Tópicos | Bia Haddad

A brasileira Bia Haddad, nº 10 do ranking da ATP, perdeu na estreia do Aberto de Nottingham nesta terça-feira (13), para a nº 157 do ranking, Daria Snigur por 2 sets a 0. Bia estava defendendo o título do torneio que ela conquistou na temporada passada. 

Na ressaca da histórica semifinal do torneio de Roland Garros, Bia não conseguiu bater a ucraniana e acabou desclassificada. Curioso é que Bia nem iria enfrentar Daria Snigur que só ficou sabendo da partida horas antes. A previsão era de que a abertura do torneio fosse contra a também ucraniana Lesia Tsurenko que desistiu da partida.

##RECOMENDA##

Pela primeira vez, o Brasil tem uma tenista Top 10 no ranking da World Tennis Association (WTA), criado em 1974. Depois de ir às semifinais em Roland Garros, a brasileira Bia Haddad foi confirmada na 10ª colocação, nesta segunda-feira (12), e alcançou mais um feito histórico.

Bia somou 780 pontos com a ida à semifinal em Roland Garros, descartou a pontuação inferior da temporada passada e chegou ao 10º lugar com 2910 pontos. O Brasil nunca tinha tido uma brasileira tão bem rankeada na WTA. 

##RECOMENDA##

A brasileira ganhou 4 posições no ranking e subiu de 14ª para 10ª. Ela volta às quadras para defender o título do Aberto de Nottingham, nesta semana, em busca de se manter no Top 10.

Até quem não nunca viu um jogo de tênis na vida ouviu falar de Beatriz Haddad Maia nos últimos dias. A tenista paulista tomou conta do noticiário esportivo por causa da campanha brilhante em Roland Garros. E fez o brasileiro lembrar dos tempos de Gustavo Kuerten, quando muitos acordavam cedo no domingo para ver o catarinense em alguma final do circuito.

O tricampeonato de Guga em Roland Garros foi recordado em meio às vitórias de Bia nas últimas duas semanas. E as comparações foram inevitáveis, até mesmo com a trajetória de Maria Esther Bueno, a última brasileira a brilhar nas chaves de simples do circuito (nas décadas de 50 e 60), antes da ascensão de Bia.

##RECOMENDA##

Ao Estadão, a tenista de 27 anos se esquivou das comparações e fez questão de estabelecer uma distância da dupla. "Não existe comparações com eles. São fenômenos, estão entre os melhores da história na modalidade. Eu sou apenas uma jogadora normal, que estou me esforçando diariamente para conquistar o meu espacinho", disse Bia.

Na quinta-feira, Guga acompanhou das arquibancadas da Philippe-Chatrier, a quadra central de Roland Garros, a partida de Bia contra a polonesa Iga Swiatek, pela semifinal. "Infelizmente não nos cruzamos lá. Mas o meu treinador mantém contato com ele, com ele e com o Fernando Meligeni. São pessoas muito especiais."

A ligação entre Guga e Bia vem desde a adolescência da paulista. Na época do juvenil, ela foi treinada por Larri Passos, o lendário técnico do catarinense nas conquistas de Roland Garros e na busca pelo topo do ranking.

Quanto à Maria Esther, uma das maiores lendas do esporte brasileiro, Bia disse sentir orgulho por seguir seu caminho por representar bem as mulheres no esporte. "Para mim, levantar e carregar a bandeira feminina é um privilégio. Temos um longo caminho de desenvolvimento ainda pela frente, como sociedade. Mas é uma causa que mexe muito comigo", afirma Bia, que busca na causa a inspiração em cada jogo.

"Representar as mulheres de maneira positiva me enche de energia para seguir lutando, principalmente nos momentos duros de um jogo, em uma semana que não foi tão boa... Sempre lembro que eu posso estar tentando ser uma pessoa melhor e representar as mulheres de uma forma melhor, mesmo quando as coisas não estão saindo de um jeito que eu gosto. Elas me inspiram e me dão forças também."

A busca das tenistas por igualdade em premiações e espaço nas principais quadras do circuito vem contrastando com denúncias de violência doméstica dentro do próprio esporte. Nos últimos meses, tenistas como o alemão Alexander Zverev, o australiano Nick Kyrgios e o brasileiro Thiago Wild foram acusados de violência contra mulheres.

O caso de Wild entrou em discussão durante Roland Garros, em razão dos seus bons resultados. "Violência é inaceitável para mim em qualquer esfera. Onde há violência é sinal de que falhamos enquanto seres pensantes", comenta Bia, sem citar especificamente o caso do compatriota. "Confio no direito de que todos possam se explicar e, na justiça para exercer o seu papel, uma vez julgados os casos."

NOVO HOBBY

Mas não só as mulheres que inspiram Bia nas quadras. Nos últimos meses, um novo hobby tem ajudado a tenista na busca pela concentração. "Eu comecei a ‘brincar’ de pintar há mais ou menos dois anos. É algo pelo qual me apaixonei. Espero, quando tiver mais tempo, mais para a frente, poder estudar sobre o assunto para eu poder me desenvolver e melhorar", contou a atleta ao Estadão.

As pinturas podem ser vistas em suas redes sociais. Uma das últimas exibe a quadra de saibro de Roland Garros debaixo de um céu estrelado, quase uma profecia da grande campanha de Bia na terra batida de Paris.

"É uma atividade que eu poderia chamar até de uma forma de meditação porque exige muita conexão interior. E acho que isso está me ajudando muito no meu desenvolvimento pessoal. E, consequentemente, me ajudando como jogadora", disse a brasileira.

Em Roland Garros, Bia encerrou um jejum de 55 anos do tênis brasileiro, que não tinha uma representante em uma semifinal de simples em Grand Slam desde 1968. Na época, Maria Esther ficou entre as quatro melhores do US Open. De quebra, assegurou a entrada no Top 10 do ranking pela primeira vez.

O feito também é histórico porque ela será a primeira brasileira entre as dez melhores do mundo na lista de simples da WTA a partir de segunda-feira - o ranking oficial ainda não havia sido criado na época de Maria Esther, considerada a número 1 do mundo entre 1959 e 1960 pelas revistas especializadas.

Beatriz Haddad Maia lutou, correu e apresentou boa performance diante da polonesa Iga Swiatek, nesta quinta-feira, mas acabou eliminada na semifinal de Roland Garros. A tenista brasileira foi derrotada pela atual número 1 do mundo por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (9/7), em 2h09min de jogo. Apesar da eliminação, Bia se despede de Paris com a melhor campanha de sua carreira num Grand Slam e uma das melhores de uma brasileira em torneios deste nível na história.

A atleta de 27 anos deixa Roland Garros com uma campanha histórica tanto para ela quanto para o tênis nacional. Ao ficar entre as quatro melhores tenistas do Grand Slam disputado em Paris, ela entrou no seleto grupo de brasileiros que já alcançou esta fase num torneio deste nível. Somente cinco atletas atingiram tal feito: Bia, Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Ronald Barnes e Fernando Meligeni.

##RECOMENDA##

Além disso, ela se tornou a primeira brasileira numa semifinal de Roland Garros desde 1966, quando Maria Esther alcançou tal fase. A lenda do tênis brasileiro foi finalista e vice-campeã do torneio francês em 1964. Bia tinha a chance de igualar essa marca após 59 anos, em busca de um título que uma brasileira nunca conquistou na história. Em simples, o Brasil só foi campeão em Roland Garros com Guga em 1997, 2000 e 2001.

