonçalves Maia, 221 – Boa Vista)

Gratuito

No dia 30 de Novembro, às 6h, no Nosso Quintal, bairro dos Torrões, acontece o 15° Encontro de Sanfoneiros do Recife. Dando início com um café da manhã, o encontro promete reunir 100 sanfoneiros para homenagear o mestre Lua no ano em que completaria 100 anos.

Além da música, o evento contará com barracas de artesanatos locais, comidas típicas, exposições, exibições de documentários, mostra discográfica do Rei do Baião e apresentação de xaxado.

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Às 18h, haverá um ato religioso com o padre Reginaldo Velos e a cantora Irah Caldeira, seguido de uma salva de tiro com bacamarteiros de Abreu e Lima.

Dando continuidade a festa, nos dias 1 e 2 de dezembro, às 20h, no Teatro de Santa Isabel, diversos artistas sobem ao palco para manter viva a memória de Luiz Gonzaga.

Sob a direção musical do mestre Gennaro, como Mestre Camarão, Oswaldinho, Severo, Zé Calixto, Luzinho Calixto, Duda da Passira, Lucy Alves (Clã Brasil), Marcelo de Feira Nova, Gilberto Monteiro, Mahatma, Antonio Spacarotella e Júlio César, além dos sanfoneiros mirins Karoline e Vinícius Nogueira.


Serviço:

15° Encontro de Sanfoneiros do Recife
Teatro de Santa Isabel (Praça da República - Santo Antônio) 
Sábado (01) e Domingo (02) de dezembro, às 20h
Valor do ingresso: R$ 5,00 (disponível na bilheteria do teatro). 
Informações| 3355 3322



Foi velado na manhã deste domingo o corpo da cantora Carmélia Alves. Ela morreu na noite deste sábado, aos 89 anos, de câncer. Morava havia dois anos no Retiro dos Artistas, onde seu corpo foi velado. O enterro seria no cemitério do Pechincha, próximo ao Retiro.

Filha de nordestinos, a carioca cresceu ouvindo os ritmos da região, e, nos anos 50, ganhou o título de Rainha do Baião, na Rádio Nacional, pela interpretação de músicas de compositores como Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e gravações com instrumentistas como o acordeonista paraibano Sivuca, a quem "descobriu" no Recife e trouxe para o Rio de Janeiro.

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Carmélia Alves Curvello começou cantando à Carmen Miranda, sua grande inspiração, nos anos 40. Foi eleita "a melhor crooner do Rio" quando fazia shows no Hotel Copacabana Palace, o palco mais elegante da cidade. Participou dos mais importantes programas das rádios Mayrink Veiga e Nacional, além de filmes, e gravou com os conjuntos de Benedito Lacerda e Severino Araújo.

O baião Sabiá na gaiola (Hervé Cordovil/ Mário Vieira) lhe deu sucesso nacional, e os LPs que viriam (mais de 50, vários por ano) lhe consagraram como uma das intérpretes mais populares do País na época. A "corte do baião" era então formada por Gonzaga, o rei, ela e Claudette Soares, a princesa. Mas Carmélia também cantava sambas, frevos, polcas, chulas e marchas.

Com o marido, o cantor Jimmy Lester, fez seguidas turnês internacionais. Eles foram casados por mais de 50 anos e não tiveram filhos.

A morte de Jimmy, em 1998, fez Carmélia cair em depressão, mas nos anos 2000 ela estaria de volta com Ellen, Violeta Cavalcanti e Carminha Mascarenhas no show Cantoras do rádio - Estão voltando as flores. Carminha, que vivia no Retiro e morreu no início deste ano, foi uma grande companheira de fim da vida.

O Espaço Lua Gonzaga, um dos pavilhões do Polo Euclides Dourado, vivenciou mais uma vez uma aula sobre o forró, sua origem, sonoridade e características sociais. Acompanhado pele Mestre Camarão, um dos melhores sanfoneiros do Brasil e Patrimônio Vivo de Pernambuco, e por seu filho Salatiel, Camarão explicou como se formatou o forró, um dos mais importantes estilos musicais do Brasil.

A aula-espetáculo destrincha, item por item, o processo de criação do forró por Luiz Gonzaga. Da estrutura harmônica, passando pela construção do universo melódico e rítmico, até a escolha dos instrumentos para a formação do trio de forró e as roupas típicas usadas por Gonzagão. A intenção é transmitir conhecimentos que só quem faz parte do mundo do forró sabe. "Por incrível que pareça, ninguém nunca se preocupou em fazer isso", lamenta Camarão, "isso devia ser abordado na escola", completa.

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"A nosa preocupação é não deixar que a importância e a genialidade de Luiz Gonzaga se percam na história", avisa Salatiel, que sabe de quase tudo o que falou através de conversas com o próprio Gonzagão. Com um formato envolvente, a apresentação terminou com o público cantando músicas clássicas de forró, e ciente de histórias de bastidores do processo criativo do Rei do Baião.

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Ele é um dos ícones da cultura nordestina mais conhecidos no Brasil e no mundo.  Com seu fole prateado, o mestre Luiz Gonzaga encantou gerações e ganha, nesta terça-feira (02), das 9h às 21h, homenagens pelos 22 anos de sua morte, e uma comemoração pelos quatro anos da fundação do Memorial Luiz Gonzaga, localizado no Pátio de São Pedro.

A programação será repleta de atrações, que vão desde exposições de fotos, discos, documentários, lançamento de livro a shows com forrozeiros e bandas que mesclam influências gonzagueanas, como Trio Nordestino, Santanna, Terezinha do Acordeon e Quinteto Violado.

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Antes dos shows, às 18h, acontece uma missa celebrada toda em poesia de cordel, pelo Padre Luizinho. A cerimônia será acompanhada por uma orquestra de sanfoneiros, rabecas e bandolins. Durante o ofertório, inspirado na Missa do Vaqueiro de Serrita, serão entregue alguns elementos típicos da cultura nordestina como, sanfona, zabumba, triângulo, gibão e chapéu de couro.

 

Confira a programação completa das homenagens:

09h às 21h - Exposição de fotos, discos e documentários, no Memorial Luiz Gonzaga

12h - Cancioneiro de Luiz Gonzaga (Cerca de 500 músicas gravadas na voz do artista serão transmitidas nos restaurantes e bares do Pátio de São Pedro)

15h às 18h - Programação especial da Rádio Folha

17h - Lançamento do Livro Homenagens Especiais ao Eterno rei do Baião, de José Marcelo Leal Barbosa, no Memorial Luiz Gonzaga

18h - Missa em poesia de cordel, na Igreja de São Pedro

19h - Shows de Forró

Trio Nordestino, Santanna, Terezinha do Acordeon, Camarão, Salatiel, André Macambira, Forró Culé De Xá, Andrezza Formiga, Roberto Cruz, Rogério Rangel, Nádia Maia, Petrúcio Amorim, Pecinho Amorim, Cristina Amaral, Cesar Amaral, Benil, Dudu do Acordeon, Raminho do Acordeon, Quinteto Violado, Fim de Feira, Bia Marinho e Em Canto E Poesia, Chico Bala, Ivan Ferraz, Públius e Gustavo, Ed Carlos, Fabiana, Joquinha Gonzaga e Claudio Rabeca.

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