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Os amantes do Blues já podem começar a contagem regressiva. No dia 14 de maio, a Casa de shows Estelita sedia o Festival Recife Blues Connection. O evento pretende unir nomes de peso com atrações nacionais e internacionais. A grande atração da noite é o guitarrista argentino Danny Vincent, que volta à capital pernambucana com nova apresentação. Radicado em São Paulo, o artista que funde o blues americano ao rock latino, já fez o show de abertura em uma das turnês brasileiras do mestre BB King, em 1999.

O argentino também dividirá o palco com o guitarrista caruaruense Joanatan Richard. Fundador de uma das bandas pioneiras do blues pernambucano, a The Bluz, com quem gravou dois discos, em 2013, lançando o álbum de estreia na carreira solo, intitulado ‘Rockin’ this crazy world’. Com influências do rock’n’roll, blues e rockabilly dos anos 50 e 60, o artista já dividiu o palco com o norte-americano Rudy "Tutti" Grayzel, parceiro de Elvis Presley e Roy Orbison na década de 1950.

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Já conhecido pelas noites pernambucanas, o guitarrista Rodrigo Morcego também se apresenta na noite. Com mais de 15 anos de estrada, Morcego foi membro da banda ‘Má Companhia’, onde tocou ao lado do roqueiro Lula Côrtes. Para completar o line up, o festival traz a banda Motorciclano, com sua sonoridade que remete às orquestras de blues dos anos 1960 e 1970.

Festival Recife Blues Connection

Danny Vincent (ARG), Joanatan Richard (PE), Rodrigo Morcego (PE) e Motorciclano (PE)

Bar Estelita (R. Saturnino de Brito, Cabanga)

Sábado (14) | 22h

Ingressos: R$ 50 (portaria) ou antecipados com desconto pelo site Eventick 

 

Nesta quarta-feira (13), os amantes do blues e da boa música instrumental podem prestigiar o show “Um Blues na Amazônia” – da banda Puget Blues –, às 20 horas, no teatro Margarida Schivasappa, do Centur, em Belém. A banda conta com Zé Puget e Marcelo Lúcio nas guitarras, Jeová Ferreira no baixo, Mauro Farias na bateria e Argentino Neto no sax e teclados. O repertório será a compilação dos dois EPs da banda – “Vidro e corda” (2012) e “Puget Blues” (2015) –, com participações especiais dos músicos Léo Lassalvia e Tonny Lisboa.

“Esse show é uma oportunidade de mostrar como a música atravessa fronteiras geográficas e permite ao músico se desenvolver em um gênero mundialmente difundido. A Amazônia, não por acaso, é um cenário rico para criações culturais diversificadas”, lembra Léo Lassalvia. Já Tonny Lisboa está bastante empolgado para subir ao palco do Schivasappa junto com a Puget Blues. Ele ressalta as qualidades do idealizador do grupo: “O Zé Puget toca um blues de bom gosto e com muita qualidade. Venho acompanhando seu desenvolvimento ao logo desses anos na guitarra blues, seu crescimento artístico é fantástico”.

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“Seguimos a ideia de que podemos produzir um instrumental com sotaque blueseiro, porém, numa realidade e ambiente amazônico, como no caso da música ‘Choro Latino’ – que é uma guitarrada que evolui para um latin jazz, com solo de guitarra blues, bem chorado –, em outros momentos, nossas produção musical soa mais tradicionalista e universal”, lembra o guitarrista Zé Puget. Com o seu primeiro EP, “Vidro e Corda’’, a Puget Blues quis fazer algo diferente do que é feito na região. Para isso, foram pesquisados timbres e discos dos mestres do blues, como Muddy Watters, B.B King e Fredie King, entre outros. Já o segundo EP reúne oito faixas, que misturam, rock, latin jazz, guitarrada e blues, embalado numa levada soul music. 

SERVIÇO:

Show “Um Blues na Amazônia” - Participações especiais: Léo Lassalvia e Tonny Lisboa

Dia: 13 de abril (quarta-feira). Hora: 20h. Local: Teatro Margarida Schivasappa (Av. Gentil Bitencourt, nº 650, Batista Campos). Ingresso: R$ 20,00.

Informações: (91) 98364-7032 / pugetblues@hotmail.com

Por Vivianny Matos, especial para o LeiaJá.

O projeto Quinta do Blues, do bar Copa 70, terá mais uma edição nesta quinta-feira (11), em Belém. A banda paraense Índigo Blues volta ao palco, a partir das 21 horas, para tocar os grandes clássicos do gênero, com novos arranjos e interpretações próximas às dos grandes mestres.

Formada em 1994 com a proposta de difundir o estilo musical mundialmente conhecido como o “pai” do jazz e do rock, a banda Índigo Blues, que tem os músicos Mauro Farias, na bateria, Zé Puget e Marcelo Lúcio, nas guitarras, e Jorge Kingmel, no baixo e vocais, destaca-se pela sua sonoridade peculiar, com timbres que remontam às bandas da década de 1960 e 1970, proporcionados pelas suas guitarras e amplificadores específicos para o blues.

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O blues, mais do que uma expressão de revolta, exprime a tristeza dos negros que trabalhavam nas colheitas de algodão nos Estados sulistas americanos e viviam às margens lamacentas do rio Mississipi. Foi a tradução, sob forma de arte, desse estado de sentimento, dizem os músicos da Índigo.

O estilo apresentou evoluções ao longo dos anos até os dias atuais, desde Robert Johnson com um blues rural no início do século passado, posteriormente passando por outras vertentes, como o blues eletrificado de Chicago, com Muddy Waters e Buddy Guy, o blues texano de Stevie Ray Vaughan e Johnny Winter, beirando o Rock’n’Roll, até chegar à sofisticação, inserindo elementos do jazz, emprestados ao gênero por B.B. King. O blues internacionalizou-se quando foi importado para a Inglaterra por Eric Clapton, John Mayall e Jimmy Page, com seu lendário Led Zeppelin.

No Brasil, o “boom” do estilo deu-se no começo dos anos 80 do século passado, com os lançamentos de “Água Mineral”, do Blues Etílicos, e “Mandinga”, de André Cristóvam. Em Belém, os primeiros acordes surgiram no final da década de 1980. A Índigo Blues se propõe a fazer um blues com a cara da Amazônia.

O gênero blues sempre teve popularidade no Brasil. Cazuza, Legião Urbana, Barão Vermelho, artistas identificados com o chamado rock nacional, também trilharam os caminhos do ritmo norte-americano em algumas canções. Festivais musicais de relevo começaram a surgir em várias cidades do Brasil, como o Mississipi Delta Blues Festival em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, o Festival Jazz e Blues de Guaramiranga, no Ceará, e o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Também o Festival de Blues Internacional de Ribeirão Preto, em São Paulo, ganhou destaque no calendário musical brasileiro. 

Serviço

“Quinta do Blues”. Nesta quinta-feira (11), com a banda Índigo Blues. No bar Copa 70 (avenida João Paulo II, 1960, próximo à Doutor Freitas), a partir das 21 horas. Ingresso: R$ 10,00.

A singularidade do blues vai agitar a noite desta quinta-feira (4), em Belém. A banda paraense Índigo Blues será a atração no projeto “Quinta do Blues”, do bar Copa 70, a partir das 21 horas. Formada em 1994 com a proposta de difundir o estilo musical mundialmente conhecido como o “pai” do jazz e do rock, a Índigo Blues toca os grandes clássicos do gênero, seja com novos arranjos ou mesmo com interpretações próximas às dos grandes mestres.

A banda, que tem os músicos Mauro Farias, na bateria, Zé Puget e Marcelo Lúcio, nas guitarras, e Jorge Kingmel, no baixo e vocais, destaca-se pela sua sonoridade peculiar, que é considerada vintage, com timbres que remontam às bandas da década de 1960 e 1970, proporcionados pelas suas guitarras e amplificadores específicos para o blues.

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O blues, mais do que uma expressão de revolta, exprime a tristeza dos negros que trabalhavam nas colheitas de algodão nos Estados sulistas americanos e viviam às margens lamacentas do rio Mississipi. O blues foi a tradução, sob forma de arte, desse estado de sentimento, dizem os músicos da Índigo.

O estilo apresentou evoluções ao longo dos anos até os dias atuais, desde Robert Johnson, com um blues rural no início do século passado, posteriormente passando por outras vertentes, como o blues eletrificado de Chicago, com Muddy Waters e Buddy Guy, o blues texano de Stevie Ray Vaughan e Johnny Winter, beirando o Rock’n’Roll, até chegar à sofisticação, inserindo elementos do jazz, emprestados ao gênero por B.B. King. O blues internacionalizou-se quando foi importado para a Inglaterra por Eric Clapton, John Mayall e Jimmy Page, com seu lendário Led Zeppelin.

O gênero blues sempre teve popularidade no Brasil. O estilo começou a estourar no começo dos anos 80 do século passado, com os lançamentos de “Água Mineral”, do Blues Etílicos, e “Mandinga”, de André Cristóvam. Cazuza, Legião Urbana, Barão Vermelho, artistas identificados com o chamado rock nacional, também trilharam os caminhos do ritmo norte-americano em algumas canções. Festivais musicais de relevo começaram a surgir em várias cidades do Brasil, como o Mississipi Delta Blues, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, o Festival Jazz e Blues de Guaramiranga, no Ceará, e o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Também o Festival de Blues Internacional de Ribeirão Preto, em São Paulo, ganhou destaque no calendário musical brasileiro. 

Em Belém, os primeiros acordes surgiram no final da década de 1980. A Índigo Blues se propõe a fazer um blues com a cara da AmazôniaConheça, no vídeo abaixo, um pouco do som da banda Índigo Blues.

Serviço

“Quinta do Blues”. Nessa quinta-feira (4), com a banda Índigo Blues. No bar Copa 70 (avenida João Paulo II, 1960, próximo à Doutor Freitas), a partir das 21 horas. Ingresso: R$ 10,00.

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O MIMO, um dos maiores festivais de música do Brasil, divulgou mais uma atração para sua 12ª edição. O blues do Mali, tocado por Boubacar Traoré, é o segundo nome confirmado para a etapa pernambucana do evento (o guitarrista Bombino foi o primeiro). O MIMO será realizado no sítio histórico de Olinda, entre os dias 20 e 22 de novembro. 

Boubacar Traoré alcançou o sucesso internacional com o seu primeiro CD Mariama, no ano de 1990. Logo virou referência na Europa promovendo turnês com shows sempre lotados. Sua música é uma mistura de blues com ritmos de origem africana recriando o estilo num formato único. 

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Aos 72 anos, Boubacar continua levando ao mundo a sonoridade das progressões harmônicas do seu violão. Seu último álbum, Mbalimaou, foi gravado em Bamako, capital do Mali, e lançado em 2015. A apresentação de Olinda contará com a participação de um trio, composto por, além do violonista, percussão e gaita. 


A cidade de Memphis, epicentro do rockabilly e do blues, prestou nesta quarta-feira (27) a última homenagem ao lendário guitarrista B.B. King, falecido há duas semanas, aos 89 anos. Centenas de pessoas enfrentaram a chuva e se reuniram no coração desta cidade do Tennessee (sudeste dos EUA), onde o jovem 'bluesman' B.B. King começou a carreira que logo o tornaria uma lenda mundial, junto com outro rei da cidade, Elvis Presley.

King "está de volta a casa, nesta cidade onde era então tão difícil abrir o caminho como músico negro", confidenciou à AFP seu amigo de longa data, Cerver Randle. Vestida de azul - a cor do blues -, uma multidão vinda dos quatro cantos do país se reuniu para assistir a um show tributo em um dos parques da cidade, na primeira etapa das homenagens de Memphis ao "rei do blues".

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"Devemos ter cuidado quando usamos a palavra 'King' aqui", disse no palco A.C. Wharton, prefeito da cidade que abrigou o "rei" Elvis Presley e viu morrer assassinado Martin Luther King, em 1968. "King" significa rei em inglês.

"Mas estamos aqui para celebrar o rei do blues", acrescentou. "A música de B.B. King é como um remédio para o espírito. Me faz sentir que não sou o único que sofre", disse Alexander Hamilton Warner, um sexagenário afro-americano de Memphis que participou da homenagem a alguns metros da mítica rua Beale.

Esta é a via onde o jovem Riley King fez suas primeiras apresentações no final dos anos 1940 e que lhe rendeu o primeiro apelido, "Beale Street Blues Boy" (garoto do blues da rua Beale), que com o passar dos anos viraria simplesmente "B.B.".

Esta homenagem esteve prestes a não acontecer: esta semana foi preciso executar uma necropsia no corpo do músico em Nevada (oeste), depois que duas de suas filhas acusaram o empresário de envenenar seu pai.

Mas a procissão em Memphis parecia indiferente a esta polêmica. "É como com Elvis e Michael Jackson. Sempre há controvérsias quando morre uma lenda. É preciso esperar e respeitar o luto", opinou Alvin Long, nativo de Memphis.

Ao final da marcha, os restos mortais do rei do blues serão simbolicamente enviados para o vizinho estado do Mississippi, berço do blues onde King nasceu e será sepultado no sábado.

A morte do rei do blues B.B. King será investigada como homicídio, informou nesta segunda-feira o departamento de medicina legal do Estado de Nevada, oeste dos Estados Unidos.

O músico faleceu no dia 14 de maio passado, aos 89 anos, em Las Vegas, onde residia após anos de intensas turnês.

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Duas das filhas de King manifestaram sua preocupação sobre a possibilidade de a morte do músico ter sido criminosa.

O corpo de medicina legal publicou no Twitter que realizará uma autopsia, cujo resultado exigirá entre seis e oito semanas.

A imprensa local anunciou que o funeral de King em Memphis foi adiado à espera dos resultados da autopsia.

King, dono da famosa guitarra "Lucille", estava hospitalizado desde o final de abril e teria morrido de desidratação resultante de uma diabetes diagnosticada há 30 anos. Além disso, o músico sofria de hipertensão.

Nascido em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola, King teve de lidar com uma infância semelhante à de milhares de crianças negras: trabalhar como lavrador em grandes plantações de algodão no sul segregacionista.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prestou homenagem nesta sexta-feira ao lendário guitarrista B.B. King, afirmando que sua morte, às vésperas de seu aniversário de 89 anos, é uma perda para o país e para o blues.

"O blues perdeu seu rei e os Estados Unidos perderam uma lenda", declarou Obama.

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Evocando o efeito singular de uma música "que permanece na nossa cabeça e nos faz dançar", o presidente americano lembrou em um comunicado que, encorajado pelo músico durante um show na Casa Branca há três anos, ele mesmo assumiu o microfone para cantar "Sweet Home Chicago".

B.B. King, que faleceu na quinta-feira aos 89 anos, foi uma das últimas lendas do blues, gênero ao qual se dedicou desde o fim dos anos 40 e que continuou a promover nos palcos quase até a morte, sempre ao lado da fiel guitarra, "Lucille".

Afetado por problemas de saúde, B.B. King foi internado no início de maio em Las Vegas por uma desidratação, segundo a filha Patty King.

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"O Rei do Blues", como era conhecido em todo o planeta, levou uma vida de turnês sucessivas, conquistando o público dos quase 100 países em que se apresentou com sua guitarra e canções de amor e de angústia como "The thrill is gone" e "How blue can you get".

Artista renomado, de voz rouca, King conseguiu encantar todo tipo de audiência: do tradicional público afro-americano até os fãs de música pop e de rock.

King chegou a fazer quase 300 shows por ano e foi o músico de blues que mais prêmios Grammy recebeu na carreira, 15.

Por seu senso do espetáculo e sua carreira prolífica, talvez seja o músico de blues que mais influenciou o rock. Referência para Eric Clapton, King também abriu shows para os Rolling Stones em 1969 e para o U2 em 1989, conseguindo aproximar o blues de todas as gerações.

Apesar da diabetes crônica e de um problema nos joelhos que não permitia que tocasse de pé, B.B. King explicou em uma entrevista à AFP em 2007 que sua "doença" mais importante era chamada "preciso de mais". Ele prometeu tocar "até a morte".

A infância de Riley Ben King, nascido em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola (Mississippi), foi parecida com a de milhares de meninos negros, trabalhadores agrícolas nas grandes plantações de algodão do sul segregacionista.

O jovem King, órfão, teve a sorte de contar durante a adolescência com o apoio protetor de Bukka White, seu primo. Este guitarrista, muito renomado na região, deu as primeiras aulas de guitarra ao futuro gênio e o levou a descobrir a grande cidade da música, Memphis, para onde se mudou em 1947.

O futuro B.B. King passou a conviver com Sonny Boy Williamson (Rice Miller), Robert Lockwood Jr, Bobby "Blue" Bland e tocava regularmente na Beale Street, onde mais tarde abriu um clube com seu nome, a "Broadway" da música negra nos Estados Unidos.

Sua carreira ganhou novo fôlego em 1949 ao ser contratado como DJ de uma rádio, onde ganhou o apelido que o eternizou, "Blues Boy" (B.B.).

- Imagem positiva do músico de blues -

O então caça-talentos Ike Turner o colocou no caminho do sucesso: o jovem B.B. King estreou com "Three O'Clock Blues", seu primeiro "hit", em 1951 e deixou a rádio para seguir a carreira de música, com a guitarra no ombro.

A partir de então a lenda começou a crescer: sucesso regional nos anos 50, depois nacional com canções como "Sweet Sixteen" (1960), além de apresentações no Festival Newport entre 1968 e 1975, de Monterrey, em 1967, onde dividiu o palco com Jimi Hendrix e Otis Redding. Por fim, a consagração internacional, com o primeiro show na Europa em 1968 e no Japão em 1971.

Sua maneira de tocar a guitarra, com extrema classe e expressivo, e seu modo de cantar, inspirado no gospel, influenciaram outros gigantes da música, de Eric Clapton a George Harrison. Em 1989, ao gravar "When Love Comes to Town" com o U2, conquistou o público jovem.

Por sua idade e com a saúde cada vez mais delicada, acabou reduzindo o número de shows nos últimos anos, mas ainda fazia quase 100 apresentações por ano já octogenário. Sem condições físicas de repetir as performances de outras décadas, acabou por receber críticas negativas em 2014.

Apesar da fama, King nunca esqueceu as origens humildes. Na noite do assassinato de Martin Luther King, em abril de 1968, fez um show improvisado com Buddy Guy e Jimi Hendrix.

Além das qualidades musicais, B.B. King, condecorado em 2006 com a "medalha presidencial da liberdade", a principal distinção civil dos Estados Unidos, sempre fez questão de passar uma imagem positiva do músico de blues, sem problemas com as drogas e longe da violência.

B.B. King, que faleceu na quinta-feira aos 89 anos, foi uma das últimas lendas do blues, gênero ao qual se dedicou desde o fim dos anos 40 e que continuou a promover nos palcos quase até a morte, sempre ao lado da fiel guitarra, "Lucille".

Afetado por problemas de saúde, B.B. King foi internado no início de maio em Las Vegas por uma desidratação, segundo a filha Patty King.

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"O Rei do Blues", como era conhecido em todo o planeta, levou uma vida de turnês sucessivas, conquistando o público dos quase 100 países em que se apresentou com sua guitarra e canções de amor e de angústia como "The thrill is gone" e "How blue can you get".

Artista renomado, de voz rouca, King conseguiu encantar todo tipo de audiência: do tradicional público afro-americano até os fãs de música pop e de rock.

King chegou a fazer quase 300 shows por ano e foi o músico de blues que mais prêmios Grammy recebeu na carreira, 15.

Por seu senso do espetáculo e sua carreira prolífica, talvez seja o músico de blues que mais influenciou o rock. Referência para Eric Clapton, King também abriu shows para os Rolling Stones em 1969 e para o U2 em 1989, conseguindo aproximar o blues de todas as gerações.

Apesar da diabetes crônica e de um problema nos joelhos que não permitia que tocasse de pé, B.B. King explicou em uma entrevista à AFP em 2007 que sua "doença" mais importante era chamada "preciso de mais". Ele prometeu tocar "até a morte".

A infância de Riley Ben King, nascido em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola (Mississippi), foi parecida com a de milhares de meninos negros, trabalhadores agrícolas nas grandes plantações de algodão do sul segregacionista.

O jovem King, órfão, teve a sorte de contar durante a adolescência com o apoio protetor de Bukka White, seu primo. Este guitarrista, muito renomado na região, deu as primeiras aulas de guitarra ao futuro gênio e o levou a descobrir a grande cidade da música, Memphis, para onde se mudou em 1947.

O futuro B.B. King passou a conviver com Sonny Boy Williamson (Rice Miller), Robert Lockwood Jr, Bobby "Blue" Bland e tocava regularmente na Beale Street, onde mais tarde abriu um clube com seu nome, a "Broadway" da música negra nos Estados Unidos.

Sua carreira ganhou novo fôlego em 1949 ao ser contratado como DJ de uma rádio, onde ganhou o apelido que o eternizou, "Blues Boy" (B.B.).

- Imagem positiva do músico de blues -

O então caça-talentos Ike Turner o colocou no caminho do sucesso: o jovem B.B. King estreou com "Three O'Clock Blues", seu primeiro "hit", em 1951 e deixou a rádio para seguir a carreira de música, com a guitarra no ombro.

A partir de então a lenda começou a crescer: sucesso regional nos anos 50, depois nacional com canções como "Sweet Sixteen" (1960), além de apresentações no Festival Newport entre 1968 e 1975, de Monterrey, em 1967, onde dividiu o palco com Jimi Hendrix e Otis Redding. Por fim, a consagração internacional, com o primeiro show na Europa em 1968 e no Japão em 1971.

Sua maneira de tocar a guitarra, com extrema classe e expressivo, e seu modo de cantar, inspirado no gospel, influenciaram outros gigantes da música, de Eric Clapton a George Harrison. Em 1989, ao gravar "When Love Comes to Town" com o U2, conquistou o público jovem.

Por sua idade e com a saúde cada vez mais delicada, acabou reduzindo o número de shows nos últimos anos, mas ainda fazia quase 100 apresentações por ano já octogenário. Sem condições físicas de repetir as performances de outras décadas, acabou por receber críticas negativas em 2014.

Apesar da fama, King nunca esqueceu as origens humildes. Na noite do assassinato de Martin Luther King, em abril de 1968, fez um show improvisado com Buddy Guy e Jimi Hendrix.

Além das qualidades musicais, B.B. King, condecorado em 2006 com a "medalha presidencial da liberdade", a principal distinção civil dos Estados Unidos, sempre fez questão de passar uma imagem positiva do músico de blues, sem problemas com as drogas e longe da violência.

A lenda do blues B.B. King, um dos maiores guitarristas de todos os tempos e que inspirou gerações de músicos durante sua longa carreira, faleceu aos 89 anos na quinta-feira.

Uma das filhas do artista, Patty King, confirmou ao canal CNN que o pai morreu na quinta-feira à noite

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O rei do blues, que fez shows até o ano passado, informou no dia 1º de maio em um comunicado que estava recebendo tratamento médico paliativo em sua casa de Las Vegas.

A notícia da morte de King provocou uma série de homenagens de músicos de todas as gerações, que consideravam King uma referência.

"BB, qualquer um poderia interpretar mil notas e nunca chegar a dizer o que você dizia com apenas uma delas. #RIP", escreveu no Twitter o músico Lenny Kravitz.

O cantor canadense Bryan Adams também fez sua homenagem no Twitter: "RIP BB King, um dos melhores guitarristas de todos os tempos, talvez o melhor. Ele podia fazer mais que qualquer um com apenas uma nota".

Nascido em uma família pobre do Mississippi como Riley B. King, a futura lenda aprendeu a tocar uma guitarra que ganhou do proprietário de uma plantação quando tinha 12 anos.

King aprendeu a dominar o instrumento, que mais tarde passou a chamar de Lucille.

Entre suas apresentações históricas está um show em 1968 no Fillmore West de San Francisco, na época um paraíso para os hippies. Um ano depois foi o artista que abriu 18 shows dos Rolling Stones nos Estados Unidos.

Ele interpretava sua música assinatura, "The Thrill is Gone", que refletia a angústia tão característica do blues, com dedilhados curtos.

Em 2003, a revista Rolling Stone o considerou o terceiro guitarrista mais importante da história, atrás de Jimi Hendrix e Duane Allman, mas à frente de Eric Clapton.

Seu estilo não era marcado pela velocidade ou acordes amplos, e sim em notas sustentadas e bem escolhidas.

King chegou a fazer mais de 300 shows por ano. Apesar de sofrer de diabetes crônica nas últimas duas décadas, até recentemente manteve uma agenda de turnês que cansaria músicos muito mais jovens que ele.

"Tenho uma doença que acredito que pode ser contagiosa", declarou King à AFP em uma entrevista em 2007.

"Se chama 'preciso de mais'", completou.

Um dos motivos que levava King a seguir na estrada, em turnê, era a esperança de manter o blues vivo.

"Com exceção da rádio por satélite, hoje você não escuta blues no rádio", disse à AFP.

"Assim, uma das razões pelas quais viajo tanto é porque posso levar a música às pessoas".

Muito influente, King gravou com Eric Clapton o álbum "Riding with the King", premiado com um Grammy, um dos 15 que a lenda do blues recebeu durante toda a carreira.

O "rei do blues" B.B. King foi hospitalizado, informou nesta segunda-feira o jornal Los Angeles Times, citando representantes do cantor, sem dar detalhes sobre seu estado de saúde.

Riley B. King, de 89 anos, é membro do Salão da Fama do Rock and Roll e, considerado um dos maiores guitarristas de todos os tempos.

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O músico sofre de diabetes tipo II há mais de 20 anos, mas seus representantes não informaram o motivo da internação, assinalou o jornal.

Com mais de 50 álbuns, King é conhecido por sucessos como "Three O'Clock Blues", dos anos 50, "The Thrill Is Gone", de 1970, ou "When Love Comes to Town", que gravou em 1989 com os irlandeses do U2.

Em outubro passado, King precisou abandonar um espetáculo diante de um quadro de desidratação e esgotamento, o que provocou a suspensão do restante da turnê.

Todas as quintas-feiras, a casa de shows Estelita traz ao público o projeto E-Blues. Na próxima edição, nesta quinta (9), é a vez de Rodrigo Morcego e banda se apresentar. Rodrigo tem quinze anos de carreira e já fez parcerias ao lado de grandes nomes da música, como Bruce Ewan (EUA), Danny Vicent (ARG), Big Gilson (RJ) e Celso Blues Boy (RJ).

A programação dura o mês inteiro, com artistas diferentes a cada edição.  Além de Rodrigo, também tem Handmade com Marcelo Demo (dia 16), Backdoor Blues (dia 23) e Weakblack (dia 30).

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O ingresso custa R$15 e R$ 10 (lista amiga no site). A entrada para mulheres é gratuita até às 22h.

Serviço

E-Blues com Rodrigo Morcego e banda

Quinta-feira (9) | 21h

Estelita - Rua Saturnino de Brito, 385, Cabanga - Recife

R$ 15 (local) | R$ 10 (Lista amiga)| Mulheres grátis até 22h

(81) 3127 4143 

Neste fim de semana, a casa de shows Estelita terá duas noites dedicadas ao Blues, com o Lendário Chucrobilly, que se apresenta na sexta (4), e Rodrigo Morcego com o projeto E-Blues, no sábado (5). Os dois shows começam às 22h. Os ingressos estão à venda no local e custam R$ 20.

Chucrobillyman, também conhecido como o homem da Monobanda Orquestra ou banda de um homem só, é um multi-instrumentista que executa ao mesmo tempo uma viola caipira de cinco cordas – reciclada por ele próprio – e toca algumas peças de bateria com o pé. No sábado, o guitarrista Renato Morcego e sua banda trazem para o Estelita o blues elétrico.

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Serviço

O Lendário Chucrobillyman

Sexta (4) | 22h

Rodrigo Morcego, com o projeto E-Blues

Sábado (5) | 22h

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385 - Cabanga)

R$ 22

(81) 3127 4143

O Estelita, casa de shows localizada no bairro do Cabanga, área central do Recife, recebe na próxima quinta-feira (5) a banda pernambucana Motorciclano, numa noite dedicada ao blues de raiz. O evento terá início às 20h e os ingressos custam R$ 15 para homens, mulheres não pagam.

Motorciclano é uma banda que busca a inspiração nas orquestras de blues da década de 1960, recriando clássicos dos início de carreira de nomes como BB King, Fleetwood Mac e T-Bone Walker, entre outros.

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Serviço 

Motorciclano

Quinta (5) | 20h

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385 - Cabanga)

R$ 15 (homem) | mulheres não pagam

(81) 3127 4143

Anunciado como festival de blues até a medula, e patrocinado pela empresa de eletrônicos Samsung, o Best of Blues Festival, realizado até a noite deste domingo, 11, no imponente teatro do World Trade Center, zona sul de São Paulo, foi um meio festival de blues. Um comportamento que tem causas e consequências e que revela uma triste situação do gênero no País.

Até o final dos anos 90, o blues vivia dias de glória no Brasil, iniciados no finalzinho da década anterior, em 1989, com a realização de um festival em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que teve Buddy Guy, Junior Wells, Albert Collins, Magic Slim e Etta James. Um sonho. A cidade era tomada por uma cena particular, com bandas brasileiras fazendo seus próprios festivais e sobretudo dois nomes no front: Nuno Mindelis e André Christovam. Um outro festival grande se ergueu, o Nescafé in Blues, e casas de jazz e blues eram abertas em São Paulo. Uma em especial, a Bourbon Street, em Moema, era inaugurada por ninguém menos do que BB King.

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Os anos enfraqueceram o seguimento, as bandas rarearam, os patrocinadores tiraram seus investimentos e o próprio Bourbon teve de abrir sua escalação de grupos para outros gêneros. A única revista de blues da cidade, a Blues & Jazz, diminuiu sua periodicidade.

Hoje, para não correr riscos, o festival que tem um grande patrocinador tentou misturar os mundos para garantir público e não correr o risco de envelhecer sua imagem (já que blues ganhou também essa pecha, de "música para pessoas com mais de 40 anos").

Uma explicação plausível para que colocassem no evento que tem blues no nome artistas como a cantora Céu, que faz música essencialmente brasileira com sotaques de jovem guarda e algum regionalismo muito bem embalado em arranjos que mesclam música orgânica e eletrônica. O rapper Marcelo D2, Aloe Blacc e o próprio Trombone Shorty, que mais próximo está do gênero por fazer um jazz funk rap de New Orleans, também são mecanismos de defesa de um patrocinador que está tateando um mundo ainda arriscado. O saldo final é um sucesso, já que a cidade, ainda que pela metade, já tem um festival de blues.

Os amantes de blues têm encontro marcado no sábado (23) no Bairro do Recife. O artista Mud Morganfield, filho da verdadeira lenda Muddy Waters, se apresenta às 22h no Downtown Pub. O show será acompanhado pela Uptown Band e Marcelo Naves(SP) e é uma prévia da sexta edição do Jazz Porto, festival de jazz e blues de Porto de Galinhas, que pretende movimentar o balneário entre os dias 5 e 8 de dezembro.

Mud Morganfield, considerado um dos principais nomes do Blues da atualidade, é o filho mais velho do Rei do Blues de Chicago e nesta temporada fará apenas oito shows no Brasil. Em sua única apresentação no Nordeste, Mud apresenta músicas de seu mais recente CD e ainda fará homenagem ao seu pai. Entre as músicas do repertório estão a Mannish Boy, Got my mojo working, Caldonia e Son of the Seventh Son.

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Recentemente Mud se apresentou na BBC de Londres no programa de TV Later...with Jools Holland. Em 2013, foi indicado para concorrer nas categorias de melhor artista de Blues tradicional e melhor disco pela Blues Foundation Blues Music Awards. Em 2012, ele se apresentou em Chicago junto com o ator e músico britânico Hugh Laurie (Dr. House). Além de Marcelo Naves, o show também terá participação da Banda Rock Zero Bala.Os ingressos antecipados custam R$ 30 e já estão à venda nas lojas Broomer.

Serviço 

Prévia do Jazz Porto apresentando Mud Morganfield (USA) 

Sábado (23) | 22h

Downtown Pub (Rua Vigário Tenório, 105 - Recife Antigo)

R$30 (antecipado) | R$ 50 (na hora)

(81) 3424 6317

Com a proposta de reavivar as noites do Recife Antigo, trazendo ao público local as raízes da música negra, o Recife Blues & Jazz Festival aqueceu a Praça do Arsenal neste domingo (20). O segundo dia do evento contou com muito jazz, o qual contagiou um grande número de pessoas que foi conferir a última noite do festival.

A programação teve início com a banda recifense Arthur Philipe & Quintessence. Em seguida a paulista Nathalie Alvin, de 22 anos, dona de uma voz marcante, entusiasmou o público com sua apresentação acompanhada pela Uptown Band e do americano Atiba Taylor. Em seguida,  o saxofonista e vocalista Sax Gordon tocou com a banda paulista Igor Prado Band, que contou com repertório recheado de clássicos do jazz. Nathalie foi convidada ao palco para cantar junto com eles e o público dançou ao som do ritmo.

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O coordenador e idealizador do projeto, Tito Lívio Saraiva, ficou satisfeito com o saldo do festival. "Atingimos o nosso objetivo. O evento movimentou a cidade e dissipou a cultura", declarou Tito com exclusividade ao LeiaJá. Sobre a escolha dos ritmos, ele explicou:" Poderia ser rock, ou qualquer outro ritmo, mas tem pouco blues e jazz na cidade e vimos uma oportunidade de ampliarmos um público para apreciação deste tipo de música". A engenheira Andrea Teixeira não se segurou e abraçou o jazz." Estou curtindo muito. O som é vibrante, contagiante, impossível não dançar. Não escuto muito jazz, mas estou amando o festival", contou ela.

Recife Blues & Jazz Festival homenagiou dois ídolos do país: Cazuza e Dominguinhos. O curador do projeto, Giovanni Papaleo, disse que a escolha dos ídolos não foi por acaso." Cazuza sempre valorizou o blues em suas músicas, mesmo não sendo um blueseiro. Dominguinhos é um grande instrumentista, além de representar a terra" contou Papaleo ao LeiaJá. Segundo ele, o festival foi muito positivo." As pessoas são sedentas por música boa".

Os amigos Ana Paula Woortmann e Antonio Lins foram ao festival conferir a programação. " Amo, adoro blues e jazz. O público está bem seleto", declarou Ana. "Super legal o festival, a gente precisa de música de qualidade aqui. O blues e o jazz estão no topo em relação a qualidade musical", opinou Antonio. A noite seguiu ainda com a apresentação de Cezzinha, Josildo Sá & Spok com repertório de músicas de Dominguinhos, cantadas em ritmo de blues.

A primeira edição do Recife Blues & Jazz Festival acontece neste sábado (19) e domingo (20) na praça do Arsenal, localizada no Bairro do Recife. O projeto traz artistas nacionais e internacionais como Kenny Brown, Atiba Taylor, Sax Gordon, George Israel e Igor Prado Band, além dos artistas locais, Uptown Band, Santiago Blues Trio, Cezzinha, Josildo Sá e Spok. O festival homenageia dois ídolos do país: Cazuza e Dominguinhos.

O Recife Blues & Jazz Festival conta com atrações diferenciadas nos dois dias. No sábado (19). A abertura do primeiro dia será com Santiago Blues Trio & Rodrigo Morcego. Em seguida quem se apresenta é o Power Trio Beale Street, banda autoral de blues carioca que nasceu no final dos anos 90. A noite continua com o americano Kenny Brown, acompanhado pela banda pernambucana Uptown Band e com a performance dos roqueiros Geoge Israel (saxofonista do Kid Abelha), seu filho Frederico Israel, e Rodrigo Santos (baixista do Barão Vermelho).

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Já no domingo (20) a abertura é com a banda recifense Arthur Philipe & Quintessence. A paulista Nathalie Alvin se apresenta no palco com participação especial do americano Atiba Taylor. O saxofonista Sax Gordon, considerado um verdadeiro showman, encerra o festival. Ele promete embalar a Praça do Arsenal junto com a banda paulista Igor Prado Band.

Programação

Sábado (19)

17h às 18h - Santiago Blues Trio & Rodrigo Morcego

18h30 às 20h – Beale Street (RJ)

20h30 às 22h – Kenny Brown (USA) & Uptown Band

22h30 às 24h – George Israel (RJ) & Rodrigo Santos (RJ) 

Domingo (20)

17h às 18h – Arthur Philipe & Quintessence

18h30 às 20h – Atiba Taylor (USA), Nathalie Alvin (SP) & Uptown Band

20h30 às 22h – Sax Gordon (USA) & Igor Prado Band (SP)

22h30 às 00h – Cezzinha, Josildo Sá & Spok, tocando Dominguinhos em ritmo de blues

Serviço

Recife Blues & Jazz Festival 

Sábado (19) e domingo (20)

Praça do Arsenal da Marinha

Gratuito

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A 1ª edição do Recife Blues & Jazz Festival aquece a Praça do Arsenal, nos dias 19 e 20 de outubro, com apresentações de artistas nacionais e internacionais. O festival homenageia dois ídolos do país: Cazuza e Dominguinhos e ambos terão suas músicas tocadas em ritmo de Blues. O projeto é coordenado por Tito Lívio Saraivo com a curadoria é do produtor musical Giovanni Papaleo.

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O projeto conta com os americanos Kenny Brown, Atiba Taylor e Sax Gordon, as bandas Beale Street (RJ), Igor Prado Band (SP) e as locais como a  Uptown Band, Santiago Blues Trio, e Arthur Philippe & Quintessence. A programação ainda tem a presença de George Israel (Kid Abelha), Rodrigo Santos (Barão Vermelho), a paulista Nathalie Alvim e os pernambucanos Rodrigo Morcego, Josildo Sá, Cezzinha e Spok.

No sábado (19), primeira noite do evento, a abertura acontece às 17h com participação da Santiago Blues Trio e Rodrigo Morcego. Alexandre Santiago, líder do Power Trio, é carioca, radicado no Recife e 'Guitar Man' há 15 anos na estrada do blues. Ele sobe ao palco com Atilla Argay, na bateria, e Rogério Victor, no baixo. Rodrigo Morcego, guitarrista de blues recifense, que acaba de lançar seu primeiro CD solo Café Preto Jornal Velho, promete um grande show ao lado de Santiago.

Às 18h30, quem se apresenta é o Power Trio Beale Street, banda autoral de blues carioca que nasceu no final dos anos 90, formada pelo guitarrista e vocalista Ivan Mariz, no baixo, segunda voz de Cesar Lago, e na bateria Beto Werther, que também é vocalista. A Beale Street (o nome da banda é uma homenagem à boêmia Rua em Memphis –Tennessee - onde o blues deixou de ser acústico para ser elétrico e também está presente na maior parte da literatura sobre o gênero) também faz releituras de clássicos do blues e do rock rural dos anos 60 e 70.

O americano Kenny Brown continua a noite e comanda o palco às 20h30, acompanhado pela pernambucana Uptown Band. Kenny começou a tocar guitarra aos 14 anos, e aos 18 já tinha aberto o show de Tina Turner, em Nova Orleans. Guitarrista e cantor, tem influências do jazz, do blues e do soul. A Uptown já se apresentou com artistas como André Matos (Angra), Andreas Kisser (Sepultura), Magic Slim (EUA), Mud Morgan Field (USA) filho do lendário Muddy Watters, Phil Guy (USA) irmão de Bud Guy, Deacon Jones (USA), Celso Blues Boy, Blues Etílicos, entre outros.

Para fechar a primeira noite em grande estilo, o público terá a oportunidade de assistir a performance dos roqueiros Geoge Israel (saxofonista do Kid Abelha), seu filho Frederico Israel, e Rodrigo Santos (baixista do Barão Vermelho). Juntos, eles prestarão homenagem ao blues do cantor e poeta Cazuza. Rodrigo, líder do grupo, é cantor, compositor, violonista, baixista e intérprete, conhecido também por manter carreira paralela ao Barão Vermelho e se consagrar na música brasileira com o ritmo do blues

No domingo (20), segundo e último dia do Recife Blues & Jazz Festival, a abertura será também às 17h, com a banda recifense Arthur Philipe & Quintessence. Arthur é jornalista e trabalha na área musical desde 1999. Já foi considerado por uma revista local como o “único intérprete masculino de jazz de Pernambuco”. Em 2013, fundou a banda Quintessence e com ela interpreta e recria standards do jazz norte americano, da música internacional pop e da bossa nova.

Às 18h30 começa a segunda apresentação da noite, com a presença da diva paulista Nathalie Alvin, que 17 anos conquistou seu primeiro prêmio como melhor intérprete e aos 20 de idade gravou seu primeiro álbum Rockin´Soul, fazendo releituras e versões de clássicos do rock para soul music. Acompanhando Natalie, a Uptown Band, com participação especial do americano Atiba Taylor, pianista e vocalista com estilo distinto. A terceira apresentação da noite será a do americano e saxofonista Sax Gordon, considerado um verdadeiro showman. Ele promete embalar a Praça do Arsenal com a paulista Igor Prado Band – considerada a banda de blues nacional mais bem sucedida no exterior.

Confira a programação

Sábado (19)

17h às 18h - Santiago Blues Trio & Rodrigo Morcego

18h30 às 20h – Beale Street (RJ)

20h30 às 22h – Kenny Brown (USA) & Uptown Band

22h30 às 24h – George Israel (RJ), saxofonista do Kid Abelha, & Rodrigo Santos (RJ), guitarrista do Barão Vermelho, tocando o blues de Cazuza.

Domingo (20)

17h às 18h – Arthur Philipe & Quintessence

18h30 às 20h – Atiba Taylor (USA), Nathalie Alvin (SP) & Uptown Band

20h30 às 22h – Sax Gordon (USA) & Igor Prado Band (SP)

22h30 às 24h – Cezzinha, Josildo Sá & Spok, tocando Dominguinhos em ritmo de blues

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