Levando em conta todos os quatro Grand Slams, uma brasileira não levanta o troféu em simples desde 1966, justamente com Maria Esther, campeã naquele ano no US Open. Bia, portanto, buscava quebrar um tatu de 57 anos.

De Paris, Bia levará a maior premiação de sua carreira, totalizando 643,5 mil euros, equivalente a R$ 3,3 milhões (sem descontar impostos retidos na fonte). Os valores se referem ao que conquistou com a semifinal da chave de simples e a segunda rodada das duplas femininas.

Ela também somou bons pontos no ranking. Atual 14ª tenista do mundo, a brasileira só não alcançará o Top 10 se a checa Karolina Muchova for a campeã de Roland Garros. Bia já assegurou sua melhor marca, a 11ª posição, se tornando a tenista mais bem colocada do País na lista de simples da WTA. Vale lembrar que Maria Esther brilhou nas quadras antes da criação do ranking oficial.

Na final, Swiatek terá pela frente a checa Karolina Muchova, 43ª do mundo, que mais cedo superou a belarussa Aryna Sabalenka por 2 a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 6/7 (5/7) e 5/7, em 3h13min. Muchova precisou salvar um match point para superar a atual número dois do mundo e garantir vaga em sua primeira final de Grand Slam. A final está marcada para as 10 horas de sábado, pelo horário de Brasília.

Swiatek buscará o segundo título consecutivo em Paris e o terceiro em Roland Garros. Ela também tem na bagagem o troféu do US Open do ano passado. Com o triunfo desta quinta, a tenista de Varsóvia assegurou a permanência no topo do ranking. Em caso de derrota, teria perdido a ponta para Sabalenka.

O JOGO

Em sua primeira semifinal de Grand Slam da carreira, Bia começou da melhor forma possível: quebrando o saque da rival logo no primeiro game da partida. Swiatek, contudo, devolveu a quebra logo na sequência e o duelo permaneceu equilibrado até a polonesa faturar nova quebra no sexto game, abrindo 4/2.

A brasileira apostava nas fortes devoluções, mas sofria com a grande capacidade da polonesa em se defender. Swiatek, jogando em altíssimo nível, buscava todas as bolas e atacava com precisão. Neste ritmo, se impôs novamente no saque de Bia e fechou a parcial por 6/2, em 40 minutos.

Vindo de três vitórias de virada consecutivas, a brasileira não desanimou e manteve o nível elevado no início do segundo set. Ameaçou o saque da polonesa no primeiro game e não perdoou no terceiro: faturou a primeira quebra da parcial e virou o placar para 2/1. Embalada, aproveitou o momento favorável para abrir 3/1.

Swiatek caiu de rendimento e passou a acumular seguidas duplas faltas. Porém, mesmo irregular, conseguiu devolver a quebra: 3/3. O confronto ficou parelho, com as duas tenistas jogando em alto nível. Bia seguia jogando em alto nível, apesar da "maratona" que fez em Roland Garros.

Se Swiatek havia ficado pouco mais de 5 horas em quadra, a brasileira acumulou nada menos que 12h42min. Com esta marca, Bia é a tenista que mais tempo passou em quadra num único torneio nesta temporada até agora. Mesmo assim, a brasileira não aliviou diante da alta precisão dos golpes da polonesa, que pouco errava e ainda acertava a linha com frequência.

O equilíbrio levou o set para o tie-break, quando Swiatek contava com forte apoio da torcida presente na Philippe-Chatrier, a quadra central de Roland Garros. A brasileira chegou a liderar a disputa, porém cometeu erros nos pontos mais decisivos. Até salvou um match point, mas não conseguiu evitar a derrota.

Beatriz Haddad Maia continua fazendo história em Roland Garros. Nesta quarta-feira, em mais uma batalha de três sets, a brasileira buscou a terceira virada consecutiva na competição. Desta vez diante da tunisiana Ons Jabeur, sétima cabeça de chave, parciais de 3/6, 7/6 (7/5) e 6/1, para desencantar diante da oponente e se garantir na semifinal. Desde o US Open de 1968, com Maria Esther Bueno, que o País não tinha uma representante entre as quatro melhores em um Grand Slam.

Como ocorreu nos dois últimos jogos, Bia Haddad começou desatenta e acabou derrotada no primeiro set. Logo de cara, viu a tunisiana abrir 2 a 0 quebrando seu serviço. A brasileira até devolveu a quebra, mas novamente perdeu seu serviço. Depois da segunda quebra, a brasileira não conseguiu mais voltar para o set e acabou perdendo por 6 a 3.

##RECOMENDA##

Repetindo as partidas contra Sara Sorrimes Tormo e Ekaterina Alexandrova, a brasileira não conseguiu mostrar sua força no primeiro set e acabou derrotada, sendo obrigada a jogar muito nas parciais seguintes para buscar o 2 a 1. Com força e cabeça fria, foi bem para obter vitórias maiúsculas.

Nesta quarta-feira, ela teve de lutar muito contra Ons Jabeur, de quem havia perdido nos dois encontros. A segunda parcial foi bastante difícil e sem quebras. Com o serviço em 5 a 5, a brasileira teve dois breakpoints contra, com 15 a 40, mas conseguiu se manter fria para fechar o serviço. No tie-break, abriu logo 3 a 0 e jamais permitiu que o tunisiana reagisse, fechando por 7/5.

Empolgada com o crescimento na partida, Bia Haddad abriu o set decisivo de maneira arrasadora e foi logo quebrando o saque de Jabeur em duas oportunidades. Com 3 a 0, bastava trocar pontos para sair vencedora. Lutando muito, a tunisiana devolveu uma quebra e sacou para encostar. Mas não suportou os ataques fortes na brasileira e com devolução na rede, voltou a perder o serviço.

O jogo ficou nas mãos da brasileira, mas uma bola para fora deu a possibilidade de Jabeur diminuir para 4 a 2. Salvou três breakpoints em game de mais de 10 minutos e na segunda vantagem, fez 5 a 1 com devolução na rede de uma cabisbaixa adversária.

Faltava apenas mais um ponto. E ele veio com mais uma quebra. A brasileira ficou incrédula com a devolução para fora, com a mão direita na cabeça, depois deu abraço forte em Jabeur e comemorou muito, acenando para as arquibancadas enquanto era aplaudida de pé pela entusiasmada torcida que acompanhou o jogo na quadra.

"Agradeço ao público, em especial aos brasileiros. A gente teve dois dias para se recuperar fisicamente e eu estava muito bem graças a meu fisioterapeuta, meu técnico. Agora vamos descansar", celebrou Bia, que ainda posou para algumas fotos na saída da quadra e fez uma dedicatória aos avós ao assinar a câmera.

[@#video#@]

As tenistas brasileiras brilharam no saibro de Roland Garros no início desta quinta-feira. Beatriz Haddad Maia avançou à terceira rodada da chave de simples, enquanto Ingrid Martins estreou com vitória nas duplas, em sua primeira participação num dos quatro torneios do circuito profissional.

Diante da jovem russa Diana Shnaider, considerada uma das promessas do circuito, Bia Haddad precisou de três sets e de 2h39min de jogo para vencer por 2 a 1, com parciais de 6/2, 5/7 e 6/4. A tenista número 1 do Brasil e 12ª do mundo chegou a liderar o segundo set com uma quebra de vantagem, mas perdeu ritmo e viu a adversária crescer em quadra.

##RECOMENDA##

Shnaider embalou e buscou o empate na partida, ao fechar a segunda parcial. Bia, então, precisou retomar a concentração para repetir a sólida performance do início do jogo, fechando o terceiro set e selando a vitória. Assim, ela avançou à terceira rodada de um Grand Slam pela primeira vez na carreira.

Sua próxima adversária sairá do confronto entre outra russa, Ekaterina Alexandrova, cabeça de chave número 23, e a alemã Anna-Lena Friedsam. Elas se enfrentam ainda nesta quinta-feira.

Nas duplas, Ingrid Martins formou parceria com a belarussa Iryna Shymanovich. Pela primeira rodada, elas venceram a ucraniana Anhelina Kalinina e a romena Irina Begu por 6/2 6/4 em 1h22min. Suas futuras adversárias vão sair do duelo entre Storm Hunter/Elise Mertens e Emma Navarro/Danielle Collins.

Atual 76ª do mundo, Ingrid venceu pela primeira vez num Grand Slam. "Feliz com essa vitória e principalmente com a mentalidade e forma como jogamos. Fomos corajosas, fomos para frente. Animada para seguir aqui, aprendendo e desfrutando cada momento. Só tenho a agradecer a todos que me apoiaram nessa jornada até aqui. É só o começo", comentou a tenista de 26 anos.

[@#video#@]

OUTROS RESULTADOS

A chave feminina contou também com a vitória da casaque Elena Rybakina, quarta cabeça de chave e atual campeã de Wimbledon. Ela superou a checa Linda Noskova por duplo 6/3. Na terceira rodada, a russa naturalizada casaque vai enfrentar a espanhola Sara Sorribes Tormo, que despachou a croata Petra Martic por 6/4 e 6/1.

Também venceram a eslovaca Anna-Karolina Schmiedlova, a italiana Elisabetta Cocciaretto, a chinesa Wang Xinyu, a russa Mirra Andreeva e a americana Kayla Day, que despachou a compatriota Madison Keys (20ª cabeça de chave) por 6/2, 4/6 e 6/4.

Se o domingo foi especial para Beatriz Haddad Maia, a segunda-feira também trouxe alegrias para a atleta. A brasileira se tornou a sétima tenista do País a entrar no Top 10 do ranking mundial. Ela obteve o feito na lista de duplas da WTA, na atualização desta segunda, um dia após conquistar o título do WTA 1000 de Madri, na Espanha.

Bia deu um salto de 10 posições no ranking, alcançando justamente o 10º posto. Antes dela, somente Luisa Stefani havia entrado na seleta lista, em 2021 - ela está em 23º atualmente, subindo duas colocações em relação à atualização anterior. Lenda do tênis nacional, Marias Esther Bueno esteve entre as melhores do mundo antes da criação formal do ranking.

##RECOMENDA##

No masculino, também estiveram entre os 10 melhores do mundo os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares, os paulistas Cássio Mota e Carlos Kirmayr - todos em duplas - e o catarinense Gustavo Kuerten, único que brilhou no ranking de simples, inclusive alcançado o posto de número 1 do mundo.

Na lista de simples, Bia perdeu um posto e agora figura em 15º. No entanto, poderá recuperar terreno no WTA 1000 de Roma, a ser disputado nesta semana, na Itália. "Daqui algumas horinhas já tenho o voo para a Itália, essa é a vida de tenista. Amanhã (segunda)começa tudo de novo e agora é trabalhar duro", disse Bia, no domingo.

No Top 10 de simples, a lista segue sendo liderada pela polonesa Iga Swiatek, apesar da derrota na final em Madri, no fim de semana. A belarussa Aryna Sabalenka, campeã da competição espanhola, continua no segundo posto.

A francesa Caroline Garcia, a americana Coco Gauff e a casaque Elena Rybakina ganharam uma posição cada, enquanto a tunisiana Ons Jabeur segue em queda na lista. Ela perdeu três colocações e aparece em 7º. A grega Maria Sakkari subiu um lugar enquanto a russa Daria Kasatkina perdeu um posto.

MASCULINO

A liderança vai mudar novamente na próxima atualização, ao fim do Masters 1000 de Roma, no dia 22. O espanhol Carlos Alcaraz só precisa entrar em quadra na capital italiana para confirmar o retorno à ponta porque está apenas cinco pontos atrás de Novak Djokovic. O sérvio defende o título do ano passado e, portanto, não somará pontos no ranking. E Alcaraz não jogou em 2022. Logo, só de jogar a primeira partida já terá pontuação.

O Top 10 sofreu ligeiras modificações nesta segunda. O americano Taylor Fritz subiu uma posição, para o 9º posto, enquanto o canadense Felix Auger-Aliassime perdeu uma colocação e agora figura em 10º.

O brasileiro mais bem ranqueado é Thiago Monteiro, que perdeu uma posição e está perto de deixar o Top 100. Ele aparece em 98º. Distantes, Felipe Meligeni Alves e Thiago Wild vêm na sequência, em 175º e 188º, respectivamente.

Confira abaixo o Top 10 masculino:

1º - Novak Djokovic (SER), 6.775 pontos

2º - Carlos Alcaraz (ESP), 6.770

3º - Daniil Medvedev (RUS), 5.330

4º - Casper Ruud (NOR), 5.165

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 5.015

6º - Andrey Rublev (RUS), 4.190

7º - Holger Rune (DIN), 3.865

8º - Jannik Sinner (ITA), 3.525

9º - Taylor Fritz (EUA), 3.380

10º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.235

As 10 melhores tenistas da WTA:

1º - Iga Swiatek (POL), 9.625 pontos

2º - Aryna Sabalenka (BEL), 7.881

3º - Jessica Pegula (EUA), 5.300

4º - Caroline Garcia (FRA), 5.025

5º - Coco Gauff (EUA), 4.345

6º - Elena Rybakina (CAS), 4.195

7º - Ons Jabeur (TUN), 4.116

8º - Maria Sakkari (GRE), 3.516

9º - Daria Kasatkina (RUS), 3.505

10º - Petra Kvitova (RCH), 3.162

A ainda nova parceria entre Beatriz Haddad Maia e Laura Siegemund já começa a dar frutos no circuito mundial. Juntas pela primeira vez em um torneio, brasileira e alemã já estão na decisão de Indian Wells, na qual desafiarão as melhores do mundo neste sábado. Nesta sexta-feira, pelas semifinais, elas arrasaram com a dupla asiática que havia eliminado a também brasileira Luisa Stefani. Miyu Kato, do Japão, e Aldila Sutjiadi, da Indonésia, foram superadas em somente 63 minutos, por 6/1 e 6/2.

Será a primeira final de Bia Haddad em 2023 e a sétima em duplas, sendo apenas a segunda em um WTA 1000. Ela tinha decidido em Guadalajara, em outubro de 2022, mas acabou superada na decisão justamente por Stefani, que ergueu o troféu em parceria com a australiana Storm Hunter. Na época, sua parceira era a casaque Anna Danilina.

##RECOMENDA##

Com Siegemund pela primeira vez na carreira, Bia Haddad vem somando grandes resultados no torneio da Califórnia. São quatro vitórias seguidas, a principal delas logo na estreia, deixando a dupla favorita 3, formada por Lyudmyla Kichenok e Jelena Ostapenko, pelo caminho.

O desafio na final deste sábado será gigante. Pela frente, nada menos que as líderes do ranking e embaladas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova, campeãs olímpicas e donas de sete títulos juntas. As checas bateram as japonesas Ena Shinahara e Shuko Aoyama por 6/4 e 6/2 na semifinal desta sexta.

Para ir à decisão, Bia e Laura investiram muito no saque forte e das devoluções certeiras. O jogo terminou, por exemplo, em um ace da tenista alemã, que festejou com um abraço forte na brasileira. O primeiro set durou 28 minutos. As vencedoras abriram logo 2 a 0. Sofreram uma quebra, mas aproveitaram dois break points para fazer 5 a 1. Sacando bem, fecharam sem problemas.

No segundo set, a dupla da brasileira abriu 2 a 1 com quebra, devolvida na sequência. Depois de perderem o serviço e ficarem no 2 a 2, emplacaram quatro pontos seguidos para fechar em 6/2, sem sustos e de maneira rápida e arrasadora.

Beatriz Haddad Maia se despediu da chave de simples do Aberto da Austrália nesta quarta-feira (18). A tenista número 1 do Brasil e 14ª do mundo oscilou demais em quadra, cometeu muitos erros e acabou sendo derrotada pela espanhola Nuria Parrizas Diaz, atual 75ª do ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (13/11) e 6/2, em 2h09min de confronto.

O revés surpreende porque a brasileira vinha em grande momento, com boas atuações desde a temporada passada. Tanto que nesta semana passou a exibir sua melhor colocação no ranking da WTA. O resultado também chamou a atenção porque Bia venceu na estreia nas últimas edições em que esteve em Melbourne: 2018, 2019 e 2022.

##RECOMENDA##

A partida desta quarta estava marcada para terça, mas foi adiada em razão da chuva em Melbourne. A programação da competição segue prejudicada devido ao meu tempo. Nesta quarta, por exemplo, houve jogos da primeira e da segunda rodadas quase ao mesmo tempo. Eliminada na chave de simples, Bia agora se concentrará nas duplas, quando jogará ao lado da chinesa Shuai Zhang - a brasileira foi vice-campeã no ano passado.

Quase tudo deu errado para Bia nesta estreia no Aberto da Austrália. O primeiro set foi marcado por erros e irregularidade por parte de ambas as tenistas. Cada um faturou duas quebras de saque. A oscilação adentrou um parelho tie-break, no qual Bia salvou 10 set points até ceder a vitória à espanhola.

O começo do segundo set complicou ainda mais a vida da brasileira. Exibindo certo abatimento, ela caiu de produção e viu a adversária iniciar com quebra de saque. Bia até reagiu rapidamente e devolveu a quebra. Mas, quando estava perto de assumir a liderança do placar, voltou a perder o saque. Diaz liderava por 4/2.

A chuva, então, voltou a cair em Melbourne e o jogo foi paralisado, dando oportunidade para a brasileira se recompor psicologicamente e "voltar" para a partida. Mas a interrupção não durou nem cinco minutos. E, na retomada do jogo, a espanhola sustentou a vantagem e confirmou a vitória.

Na segunda rodada, Parrizas Diaz vai enfrentar a russa Anastasia Potapova. Em outros resultados do dia, a americana Coco Gauff (7ª cabeça de chave) eliminou a britânica Emma Raducanu, campeã do US Open de 2021, por 6/3 e 7/6 (7/4). Já a casaque Elena Rybakina (22ª), atual campeã de Wimbledon, venceu a eslovena Kaja Juvan por 6/2 e 6/1.

MASCULINO

Um dos candidatos ao título em Melbourne, o russo Daniil Medvedev (7º) venceu mais uma com tranquilidade. O ex-número 1 do mundo bateu o local John Millman por 7/5, 6/2 e 6/2. Seu adversário na terceira rodada ainda não foi definido.

O grego Stefanos Tsitsipas (3º) também fez a sua parte ao eliminar outro tenista da casa, Rinky Hijikata, por 6/3, 6/0 e 6/2. Venceram também o russo Karen Khachanov (18º) e o japonês Yoshihito Nishioka (31º).

Melhor tenista brasileira na atualidade, Beatriz Haddad Maia esteve em São Paulo nesta sexta-feira para um encontro com jornalistas. Falou da bela temporada, na qual ganhou impressionantes 68 posições do ranking da WTA, fechando o ano na 15ª colocação, e revelou os ousados planos para 2023, quando inicia sua caminhada em Adelaide ou Hobart, ambos na Austrália, buscando vaga no Top 10 mundial.

"Eu sempre encarei a pressão como privilégio. A minha meta é entrar no Top 10, mas antes preciso me consolidar no Top 20", enfatiza Bia Haddad. "É a primeira vez que faço parte da elite do tênis e vai ser apenas o segundo ano em que estarei disputando os grandes torneios. O importante será seguir trabalhando duro para poder entrar entre as 10 melhores."

##RECOMENDA##

Bia vai descansar alguns dias no Brasil, antes de iniciar a pré-temporada com o técnico Rafael Pacciaroni. Na agenda, além dos trabalhos em solo nacional, está programado o embarque para a Austrália já no dia 22 de dezembro. A brasileira será a líder do País na United Cup, competição mista em que o Brasil estreia no dia 29 de dezembro. Na segunda semana de janeiro, Bia disputará o WTA 500 de Adelaide ou o WTA 250 de Hobart, a ser definido posteriormente, antes de disputar seu primeiro Grand Slam de 2023, o Aberto da Austrália.

"De janeiro para cá o meu primeiro objetivo era ficar saudável. Essa sempre foi a grande meta de 2022 e eu consegui terminar o ano bem. De ranking, o objetivo era terminar no Top 50. Eu comecei em 83º e terminei em 15º", festejou, avaliando seu melhor ano da carreira. "Acho que o principal foi a forma como eu fui conduzindo mentalmente para ficar dentro do processo. Não deixei de querer mais. No tênis toda semana é uma semana nova, é muito difícil. Consegui ficar unida com a minha equipe e essa conquista é muito positiva mentalmente."

Foi neste ano que a brasileira conquistou os seus primeiros títulos: os WTA 250 de Nottingham e Birmingham, na grama, e também o WTA 125 de St. Malo. Além disso, Bia Haddad ainda foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto. A campanha a colocou entre as candidatas ao prêmio da WTA de tenista que mais evoluiu na temporada.

"Não me surpreendi em ter entrado no Top 20. É algo que sempre sonhei e acreditei que seria possível, mas não esperava que fosse logo neste ano e do jeito como foi", reconheceu. "O tênis é um esporte em que as coisas mudam muito rápido, tanto no positivo quanto no negativo. Tive muitos motivos para duvidar, é claro. No ano passado eu perdi em primeira rodada de um 25 mil, tive lesões, cirurgias... Então foi algo acima do que eu tinha planejado para 2022 e, por isso, tenho muito orgulho de mim e da minha equipe."

Nas duplas, Bia Haddad também se destacou. Foi finalista do Aberto da Austrália e do WTA 1000 de Guadalajara, além de erguer o troféu no WTA 500 de Sidney, do WTA 250 de Nottingham e do WTA 125 de Paris. Ele se garantiu para o WTA Finals como uma das oito melhores duplas da temporada, feito inédito para o tênis feminino brasileiro.

"Duplas, para mim, é sempre algo que gostei de jogar. Me ajuda muito em simples. Muitos dos meus resultados em simples aconteceram depois de eu conseguir resultados nas duplas", revelou. "Na grama, por exemplo, me ajudou demais. Vai fazer parte do meu calendário de 2022 com certeza, mas não vai ser 100% e nem minha prioridade, assim como foi esse ano. No ano que vem vou jogar com a Shuai Zhang. Ela tem um foco muito parecido com o meu para simples também."

Beatriz Haddad Maia não precisou suar para alcançar as quartas de final do Torneio de Tóquio, nesta quinta-feira. A atual número 16 do mundo avançou diretamente por causa da desistência da local Naomi Osaka, que alegou problemas médicos para não entrar em quadra no WTA 500 disputado na capital japonesa.

Atual campeã, Osaka era uma das favoritas ao título, diante de sua torcida. Curiosamente, venceu o jogo de estreia por conta do abandono da rival. Precisou vencer apenas um game contra a australiana Daria Saville. Nesta quinta, avisou à organização do torneio que não teria condições de entrar em quadra, sem dar maiores detalhes.

##RECOMENDA##

"Eu lamento muito por não poder jogar hoje. É uma honra poder jogar em Tóquio, diante de tantos fãs incríveis aqui no Japão. Este é e sempre será uma competição muito especial para mim e eu queria muito jogar. Mas meu corpo não vai me permitir. Vejo vocês no ano que vem", disse Osaka.

O abandono beneficia diretamente Bia Haddad, que ganha um descanso extra e avança sem desgastes físicos. Na estreia, a brasileira vencera outra japonesa, Yuki Naito, por 6/4 e 6/2. Com a vaga nas quartas, ela assegura seu retorno ao 15º lugar do ranking, igualando sua melhor posição da carreira. Se continuar vencendo em Tóquio, deve superar essa marca.

Nas quartas, sua adversária será a russa Veronika Kudermetova, quarta cabeça de chave, que avançou ao arrasar a mexicana Fernanda Contreras Gomez por 6/0 e 6/1. Bia é a pré-classificada número cinco da competição japonesa.

Em outros confrontos do dia, a croata Petra Martic eliminou a favorita Karolina Pliskova, da República Checa, por 6/3 e 6/4. E a russa Liudmila Samsonova despachou a chinesa Wang Xinyu por 7/6 (7/5) e 6/3.

Em entrevista ao Estadão na semana passada, Beatriz Haddad Maia já previa o futuro: "as rivais já me conhecem, sabem como eu jogo". Na madrugada desta quinta-feira, a tenista número 1 do Brasil viu sua previsão se concretizar. Bianca Andreescu entrou em quadra já sabendo o que esperar da brasileira e levou a melhor, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. A brasileira foi eliminada na segunda rodada do US Open.

Campeã do Grand Slam americano em 2019, Andreescu enfrentou Bia já sabendo da postura agressiva da brasileira que vinha dando certo nas últimas semanas. Em grande fase, a tenista nacional foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto, no mês passado, e está no auge no circuito feminino, no 15º lugar do ranking.

##RECOMENDA##

Nada disso passou batido para a tenista canadense, que apostou em variações táticas, com bolas mais altas e mudanças rápidas de direção, para dificultar a estratégia mais agressiva de Bia. Desconfortável em quadra, a brasileira não conseguiu repetir o que vinha dando certo nos últimos meses.

Apesar da atuação tática da canadense, Bia fez apresentação razoável. Terminou o jogo com 20 bolas vencedoras, contra 11 da adversária. Mas exagerou nos erros não forçados: 30. Andreescu, ex-número quatro do mundo e atual 48ª, anotou apenas 14. A canadense faturou três quebras de saque, enquanto Bia não conseguiu se impor no serviço da rival.

Apesar da eliminação, Bia registrou sua melhor campanha no US Open. Até então, não havia conseguido vencer na chave principal. Agora ela vai concentrar suas atenções na chave de duplas. Ela e a casaque Anna Danilina formam a parceria cabeça de chave número 8 do torneio.

Vice-campeãs do Aberto da Austrália, neste ano, elas vão estrear nesta quinta contra a sérvia Aleksandra Krunic e a polonesa Magda Linette. Bia e Danilina tentam confirmar em Nova York a vaga no WTA Finals, competição que encerra a temporada e reúne as oito melhores tenistas e as oito melhores duplas do ano.

Bia não foi a única cabeça de chave (15ª) a se despedir do torneio nesta madrugada. Também foram eliminadas a grega Maria Sakkari (3ª), a canadense Leylah Annie Fernandez (14ª) e a checa Barbora Krejcikova (23ª). Já a tunisiana Ons Jabeur (5ª), a russa Veronika Kudermetova (18ª), a francesa Caroline Garcia (17ª) e as americanas Coco Gauff (12ª), Madison Keys (20ª), Alison Riske-Amritraj (29ª) e Shelby Rogers (31ª) avançaram.

MASCULINO

Atual número 1 do mundo, o russo Daniil Medvedev venceu mais uma no US Open e se garantiu na terceira rodada. Na noite desta quarta, o atual campeão do US Open derrotou o francês Arthur Rinderknech por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 7/5 e 6/3. O líder do ranking ainda não perdeu sets em Nova York.

Na sequência, ele vai enfrentar o jovem chinês Yibing Wu. O tenista de 22 anos avançou ao superar o português Nuno Borges por 6/7 (3/7), 7/6 (7/4), 4/6, 6/4 e 6/4. Se confirmar o favoritismo na terceira rodada, Medvedev poderá cruzar nas oitavas de final com o australiano Nick Kyrgios, atual vice-campeão de Wimbledon.

Pela primeira vez em 32 anos, o Brasil conta com duas tenistas dentro do prestigiado Top 100 do ranking da WTA. O feito é resultado da subida da medalhista olímpica Laura Pigossi na atualização desta segunda-feira. Ela entrou na lista das 100 melhores do mundo pela primeira vez na carreira.

Laura subiu uma colocação, suficiente para figurar no 100º posto geral. Nas últimas semanas, ela vinha galgando posições gradualmente, sempre na beira do Top 100, finalmente alcançado. A colocação, se mantida até o fim da temporada, poderá colocar a brasileira diretamente na chave principal do Aberto da Austrália, em janeiro.

##RECOMENDA##

Ao mesmo tempo, Beatriz Haddad Maia segue no 15º lugar, o segundo melhor de um tenista do Brasil em simples na história - somente Gustavo Kuerten foi além, ao líder o ranking. Com as duas tenistas em boa fase, o Brasil voltou a ter duas representantes no Top 100, o que não acontecia desde 2 de abril de 1990.

Na época, as brasileiras em destaque eram Niège Dias, ocupando o 99º posto, e Andrea Vieira, no 94º. Desde então, o País só conseguiu ter apenas uma tenista na lista das 100 melhores do mundo.

Nas duplas, o Brasil tem duas representantes, sendo Bia novamente uma delas. A outra é Luisa Stefani, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, ao lado de Laura nas duplas. Bia ganhou uma posição nesta segunda e aparece no 23º posto, igualando sua melhor colocação, obtida na metade do mês.

Stefani voltará a jogar em 19 de setembro, no WTA 500 de Tóquio, após um ano parada por conta de uma grave lesão no joelho. Hoje ela aparece no 97º posto, mas já foi a número nove do mundo, em novembro do ano passado.

No masculino, Thiago Monteiro segue no 67º lugar. Felipe Meligeni subiu uma posição, para o 144º posto, enquanto Daniel Dutra da Silva e Matheus Pucinelli caíram uma e cinco colocações, respectivamente, para 209º e 219º.

Confira o Top 10 do ranking feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), com 8.605 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.360

3º - Maria Sakkari (GRE), 4.190

4º - Paula Badosa (ESP), 3.980

5º - Ons Jabeur (TUN), 3.920

6º - Aryna Sabalenka (BEL), 3.470

7º - Simona Halep (ROM), 3.255

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.201

9º - Daria Kasatkina (RUS), 3.015

10º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.886

Confira a lista dos 10 melhores do masculino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), com 6.885 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 5.760

3º - Rafael Nadal (ESP), 5.630

4º - Carlos Alcaraz (ESP), 5.100

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.890

6º - Novak Djokovic (SER), 4.770

7º - Casper Ruud (NOR), 4.695

8º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

9º - Cameron Norrie (ING), 3.415

10º - Hubert Hurkacz (POL), 3.355

A eliminação com derrota por 2 sets a 1 para Jelena Ostapenko, na estreia do WTA 1000 de Cincinnati, não impediu Beatriz Haddad Maia de subir mais uma posição no ranking mundial. A atualização divulgada nesta segunda-feira (22) confirmou a brasileira, até então 16º colocada, como nova dona da 15ª posição. Desde que ultrapassou Maria Esther Bueno, que teve o 29º lugar como melhor posto da carreira, Bia se tornou a brasileira com a melhor colocação da história e não parou mais de subir, quebrando as próprias marcas.

Lenda do tênis nacional, Maria Esther chegou a figurar no topo do ranking numa época em que a lista não era oficial, apenas simbólica. Quando o ranking foi criado, ela já estava no fim de sua carreira, na década de 1970. E não passou do 29º lugar, em dezembro de 1976.

##RECOMENDA##

Além de ter alcançado a patrona do tênis feminino brasileiro, Bia Haddad já tem a segunda melhor posição entre tenistas do país na história da listas de simples. Está atrás apenas de Gustavo Kuerten, o Guga, que já liderou o ranking da ATP entre 2000 e 2001. Com isso, a paulista e o astro catarinense são os únicos que já representaram o Brasil no Top 15 do simples no tênis mundial. Nas duplas, Bruno Soares foi número dois e Marcelo Melo alcançou a liderança. Luisa Stefani já figurou em 9º lugar.

Bia foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto há duas semanas, após eliminar a polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do mundo, a suíça Belinda Bencic, atual campeã olímpica, e a checa Karolina Pliskova, ex-líder do ranking. Na final perdeu para a romena Simona Halep, outra ex-número 1, atual sétima colocada. Então, alcançou a 16º posição.

Para subir ao 15º lugar, a tenista brasileira ultrapassou justamente Jelena Ostapenko, sua algoz em Cincinnati no final de semana. Isso porque a ascensão dependia do resultado da final do torneio americano. A checa Petra Kvitova, que terminou como vice-campeã, após perder a decisão para a francesa Caroline Garcia, seria a 15ª se conquistasse o título e impediria Bia de subir. Como não venceu, ficou em 20º.

Agora, a paulistana se prepara para a disputa do US Open, o último Grand Slam do ano, com início marcado para sexta-feira. Ela será cabeça de chave número 15, portanto não pegará as principais tenistas logo no início. Depois de Bia, a brasileira melhor colocada no ranking de simples da WTA é Laura Pigossi, medalhista olímpica nas duplas, que ganhou uma posição e foi para o 101º lugar, muito perto de entrar no top 100.

RANKING DA ATP

Na lista da ATP, o único brasileiro entre os 100 melhores é Thiago Monteiro, 67º colocado após perder duas posições na nova atualização. Felipe Meligeni Alves, outro que caiu duas colocações no ranking, é o 145º.

Dentro do Top 10, a principal mudança foi o grego Steafos Tsistsipas se colocando em quinto lugar, ao ganhar duas posições, jogando o norueguês Casper Rudd para sétimo. Entre os dois, está Novak Djokovic, em sexto. O líder ainda é o russo Daniil Medvedev, seguido pelo alemão Alexander Zverev e os espanhóis Rafael Nadal e Carlos Alcaraz. O top 10 ainda tem o canadense Felix Auger-Aliassime, o britânico Cameron Norrie e o polonês Hubert Hurcakz.

Confira abaixo o Top 10 do ranking do tênis feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), com 8.605 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.580

3º - Maria Sakkari (GRE), 4.190

4º - Paula Badosa (ESP), 3.980

5º - Ons Jabeur (TUN), 3.920

6º - Aryna Sabalenka (BEL), 3.470

7º - Simona Halep (ROM), 3.255

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.201

9º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.886

10º - Daria Kasatkina (RUS), 2.795

 

Confira a lista dos 10 melhores do tênis masculino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), com 6.885 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 5.760

3º - Rafael Nadal (ESP), 5.630

4º - Carlos Alcaraz (ESP), 5.190

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.890

6º - Novak Djokovic (SER), 4.770

7º - Casper Ruud (NOR), 4.695

8º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

9º - Cameron Norrie (ING), 3415

10º - Hubert Hurkacz (POL), 3 355

Beatriz Haddad Maia já se concentra para US Open, marcado para começar no dia 29 deste mês. Após duas eliminações no WTA 1000 de Cincinnati, ambas contra a letã Jelena Ostapenko nas duplas e em simples, a brasileira decidiu não participar do WTA 250 de Granby, no Canadá, marcado para a próxima semana. A atual número 16 ranking mundial viaja direto para Nova York, onde já vai se preparar para o último Grand Slam do ano.

"Estou ótima, me sinto muito bem. Resolvemos não disputar Granby apenas como planejamento para chegarmos para o US Open com a melhor preparação possível. Terei a chance de jogar outros WTAs em 2022, mas Grand Slam só tem mais um. Sigo aprendendo e me entregando ao processo diariamente", disse a tenista.

##RECOMENDA##

Caso disputasse o torneio do Canadá, ela seria a cabeça de chave número 1, algo raro em sua carreira em um torneio deste nível. O status de principal favorita tem relação com sua forte ascensão ao longo da temporada 2022.

Há uma semana foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto, vencendo nomes como Iga Swiatek, líder do ranking mundial, e Belinda Bencic, campeã olímpica em Tóquio, ao longo do torneio. Ao lado da casaque Anna Danilina, foi finalista do Aberto da Austrália, se tornando a primeira brasileira na decisão do torneio australiano na era aberta do tênis.

Bia Haddad chegou ao 24º lugar do ranking da WTA por causa do crescimento de seu tênis, sobretudo com resultados impressionantes diante de rivais bem qualificadas. Nesta sexta-feira (12), pelas oitavas de final do WTA 1000 de Toronto, a brasileira tem pela frente a embalada líder do ranking, a polonesa Iga Swiatek. Sem medo do desafio, a tenista mostra confiança para o embate.

"A Iga (Swiatek) é, hoje, sem dúvidas, a favorita contra todas as jogadoras do circuito. Seria injusto não dizer isso. Ela mostrou o nível durante esse ano, nos resultados e na forma como ela lida com as coisas, tanto dentro quanto fora da quadra. Ela tem essa frieza e é muito racional", disse, antes de falar o que espera da partida.

##RECOMENDA##

"Mas jogo de tênis é 50/50. Também trabalho duro, tenho a minha história e os meus momentos de dificuldade. Acredito bastante no meu tênis e amanhã (quinta-feira) vai ser um dia para me desafiar. Vou entrar em quadras e tentarei melhorar o meu tênis, testarei a minha convicção e o meu nível", afirmou, confiante. "Jogar em uma quadra grande contra a número 1 do mundo é o sonho de todo jogador, então vou deixar tudo em quadra e ver o que acontece."

Para avançar às oitavas, Bia Haddad passou bem pela canadense Leylah Fernandez, com vitória por 7/6 (7/4) e 6/1. Ela festejou sua apresentação contra a 13ª colocada do ranking.

"Fiquei bem feliz e satisfeita com meu trabalho. Acho que me entreguei mentalmente e fui muito disciplinada na parte tática. Venho trabalhando com a minha equipe para manter essa consistência. Fiquei feliz que nos momentos difíceis do jogo eu consegui aguentar e manter a disciplina", disse.

QUEDA NAS DUPLAS

Bia Haddad teve jornada dupla em Toronto nesta quarta-feira. Se festejou em simples, não teve a mesma sorte nas duplas, ao lado da checa Barbora Krejcikova. Depois de fazer 6/1 no primeiro set, permitiram a virada para Nicole Martinez e Ellen Perez, sofrendo 6/2 e 10/7.

Dez vitórias seguidas e Bia Haddad comemora seu segundo título de simples seguido em quadras de grama antes de Wimbledon. Uma semana após conquistar Nothingham, ela ergueu o troféu em novo WTA 250, agora em Birmingham, também na Inglaterra, neste domingo (19), em dia de jornada dupla e com final terminada antes por causa de abandono da chinesa Shuai Zhang ainda no primeiro set por lesão no pescoço.

Em sua melhor fase da carreira, a brasileira chegará empolgada ao terceiro Grand Slam do ano. Bia queria adquirir mais força e experiência na grama antes de jogar Wimbledon e fez da melhor maneira possível: somente com vitórias e três troféus novos para a coleção da 32ª do mundo - também foi campeã de duplas em Nothingham.

##RECOMENDA##

Por causa da chuva na Inglaterra, Bia Haddad e Shuai Zhang tiveram seus jogos das semifinais adiados para este domingo. E antes de disputar a final, a brasileira somou mais um importante resultado na carreira, ao ganhar com maestria da cabeça de chave 2, a romena Simona Halep, que foi a melhor do mundo em 2009/10 e 2017.

Em uma disputa acirrada, a brasileira fez 2 a 1 contra a favorita, parciais de 6/3, 2/6 e 6/4 para se garantir na decisão. Por outro lado, Shuai Zhang também deixou uma romena pelo caminho em Birmingham. Fez 4/6, 6/1 e 7/6 (7/5) sobre Sorana Cirstea nas semifinais.

O começo da decisão foi com susto para a brasileira. Zhang quebrou o serviço e abriu logo 2 a 0. E teve três chances no saque para ampliar para 3 a 0. Mas Bia Haddad reagiu, quebrou e depois empatou em 2 a 2.

Em nova quebra, a brasileira virou para 4 a 3 e ainda confirmou o saque para abrir 5 a 3. Zhang diminuiu, mas não resistiu às dores quando Bia se preparava para sacar. Após atendimento médico, a chinesa optou por abandonar.

Zhang caminhou até a rede e deu um abraço na brasileira, com a qual foi campeã de duplas há uma semana em Nothingham. A chinesa também estava na decisão de duplas em Birmingham, agora ao lado da belga Elise Mertens.

Após a melhor semana da sua carreira, Beatriz Haddad Maia brilhou também nos rankings da WTA, atualizados nesta segunda-feira (13). A tenista brasileira obteve suas melhores colocações tanto na lista de simples quanto na de duplas. "Estou muito feliz com esta semana, ela representa o nosso trabalho duro, o nosso profissionalismo e que estamos no caminho certo", celebrou.

No domingo, Bia obteve um dos maiores da história do tênis brasileiro. Ela levantou o troféu tanto em simples quanto em duplas no WTA 250 de Nottingham, na Inglaterra. A número 1 do Brasil se tornou se a primeira do País a ser campeã nas duas chaves de um mesmo torneio na era aberta do tênis, que começou em 1968.

##RECOMENDA##

"Foi um dia especial e muito positivo. Conquistei dois títulos. Realmente estou muito feliz com todo esse trabalho. Acho que tudo isso que colhemos nesta semana vem sendo construído em muitos anos de trabalho duro com a minha equipe. Todo esse trabalho que a gente vem entregando, todos os dias, sempre dando o nosso melhor. As coisas acontecem conforme a gente vai plantando", festejou Bia.

LeiaJá também

--> Bia Haddad vence Riske e conquista 1º WTA 250 da carreira

--> Bia Haddad é campeã com Zhang e faz dobradinha

O domingo começou com o título de simples com a vitória sobre a americana Alison Riske. O troféu também foi simbólico para o tênis brasileiro. Bia é a primeira do País a vencer na grama desde a lenda Maria Esther Bueno em 1968. Além disso, foi o maior título do tênis feminino do País em simples desde título de Teliana Pereira em 2015.

"Jogar na grama é diferente, é um jogo muito rápida e em que as coisas também mudam muito rápido. Vou seguir trabalhando e evoluindo o meu tênis", comentou Bia.

Como se não bastassem estes feitos, Bia ainda brilhou nas duplas, jogando ao lado da chinesa Shuai Zhang, número 4 do mundo. Foi o quarto título da brasileira nas duplas em nível WTA - em janeiro, havia sido vice-campeã do Aberto da Austrália nas duplas.

Os títulos garantiram à brasileira bons pontos nos rankings. Ela amanheceu nesta segunda-feira com o melhor ranking em simples e em duplas. Saltando 16 posições, Bia aparece agora na 32ª colocação em simples e no 27º posto nas duplas. Com a boa subida no primeiro ranking, pode até sonhar em ser cabeça de chave do US Open, no fim de agosto.

De olho em Wimbledon, que começa no dia 27, Bia vai disputar nesta semana o WTA 250 de Birmingham, também na Inglaterra. Sua adversária de estreia será a checa Petra Kvitova, ex-número 2 do mundo e dona de dois títulos no Grand Slam britânico.

MASCULINO

O ranking dos homens tem um novo líder. O russo Daniil Medvedev voltou ao topo nesta segunda em razão da queda do sérvio Novak Djokovic para o terceiro posto. Após assumir a liderança por apenas três semanas em fevereiro, Medvedev tem chances agora de permanecer mais tempo na ponta porque seus rivais diretos estão fora das próximas competições ou vão ter pontos descontados nas próximas semanas, casos de Djokovic e do alemão Alexander Zverev, ainda sem prazo para voltar após cirurgia no tornozelo direito.

Além disso, Wimbledon não contará pontos no ranking por decisão da ATP, em uma retaliação pela decisão dos ingleses de vetarem tenistas da Rússia e Belarus na edição deste ano - uma reação à invasão russa na Ucrânia.

Essa situação deve piorar a situação de Djokovic no ranking. Em sua pior posição em quase quatro anos, o sérvio não poderá defender os pontos conquistados em Wimbledon. Deve, portanto, cair mais colocações nas próximas semanas.

Confira abaixo os rankings de simples masculino e feminino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), 7.950 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 7.075

3º - Novak Djokovic (SER), 6.770

4º - Rafael Nadal (ESP), 6.525

5º - Casper Ruud (NOR), 5.050

6º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.945

7º - Carlos Alcaraz (ESP), 4.893

8º - Andrey Rublev (RUS), 4.125

9º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.895

10º - Matteo Berrettini (ITA), 3.570

1º - Iga Swiatek (POL), 8.631 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.511

3º - Paula Badosa (ESP), 4.245

4º - Ons Jabeur (TUN), 4.150

5º - Aryna Sabalenka (BEL), 4.145

6º - Maria Sakkari (GRE), 4.075

7º - Karolina Pliskova (RCH), 3.678

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.255

9º - Danielle Collins (EUA), 3.255

10º - Garbiñe Muguruza (ESP), 3.060

A tenista Beatriz Haddad Maia estreou com vitória em Roland Garros, neste domingo, primeiro dia de competições da chave principal do Grand Slam francês. A número 1 do Brasil superou a espanhola Cristina Busca, 134ª do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 1/6 e 6/2, em 2h13min de jogo.

Foi a primeira vitória de Bia na chave principal de Roland Garros. "Primeira rodada é sempre um jogo duro para todo mundo. É uma nova semana que começa, com novas condições. Acho que entrei muito bem no jogo hoje, com uma energia muito boa. Joguei em alto nível em muitos momentos", avaliou a tenista, que alcançará o 48º lugar do ranking, na atualização desta segunda-feira.

##RECOMENDA##

A única tenista brasileira numa chave de simples em Paris diz se inspirar no tricampeão Gustavo Kuerten para fazer bonito no saibro francês. "Crescemos escutando muito sobre o Guga e tudo o que ele viveu aqui em Roland Garros. É muito legal, me sinto privilegiada de ser uma jogadora mulher representando o Brasil e ganhando a minha primeira rodada. Mas também estou com os pés no chão, é um torneio muito longo, com muitos jogos, então preciso estar com a energia bem canalizada e preparada para o próximo jogo", afirmou.

Na segunda rodada, ela vai enfrentar a estoniana Kaia Kanepi, que protagonizou a primeira zebra do torneio neste domingo. Kanepi, 46ª do mundo, eliminou a espanhola Garbiñe Muguruza, ex-número 1 do mundo e 10ª cabeça de chave, por 2/6, 6/3 e 6/4.

"É uma jogadora perigosa. Vou me preparar da mesma forma na qual me preparo para qualquer partida ou torneio, seja Challenger ou Grand Slam. Vou treinar baseado nas coisas que tenho que melhorar. Gostaria de entrar na quadra, deixar tudo lá dentro e seguir fazendo o que já venho fazendo: ser humilde nos momentos difíceis, ser agressiva e competir bem", projetou Bia.

Outro resultado surpreendente do dia foi a queda precoce da tunisiana Ons Jabeur. A número seis do mundo e campeã do WTA 1000 de Madri foi desbancada pela polonesa Magda Linette por 3/6, 7/6 (7/4) e 7/5. As demais cabeças de chave não decepcionaram. Avançaram a grega Maria Sakkari (4ª), a suíça Belinda Bencic (14ª), a canadense Leylah Annie Fernandez (17ª), a americana Coco Gauff (18ª), a suíça Jil Teichmann (23ª), a romena Sorana Cirstea (26ª) e a belga Elise Mertens (31ª). Fora da lista das favoritas, a americana Sloane Stephens, que tem um título do US Open no currículo, também venceu na estreia.

MASCULINO

O grande destaque do dia foi o espanhol Carlos Alcaraz. Sensação da temporada, o tenista de apenas 19 anos chegou embalado em Roland Garros com quatro títulos no ano e mostrou isso logo na estreia. O número seis do mundo chegou a aplicar um "pneu" no argentino Juan Ignacio Londero: 6/4, 6/2 e 6/0.

Após registrar sua 29ª vitória em 32 jogos em 2022, Alcaraz vai encarar o espanhol Albert Ramos-Vinolas, algoz do australiano Thanasi Kokkinakis por 6/4, 4/6, 6/4 e 7/6 (7/5).

O domingo foi marcado ainda por uma queda precoce. Vice-campeão de Roland Garros em 2018 e 2019, o austríaco Dominic Thiem voltou a cair numa primeira rodada em Paris, como aconteceu também no ano passado. Desta vez, foi eliminado pelo boliviano Hugo Dellien por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4.

Entre os cabeças de chave, dois também se despediram precocemente neste domingo: o americano Jenson Brooksby (31º) e o espanhol Alejandro Davidovich Fokina (25º).

Os demais confirmaram o favoritismo na estreia, com destaque para o alemão Alexander Zverev. O terceiro pré-classificado superou o austríaco Sebastian Ofner por 6/2, 6/4 e 6/4. Seu próximo adversário é o holandês Tallon Griekspoor, algoz de Fokina.

Também avançaram o canadense Felix Auger-Aliassime (9º), o argentino Diego Schwartzman (15º), o búlgaro Grigor Dimitrov (18º), o russo Karen Khachanov (21º), o americano John Isner (23º) e o holandês Botic Van de Zandschulp (26º).

Bia Haddad garantiu vaga nas quartas de final do WTA 250 de Monterrey, no México, nesta quarta-feira, ao derrotar a chinesa chinesa Xinyu Wang, com um duplo 6/2, em 1h15 de partida.

A próxima adversária da brasileira no torneio sairá da partida entre a checa Marie Bouzkova e a croata Petra Martic, prevista para esta quinta-feira, ás 16 horas (horário de Brasília).

##RECOMENDA##

Bia teve um início muito bom e obteve duas quebras de serviço, além de manter seu saque em três oportunidades. Com isso, não teve problemas para fechar o primeiro set e abrir vantagem na disputa.

Com sete aces, a brasileira, 69ª do mundo, quase nada sofreu para manter seu serviço no segundo set, além de somar mais duas quebras sobre a chinesa, numero 90 do ranking mundial.

Bia Haddad pode terminar o torneio, que distribui 280 pontos no total, entre as 50 primeiras colocadas do ranking da WTA.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando