Tópicos | balança comercial

A China terminou 2012 como principal destino das exportações brasileiras e como principal origem das importações do Brasil. É a primeira vez na história que a China se torna a principal fornecedora para o Brasil, desbancando os Estados Unidos.

A consolidação chinesa como principal parceiro comercial do Brasil começou a ficar clara, no início do ano, com o aumento consistente de suas vendas para o País. As importações brasileiras da China subiram 4,4% em relação a 2011, somando US$ 34,248 bilhões. As vendas externas do Brasil para a China, no entanto, apresentaram queda de 7% em relação a 2011, atingindo 41,227 bilhões.

##RECOMENDA##

Os Estados Unidos foram o único destino das exportações brasileiras com aumento nos embarques em 2012, com alta de 3,5%. Para a União Europeia, as exportações do Brasil caíram 7,7% e para o Mercosul, 14,1%. As vendas de produtos brasileiros para a Argentina diminuíram 20,7%.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse que o déficit da balança comercial em novembro, de US$ 186 milhões, pode ser explicado pelo aumento das importações de combustíveis e lubrificantes no mês passado. Segundo ela, houve uma regularização das operações da Petrobras. "Boa parte das operações que precisariam ser regularizadas ocorreu em novembro", afirmou.

O saldo da terceira semana de novembro, que ficou negativo em USS 952 milhões, já tinha sido o pior resultado semanal por conta do aumento das importações de combustíveis e lubrificantes.

##RECOMENDA##

Uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrou que as importações de petróleo e derivados pela Petrobras estavam subestimadas por uma diferença de metodologia de registro das operações entre o MDIC e a estatal. O ministério computa a compra após o desembaraço da operação de comércio exterior, que ocorre com defasagem, porque uma portaria da Receita Federal dá um prazo de até 50 dias para que a Petrobras entregue os documentos. A empresa faz o registro com base na entrada ou saída do produto do País.

O déficit de novembro deste ano é o pior para o mês nos últimos 12 anos. Em novembro de 2000, o resultado foi negativo em US$ 658 milhões.

Exportações

A secretária estimou que as exportações brasileiras devem terminar o ano com queda em torno de 5%. "O cenário de fechamento é próximo do que se tem hoje", disse. "O fechamento do ano não será muito diferente do que ocorreu nestes 11/12 avos do ano", avaliou.

Segundo os dados divulgados mais cedo, as vendas externas têm queda de 4,7% de janeiro a novembro em relação ao mesmo período do ano passado. Ela destacou que, apesar da retração, o resultado estará perto do recorde de 2011. "Estamos muito mais próximos do ano recorde de 2011 do que de outros anos anteriores."

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 428 milhões na quarta semana de novembro, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As exportações no período somaram US$ 4,340 bilhões e as importações totalizaram US$ 3,912 bilhões.

No acumulado deste mês, o saldo comercial voltou para o terreno positivo e está em US$ 367 milhões, fruto de vendas externas de US$ 15,812 bilhões e de importações de US$ 15,445 bilhões. No saldo de todo o ano, o superávit comercial soma US$ 17,738 bilhões. As exportações no período somam US$ 218,172 bilhões e as importações, US$ 200,434 bilhões.

##RECOMENDA##

As importações brasileiras estão subestimadas em cerca de US$ 6 bilhões este ano por causa de compras de petróleo e derivados realizadas pela Petrobras que ainda não foram contabilizadas na balança comercial. A discrepância ajuda a melhorar o superávit do País, que vem sendo duramente afetado pela crise global.

Se essas importações já tivessem sido computadas, o saldo comercial estaria em US$ 11,4 bilhões, em vez dos US$ 17,4 bilhões apurados de janeiro a outubro. No período, o superávit registra recuo de 31,6% em relação ao ano passado. Sem a "ajuda" do petróleo, essa queda poderia chegar a 55,2%.

##RECOMENDA##

Uma comparação entre os dados do balanço da Petrobras e os registros da balança comercial mostra o tamanho do descompasso. A quantidade de petróleo e derivados importada cresceu 13,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, conforme o balanço da estatal, mas recuou 38,8% segundo a Secretaria de Comércio e Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento. Exclusivamente na gasolina, a diferença é maior: alta de 90% segundo a Petrobras e queda de 35,8% pela Secex.

Com a produção estagnada, a Petrobras tem recorrido crescentemente às importações para fazer frente ao aumento do consumo de combustíveis no País, resultado de reduções de tributos para estimular a venda de carros. De janeiro a outubro, foram licenciados 3,13 milhão de veículos novos, alta 5,7% em relação ao mesmo período de 2011.

Apesar dessa situação, os dados do ministério mostram que a importação de petróleo e derivados caiu de 12 milhões de toneladas no segundo trimestre para 7,38 milhões no terceiro. Se o ritmo de alta registrado pela Petrobras no período (13,5%) tivesse sido o mesmo nas estatísticas do governo, o País deveria ter importado 13,69 milhões de toneladas no terceiro trimestre.

Por essas contas, não teriam sido computadas 6,3 milhões de toneladas que, ao preço médio do terceiro trimestre, equivalem a US$ 4,67 bilhões. Ainda não há dados públicos da Petrobras para outubro, mas mantido patamar equivalente de discrepância do mês passado, a perda sobe para US$ 6,2 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 15,298 bilhões no ano, até o dia 23 de setembro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo é 32,06% menor que o verificado em igual período de 2011, quando a balança acumulava superávit de US$ 22,519 bilhões.

No ano, as exportações somam US$ 175,620 bilhões, com média diária de US$ 954,5 milhões, o que representa uma queda de 4,8% na comparação com a média exportada em igual período do ano passado (US$ 1,002 bilhão). Já as importações somam US$ 160,322 bilhões, com média diária de US$ 871,3 milhões, queda de 0,6% na comparação a média importada em igual período de 2011 (US$ 876,9 milhões).

##RECOMENDA##

No mês

Em setembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 2,128 bilhões, com exportações de US$ 15,022 bilhões e importações de US$ 12,894 bilhões. A média exportada em setembro, até a terceira semana do mês, é de US$ 1,073 bilhão, o que representa uma retração de 3,2% ante a média exportada em setembro de 2011 (US$ 1,109 bilhão). Essa queda, segundo dados do MDIC, é motivada pela diminuição nas exportações de semimanufaturados (-13,8%), em razão de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ferro-ligas, ferro fundido e celulose. As exportações de básicos também caíram, 4,1%, devido a café em grão, soja em grão e minério de ferro. Por outro lado, cresceram as vendas de manufaturados (+2,7%), com destaque para óleos combustíveis, etanol, tubos flexíveis de ferro/aço, motores e geradores e laminados planos de ferro/aço.

Na comparação com agosto deste ano, quando a média exportada foi de US$ 973,1 milhões, houve uma alta de 10,3% na média exportada no acumulado de setembro. Segundo o MDIC, esse aumento foi decorrente da expansão das vendas externas em todas as categorias de produtos: manufaturados (+10,4%), básicos (+10,5%) e semimanufaturados (+8,3%).

Com relação às importações, a média diária no acumulado de setembro alcançou US$ 921 milhões, valor 4,3% menor que o registrado em setembro de 2011 (US$ 962,5 milhões) e 10,6% maior que o verificado em agosto deste ano(US$ 832,8 milhões).

Na comparação com setembro do ano passado, diminuíram os gastos com combustíveis e lubrificantes (-37,1%), cereais e produtos e moagem (-15,5%), borracha e obras (-13,5%), adubos e fertilizantes (-7%) e aparelhos eletroeletrônicos (-3,4%). Na comparação com agosto deste ano, houve aumento principalmente das vendas de combustíveis e lubrificantes (+40%), instrumentos de ótica e precisão (+35,8%), farmacêuticos (+14,5%), equipamentos mecânicos (+13,8%) e plásticos e obras (+9,6%).

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta na sessão desta terça-feira, impulsionados pelo déficit comercial menor do que o esperado dos Estados Unidos em julho e pelo otimismo das pequenas empresas. Às 10h15 (horário de Brasília), no pré-mercado, Dow Jones subia 0,29%, Nasdaq avançava 0,34% e S&P 500 ganhava 0,34%.

O déficit comercial norte-americano aumentou em julho, porém menos do que o previsto, segundo o Departamento de Comércio. Com a China o déficit foi o maior da história, à medida que os EUA importaram um nível recorde de bens e serviços daquele país. Em outro indicador divulgado nesta terça-feira, o índice de otimismo das pequenas empresas pedido pela Federação Nacional de Empresas Independentes subiu para 92,9 em agosto, de 91,2 em julho.

##RECOMENDA##

A influência das bolsas europeias, no entanto, é negativa, já que as bolsas daquela região operam majoritariamente em baixa em razão da cautela antes da decisão de um tribunal da Alemanha sobre a constitucionalidade do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), na quarta-feira (12).

Também existem expectativas com relação à decisão de política monetária do Federal Reserve, prevista para a quinta-feira (13). A maioria dos observadores acredita que o Fed vai anunciar novas medidas de estímulo à economia norte-americana.

No noticiário corporativo, um alerta de lucro da britânica Burberry pesou sobre as ações de outras empresas do segmento de varejo de luxo. As ações da Burberry caíram mais de 19% na Bolsa de Londres. Em Nova York as ações da American International Group (AIG) recuavam 2,13% no pré-mercado, depois de o Tesouro dos EUA vender uma participação significativa que detinha na seguradora, dando fim ao controle do governo sobre a companhia.

A Apple, enquanto isso, subia 0,40%, um dia antes da esperada revelação do novo modelo do iPhone. Cell Therapeutics disparava 14,79% após anunciar o lançamento comercial de um tratamento para linfoma não-Hodgkin na União Europeia. As informações são da Dow Jones.

A adesão de fiscais agropecuários, na semana passada, às paralisações em curso da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) causará sensível piora do saldo da balança comercial na semana entre os dias 6 e 10 deste mês. Segundo entidades de classe e analistas, o quadro é preocupante, pois a mobilização dos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) impacta o desembaraço das vendas e, consequentemente, a conta de exportações, lado da balança que vinha sendo menos afetado que as importações.

Mesmo prevendo queda nas exportações na semana passada, os analistas do setor estão reticentes quanto à projeção de números. O economista da Tendências Consultoria Bruno Lavieri reforça que a balança semanal é muito volátil e os reflexos na importação e exportação não estão sendo simultâneos. "Em julho, por exemplo, as importações foram mais afetadas. Em agosto, é possível que o reflexo nas vendas externas seja maior", diz.

##RECOMENDA##

A MCM Consultores também não faz previsão semanal, mas o economista Alexandre Antunes diz que, após os dados que serão divulgados nesta segunda-feira à tarde pelo MDIC, a consultoria provavelmente fará uma revisão para baixo do saldo comercial de agosto, que atualmente aponta para um superávit de US$ 1,5 bilhão.

Em muitos casos, a saída de um produto acaba apenas sendo protelada para outra semana ou para a ocasião em que a paralisação dos servidores ceder, compensando no futuro uma queda pontual nas contas comerciais. Antunes lembra, no entanto, que no caso de produtos perecíveis nem sempre isso é possível.

O vice-presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Fábio Martins Faria, lembra ainda das perdas econômicas das empresas que lidam com o risco de deterioração da carga e até de suspensão do embarque, sofrendo multa diárias por atraso em cumprimento de contratos, além de custos adicionais de estocagem.

De acordo com Faria, um levantamento preliminar da AEB feito até a última quinta-feira dava conta de 150 navios aguardando autorização para atracação nos principais portos brasileiros. "Isso gera um gasto médio com multas de US$ 30 mil a US$ 40 mil por dia para as empresas", diz. Ele destaca também o custo de credibilidade junto a clientes estrangeiros que, a par dos problemas de desembaraço no Brasil, acabam fazendo encomendas a outros países concorrentes do País na disputa de mercado externo.

"A Anvisa não deixa o navio chegar e o Mapa não deixa o navio partir" diz Ricardo Martins, diretor do Departamento de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Considerando a média diária de compras e vendas no acumulado de janeiro a julho, Martins acredita que o conjunto de paralisações deve gerar pelo menos uma redução de US$ 2,610 bilhões nas importações e de US$ 2,850 bilhões nas exportações. Para fazer uma conta preliminar, o dirigente somou três dias da mobilização na semana passada com médias diárias estimadas de US$ 870 milhões em importações e de US$ 950 milhões em exportações.

"Esperamos que seja feito algo a respeito, pois o problema de exportação pega no calo do governo. Se antes a mobilização da Receita estava ajudando a conter déficit da balança, isso agora prejudica os dois lados da conta e pode ter um impacto mais profundo no saldo", afirma Martins.

Na primeira semana de agosto, com três dias úteis, as exportações registraram média diária de US$ 937,7 milhões, 17,6% menor ante agosto de 2011. Nas importações, a média diária caiu 18,9% e somou US$ 785 milhões, conforme dados dos Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados no dia 6 deste mês. )

A Itália teve superávit comercial de 2,5 bilhões de euros (US$ 3,1 bilhões) em junho, à medida que as exportações caíram 1,4% ante maio e as importações diminuíram 5,3%, segundo o instituto nacional de estatísticas, Istat. O superávit de junho foi o maior desde julho de 2005. No primeiro semestre do ano, a Itália teve déficit comercial de 85 milhões de euros.

Por categorias, houve superávit de 1,7 bilhão de euros no comércio de bens de consumo em junho, superávit de 4,7 bilhões de euros em bens de capital e superávit de 700 milhões de euros em bens intermediários. Já o segmento de energia contribuiu com um déficit de 4,6 bilhões de euros.

##RECOMENDA##

Segundo o Istat, a queda mensal nas exportações foi puxada principalmente pelo declínio do comércio com países de fora da União Europeia. A exportação para países da UE permaneceu estável. As informações são da Dow Jones.

O Reino Unido registrou em junho o maior déficit comercial global desde que os dados começaram a ser compilados, há 15 anos, segundo o Escritório para Estatísticas Nacional (ONS, na sigla em inglês). O resultado, que inclui o comércio de produtos e serviços, aumentou para 4,3 bilhões de libras (US$ 6,7 bilhões), de 2,7 bilhões de libras em maio.

No segundo trimestre, o déficit cresceu para o também recorde de 28,3 bilhões de libras. O déficit comercial de produtos aumentou para 10,1 bilhões de libras em junho, de 8,4 bilhões de libras em maio - o maior déficit desde setembro de 2011. No comércio de serviços houve um pequeno superávit em junho.

##RECOMENDA##

A exportação de produtos caiu 8,4% na comparação mensal, para 23,5 bilhões de libras, pressionada por uma queda nas vendas de petróleo para o exterior, especialmente para países de fora da União Europeia, além da redução das vendas de produtos químicos e carros. Por outro lado, a importação diminuiu apenas 1,2%, para 33,6 bilhões de libras, com o declínio das compras de bens intermediários, petróleo e prata.

Em um sinal do impacto da crise europeia sobre o Reino Unido, o déficit comercial com países da União Europeia subiu para o recorde de 4,9 bilhões de libras em junho. Mas o déficit com países de fora da UE também aumentou, atingindo 5,2 bilhões de libras, o maior desde setembro de 2011.

O ONS afirmou que os números provavelmente refletem os dois feriados extras decretados em junho para celebração do jubileu da rainha Elizabeth II. As informações são da Dow Jones.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, reiterou nesta sexta-feira sua estimativa de crescimento de 3,1% para as exportações brasileiras neste ano. De acordo com ela, a previsão é pequena comparada com a expansão de 28% registrada no ano passado porque este será um "ano difícil" para a balança comercial do Brasil por causa da crise econômica mundial.

"Mesmo assim, estamos conseguindo manter elevado o nível das exportações", disse a secretária, durante participação no seminário 'O Brasil em Meio às Transformações do Cenário Internacional', realizado na capital paulista pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet).

##RECOMENDA##

Tatiana rebateu críticas de que a pauta de exportações brasileira para os Estados Unidos não é diversificada. "Apesar de concentrada em petróleo, a pauta do Brasil para os Estados Unidos é sim diversificada", disse.

A secretária afirmou ainda que tem chamado sua atenção o crescimento nos últimos meses das exportações do Brasil para a Ásia, com destino a países que não a China. "As exportações para a China estão crescendo, mas a um ritmo moderado", disse.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse nesta quarta-feira que o resultado da balança comercial em julho foi afetado pela greve da Receita Federal e da Anvisa. "Os resultados deste mês precisam levar em conta estes aspectos", afirmou em entrevista para comentar os dados. Ela acredita que a média diária do comércio exterior deve melhorar no próximo mês, ao final da greve. No entanto, Tatiana não espera uma melhora expressiva nos dados globais, já que o cenário externo tem levado à retração dos mercados.

Segundo Tatiana, tem ocorrido embarques sem regularização, como de minério de ferro e outras commodities. A secretária explicou que a averbação do registro das exportações é feita pela Receita e somente após esse processo é que o embarque passa a ser contabilizado na estatística de comércio exterior.

##RECOMENDA##

O secretário executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, disse que a paralisação afeta o registro tanto de exportações quanto de importações. Segundo ele, no entanto, é difícil mensurar o impacto. "Se reduziu muito ou pouco, se as importações foram mais atingidas do que exportações, não dá pra dizer e separar o efeito", afirmou, embora admita que as importações possam ser as mais atingidas.

Na semana passada, a Receita disse que não haveria impacto nas exportações. Teixeira afirmou que o MDIC irá esperar o fim da greve para avaliar se terá que rever, para baixo, a meta de exportações para este ano.

O volume de exportações da indústria brasileira de celulose apresentou forte recuperação em julho, pelo segundo mês consecutivo, com base em dados divulgados nesta quarta-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Foram exportadas 748,2 mil toneladas no mês passado, resultado 10,9% superior ao registrado em julho de 2011. Em junho, o indicador já havia crescido 8,1% ante igual mês do ano passado, para 730 mil toneladas. O resultado do mês passado, além de ser 2,5% superior ao de junho deste ano, representa o maior nível de vendas do setor desde março passado.

##RECOMENDA##

A expansão do volume vendido compensou o preço médio mais baixo do produto e com isso a receita brasileira com exportações alcançou US$ 402,4 milhões (preço FOB) em julho, número 0,7% superior ao verificado em julho do ano passado. O preço médio da tonelada comercializada teve queda de 9,2% em igual base comparativa, alcançando R$ 537,8 por tonelada em julho.

Na comparação entre julho e junho deste ano, a receita cresceu 1,6%, a despeito da queda de 0,9% no preço médio da tonelada vendida. A leve oscilação no preço médio reflete a trajetória de queda dos valores aplicados à celulose vendida no mercado spot internacional ao longo das últimas semanas.

Minério de ferro

As vendas externas de minério de ferro no mês de julho somaram 27,251 milhões de toneladas, volume que representa um crescimento de 5,3% em relação ao registrado no mês imediatamente anterior. Na comparação com julho de 2011 o volume ficou praticamente estável (-0,26%).

Ainda de acordo com dados da Secex, o preço do minério de ferro no período foi de US$ 104,3 a tonelada, abaixo da média negociada em junho, de US$ 106,2. Na relação com o preço de julho de 2011 houve uma queda de 23,9%.

As exportações de laminados planos em julho atingiram 148,6 mil toneladas, um recuo de 12% ante o verificado no mês anterior. O preço da tonelada do produto negociado somou US$ 906,8, crescimento de 3,55% em relação a junho.

Eraí Maggi Scheffer, conhecido como "o rei da soja", está empolgado com a próxima safra. Vai plantar em Mato Grosso 220 mil hectares do grão, o equivalente a mais de 200 mil campos de futebol. A cultura vai tomar espaço do algodão e das pastagens e a área plantada vai crescer quase 24% em relação à safra anterior. "É uma alta expressiva. Todos os agricultores estão animados."

Em meio a uma das mais graves crises da economia global, os agricultores brasileiros se preparam para plantar a maior safra de todos os tempos, que pode levar o Brasil a superar os Estados Unidos e se tornar o maior produtor de soja do mundo. O motivo é o preço do grão, que nunca esteve tão alto. A soja voltou a ser o principal produto da pauta de exportação e está salvando a balança comercial do País.

##RECOMENDA##

Na sexta-feira, o preço da soja bateu US$ 17,57 por bushel (27,2155 kg) na bolsa de Chicago, uma valorização de 15% desde o início do mês, quando uma forte seca atingiu as lavouras nos EUA. Antes desse rally, o recorde era de US$ 16,50 por bushel, marcado antes da quebra do Lehman Brothers em 2008. No porto de Paranaguá (PR), a saca (60 kg) de soja chegou a impressionantes R$ 85. Em Sorriso (MT), apesar de todas as deficiências logísticas, os produtores recebiam R$ 73,5 por saca.

"Como não importamos praticamente nada, a soja é superávit na veia", afirma Amaryllis Romano, analista da Tendências Consultoria. No primeiro semestre, as exportações de grão, farelo e óleo atingiram US$ 15,9 bilhões, mais de duas vezes o superávit do País, que vem minguando por causa da queda dos preços do minério de ferro e da menor demanda por produtos manufaturados. A participação da soja nas exportações atingiu 13,6%, ultrapassando o minério, com 12,7%.

O rally da soja é consequência de uma das piores secas da história dos Estados Unidos. Segundo Luiz Fernando Gutierrez, analista da Safras & Mercado, a soja está na fase de floração e formação do grão nos EUA, um momento crítico para a falta de chuva. Por enquanto, 4 milhões de toneladas já foram perdidas. "Se não chover no próximo mês, as perdas serão mais severas."

Os estoques mundiais do grão já vinham baixos desde o ano passado, quando Brasil e Argentina também tiveram prejuízos por causa do clima. Até agora, os três maiores produtores de soja perderam juntos 21 milhões de toneladas, quase 10% da produção mundial. "É uma quebra importante. A China continua com uma fome danada e, apesar da crise, a Europa também não deixou de comer", diz Fábio Trigueirinho, secretário executivo da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove).

Como faltou produto, o preço disparou. "O pessoal está rindo sozinho", admite Aroldo Gallasini, diretor-presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa, de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná. "Em 20 dias, mudou todo o cenário para a agricultura brasileira."

Supersafra

É nesse clima de otimismo que os agricultores começam a plantar a safra 2012/13 a partir de setembro. Para a Agroconsult, a área plantada de soja vai aumentar 10%, para 27,9 milhões de hectares. Se o clima não atrapalhar, a colheita pode chegar 83 milhões de toneladas, alta de 25% sobre a temporada 2011/12 e volume superior aos 80 milhões de toneladas previstos pela consultoria para os EUA.

A Safras & Mercado estima a safra 2012/2013 em 82,3 milhões de toneladas, quase igual aos 83 milhões dos americanos. "Se o clima continuar ruim nos EUA, o Brasil pode ultrapassar e ocupar o posto de maior produtor do mundo", diz Gutierrez. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê uma safra de 83 milhões de toneladas para os EUA e 78 milhões de toneladas para o Brasil.

Segundo Marcos Rubin, analista da Agroconsult, o forte crescimento da produção de soja na safra 2012/13 será uma consequência da perspectiva de rentabilidade do agricultor, que hoje é excelente. Além das cotações internacionais recordes, o setor também é favorecido pela desvalorização do câmbio, que elevou os preços recebidos em reais.

"É um bom momento, não há como negar. Os custos também subiram e boa parte da safra atual já estava vendida. Mas, sem dúvida, teremos um ritmo de crescimento chinês na próxima safra", diz Carlos Fávaro, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

A comercialização da nova safra está acelerada. Os agricultores brasileiros já venderam, em média, 35% da produção que não foi sequer plantada, porcentual superior a média de 10% desta época. Segundo Cleber Noronha, analista do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), esse porcentual já chega a 65% em Mato Grosso.

Nos próximos anos, EUA e Brasil devem disputar a liderança global de produção de soja no mundo, mas a tendência é que os brasileiros se consolidem no topo porque, mesmo sem aumentar o desmatamento, o País ainda pode elevar significativamente sua área plantada. O Brasil ainda deve produzir outros "reis da soja" como Eraí Maggi Scheffer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As importações brasileiras de produtos químicos atingiram US$ 3,5 bilhões em maio, alta de 14,3% em relação a abril e maior nível de 2012. Apesar disso, o resultado foi 2,7% inferior ao registrado em maio do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Com a aceleração das importações, o setor registrou déficit comercial de US$ 2,2 bilhões no mês, uma vez que as exportações somaram US$ 1,3 bilhão no período.

As vendas externas brasileiras do mês passado apresentaram alta de 7,5% em relação a abril, mas ficaram 7,9% abaixo das registradas em maio de 2011. As exportações do setor entre janeiro e maio alcançaram US$ 6,2 bilhões, acréscimo de 2% em relação a igual intervalo do ano passado.

##RECOMENDA##

As importações no mesmo período somaram US$ 15,8 bilhões, alta de 3,3% em igual comparação. Com isso, o déficit acumulado do setor está em US$ 9,6 bilhões no ano. O resultado representa um acréscimo de 4,1% em relação a 2012. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em maio, o déficit alcança US$ 26,9 bilhões.

Volume - As importações brasileiras, em volume, alcançaram 2,436 milhões de toneladas em maio, expansão de 22,1% em relação a abril deste ano, mas queda de 18,9% ante maio de 2011. As exportações alcançaram 1,167 milhão de toneladas, alta de 7,3% ante abril e queda de 10,6% ante maio do ano passado.

Entre as importações, destaque para a alta de 38,2% em maio de intermediários para fertilizantes na comparação com abril; ante maio o indicador encolheu 31,8%, para 1,226 milhão de toneladas. As compras de resinas termoplásticas alcançaram 170,4 mil toneladas, com alta de 12,9% sobre abril e queda de 13,2% ante maio do ano passado.

Dentre as exportações, destaque novamente para o segmento de resinas termoplásticas, que somaram 127,5 mil toneladas. O resultado é 13,4% superior a abril deste ano e 16,8% maior do que maio do ano passado.

No acumulado do ano, as importações encolheram 15,5% ante os cinco primeiros meses de 2011, para 13,199 milhões de toneladas. O resultado foi puxado pela queda de 25,8% das compras de intermediários para fertilizantes (6,998 milhões de toneladas) e de 4,7% das resinas termoplásticas (872,5 mil toneladas).

As exportações entre janeiro e maio cresceram 8,3% para 5,282 milhões de toneladas, beneficiadas pela alta de 13,8% das resinas termoplásticas. As vendas externas do produto somaram 548,6 mil toneladas segundo a Abiquim.

A balança comercial registrou um superávit de US$ 103 milhões, na terceira semana de abril. As exportações somaram US$ 5,084 bilhões (média diária de US$ 1,016 bilhão) e as importações atingiram US$ 4,981 bilhões (média diária de US$ 996,2 milhões).

No mês, a balança comercial acumula um déficit de US$ 177 milhões, mas no ano tem superávit de US$ 2,260 bilhões. Os dados foram divulgados na tarde desta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

##RECOMENDA##

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 29,790 bilhões em 2011 (47,8% maior que em 2010), segundo informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo da balança no ano passado ficou acima das estimativas do mercado, conforme apurou o AE-Projeções (US$ 27 bilhões a US$ 28,1 bilhões). Em 2010, o saldo acumulado da balança foi positivo em US$ 20,155 bilhões.

O resultado do superávit em 2011 é fruto de exportações de US$ 256,041 bilhões e de importações de US$ 226,251 bilhões. Com isso, o governo não conseguiu cumprir a meta para o ano em exportações, de US$ 257 bilhões. No início do ano, a expectativa era de que os embarques externos brasileiros somassem US$ 228 bilhões. Depois, foi elevada para US$ 245 bilhões e, em agosto do ano passado, a meta foi revisada para US$ 257 bilhões.

##RECOMENDA##

Em dezembro, o superávit comercial foi de US$ 3,817 bilhões, resultado de importações de US$ 18,312 bilhões e exportações de US$ 22,129 bilhões. Nos dois casos os valores são recordes para o mês.

O Japão registrou um déficit comercial de 273,8 bilhões de ienes (US$ 3,564 bilhões) em outubro, resultado que contraria a previsão de superávit de 55,6 bilhões de ienes (US$ 724 milhões), segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério das Finanças do país. Este foi o primeiro déficit em dois meses.

Os altos preços globais de petróleo e gás elevaram as importações do Japão em 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado, para 5,7 trilhões de ienes (US$ 74,19 bilhões). Economistas previam alta de 14,8%. As exportações caíram 3,7%, para 5,5 trilhões de ienes (US$ 71,587 bilhões), mais que o dobro das previsões dos economistas.

##RECOMENDA##

A piora no desempenho comercial do Japão deve reforçar as previsões de uma drástica desaceleração do crescimento do país após notável expansão anualizada de 6% no trimestre de julho a setembro.

Apesar de o Japão ter registrado um superávit de 100,2 bilhões de ienes (US$ 1,304 bilhão) com a União Europeia em outubro, um alto funcionário do Ministério das Finanças informou a jornalistas que os números foram os menores para o mês desde 1979, quando teve início a comparação. As exportações para a região caíram 2,9% no ano, a primeira queda em cinco meses. As informações são da Dow Jones.

O ano se aproxima do fim com resultados de crescimento econômico e inflação no Brasil bem piores do que se previa no início de 2011. Mas em um indicador, pelo menos, houve uma grande surpresa positiva: a balança comercial. Segundo projeções coletadas pelo Banco Central (BC), a expectativa do mercado no começo do ano era de que o saldo comercial seria de US$ 8,1 bilhões. Na última rodada de coletas, relativas ao dia 11 de novembro, a projeção já havia subido para US$ 28 bilhões, um salto de praticamente US$ 20 bilhões ao longo do ano. Até a segunda semana de novembro, o saldo anual já acumulava US$ 26,4 bilhões.

"Eu fui chamado de louco no final de 2010 com a minha projeção de US$ 26 bilhões", diz José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

##RECOMENDA##

O bom desempenho da balança comercial evitou que o déficit em conta corrente brasileiro ultrapassasse o limite considerado delicado pelos analistas. No final de 2010, as projeções do déficit em conta corrente para 2011 bateram em quase US$ 70 bilhões. Agora, elas já caíram para US$ 55 bilhões, num recuo de US$ 15 bilhões.

"O déficit em conta corrente acabou ficando num nível muito tranquilo, abaixo de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto)", diz Bruno Lavieri, economista da consultoria Tendências. O limite que causa mais alarme é quando o indicador ultrapassa 4% do PIB, mas a partir de 3% ou 3,5% a situação já começa a ficar incômoda para os economistas mais preocupados com a vulnerabilidade externa.

Segundo as projeções da Tendências, o déficit em conta corrente em 2011 deve ficar em US$ 54,9 bilhões, ou 2,2% do PIB. Essa perspectiva sustentável do déficit externo brasileiro vem contribuindo para ampliar a imagem de solidez dos fundamentos econômicos, que está por trás da promoção do rating (classificação de risco) do País, como o "upgrade" da S&P esta semana.

A Tendências também esteve entre a minoria das instituições que fez, no final de 2010, uma previsão acurada da balança comercial de 2011, apostando no número de US$ 28 bilhões.

O bom desempenho da balança comercial, porém, está cada vez mais calcado no sucesso do Brasil como exportador de commodities, o que inquieta os analistas preocupados com uma possível desindustrialização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer, afirmou hoje que o agravamento da crise europeia não deve motivar revisões nas projeções do resultado da balança comercial para este ano, mas que os efeitos das turbulências podem ser sentidos no ano que vem. Segundo ele, a expectativa é de que o País feche o ano com exportações de aproximadamente US$ 250 bilhões, patamar cerca de 20% superior ao de 2010.

"Não acreditamos que a crise vá causar uma redução do desempenho da balança comercial este ano", declarou Schaefer, que é secretário-executivo adjunto do ministério, após participar do World Footwear Congress, evento do setor calçadista. "Tudo o que está previsto este ano vai acontecer", afirmou.

##RECOMENDA##

Ele admitiu, no entanto, que o setor calçadista deve sofrer com as dificuldades enfrentadas pelos países europeus, mas minimizou os possíveis efeitos sobre a indústria calçadista brasileira. "Pode afetar, mas como procuramos diversificar os mercados, acabamos garantindo que nenhum mercado isolado nos abalasse sobremaneira", disse.

Na abertura do evento, o pesquisador Alberto de Castro, da Universidade Católica do Porto (Portugal), alertou que o recrudescimento da crise europeia pode atingir em cheio o setor. "Dos 15 maiores países compradores, muitos são europeus. Se vier uma crise, é complicado", disse. "Do outro lado, temos potencial na economia americana, mas ela está paralisada por uma crise política."

Uma das apostas da política de diversificação brasileira, de acordo com Schaefer, é o mercado chinês. É justamente o país asiático que tem tomado espaço dos exportadores brasileiros em mercados mais maduros, como o norte-americano. Os esforços para vender ao gigante asiático começaram em 2009 e Schaefer diz que o Brasil ainda deve levar algum tempo para ver resultados mais expressivos.

"Não é algo simples fazer com que o empresário brasileiro se aventure na China. Há muitos custos. Por isso, nosso trabalho de incentivo é importante, pois reduz custos e barreiras", diz ao mencionar parcerias do ministério com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 543 milhões na primeira semana de novembro, resultado de exportações de US$ 3,185 bilhões e importações, de US$ 3,728 bilhões. As informações foram divulgadas hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A média diária das vendas externas foi de US$ 1,061 bilhão, alta de 20,1% em relação a novembro de 2010. Nas importações, a média diária somou US$ 1,242 bilhão, o que representa um crescimento de 42,9% em relação a novembro do ano passado.

##RECOMENDA##

A balança acumula no ano um superávit de US$ 24,847 bilhões, 66,2% a mais que no mesmo período de 2010. As exportações somam US$ 215,324 bilhões e as importações, US$ 190,477 bilhões de janeiro a primeira semana de novembro.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando