Tópicos | Ban Ki-moon

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu que a crise política brasileira seja solucionada "o mais rapidamente possível" e que a Constituição e a democracia sejam respeitadas no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em um evento para marcar a entrada da chama olímpica na sede da ONU, foram as perguntas sobre a crise política no Brasil que dominaram o evento. Assim, Ban apelou pela "transparência" no processo no País.

Apesar de alertar que o assunto era um problema interno nacional, Ban insistiu que "está seguindo o que está acontecendo no Brasil". "Como secretário-geral da ONU, eu sinceramente espero que haja o resultado de um processo muito transparente e que siga os procedimentos democráticos e a Constituição. Isso é o que eu peço e o que espero das instituições democráticas do País nos próximos meses", disse.

##RECOMENDA##

"Fiquei encorajado de ver a presidente Dilma Rousseff em Nova York, na cerimônia de assinatura do Acordo Climático. Como secretário-geral da ONU, minha única esperança é de que essa atual crise seja resolvida o mais rápido possível, de maneira transparente, com os procedimentos democráticos e constitucionais", completou.

Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, também reconheceu que o Brasil vive "um crise" e que a sociedade está "dividida". Mas apostou que a chama olímpica e o evento vão "unir os brasileiros". "Jogos Olímpicos são sempre desafiadores", disse. "Os últimos meses são sempre mais difíceis", afirmou.

"O Brasil está numa situação difícil, um país com profundas divisões neste momento. Os Jogos, portanto, são uma grande oportunidade e todos podem estar orgulhosos por serem brasileiros. Estamos confiantes de que teremos uma Olimpíada excelente", disse.

Bach, porém, se negou a comentar declarações da equipe de procuradores de que as obras do Rio-2016 serão as próximas a serem investigadas na Operação Lava Jato. "Não vou especular sobre as intenções de procuradores no Brasil. São independentes e tenho certeza de que vão trabalhar dentro das regras do País. Do meu lado, ouvimos dos organizadores e do ministro de Esporte que todos os trabalhos foram feitos de forma transparente e essa é a informação que confiamos", disse.

Com o País vivendo sua pior crise econômica em décadas, o governo brasileiro e os dirigentes esportivos usaram a cerimônia na ONU com a chama olímpica na manhã desta sexta-feira em Genebra para garantir que o evento será "economicamente sustentável". "Como um país em desenvolvimento, tivemos muitos desafios na preparação dos Jogos", disse o ministro do Esporte, Ricardo Leyser. "Mas quanto maior o desafio, maior o legado. Serão Jogos inesquecíveis", garantiu.

Falando em nome da presidente Dilma Rousseff, Leyser insistiu que esporte, desenvolvimento e paz "são complementares". "A chama representa os valores do esporte como forma de garantir a paz", insistiu. "O Brasil está orgulhoso a ter os Jogos, pela primeira vez na América do Sul. Um povo que luta por sua dignidade", afirmou.

O governo também deixou claro que, apesar da crise, o evento terá um impacto positivo. "O Rio-2016 é resultado de mais de uma década de investimentos sociais e em infraestrutura. Ela gerou emprego e revitalizou o Rio", afirmou.

Leyser também minimizou o custo público do evento. "Apesar de envolver significativos investimentos públicos, ele foi pago essencialmente pelo setor privado. A fortaleza da economia brasileira e dos empresários foi crucial para o evento. Temos confiança de que os jogos serão economicamente e socialmente sustentáveis. Todo o país vai se beneficiar e o Brasil vai ser um melhor lugar para viver depois", disse.

Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador do Rio-2016, também insistiu no impacto econômico do evento. "Ele será economicamente sustentável e irá transformar o Rio. Prometemos um legado tangível. Os brasileiro farão grandes jogos e vão se sentir mais confiante. Os Jogos vão mostrar que o Brasil vai sempre sair de problemas mais fortes e comemoraremos", disse Nuzman.

"O Rio está pronto para fazer historia. Ficamos mais fortes quando temos obstáculos", completou. Segundo ele, os organizadores "não tem um segundo a perder".

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu calma durante uma visita surpresa a Jerusalém antes das reuniões com Israel e os líderes palestinos, em uma manobra de alto perfil para pôr fim a uma onda de violência que já dura há um mês.

A visita ocorre em meio a conflitos em torno do local sagrado e considerado santo tanto para os judeus quanto para os muçulmanos. Uma série de ataques palestinos quase diários contra civis e soldados causou pânico em Israel e levantou temores de que a região está à beira de uma nova rodada de derramamento de sangue.

##RECOMENDA##

"Estes são tempos difíceis para israelenses e palestinos. Estou aqui na espera de que possamos trabalhar juntos para acabar com a violência, aliviar as tensões e começar a restaurar um horizonte político de paz a longo prazo", disse Ban em coletiva de imprensa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na terça-feira à noite.

"Eu condeno os ataques aleatórios contra civis. Tais ataques terroristas fazem cada lugar um local inseguro e cada pessoa, independentemente de sexo ou idade, uma potencial vítima", acrescentou.

No mês passado, 10 israelenses foram mortos em ataques palestinos. Nesse tempo, 46 palestinos foram mortos por soldados israelenses, incluindo 25 identificados por Israel como atacantes e o restante em confrontos com as tropas israelenses.

Netanyahu disse na terça-feira que a violência foi causada em grande parte por incitamento de líderes palestinos, incluindo o presidente Mahmoud Abbas.

"O presidente Abbas infelizmente incitou o fogo. O presidente Abbas não condenou um único um dos 30 ataques terroristas contra israelenses durante o mês passado e ele continua a glorificar os terroristas como heróis", disse Netanyahu.

O surto inicial de ataques palestinos foi alimentado por rumores de que Israel estava conspirando para assumir o lugar sagrado mais sensível de Jerusalém, conhecido como composto colina, na Cidade Velha de Jerusalém, que é reverenciado pelos judeus como o Templo Mount, local dos dois templos bíblicos judaicos. É o local mais sagrado do Judaísmo.

O local é conhecida pelos muçulmanos como o Nobre Santuário, que abriga a Mesquita Al-Aqsa e o Domo da Rocha com tampo de ouro. É o local mais sagrado do Islã depois de Meca e Medina na Arábia Saudita.

Israel negou veementemente as acusações, dizendo que não tem planos para mudar o status quo no local, onde os judeus estão autorizados a visitar, mas não rezar. No entanto, as visitas dos judeus ao local duplicaram desde 2010 e altos membros do governo de Netanyahu têm pedido pelos direitos de oração judaica, alimentando preocupações palestinas.

Netanyahu disse que o presidente Abbas juntou o Estado Islâmico com o Hamas ao afirmar que Israel ameaça a Mesquita de Al-Aqsa e que "Abbas deve ser responsabilizado por suas palavras perigosas".

Em Washington, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que se reunirá em breve com

Netanyahu e separadamente com Abbas, bem como o rei Abdullah da Jordânia.

A visita de Ban veio em meio a mais um dia de violência. Na terça-feira à noite, o exército de Israel disse que dois palestinos foram baleados e mortos depois que eles atacaram soldados na cidade bíblica de Hebron.

Poucas horas antes, o exército de Israel disse que suas forças mataram um palestino durante um confronto ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza. Um comunicado militar disse que os soldados identificados como palestinos tinham se preparado para atacar soldados na fronteira da Faixa de Gaza e que eles "frustraram o ataque, disparando em direção aos snipers". Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, prometeu neste domingo no povoado quechua de Vila Vila, no centro da Bolívia, a eliminação da extrema pobreza no mundo até 2030, meta ambiciosa contida na nova agenda para o desenvolvimento do organismo. "Estou aqui para fazer um chamado: prometo erradicar a extrema pobreza até o ano 2030, e as Nações Unidas prometem conquistar a igualdade de gênero até o ano 2030, incluindo os povos indígenas", afirmou em um ato público, onde esteve acompanhado pelo presidente Evo Morales.

Ban chegou à Bolívia na noite de sábado para participar até este domingo da conferência social sobre mudanças climáticas, cujas conclusões serão debatidas pela COP21 em Paris, em dezembro.

Segundo o secretário-geral da ONU, "até 2020 já teremos conquistado parte desta igualdade, todas as crianças terão acesso à educação de qualidade, terão um maior bem-estar e uma maior saúde para todos e também para a Pachamama (a mãe Terra indígena)".

"No ano 2030, em 15 anos, quando estiver pensando nas mudanças no mundo vou me lembrar de Vila Vila e da promessa que fiz diante de vocês", disse Ban.

A ONU adotou em setembro, por ocasião de seu 70º aniversário, 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que substituem os anteriores Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que foram colocados em andamento em 2000 e que expiram neste ano.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou nesta quinta-feira que não hesitará em "repatriar contingentes inteiros" de capacetes azuis, se cometerem abusos e não forem punidos por seus países de origem, após uma série de acusações de estupro.

A dura advertência foi feita aos representantes dos países contribuintes.

"Muito poucos casos são objeto de demandas, e as sanções não são suficientemente firmes", condenou, pedindo aos Estados que processem os culpados de forma sistemática, inclusive instaurando "cortes marciais no local".

Atualmente, 16 missões de manutenção da paz da ONU, com 105.000 soldados e policiais de 124 países, estão espalhadas pelo mundo. Cada país deve punir os capacetes azuis responsáveis por infrações.

"Conto com seu pleno apoio e espero, de sua parte, uma ação concreta e imediata", disse Ban.

"Vamos trabalhar juntos, sem buscar desculpas, para proteger a boa reputação da manutenção da paz".

Vários casos recentes de abusos sexuais, sobretudo, na República Centro-Africana (RCA), obrigaram a ONU a rever seus procedimentos.

Ao todo, são 17 casos de acusações de exploração, ou de abuso sexual, contra pessoal da ONU da missão na RCA (Minusca), e soldados franceses estão sendo investigados por acusações de abusos cometidos contra menores nesse mesmo país.

Em agosto, Ban destituiu o chefe da Minusca e começou a suspender os salários dos capacetes azuis envolvidos nesses abusos.

O papa Francisco recebeu nesta terça-feira (28) o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para conversar sobre questões relacionadas com a proteção do meio ambiente e os fatais naufrágios de imigrantes no Mediterrâneo.

"O papa Francisco e eu acabamos de ter uma conversa muito ampla e frutífera", declarou Ban na abertura de um colóquio intitulado "Proteger o planeta, dar dignidade à humanidade", organizado pela Pontifícia Academia das Ciências no Vaticano.

O pontífice publicará uma encíclica sobre ecologia em junho ou julho, que Ban disse esperar "com impaciência". "A ciência e a religião não divergem sobre a mudança climática", acrescentou o secretário-geral, que celebrou os esforços do papa e da Igreja por "chamar a atenção sobre a necessidade urgente de promover o desenvolvimento sustentável".

Ban disse ainda que também conversaram sobre os recentes naufrágios de imigrantes no Mediterrâneo. "Compartilhamos nossa comoção". "Milhares de pessoas se afogam. São os mais pobres e os mais fracos, e arriscam suas vidas pela mais ínfima oportunidade. Isso é uma verdadeira lição de humildade", afirmou.

"A prioridade deveria ser proteger os direitos e a dignidade de cada um e salvar vidas", assegurou Ban, que elogiou a decisão europeia de triplicar os fundos da operação de vigilância e resgate Triton, mas se declarou contrário à proposta italiana de bombardear os barcos de traficantes de seres humanos na Líbia.

Nas últimas semanas, vários naufrágios de imigrantes deixaram 1.200 mortos nas águas do Mediterrâneo.

O pior surto de ebola já registrado já matou mais de 7 mil pessoas, sendo que a maior parte das novas mortes foi registrada em Serra Leoa, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi divulgada no meio da viagem do secretário-geral da Organização Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que visita os países africanos mais afetados pela doença.

Os três países mais afetados pelo ebola (Guiné, Serra Leoa e Libéria) registram agora mais 7.373 mortes, acima das 6.900 de quarta-feira, segundo dados da OMS divulgados na internet na noite de sexta-feira. Nesse período foram registradas mais 392 mortes em Serra Leoa, onde a doença se espalha mais rapidamente.

##RECOMENDA##

O novo total inclui mortes confirmadas, prováveis e suspeitas de terem sido causadas pelo vírus do ebola. A OMS disse que também aconteceram seis mortes por causa da doença no Mali, oito na Nigéria e uma nos Estados Unidos.

O número total de infectados pela doença na Guiné, Serra Leoa e Libéria é atualmente de 19.031. Ban chegou à Guiné - onde os primeiros casos do surto foram confirmados em março - neste sábado, após visitar a Libéria e Serra Leoa na sexta-feira.

Depois de reunir-se com o presidente Alpha Conde, ele expressou preocupação com a situação no país, onde o número de infectados "parece continuar a crescer". A região faz fronteira com a Libéria, Serra Leoa e Costa do Marfim. Ban pediu a colaboração entre os países para controlar a doença.

Ele instou os cidadãos da Guiné que se comprometam com a erradicação do ebola, afirmando que os parceiros da ONU "estão aqui para ajudá-los". "Nunca foi tão importante trabalharmos juntos", declarou ele.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em viagem pelos três países mais afetados pelo Ebola na África ocidental, prometeu nesta sexta-feira (19) apoio da comunidade internacional na luta contra esta epidemia, e ajuda para reconstruir os serviços de saúde.

"As Nações Unidas e a comunidade internacional se mobilizaram depois de vocês", disse Ban em Serra Leoa, onde é registrado o maior número de casos.

##RECOMENDA##

"São heróis", acrescentou o secretário-geral da ONU ao se dirigir a trabalhadores de saúde em um centro de tratamento em Hastings, perto da capital, Freetown, na região oeste do país. Nesta região, onde a propagação do vírus é maior, é realizada desde o final do ano uma campanha de saúde porta a porta.

Este dispositivo, que busca "evacuar os doentes potenciais para centros a fim de submetê-los a testes do vírus Ebola", conseguiu identificar na quarta-feira, seu primeiro dia, sessenta casos, indicou a jornalistas Palo Conteh, encarregado serra-leonês do combate à epidemia.

"Em alguns locais, a estratégia de mobilização contra o Ebola funciona bem", comemorou Ban ao chegar à Libéria, país que soma o maior número de mortes, embora o número de novos casos tenha caído amplamente.

"Precisamos levar as crianças à escola, cultivar os campos e retomar a atividade dos mercados. Além de deter o Ebola, temos que construir sistemas de saúde e outras infraestruturas, que impeçam a chegada de algo parecido no futuro", explicou o secretário-geral.

- "Prudentemente otimista" -

Ban Ki-Moon, que se mostrou "prudentemente otimista" em sua chegada à Monróvia, viaja acompanhado da diretora da Organização Mundial da Saúde, (OMS), Dra. Margaret Chan, pelo coordenador da ONU para a luta contra esta epidemia, Dr. David Nabarro, e pelo chefe da UNMEER, Anthony Banbury.

"Não é o momento de diminuir nossos esforços", destacou Ban durante coletiva de imprensa conjunta com a presidente liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, quando expressou sua "grande admiração e [seu] respeito pelas milhares de equipes de emergência nacionais e internacionais, que contribuem para salvar vidas na linha de frente".

"As Nações Unidas acompanharão o povo da região até chegar o momento em que estivermos seguros de que não há mais casos" de Ebola, declarou Ban Ki-moon em Acra durante um encontro com o presidente de Gana, John Dramani Mahama.

"Devemos refletir cuidadosamente sobre a forma de fortalecer os sistemas de saúde dos países da região para que possam resistir a futuras epidemias de doenças contagiosas", acrescentou.

No sábado, o secretário-geral da ONU se dirigirá a Conakry, na Guiné. Libéria, Serra Leoa e Guiné são os três países mais afetados pela epidemia.

No mesmo dia, também visitará Bamaco, no Mali, que foi o último país afetado, mas onde não são registrados novos casos há várias semanas.

Trata-se da visita de mais alto nível nestes países desde o início da epidemia de Ebola, que já provocou a morte de quase 6.900 pessoas de um total de 18.603 casos registrados, 99% dos quais em Libéria, Serra Leoa e Guiné, segundo o último balanço da OMS de 14 de dezembro.

O único chefe de Estado não africano que viajou aos países afetados foi o presidente francês, François Hollande, que visitou a Guiné em 29 de novembro.

Um soldado nigeriano da MINUL, evacuado em 6 de dezembro para a Holanda, conseguiu superar o vírus, anunciaram nesta sexta-feira autoridades sanitárias holandesas.

A epidemia, a mais grave desde a identificação do vírus na África central, em 1976, teve início em dezembro de 2013 no sul da Guiné e já deixou pelo menos 6.915 mortos entre os 18.603 casos de contágio registrados até 14 de dezembro, a grande maioria nos três países do oeste da África, segundo o último balanço da OMS.

Incêndio

Em Conakry, um incêndio de origem desconhecida em um depósito do aeroporto destruiu na quinta-feira grandes quantidades de material destinado à luta contra o Ebola.

O incidente foi constatado "depois que grande parte do depósito foi devorado pelas chamas", indicou à AFP Abdel Kader Yombouno, assessor jurídico da Sogeac (Sociedade de Gestão do Aeroporto de Conakry), informando que grande parte dos produtos "armazenados no aeroporto pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) foram destruídos".

A UNMEER confirmou o fogo "em um depósito das Nações Unidas que continha medicamentos e material de laboratório utilizados na luta contra o Ebola, que não deixou vítimas, mas uma lamentável perda nos suprimentos, embora sem alcançar os equipamentos de proteção armazenados a pouca distância", segundo um comunicado.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegou nesta sexta-feira à Libéria, um dos três países da África Ocidental mais afetados pelo Ebola, onde faz um giro até sábado.

O avião de Ban pousou no aeroporto internacional Roberts procedente de Acra, a capital de Gana, sede da Missão da ONU para a luta contra o Ebola (UNMEER), onde começou sua viagem na quinta-feira.

##RECOMENDA##

O chefe da ONU foi recebido pelo vice-presidente liberiano Joseph Boakai com honras militares. Não fez declarações, constatou a AFP.

Segundo seu programa, Ban se reunirá em Monróvia com a presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf, depois com autoridades da UNMEER e da Missão das Nações Unidas da Libéria e contra o Ebola (MINUL), antes de visitar uma unidade médica administrada pelo exército americano.

"As Nações Unidas acompanharão o povo da região até chegar o momento em que estivermos seguros de que não há mais casos" de Ebola, declarou Ban Ki-moon em Acra durante um encontro com o presidente de Gana, John Dramani Mahama.

"Devemos refletir cuidadosamente sobre a forma de fortalecer os sistemas de saúde dos países da região para que possam resistir a futuras epidemias de doenças contagiosas", acrescentou.

Durante a tarde, o secretário-geral da ONU se dirigirá a Freetown, em Serra Leoa, e no sábado a Conakry, na Guiné. Libéria, Serra Leoa e Guiné são os três países mais afetados pela epidemia.

No sábado também visitará Bamaco, no Mali, que foi o último país afetado, mas onde não são registrados novos casos há várias semanas.

Ban Ki-moon realiza este giro acompanhado pela diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Dra. Margaret Chan, o coordenador da ONU para a luta contra esta epidemia, o Dr. David Nabarro, e o chefe da UNMEER, Anthony Banbury.

Trata-se do giro de mais alto nível nestes países desde o início da epidemia de Ebola, que já provocou a morte de quase 6.900 pessoas, segundo a OMS.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, viajou neste sábado à capital da Líbia para mostrar seu apoio ao processo de reconciliação no país. A ONU pede que os grupos rivais na Líbia resolvam o conflito mortal que gerou uma cisão profunda no país africano e criou dois parlamentos e dois governos.

Em sessão transmitida pela televisão e da qual Ban Ki-Moon participou, junto com políticos da oposição e diplomatas europeus, o representante especial da ONU para a Líbia, Bernardino Leon, disse que a capital "será pelas próximas horas de novo a capital da Líbia unida". Também participaram do encontro o líder do Parlamento eleito e um representante do antigo Parlamento rebelde.

##RECOMENDA##

Esta foi a segunda visita da Ban Ki-Moon ao país desde a derrubada do ditador Muamar Kadafi, em 2011. No mês passado as Nações Unidas deram início a um diálogo para servirem de mediadoras entre os grupos combatentes da Líbia.

O país enfrentou um surto de violência na metade do ano quando milícias da cidade de Misrata e grupos islâmico aliados invadiram a capital Tripoli em apoio ao governo apontado pelo Parlamento antigo da Líbia. Enquanto isso, o novo Parlamento eleito e o governo apoiado pelos seculares, expulsos da capital, têm se reunido no leste do país. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, elogiou os ataques aéreos contra militantes na Síria que, segundo ele, representam uma ameaça à segurança internacional". Ele abriu sua coletiva de imprensa na cúpula do clima da ONU, nesta terça-feira (23), pedindo aos líderes mundiais reunidos em Nova York para que "se unam decisivamente" em apoio aos esforços para combater grupos extremistas.

"Eu saúdo a solidariedade internacional para enfrentar esse desafio", disse Ban. Ele advertiu, no entanto, que as partes envolvidas nas ofensivas aéreas precisam respeitar a lei humanitária internacional e tomar todas as precauções necessárias para evitar e minimizar as mortes de civis.

##RECOMENDA##

O secretário-geral disse que, apesar de os ataques não responderem diretamente a um pedido do governo sírio, autoridades foram informadas sobre as operações com antecedência. Damasco confirmou que os Estados Unidos informaram sobre a realização das missões.

"Eu destaco também que as ofensivas ocorreram em locais que não estão mais sob controle desse governo", lembrou Ban. "Eu acho que é inegável - e objeto de um amplo consenso internacional - que esses grupos extremistas representam uma ameaça imediata à paz e à segurança internacionais."

Os Estados Unidos e cinco países árabes realizaram ofensivas aéreas contra alvos do Estado Islâmico na Síria pela primeira vez na noite desta segunda-feira, usando aeronaves norte-americanas e mísseis de cruzeiro Tomahawk disparados de dois navios. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, diz acreditar que sua missão de emergência ao Oriente Médio resultará no fim dos combates entre Hamas e Israel "em um futuro muito próximo".

Por videoconferência a partir de Ramallah, na Cisjordânia, ele disse ao Conselho de Segurança que não podia revelar publicamente detalhes "neste momento altamente sensível". Quando Ban Ki-moon começou a falar, uma sirene podia ser ouvida ao fundo. "É minha esperança e crença de que essas negociações levarão a resultados e colocarão fim ao conflito em um futuro muito próximo", disse. Ele advertiu, porém, que "é claro que existem muitos obstáculos e complexidades".

##RECOMENDA##

O chefe da ONU, que visitou também Qatar, Kuwait, Cairo e Jerusalém, afirmou que ainda irá à Jordânia e à Arábia Saudita, no que ele chamou de "missão de solidariedade e paz". Nos últimos três dias, Ban Ki-moon se reuniu com o chefe da Liga Árabe, os líderes árabes, palestinos e israelenses, além do secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores da Noruega. Ele ainda conversou com o presidente francês, François Hollande. Fonte: Associated Press

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, parte neste sábado rumo ao Oriente Médio para ajudar a mediar as negociações referentes ao conflito na Faixa de Gaza, envolvendo Israel e o Hamas. A informação foi dada pelo subsecretário-geral para Assuntos Políticos das Nações Unidas, Jeffrey Feltman, que participou hoje de reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para tratar do assunto.

Segundo ele, o cessar-fogo é "indispensável" para que os urgentes esforços humanitários sejam bem-sucedidos. Para Feltman, a agência de refugiados da ONU já está em seu limite.

##RECOMENDA##

O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, ameaçou recorrer à entidade e aos tribunais internacionais - o que provavelmente inclui o Tribunal Penal Internacional - se o Conselho de Segurança da ONU não agir para proteger os civis palestinos dos ataques de Israel e acabar com o conflito em Gaza.

Para Mansour, a "selvagem" agressão de Israel na Faixa de Gaza "não pode ser justificada por qualquer meio". "Isso não é auto-defesa", enfatizou. "Isso é uma agressão militar vingativa e intencionalmente planejada", disse. Ele ainda acrescentou que a campanha israelense é projetada para destruir "a unidade palestina e colocar em colapso o governo de consenso nacional".

O embaixador israelense, Ron Prosor, por sua vez, afirmou que o Hamas estava usando ambulâncias com crianças "para mover seus terroristas ao redor de Gaza". Segundo ele, o Hamas "vive pela violência e celebra a morte". "Eu quero ser claro, nossas forças estão lutando em Gaza, mas eles não estão lutando contra o povo de Gaza.", destacou. Fonte: Associated Press

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, está "muito preocupado" com a situação na segunda maior cidade do Iraque, Mossul, que foi tomada por rebeldes inspirados na Al-Qaeda, e exortou os líderes políticos do país a se unirem contra as ameaças que o Iraque enfrenta, segundo o porta-voz da ONU Stephane Dujarric.

Ban condenou com firmeza os ataques terroristas recentes nas províncias de Anbar, Bagdá, Diyala, Ninewa e Salah al-Din, que mataram e feriram dezenas de civis, disse Dujarric.

##RECOMENDA##

De acordo com o porta-voz, o secretário-geral da ONU salientou que as ameaças contra o Iraque "só podem ser resolvidas com base na Constituição e dentro do processo político democrático".

Ban encorajou o governo iraquiano e o governo regional curdo a cooperarem no restabelecimento da segurança para a província de Ninewa e incentivou todos os líderes tribais, políticos e religiosos locais a participarem de uma conferência de reconciliação em Anbar, destacou Dujarric. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu a ele que não tinha nenhuma intenção de fazer outro movimento militar sobre a Ucrânia depois da anexação da Crimeia.

Ban afirmou que, durante as suas visitas a Moscou e Kiev nos dias 20 e 21 de março, "as tensões estavam muito elevadas". Ele contou ter pedido a líderes dos dois países para acalmar os ânimos e iniciar conversas diretas. Também sugeriu aos líderes da Ucrânia que deem resposta às preocupações da Rússia sobre russos étnicos em território ucraniano. "O presidente Putin (...) me disse que não tem intenção de fazer qualquer movimento militar", salientou o secretário-geral.

##RECOMENDA##

Ban e o embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, falaram com repórteres depois que o secretário-geral relatou ao Conselho de Segurança a portas fechadas as suas conversas recentes com Putin em Moscou e com os líderes ucranianos em Kiev.

Churkin reforçou que Putin já deixou claro que não haverá nenhuma nova mobilização russa sobre território ucraniano. Ele acusou países de "tentar criar artificialmente a atmosfera de uma crise internacional", sem mencionar nomes. "Nossas forças na Rússia estão passando por sua rotina habitual, permanecendo em seus quartéis ou fazendo algum treinamento", afirmou. "Mas não há risco de qualquer iniciativa da Rússia contra a Ucrânia." Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon advertiu que qualquer ação "punitiva" contra a Síria em resposta ao recente ataque com armas químicas pode aumentar a violência no país em guerra civil. Ban também afirmou que a responsabilidade por determinar se armas químicas foram usadas na Síria são da ONU.

Os 15 membros do Conselho e Segurança da ONU são "os principais responsáveis por qualquer direção de uma ação no futura, dependendo de análises científicas", dos inspetores da ONU, que deixaram a Síria no sábado passado com amostras do local do acidente. Ban não disse quando as análises laboratoriais dessas amostras ficarão prontas, mas afirmou que seus resultados devem ser submetidos ao Conselho de Segurança. "Este é meu apelo", afirmou ele.

##RECOMENDA##

O secretário-geral também alertou nações como os EUA e França que o ataque à Síria é legal apenas em autodefesa como determina a ONU ou se for aprovado pelo Conselho de Segurança.

"Devemos evitar aumentar a militarização no conflito e revitalizar a busca por uma solução diplomática", afirmou Ban. "Precisamos considerar o impacto de uma intervenção militar", que segundo ele pode aumentar a violência.

Rússia e China usaram seu poder de veto dentro do Conselho de Segurança várias vezes para ações contra o regime do presidente sírio, Bashar Assad.

O presidente Barack Obama recebeu nesta terça-feira apoio de líderes do Congresso dos EUA para um ataque à Síria.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, declarou-se nesta segunda-feira "alarmado" com o uso excessivo da força no Egito e fez um chamado ao diálogo e à reconciliação.

Ban disse que o processo político foi "sequestrado" pela violência advertiu que as autoridades e os líderes políticos egípcios têm a responsabilidade compartilhada de pôr fim à crise.

##RECOMENDA##

"Evitar mais perdas de vida deveria ser a maior prioridade", disse Ban. "Peço a todos os egípcios que exerçam ao máximo a contenção e solucionem pacificamente suas divergências."

O secretário-geral da ONU denunciou os ataques contra a população civil e a destruição de igrejas, hospitais e outras instalações públicas. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez um apelo contra a onda de violência no Egito, e pediu fim aos protestos, citando o "uso excessivo da força" em alguns casos. "Ele considera inaceitável e condena fortemente todos os ataques a igrejas, hospitais e outras instalações públicas", disse em comunicado um porta-voz de Ban Ki-moon. "Não há justificativa para a destruição da infraestrutura e de propriedades que são tão importantes para o futuro do Egito", complementou.

Neste sábado (17), a polícia egípcia invadiu uma mesquita no Cairo,após dispararem contra homens armados que atiravam de um minarete, cercando centenas de simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi que se refugiaram no local. O número de mortos ultrapassou 750 em quatro dias de confrontos. De acordo com o porta-voz de Ban Ki-moon a prioridade dos egípcios neste momento perigoso deve ser a prevenção contra a perda de mais vidas.

##RECOMENDA##

"O secretário apela para as autoridades e para os líderes políticos para que adotem um plano para conter a violência e retomar o processo político que foi substituído pela violência." As informações são da Dow Jones Newswires.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, declarou-se hoje "profundamente preocupado" com o fato de Israel continuar expandindo colônias judaicas nos territórios palestinos ocupados.

Numa entrevista coletiva concedida ao lado do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, em Ramallah, Ban advertiu que a continuidade das obras nos assentamentos judaicos pode acabar por impedir o estabelecimento de um Estado palestino.

##RECOMENDA##

Ban fez os comentários apenas um dia depois de israelenses e palestinos terem retomado as negociações diretas de paz após cinco anos de paralisação.

O diálogo acabou ofuscado por recentes anúncios de que Israel está levando adiante os planos de construção de mais de 3 mil habitações para judeus em colônias na Cisjordânia ocupada.

Ban acrescentou que a atividade de assentamentos está "aprofundando a desconfiança dos palestinos com relação à seriedade dos israelenses no que diz respeito à busca pela paz". Fonte: Associated Press.

[@#video#@]

Na última terça-feira (09), o Papa Francisco e o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon analisaram a grave emergência humanitária na Síria, assim como a tensão na Península Coreana. Na conversa que durou cerca de vinte minutos e aconteceu no Vaticano, o secretário-geral e o Papa também falaram sobre o continente africano.

##RECOMENDA##

Depois do encontro, Ban Ki-moon pediu aos outros países que usem a sua influência para impedir que o problema se agrave e aconteça uma guerra na península. "Um pequeno incidente (..) pode levar a uma situação incontrolável", falou o secretário-geral.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, conclamou os países do mundo a entrarem em acordo nas próximas duas semanas sobre um tratado internacional capaz de regular o multibilionário comércio global de armas.

Segundo Ban, o tratado tem a intenção de dificultar o acesso a armas a senhores da guerra, grupos criminosos organizados e extremistas.

##RECOMENDA##

A expectativa de acordo acabou adiada em julho do ano passado, quando os Estados Unidos alegaram precisar de mais tempo para analistas o acordo. Rússia e China aproveitaram para pedir mais tempo também. Em dezembro, a Assembleia Geral da ONU estabeleceu o dia 28 de março como prazo final para a obtenção de um acordo.

Hoje, Ban abriu a conferência da ONU sobre o Tratado Internacional de Comércio de Armas declarou: "Agora é o momento de superar os reveses do passado e mostrar resultado". As informações são da Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando